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MICROBIOLOGIA – 2º BIMESTRE GÊNERO: NEISSERIA Espécies: Neisseria gonorrhoeae Neisseria Meningitidis E outras espécies oportunistas GONORREIA – Neisseria gonorrhoeae - Reservatório é em ser humano; - Possuem característica morfotintorial de cocos gram-negativos imóveis. Algumas vezes esses cocos estão dispostos em pares, por isso recebe o nome de diplococos gram-negativos. - É denominado gonococo - É uma bactéria Induzem resposta inflamatória intensa: material biológico com grande quantidade de leucócitos polimorfonucleares e presença de diplococos gram-negativos intracelulares e extracelulares. FATORES DE VIRULENCIA Pili – Fimbria tipo IV - é o principal fator - auxilia a adesão as células da mucosa do hospedeiro Lipooligossacarídeo (LOS) - atividade de endotoxina bacteriana Proteína POR - proteína formadora de poros na membrana externa bacteriana, permitindo a entrada de nutrientes na bactéria - forma poros na membrana celular do hospedeiro, permitindo a entrada da bactéria Proteína OPA - promove adesão bacteriana Proteína RMP - forma complexos com a proteína POR Proteína APP - relacionada a adesão e colonização Protease de IgA - degrada o anticorpo IgA Enzima beta-lactamase - inativa o anel beta-lactâmico das penicilinas DOENÇAS PROVOCADAS POR NEISSERIA GONORRHOEAE o Gonorreia (IST) A gonorreia é uma infecção sexualmente transmissível (IST). A N. gonorrhoeae irá primeiramente se fixar na mucosa uretral (no homem) ou na mucosa do colo do útero (na mulher), provocando uma inflamação acentuada. o DIP e Epididimite o Faringite gonocócica (sexo oral) o Oftalmia o Vaginite e Uretrite Evolução do Quadro em Homens: - essa bactéria pode provocar uma ascensão para o trato reprodutor superior masculino é menos comum. A infecção mais comum nos homens é a uretrite gonocócica, mas algumas vezes pode ocorrer epididimite em decorrência da ascensão da infecção para o epidídimo. - a principal apresentação clínica da gonorreia é a uretrite gonocócica, que é bastante sintomática e bem característica, com secreção uretral purulenta de cor amarelada, espontânea, abundante e com presença de disúria - uretrite gonocócica (a bactéria esta na mucosa uretral causando inflamação local) → epididimite (a bactéria ascende para o epidídimo, onde causa inflamação local) - uretrite aguda; epididimite; prostatite; abcesso periuretral; estenose uretral Evolução do Quadro em Mulheres: - o quadro é mais difícil de identificar, possuindo como principal apresentação clínica a cervicite, uma inflamação no colo do útero, que geralmente é assintomática. Quando ocorre manifestação, há a presença de secreção, mas que normalmente não se exterioriza. Diante disso, mulheres acabam não tratando a cervicite que pode continuar evoluindo e se disseminar para útero e tubas uterinas, e causar infertilidade. - essa bactéria pode provocar uma ascensão ao sistema reprodutor superior feminino, levando a uma infecção e inflamação do útero e das tubas uterinas, podendo culminar em uma doença inflamatória pélvica. Na doença inflamatória pélvica pode haver fibrose do sistema reprodutor superior e órgãos adjacentes e dor pélvica. Se houver fibrose das tubas uterinas (fibrose tubária), a paciente pode ter gravidez ectópica ou infertilidade - vaginite gonocócica (bactéria está na mucosa do colo do útero → doença inflamatória pélvica (bactéria ascende para o sistema reprodutor superior, como útero, tubas uterinas e ovários, levando a uma inflamação desses órgãos) → fibrose tubaria (a doença inflamatória pélvica pode evoluir com fibrose do sistema reprodutor superior e órgãos adjacentes e dor pélvica) o Faringite Gonocócica Essa bactéria também pode ser agente causador de faringite gonocócica, quadro de inflamação da faringe causada por N. gonorrhoeae. o Oftalmia Gonocócica (Neonatal) Decorrente do parto, em que o canal vaginal da gestante está infectado e contamina a mucosa ocular do RN; por isso é realizada quimioprofilaxia para gonorreia em RNs. Também pode acometer adultos (raro). VARIAÇÃO ANTIGENICA É a modificação “constante” da sequência de genes da bactéria, que permite que a pessoa contraia gonorreia diversas vezes, ou seja, impede a criação de uma RI efetiva. TRATAMENTO - a N. gonorrhoeae é resistente às penicilinas, pois produz beta-lactamases. - o tratamento de escolha para essa bactéria, portanto, é a Ceftriaxona, que é uma cefalosporina de 3° geração (apresenta boa resposta ao tratamento) ou azitromicina (resistência crescente) - infecções mistas com clamídia ou micoplasma usa-se ceftriaxona + doxiciclina ou azitromicina e tais medicações inibem a síntese proteica, já que a clamídia e micoplasma não possuem parede celular DIAGNÓSTICO - Amostras de secreções: uretra, colo do útero, reto, conjuntiva e faringe; - Líquido sinovial: em pacientes, principalmente assintomáticos, em que o gonococo possa ter caído na corrente sanguínea e se disseminado para as articulações; - Hemocultura: nos casos em que o gonococo atinge a corrente sanguínea. - Métodos: esfregaço corados com GRAM (bacterioscopia); cultura de bactéria. Homens: na coleta de secreção uretral, o médico geralmente solicita apenas bacterioscopia, pois, não há bactérias parecidas com os gonococos nesse local. Mulheres: nos casos de cervicite, é essencial que o médico solicite bacterioscopia + cultura, pois, esse local apresenta microbiota com diversas bactérias e, ainda, podem existir bactérias provenientes do ânus habitando temporariamente o canal vaginal, fatores que dificultam a identificação dos gonococos. Considerações: - Ausência de imunidade protetora: decorrente da variação antigênica; - Práticas sexuais seguras: somente mediante uso de preservativo; - Detecção e tratamento: é essencial para ambos os parceiros sexuais; - Quimioprofilaxia: oftalmia neonatal. PROFILAXIA A forma de evitar infecções gonocócicas é através de práticas sexuais seguras, com o uso de preservativos e também detecção e tratamento precoce das infecções. Existe quimioprofilaxia contra N. gonorrhoeae, mas somente é feita a quimioprofilaxia para prevenir a oftalmia neonatal. ANTIBIOGRAMA (ATB) - O antibiograma é também conhecido por Teste de Sensibilidade a Antimicrobianos (TSA). Ele é um exame que identifica a sensibilidade da bactéria aos antibióticos, possibilitando que o médico indique qual o antibiótico mais aconselhado para agir sobre a infecção do paciente - Tem como objetivo verificar a sensibilidade ou resistência do microrganismo a vários antimicrobianos, visando à escolha do antimicrobiano mais adequado para aquele sítio anatômico Procedimento: Preparar uma suspensão do microrganismo em salina estéril e comparar com o tubo 0,5 da escala de McFarland → Inocular a suspensão, com swab previamente umedecido, na superfície da placa de ágar Mueller-Hinton → Colocar os discos de antimicrobianos previamente selecionados com auxílio de uma pinça estéril → Incubar a 37°C / 24h → Leitura - presença ou ausência de halos de inibição. Leitura do Antibiograma (método da difusão com discos) - verificar a presença ou ausência de halos de inibição. - na presença de halo de inibição, medir o diâmetro do halo, em milímetros, e comparar com o documento do CLSI/NCCLS M100 específico para cada grupo bacteriano. - liberar o resultado como: sensível (S), intermediário (I) ou resistente (R). BACTERIOSCOPIA DE SECREÇÕES VAGINAIS – a fresco - diversas doenças infecciosas podem ocorrer no trato genital feminino e masculino, de etiologia bacteriana, viral, parasitária e fúngica. - na mulher, as doenças mais comuns incluem: vulvovaginite, vaginose bacteriana, cervicite e doença inflamatória pélvica (DIP), além de lesões genitais. - no homem, destacam-se uretrite, prostatite e lesões genitais.- a suspeita clínica das infecções genitais deve ser bem direcionada a fim de que os exames laboratoriais mais indicados sejam realizados. - tem como objetivo visualizar as características morfotintoriais das bactérias encontradas na secreção vaginal. Procedimento: Coloração de Gram do esfregaço de secreção vaginal → Fazer um esfregaço da secreção vaginal com auxílio de uma alça de platina → Fixar a lâmina no fogo → Corar pela técnica de Gram TÉCNICA DE GRAM: Cobrir o esfregaço com cristal violeta por 1’ → Lavar com água → Cobrir o esfregaço com lugol por 1’ → Lavar com água → Descorar o esfregaço com álcool-acetona (10’) e lavar com água → Cobrir o esfregaço com fucsina por 30’’ → Lavar com água destilada → Secar ao ar ou com papel-filtro → Observar no microscópio com objetiva de imersão (100x - aumento de 1000x). Analisar várias áreas do esfregaço, relatando a ausência ou presença de microrganismos, descrevendo as características morfotintoriais dos microrganismos presentes SÍFILIS É uma infecção bacteriana Pode ser chamada de LUES, Mal Venéreo, Mal Gálico, Sifilose Agente Etiológico: Treponema palidum Característica Morfotintorial: bactéria espiroqueta (ou espiralada) Principal fator de virulência: mucopolissacaridase (promove o rompimento das junções intercelulares endoteliais) CARACTERÍSTICAS GERAIS - bactéria fina e não adianta fazer gram (se fizer, é gram-negativo) - se usa coloração de Fontana Tribondeau, que deixa a bactéria castanha escura - tem endoflagelo (flagelo interno) e isso permite o movimento giratório (de rotação) - bactéria não é culturável em meios de cultura com tempo de geração = 33 anos FATORES DE VIRULENCIA - micopolissacaridase é o principal fator de virulência (é uma enzima que destrói o micopolissacarídeo, que se encontra entre as células endoteliais e permite a sua invasão bacteriana e, se não tratada, depois de 15 anos, pode levar o indivíduo a óbito) - forte adesão ao tecido - endoflagelo (movimento de rotação) TRANSMISSÃO - Principalmente sexual - Placentário - Transfusão sanguínea PATOGENIA Será dividido em fases, sendo elas: primária, secundária, latente (precoce e tardia), terciária, tratada SÍFILIS PRIMÁRIA As bactérias penetram através de microlesões ou da própria mucosa e multiplicam-se no local em que penetram. No local em que se multiplicam aparece o cancro duro, em 50 a 60% da população contaminada. Ou seja, em 40% a 50% da população contaminada não aparecerá o cancro. O cancro duro é uma lesão que tem cura espontânea devido a ação do sistema imune. Sinais e Sintomas: - cancro duro (é uma lesão única e ulcerativa, indolor, com bordas altas e rica em treponemas. Devido à grande carga de treponemas, torna-se fácil evoluir para a sífilis secundária, se não tratado. O cancro aparece em 50 a 60% dos pacientes, de 2 a 6 semanas após o contágio. Essa lesão tem cura espontânea) Nos homens, o cancro duro aparece no sulco balanoprepucial, no prepúcio e na glande Nas mulheres, o cancro duro aparece nos pequenos e grandes lábios, na uretra e no períneo Pode ocorrer ainda o cancro extragenital, nos lábios e na língua. Diagnóstico para Sífilis Primária - é feito a Técnica de Fontana Tribondeau e a microscopia de campo escuro, para visualização da bactéria. Essa técnica cora a bactéria pela espiroqueta e é possível observa-la em cor acastanhada. É usada a técnica pois deixa a bactéria mais larga. A partir disso, com a microscopia de campo escuro, observa-se a movimentação de rotação dessas bactérias coradas. - IFD (imunofluorescência direta), para a pesquisa de antígenos. - IFI (FTA/ABS): imunofluorescência indireta, após 10 dias de aparecimento do cancro. Na sífilis primaria, há alto índice de IgM e IgG Resumindo: Bactérias penetram através de microlesões ou mucosas → ocorre a multiplicação local → aparece o cancro duro (entre 50% e 60% da população contaminada) → a lesão possui cura espontânea pela ação do sistema imune SIFILIS SECUNDÁRIA Após esse episódio da sífilis primaria, ocorre a disseminação da bactéria no sangue. Em alguns casos, isso pode ocorrer imediatamente no primeiro contato a depender da quantidade de bactérias transmitidas ao indivíduo. Por meio do próprio cancro, ocorre a disseminação para o sangue e para os tecidos ao redor de vasos sanguíneos causando lesõesem mucosas, sistema nervoso central e outros. As lesões que ocorrem no SNC são irreversíveis, já as outras, somem espontaneamente. Sinais e Sintomas: Aparecem de 2 a 8 semanas após o aparecimento do cancro. São exantemas generalizados, principalmente na palma das mãos e pés, sem prurido. - febre; mal estar; alopecia em focos arredondados; neurossifilis; regressão espontânea das lesões cutâneas; oculares e hepáticos SÍFILIS LATENTE Caso a doença ainda não seja tratada e continue evoluindo, essas bactérias irão se alojar no baço e em nódulos linfáticos, onde ficam em latência, ou seja, com o metabolismo diminuído, e se multiplicam muito lentamente. A sífilis latente pode durar vários anos, mas é no 1° ano que ocorrem 90% das recaídas (reativação) - latente recente: até 2 anos de infecção (90% em 1 ano) - latente tardia: mais de 2 anos de infecção Resumindo: Bactérias penetram através de microlesões ou mucosas → bactérias disseminam pelo sangue → atingem tecidos ao redor dos vasos sanguíneos → causam lesões em pele, mucosas, SNC → as lesões na pele e mucosas, assim como o cranco, possuem cura espontânea → caso a doença continue evoluindo, as bactérias se alojam no baço e nódulos linfáticos → causam sífilis latente SIFILIS TERCIÁRIA Caso as bactérias se reativem dentro do baço e linfonodos, darão origem a sífilis terciária, onde ocorrem lesões causadas por um tipo de resposta imune chamada de hipersensibilidade IV, celular ou tardia. Ou seja, ocorre uma hipersensibilidade celular do tipo granulomatosa, que dará origem a lesões granulomatosas. Sinais e Sintomas: Aparecem cerca de 5 a 10 anos após o aparecimento do cancro duro. - alterações do SNC - sífilis cardiovascular - aneurismas - formação de lesões granulomatosas (gomas) em qualquer órgão Resumindo: Bactérias da sífilis latente se reativam → ocorrem lesões causadas por hipersensibilidade celular → invasão das bactérias → aparecimento de lesões granulomatosas Diagnóstico para Sífilis Secundária, Latente ou Terciaria: São realizados métodos sorológicos: - VDRL: Que consiste em uma técnica qualitativa e que pode auxiliar no tratamento por mostrar a evolução da sífilis. Nesse teste, observamos a presença ou ausência de floculação. Existe a sua interpretação que consiste em resultado de seu título: * sífilis primaria, terciaria e latente: 1/1; 1/2; 1/4; 1/8 * sífilis secundária: 1/16 ou mais * sífilis tratada: diminuição dos títulos SIFILIS CONGENITA A transmissão da sífilis congênita ocorre principalmente a partir do 4º mês de gravidez. Antes desse período, até o 4º mês, se ocorrer a transmissão, em 60% dos casos há morte do feto. Quanto aos bebês sobreviventes: - Em 40% dos casos são assintomáticos. - Em 60% dos casos são sintomáticos. Os sintomas são: hepatoesplenomegalia, meningite, trombocitopenia, lesões ósseas gerando anormalidade dos dentes e deformações da tíbia. Diagnóstico para Sífilis Congênita: - é feito Pesquisa de IgM por meio do teste FTA/ABS ou por meio do ELISA. É feito a pesquisa do IgM, pois ele é um pentâmero, logo não atravessa a placenta para atingir o bebê. Dessa forma, a mão transmite para o bebê a bactéria, mas não transmite esse anticorpo, portanto, precisa ser tratada. Não analisa a IgG, pois ela vai estar mistura no sangue da mãe e do bebê, dessa forma, não da para diferenciar de quem é o anticorpo. DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DA SIFILIS Para o diagnóstico são feitos testes nãotreponêmicos ou testes treponêmicos o TESTE NÃO TREPONEMICO VDRL (Venereal Disease Research Laboratory): - é um teste não-treponêmico quantitativo e serve para determinar em que fase a sífilis está. - é um teste que acompanha a evolução da doença, o tratamento e a evolução da sífilis tratada. - os métodos não treponêmicos tendem a se tornar não reagentes após o tratamento; por isto são utilizados no seguimento - a sensibilidade do teste é de 78% na fase primária, elevando-se nas fases secundária (100%) e latente (96%). - na sífilis em atividade a doença apresenta, habitualmente, altos títulos de VDRL (maiores ou iguais a 1/16) Sífilis Primária, Terciária e Latente = 1/1; 1/2; 1/4; 1/8 Sífilis Secundária = 1/16 ou mais Sífilis Tratada = diminuição dos títulos Casos com baixos títulos de VDRL no seguimento pós-tratamento podem corresponder a uma entre três opções: reações falso- positivas, doença muito recente ou doença muito antiga. Nesses casos, sempre que disponível, recomenda-se solicitar FTA-ABs, exame 100% específico para sífilis. Resultados Falso-Positivos: Por ser um teste não treponêmico (pesquisa anticorpos não-específicos para a sífilis), o VDRL pode positivar em outras doenças que liberam a mesma fração lipídica que é liberada na sífilis. Títulos baixos nos testes não treponêmicos podem ocorrer em portadores de: - lúpus eritematoso sitemico - síndrome antifosfolipídica e outras colagenoses - hepatite crônica - hanseníase - malária - mononucleose infecciosa o TESTE TREPONEMICOS Os testes treponêmicos são efetivos e confirmativos. São testes feitos com a finalidade de pesquisar anticorpos específicos contra a treponema. FTA/ABS - é um teste que pesquisa a bactéria treponema com a reação de imunofluorescência indireta para a pesquisa de anticorpos. Ou seja, se for positivo, irá ver treponemas inteiros na cor verde fluorescente e nesse caso então, é reagente. - este teste resulta em positivo no 8º dia após o aparecimento do cancro; - é o teste padrão ouro e pesquisa qualquer epítopo dessa bactéria - é um teste treponêmico, específico e qualitativo para a detecção do antígeno característico do Treponema pallidum. Esse método laboratorial serve para confirmar o diagnóstico de sífilis e, uma vez positivo, nunca mais volta a ser negativo, pois já houve a produção de IgG e por isso o FTA-abs não é útil para seguimento após realização do tratamento. HAI – HEMAGLUTINAÇÃO INDIRETA - é o teste que realiza a pesquisa em hemácias por meio da hemaglutinação. - possui uma sensibilidade e especificidade baixa - não é muito utilizada IMUNOCROMATOGRAFIA - é um teste rápido - pesquisa apenas uma proteína e, então, não é a melhor escolha para diagnóstico Reagente: vejo 2 linhas vermelhas, uma do controle e uma do teste. Não reagente: vejo apenas 1 linha vermelha (a linha do controle). ELISA – ENZIMA IMUNO ENSAIO - é um teste sorológico imunoenzimático cuja metodologia se baseia em reações antígeno-anticorpo detectáveis através de reações enzimáticas. - hoje é o mais utilizado em rotina por ser mais fácil de fazer. - possui sensibilidade e especificidade em torno de 99% VDRL (+) – FTA/ABS (+) = diagnóstico de sífilis VDRL (+) – FTA/ABS (-) = indica outra doença (falso positivo) VDRL (-) – FTA/ABS (+) = sífilis em fase bem inicial ou sífilis curada VDRL (-) – FTA/ABS (-) = não é sífilis OBS: - sífilis secundaria é a única que dá resultados mais elevados como 1/16 ou mais - paciente com cancro duro presente e VDRL 1/4 está na fase de sífilis primaria e se não tratado pode evoluir para outras fases, então deve ser solicitado nova amostra e se o resultado diminuir, significa que pode ter se tratado, se aumentar significa que evoluiu - se disser “após tantos anos apresentou tal sintoma”, já é sífilis terciaria - paciente com diagnostico de sífilis apresenta VDRL 1/2 se teve cancro, pode estar na fase secundaria, se não tiver cancro, é primária. CLAMÍDIA - clamídia é uma IST, que na maioria das vezes causa infecção nos órgãos genitais, mas pode afetar também a garganta e os olhos. - pode afetar homens e mulheres com vida sexual ativa - Agente Etiológico: Chlamydia - é um parasita intracelular CARACTERÍSTICAS GERAIS - coloração não é gram - parasita intracelular obrigatório, porque é uma bactéria que se multiplica dentro da célula - ausência de peptideoglicano - é pequena - a principal forma de transmissão é sexual, mas também pode ser oral ou vertical - resposta imune celular, mediada por Th1 - período de incubação é em média de 14 a 21 dias - 10% - 30% são associadas com gonococo - média de 80% são assintomáticos - para mulher é mais grave porque a evolução da doença pode levar a esterilidade, inflamando todos os órgãos da pelve DOENÇAS: Chlamydia trachomatis Sorotipos: A, B, C * Ambos os sexos: tracoma Sorotipos: D, E, F, G, H, I, J, K * Mulher: uretrite não-gonocócica (UNG); cervite; endometrite; salpingite; peri-hepatite * Homem: uretrite não-gonocócica (UNG); prostatite; epididimite * RN: oftalmia neonatorum; pneumonia Sorotipos: L1, L2, L3 * Ambos os sexos: linfogranuloma venéreo CICLO DO DESENVOLVIMENTO ou CICLO EVOLUTIVO ou PATOGENIA Após a entrada da bactéria no organismo, e neste momento ela é chamada de corpo elementar, é a forma de fixação nos receptores das células do hospedeiro. Dessa forma, penetram as células e vão se localizar no citoplasma, principalmente de mucosa genital, e se torna, no interior da célula, corpo reticulado que é sua forma de multiplicação (não é a forma infectante ainda). Inicia-se o processo de multiplicação por fissão binária, estes corpos reticulados vão se organizando no citoplasma para sua saída da célula novamente em corpo elementar e assim é liberado para meio externo como corpo elementar que é a forma infectante. DOENÇAS CAUSADAS URETRITE NÃO-GONOCÓCICA - característica do corrimento: discreto, mucoide, disúria leve e intermitente, de cor transparente (parecendo clara de ovo) - uretrite subaguda: 50% dos casos CERVICITE - inflamação do cérvix, aparecendo colo inflamado e centro transparente LINFOGRANULOMA VENÉREO - pode acometer homens e mulheres, mas acomete mais mulheres do que homens - pode ser chamado de mula, bulbão climático - é enxergado como gânglios principalmente na região da virilha - tem 3 fases: * inicia com erosão na pele (úlcera), evolui para adenite (inflamação dos linfonodos laterais e virilha), inflamação a região e dá fibrose e destruição - período de incubação: 3 – 21 dias - quadro clinico: disseminação linfática (inguinal, dolorosa e purulente); lesão de inoculação (indolor e ulcerativa) Diagnóstico Laboratorial: - Bacterioscopia (Giemsa): cora as inclusões citoplasmáticas; não é mais realizado - ELISA: visualiza cor ao final do teste; mais utilizado porque pesquisa IgG e IgM separadamente - Métodos sorológicos (IF – imunoflorescência): é direta; vê também as células e inclusões; pesquisa antígeno - Métodos moleculares: PCR OUTRAS IST Cancro Mole ou Cancroide - bacilos gram-negativo - extracelular (bactéria) - agente etiológico: Hemophylus ducreyi - período de incubação: 2 – 7 dias - transmissão: sexual - mulheres: assintomáticos (reservatório) - lesões: úlcera (30% a 50% dos casos = adenopatia inguinal (dolorosa), após a úlcera - maior acometimento: homens - diagnóstico: métodos pouco sensíveis Micoplasmas - classe: Mollicutes (tem formato mole) - são pequenos - há ausência de peptideoglicano na sua parede (há autores que dizem que não tem parede, por isso, pleomorfico e se não tem parede, não cora gram) - são dois gêneros importantes: * Mycoplasma (+ frequente) * Ureaplasma Mycoplasma pneumoniae: - pneumonias atípicas Mycoplasma genitalium:- uretrite Mycoplasma hominis: - DIP; trato genitourinário; congênitas Ureaplasma urealyticum: - uretrite Gardnerella - bacilo gram variável - vaginose (alteração de pH) - mulheres sexualmente ativas - sinais e sintomas: corrimento vaginal (tem odor fétido tipo peixe, é fluido e escasso, homogêneo, branco acinzentado e tem microbolhas) Diagnóstico Laboratorial: - exame a fresco e gram 3º SEMANA INTEGRADORA - a amigdalite é um processo patológico causado pela presença da bactéria S. pyogenes, no qual há formação de pus. Portanto dizemos tratar-se de uma doença supurativa. - o agente etiológico da amigdalite é o Streptococcus ß-hemolitico grupo A (conhecido como Streptococcus pyogenes) - 75% das faringites são de causa bacteriana. - S. pyogenes é, de modo geral, transmitido por meio de aerossóis e a perimeira etapa é a adesão ao epitélio da mucosa das vias aéreas superiores. Biologia e Virulência - cocos Gram‑positivos de crescimento rápido, dispostos em cadeias; apresentam carboidrato grupo‑específico (antígeno A) e tipo‑específico (proteína M) na parede celular - Virulência determinada pela capacidade de evadir da fagocitose (mediado principalmente pela cápsula, proteínas M e tipo M, C5a peptidase), de aderir e de invadir as células hospedeiras (proteína M, ácido lipoteicoico, proteína F) e de produzir toxinas (exotoxina pirogênica estreptocócica, estreptolisina S, estreptolisina O, estreptoquinase, DNases) Diagnóstico microbiológico: - Coleta de secreção da orofaringe com swab. - Ágar sangue (S. pyogenes tem B-hemolisina), formação de halod de hemólise Fatores de Virulência da Amigdalite Bacteriana: Capsula (protegendo a bactéria de fagócitos); proteína M (aderina, camufla a bactéria e antifagocitaria); pili (adesão e resistência a fagócitos); C5a peptidase (reduz recrutamento de leucócitos); SpyCEP (inibe recrutamento de neutrófilos); SIC (inibe lise celular pelo sistema complemento); estreptolisinas (S= responsável pelo halo de hemólise em torno das bactérias); O= atua na ausência de O2, ação lítica em hemácias e leucócitos). VIROLOGIA GERAL CARACTERISTICAS GERAIS -Parasitas Intracelulares: os vírus são parasitas intracelulares obrigatórios. Isso quer dizer que, para conseguirem se replicar, utilizam o equipamento metabólico da célula hospedada. Ou seja, utilizam-se do metabolismo da célula do hospedeiro para produzirem novas partículas virais. - Genoma: o genoma das partículas virais, chamadas também de agentes infecciosos, podem ser de DNA ou de RNA, mas nunca de DNA e RNA ao mesmo tempo. Esse material genético pode ser de fita simples ou fita dupla. -Tamanho: o tamanho dos vírus varia de 20 a 300 nanômetros. Eles são bem menores do que as bactérias, que possuem o tamanho de cerca de 1 micra (1.000 nanômetros). - Inativação: a inativação dos vírus é rápida e pode ser feita por luz ultravioleta ou calor. - Período de Incubação: varia entre 5 a 7 dias. CICLO BIOLOGICO Esses agentes infecciosos possuem duas fases dentro do hospedeiro: extracelulares, ficam livres pelo corpo do hospedeiro, podendo migrar pelos sítios de infecção e são chamados de partícula viral ou vírion (vírus). Ou ainda, podem ser intracelular, que é a fase de replicação, ou seja, fase em que o vírus invade a célula do hospedeiro para se multiplicar. RESPOSTA IMUNE - fase extracelular: r temos principalmente a resposta imune humoral, ou seja, os anticorpos neutralizantes atuarão na neutralização do vírus em sua fase extracelular - fase intracelular: a resposta imune que atua é a resposta imune celular, principalmente realizando citotoxicidade celular através dos linfócitos TCD8+ e células NK. ESTRUTURA DO VÍRUS Existem vírus envelopados (aqueles que possuem um envelope exterior ao capsídeo) e vírus nãoenvelopados (aqueles que não possuem envelope, mas apenas o capsídeo). Vírus Não Envelopado: São constituídos por um genoma, que pode ser de RNA ou DNA, e o capsídeo, que é a estrutura que envolve o genoma. O capsídeo é formado por capsômeros, que são proteínas que se unem umas às outras, formando o capsídeo. O conjunto formado por genoma + capsídeo é chamado de nucleocapsídeo, e é uma estrutura obrigatória nos vírus, ou seja, todo vírus possui nucleocapsídeo (genoma + capsídeo). Vírus Envelopado: Possui o nucleocapsídeo envolvido por uma estrutura chamada envelope. O envelope é uma estrutura lipídica. Na face externa dessa estrutura lipídica estão inseridas as espículas, que são proteínas de superfície, responsáveis por se ligarem aos receptores das células de um organismo. O envelope é uma estrutura facultativa, ou seja, nem todos os vírus possuem envelope. PENETRAÇÃO NO HOSPEDEIRO A penetração no hospedeiro se da por meio de vias de transmissão que são elas: - Pele (dengue é um exemplo, onde o vírus penetra no organismo através da picada do mosquito) - Conjuntiva (provoca doença viral localizada) - Trato respiratório (gripes, resfriados e até coronavirus) - TGI (rotavirus, vírus da hepatite A) - TGU (IST, hepatite C) - Congênita (placenta) CICLO DE EVOLUÇÃO – CRESCIMENTO VIRAL Durante o ciclo de replicação viral, dentro da célula do hospedeiro, os vírus passam por estágios que são chamadas de fases de multiplicação viral. Adsorção → penetração → desnudamento (fase de eclipse) → síntese de componentes virais → maturação ou montagem → liberação o Fase de Adsorção A fase de adsorção é a fase na qual o vírus se liga aos receptores da célula do hospedeiro, fixando-se nesta. Os vírus ligam-se aos receptores celulares através de proteínas de superfície. o Fase de Penetração A penetração ocorre de maneira diferente para os vírus envelopados e não envelopados. - O vírus envelopado penetra na célula do hospedeiro por fusão: eles se fixam na membrana da célula e ocorre uma fusão do envelope viral com a membrana citoplasmática. Dessa maneira a partícula viral então adentra no citoplasma da célula invadida. O vírus não- envelopado penetra na célula por endocitose, ou seja, após a fixação, ocorre uma invaginação na membrana celular da célula do hospedeiro, trazendo o vírus para o citoplasma desta. Entao: vírus envelopado realiza a fusão, vírus não envelopado realiza endocitose para penetrar o Desnudamento É a fase na qual o vírus sofre ação de enzimas da célula do hospedeiro, e acaba tendo seu capsídeo dissolvido por essas enzimas. Dessa forma, o genoma viral fica livre no interior da célula. Essa fase pode ser chamada também de fase de eclipse, pois até esse momento não há multiplicação viral, mas apenas uma preparação para a multiplicação o Fase de Replicação Viral (síntese de componentes virais) É a fase que ocorre a replicação, transcrição e tradução. A formação do material genético e do capsídeo ocorre concomitantemente, mas através de processos diferentes. - formação do capsídeo: Na transcrição ocorre a formação da fita de RNAm, que leva as informações da fita mãe. Na fase de tradução, essas informações são traduzidas para a formação das proteínas constituintes do capsídeo. - formação do material genético: Enquanto isso, o DNA ou RNA viral está sendo replicado para que se forme então o material genético. o Fase de Montagem ou Maturação A montagem é a fase na qual o genoma é envolvido pelo capsídeo, ainda dentro do citoplasma da célula hospedeira, formando então uma partícula viral completa o Fase de Liberação Há diferenças entre o vírus envelopado e o não envelopado na fase de liberação. - Vírus Não Envelopado: Realiza a lise da membrana citoplasmática do hospedeiro para poder ser liberado. - Vírus Envelopado: Realiza o brotamento. Nesse processo, o nucleocapsideo empurra a membrana até que consiga adquirir um pedaço dessa membrana que passa a constituir o seu envelope viral. CURVA DE CRESCIMENTO VIRAL O gráfico mostra a curvade crescimento viral. - Vemos que até 4 a 5 horas após a invasão da célula, temos o chamado período de eclipse, trata-se do período de preparação para a replicação, no qual não há replicação viral. - A replicação viral começa a ocorrer a partir de 4 horas de infecção, quando temos então a formação de ácido nucleico (DNA ou RNA) para formação do genoma e capsídeo, e a partir de 5 horas de infecção temos a montagem das partículas virais. - Em torno de 10 a 11 horas de infecção temos o pico de produção de partículas virais, onde temos a produção de cerca de 100 partículas virais. Vemos que, em comparação à replicação de bactérias, a replicação viral é muito mais rápida INFECÇÕES VIRAIS As infecções localizadas e sistêmicas (também chamadas de viremia – presença de vírus na corrente sanguínea) são as mais comuns. A infecção de neurônios é rara. o Quanto a localização: Localizadas: - logo que o vírus penetra no organismo, já inicia sua multiplicação, decorrendo no aparecimento rápido da doença e coincidente com o seu sítio de penetração. - ex: resfriado; conjuntivite Sistêmicas: - após penetrar no organismo, os vírus se disseminam via corrente sanguínea (processo chamado de viremia) até chegar ao seu órgão alvo final. - ex: hepatite A Neurônios: - é o menos comum - ex: hespes zoster o Quanto a cronologia Uma infecção viral pode ser aguda ou persistente. As infecções virais agudas se dividem em: localizadas, sistêmicas e inaparentes, enquanto as infecções virais persistentes se dividem em: crônicas, latentes (de evolução lenta) e infecções tumorigênicas (que evoluem para tumores) Infecção viral → agudas → localizadas, sistêmicas, inaparentes Infecção viral → persistentes → crônicas, latentes, tumorigênicas INFECÇÃO AGUDA: A infecção aguda é curta, ou seja, termina rapidamente. A produção de vírus é rápida, bem como a resolução da infecção (eliminação dos vírus), que também é rápida. São infecções características de epidemias, como a dengue e o coronavírus INFECÇÃO PERSISTENTE: As infecções persistentes são aquelas de curso prolongado, ou seja, de lenta resolução. Existem algumas especificidades entre as infecções persistentes crônica, lenta e latente * Infecção Persistente Cronica: a infecção persistente crônica possui um período de incubação menor do que o período de incubação da infecção persistente lenta. * Infecção Persistente Lenta: possui um período de incubação maior e evolui progressivamente. * Infecção Persistente Latente: é caracterizada por períodos intermitentes de reativação. Ou seja, há períodos intercalados de ausente ou ineficiente produção viral, com metabolismo lento, e períodos de eficiente produção viral. Nesse tipo de infecção é característico um ineficiente reconhecimento do sistema imune; dessa forma, genoma viral fica intacto, garantindo que não há disseminação, mas há picos de reativação, que ocorre devido a traumas, estresse, agressões, e quando ocorre reativação, temos a disseminação. IMUNOPATOGENESE DA DENGUE A imunopatogênese é o processo que leva a uma doença imunológica: - danos teciduais são desencadeados por formação de IC: mecanismo da hipersensibilidade tipo III. DIAGNOSTICO LABORATORIAL Existem 3 métodos de escolha para o diagnóstico laboratorial dos vírus. São eles: - isolamento dos vírus por culturas de células primárias (exame microbiológico, realizado apenas em grandes centros; é muito caro, dificultoso e demorado) - sorologia (IgG e IgM): pesquisa de anticorpos por ELISA (método de escolha de rotina, são testes rápidos, IF, hemaglutinação). A sorologia IgM só deve ser solicitada após 4 dias e a IgG após 6 dias, ambas do início da infecção. Pode-se optar por pedir ambas após 7 dias. Entre 7-15 dias se o IgM e IgG positivar, estará na fase aguda recente. - diagnóstico molecular: pesquisa de material genético (DNA ou RNA) por PCR (é o melhor, mas muito caro e demorado) TRATAMENTO - antivirais - IFN (o tratamento é realizado com interferon artificial, produzindo um estado antiviral artificialmente, porem, somente no tratamento de hepatite C (tem muito efeito colateral) CONTROLE - vacinação (melhor método de prevenção) - higienização (mãos e ambientes) DENGUE - Arbovírus: transmissão por artrópodes. - Família e gênero: Flaviviridae (família); Flavivírus (gênero) - Sorotipos: 4 - Período de incubação: 2-7 dias. - Material genético: RNA fita simples. - Tamanho: 40-60nm. - Inativação: solvente lipídico (ex.: álcool), pois se trata de vírus envelopado; bem como, luz ultravioleta e calor. - Transmissão: Aedes aegypt é o principal ESTRUTURA VIRAL - Genoma: RNA fita-simples; - Capsídeo; - Envelope: * Proteína E: fixação do vírus nos receptores das células do hospedeiro e imunogenicidade. * Proteína M: imunogenicidade. COMPOSIÇAÕ DO VÍRUS - Proteínas estruturais: capsídeo, proteína M e proteína E. - Proteínas não-estruturais: NS1, NS2A, NS2B, NS3, NS4A, NS4B e NS5 Os Ac têm função em algumas dessas proteínas, especificamente, sobre as proteínas E, NS1 e NS3 que, portanto, são indutores de RIH (Ac). * Proteína NS3: conseguem induzir a formação de Ac IgG com função CCDA através das células NK. * Proteína E: além de induzir a formação de Ac IgG com função CCDA, também induz a formação de Ac IgA, IgG e IgM com função de neutralização. * Proteína NS1: além de induzir a formação de Ac IgG com função CCDA, também é capaz de ativar o sistema complemento (IgG/IgM). * Existem testes rápidos para detecção da proteína NS1 (estrutura viral). Inclusive, é possível pedir o teste rápido para NS1 antes do teste rápido para Ac. * Tanto IgG quanto IgM: ativação sist. Complemento CICLO EVOLUTIVO Como o vírus da dengue é envelopado, segue o mesmo padrão dos demais vírus envelopados. É possível ter quatro DENV, porém, os mais comuns no Brasil são DENV-1 e DENV-2. A infecção prévia contribui para RI de uma infecção posterior PATOGENIA - Porta de entrada: células de Langerhans na pele, após a picada pelo inseto infectado; mas também podem ser os músculos, causando mialgia por infecção das células musculares. - Migração: o vírus migra para órgãos linfoides secundários, os linfonodos, onde se inicia a apresentação do Ag. - Viremia: disseminação via corrente sanguínea, em que o vírus pode estar livre no plasma ou no interior de monócitos, pois, possuem afinidade por fagócitos. - O vírus da dengue também consegue infectar os macrófagos. FORMAS CLINICAS - Dengue clássico: menos grave - Febre hemorrágica da dengue (FHD)/síndrome do choque da dengue (SCD): casos graves CASOS GRAVES: são aqueles classificados como Dengue Hemorrágica ou como Síndrome do Choque. A gravidade dessas doenças se deve a mecanismos que levam a um aumento da permeabilidade vascular, com grande extravasamento de plasma e sangue dos tecidos, podendo acontecer o óbito do paciente em até 24 horas da infecção. Os principais mecanismos serão listados a seguir: - deposição de imunocomplexos; liberação de mediadores químicos; aumento da virulência; comorbidades; sorotipos DIAGNOSTICO LABORATORIAL Pode ser realizado pelos seguintes testes: - isolamento viral: não é rotina - pesquisa de antígenos no soro: NS1 (esperar 24 – 48 horas); realizado por teste rápido - sorologia: pesquisa de Ac por ELISA; solicitar a partir do 6 dia; método clássico (IgM e IgG) - pesquisa de acido nucleico por PCR PREVENÇÃO - Vacina (Dengvaxia): não é recomendável, pois, a eficácia é de apenas 60% e pode induzir a formação de IC, que aumenta as chances de o indivíduo desenvolver dengue hemorrágica ao invés da clássica MICOLOGIA As doenças humanas relacionadas aos fungos ou seus metabólitos podem ser de três tipos: alérgicas, tóxicas e infecciosas. As doenças infecciosas, conhecidas como micoses, são asmais representativas e constituem o principal objeto da micologia médica. As micoses são classificadas, de acordo com sua localização, em: superficiais, cutâneas, subcutâneas, sistêmicas ou profundas. CARACTERÍSTICAS * Heterotróficos: não produzem seu próprio alimento. Por isso precisam obter energia através da absorção de nutrientes provenientes de matéria orgânica. * Ubíquos: são amplamente distribuídos na natureza. * Eucarióticos: apresentam núcleo verdadeiro, ou seja, núcleo envolto por uma membrana denominada carioteca. * Uni ou Pluricelulares: podem ter 1 ou mais células. MORFOLOGIA Podem ser divididos em leveduras ou bolores. o LEVEDURAS As leveduras são fungos unicelulares. São células ovais ou arredondadas. As leveduras podem apresentar também uma forma filamentosa, chamada pseudo-hifa, durante o processo de reprodução por brotamento. Morfologia: - São fundos unicelulares - Tem células ovais ou arredondadas - A maioria se reproduz assexuadamente por brotamento ou gemulação - Formam colônias brancas de consistência pastosa - Temperatura ótima de crescimento é de 37ºC Reprodução das Leveduras: - As leveduras podem se reproduzir assexuadamente ou sexuadamente. - A maioria das leveduras, no entanto, reproduzem-se assexuadamente, por meio do brotamento ou gemulação e também por cissiparidade. - No brotamento, uma célula, chamada “célula-mãe” da origem a um broto ou também chamado degêmula. Características das Colônias As colônias de leveduras possuem como características macroscópicas de coloração branca com consistência pastosa ou cremosa. São bem semelhantes às colônias de bactérias. o BOLORES Os bolores são pluricelulares filamentosos e são formados por células ou filamentos tubulares, chamados de hifas. O conjunto das hifas é chamado de micélio. O micélio dos bolores pode ser dividido em dois: micélio vegetativo e micélio reprodutivo ou aéreo * Micélio Vegetativo: é o que vai absorver água e nutrientes do meio em que ele se encontra. Ele é responsável por manter a homeostasia/ metabolismo do fungo. Ele fica na parte de baixo do fungo. * Micélio Reprodutivo ou Aéreo: é o responsável pela reprodução e propagação da espécie através da formação de esporos. Ele fica na parte de cima do fungo. Morfologia: - São fungos pluricelulares - São filamentosos - São formados por células tubulares chamadas de hifas, cujo conjunto é denominado de micélio. - Formam colônias de cores variadas - Temperatura ótima de crescimento é de 25-29ºC Reprodução dos Bolores: - Na reprodução dos bolores ocorre a formação de grande quantidade de conídios/ esporos/ propágulos através de mitose. - Essas estruturas fazem a dispersão dos fungos nos diversos ambientes. Características das Colônias: - As colônias dos bolores diferem macroscopicamente das colônias das leveduras. Elas podem possuir aspecto de algodão, ou ainda aspecto aveludado. - Os bolores formam colônias de cores variadas e as cores das colônias se modificam ao longo dos dias. CRESCIMENTO DOS FUNGOS As leveduras e os bolores tem temperaturas diferentes para seus devidos crescimentos. Levedura: Crescem em temperatura de 37ºC Bolores: Crescem em temperatura de 25 a 29ºC FUNGOS DIMORFICOS Existem fungos dimórficos que são capazes de ser levedura quando está à temperatura de 37°C e bolor quando está na temperatura ambiente (25 a 29°C). DOENÇAS FUNGICAS * Micoses: Processos infecciosos causados por fungos. * Micetismo: Intoxicações por cogumelos; Pode levar a distúrbios do TGI, perturbações neuropsíquicas e até óbito. * Micotoxicoses: Causadas por micotoxinas produzidas por fungos filamentosos. MICOSES São doenças infecciosas causadas por fungos. Elas podem ser: - Micoses superficiais propriamente dita - Micoses superficiais cutâneas - Micoses subcutâneas - Micoses profundas sistêmicas - Micoses oportunistas MICOSES SUPERFICIAIS PROPRIAMENTE DITAS São micoses geralmente assintomáticas, onde a resposta imune celular do hospedeiro será mínima ou ausentes. Alguns exemplos de micoses superficiais propriamente ditas (MSPD) são: pitiríase versicolor; piedra branca; piedra preta; tinea nigra PTIRÍASE VERSICOLOR: - conhecido como “pano branco” - agente etiológico: levedura lipofílica malassezia - classificação quanto a morfologia: levedura - forma de aquisição: fungo de natureza endógena que faz parte da microbiota da pele e couro cabeludo de pessoas saudáveis - patogenia: Quando o indivíduo se expõe ao sol, a região acometida pelo fungo não irá produzir melanina adequadamente, e o indivíduo então irá notar manchas esbranquiçadas na pele. Algumas pessoas podem apresentar ainda manchas hiperpigmentadas, devido a disfunção da produção de melanina. - sintomatologia: lesões esbranquiçadas (ou hipopigmentadas) que geralmente não descamam ou descamam muito pouco - habitat do fungo: pele e couro cabeludo TINEA NIGRA: - agente etiológico: fungo filamentoso chamado Hortaea weneckii (fungo geofilico, ou seja, encontrado no solo) - patogenia: o fungo causa uma infecção assintomática e crônica da camada córnea da pele, caracterizada por máculas (lesões) de coloração castanha, principalmente nas regiões plantar e palmar. PIEDRA BRANCA: - agente etiológico: levedura do gênero Trichosporum spp. (é encontrada no solo, agua e vegetais) - patogenia: Trichosporum causa uma infecção assintomática e crônica da cutícula dos pelos, formando nódulos claros, firmes e irregulares ao redor dos pelos - sintomatologia: nas crianças, principalmente do sexo feminino, esses nódulos aparecem no cabelo e assemelham-se a lêndeas. Já em adultos, principalmente do sexo masculino, esses nódulos podem aparecer nos pelos pubianos PIEDRA PRETA: - agente etiológico: fungo filamentoso demáceo chamado Piedraia hortae (encontrado em florestas úmidas e aguas paradas) - patogenia: infecção assintomática e crônica com nódulos escuros aderidos aos cabelos. MICOSES SUPERFICIAIS CUTANEAS - As micoses superficiais cutâneas são causadas por fungos que acometem pele, pelos e unhas. Os fungos que acometem pele, pelos e unham são chamados dermatófitos. - As micoses superficiais cutâneas também podem ser causadas por leveduras do gênero Candida DERMATOFITOSES: - agente etiológico: fungos Dermatófitos filamentosos dos gêneros: Trichopyton (T. rubrum; T. mentagrophytes); Microsporum (M. canis; M. gypseum); Epidermophyton (E. floccosum) (todos eles precisam de queratina para sua fixação e nutrição) - classificação quanto a morfologia: fungos filamentosos - transmissão: contato direto de pessoa a pessoa, com animais ou solo. Podem tamabem ser adquiridos por contato indireto por exposição a fômites contaminados com os esporos dos fungos, como alicates de unha, pentes e escovas de cabelo, e outros - habitat do fundo: existem dermatófitos geofílicos (encontrados no solo), zoofílicos (encontrados em animais) e antropofílicos (encontrados como microbiota de seres humanos) MICOSES SUBCUTANEAS - São aquelas micoses que acometem o tecido subcutâneo. - São adquiridas após inoculação traumática, onde o fungo é inoculado diretamente no tecido subcutâneo. - Sporothric schenckii; Sporothrix brasiliensis ESPOROTRICOSE: - conhecida como “micose do jardineiro” - agente etiológico: fungo Sporothric schencki - classificação quanto a morfologia: fungo dimórfico (pode estar na forma de bolor ou levedura, dependendo da temperatura em que se encontra - forma de aquisição: inoculação traumática a partir de um material contaminado com o fungo. - habitat do fungo: substratos vegetais e solo, por isso muito comum em jardineiros. Em crianças, é comum a inoculação na face, pois elas ferem a face com maior frequência MICOSES PROFUNDAS SISTEMICAS As micoses profundas sistêmicas são adquiridas por inalação dos esporosdos fungos, que cairão nos pulmões e a partir daí podem se disseminar para outros órgãos, onde manifestarão sintomas, caracterizando a micose profunda sistêmica. PARACOCCIDIOIDOMICOSE: - agente etiológico: fungo Paracoccidioides brasiliensis - classificação quanto a morfologia: fungo dimórfico. Quando está no ambiente, o fungo está na forma micelial, e quando está em sua vida parasitária, está na forma de levedura. - forma de aquisição: adquirida por inalação do fungo - patogenia: os esporos do fungo são inalados e chegam até os pulmões. A partir do foco pulmonar, o fungo pode cair na corrente circulatória e se disseminar por via hematogênica, instalando-se em diferentes órgãos e sistemas - habitat do fundo: solo - manifestações clinicas: podem aparecer lesões na cavidade bucal, pescoço e diversos outros lugares em decorrência da disseminação por via hematogênica desse fungo. A manifestação mais frequente é a lesão na cavidade bucal. HISTOPLASMOSE: A histoplasmose é causada por um fungo também dimórfico, chamado de Histoplasma capsulatum. Esse fungo tem como habitat solos ricos em matériaorgânica de aves e morcegos. É um fungo bastante encontrado em grutas e cavernas habitadas por morcegos. - agente etiológico: Histoplasma capsulatum - habitat: solo rico em matéria orgânica de aves e morcegos - patogenia: o fungo é inalado quando o indivíduo está em ambientes de risco (grutas e cavernas habitadas por morcegos), chegando aos pulmões. A primo-infecção ocorre dos pulmões, mas o fungo pode se disseminar por via hematogênica, acometendo locais distantes do foco pulmonar. - transmissão: fungo é inalado MICOSES OPORTUNISTAS São causadas por fungos de baixo poder de virulência, mas que encontram condições de invadir e provocar doenças em pessoas que estão com seu sistema imunológico debilitado, como pacientes imunodeprimidos e pacientes em tratamento prolongado com antibióticos ou corticosteroides. CRIPTOCOCOSE: - tipo de micose: oportunista e sistêmica - agente etiológico: Cryptococcus neoformans - classificação quanto a morfologia: levedura capsulada - patogenia: os fungos estão no ambiente e são inalados, provocando uma infecção primária nos pulmões. O Cryptococcus neoformans possui tropismo pelo sistema nervoso central, e pode então migrar para o SNC causando meningite fúngica em pacientes imuno-comprometidos - forma de aquisição: inalação CANDIDÍASE A candidíase é uma infecção fúngica oportunista caracterizada, dentre outras coisas, por placas esbranquiçadas na língua, e causada por espécies de fungos do gênero Candida. Os fungos do gênero Candida são do tipo leveduras - tipo de micose: oportunista - agente etiológico: fungos do gênero Candida spp. - classificação quanto a morfologia: levedura - habitat: fazem parte da microbiota endógena CERATITE FÚNGICA - agente etiológico: Fusarium spp. DIAGNOSTICO MICOLOGICO - exame micológico direto (KOH; tinta nanquim) - cultivo (ágar Sabouraud-glicose) - microcultivos - testes bioquímicos 4º SEMANA INTEGRADORA RUBÉOLA • Família: Togaviridae • Gênero: Rubivirus • Genoma: RNA de fita simples • Possui envelope lipídico com glicoproteínas E1 (imunogênica) e E2 (adsorção viral) • PI: 5-7 dias. • Tamanho do vírus: 55-86 nm. Transmissão: Gotículas de saliva e raramente fezes e urina. Patogenia: Vírus penetram o sistema respiratório superior e se replicam nas células epiteliais desse sistema. Então, migram para linfonodos regionais (início da RI adaptativa com linfadenopatia) e se disseminam pelo sangue para epiderme (causando exantema pelo depósito de IC) e para o embrião ou feto via placenta. Obs.: até 3º-4º mês de gestação, cerca de 50-60% das pacientes sofrem aborto, e os fetos sobreviventes apresentam sequelas. A linfadenopatia surge cerca de 5-10 dias após infecção. A febre e o exantema aparecem concomitantemente após PI. Febre dura cerca de 2 dias, e o exantema, 3 dias. Inicialmente há viremia, que é seguida pela excreção dos vírus principalmente pela nasofaringe. A RI se inicia pela ação dos interferons (RI inata) e é seguida pelos anticorpos neutralizantes (RI adaptativa): • IgM: até 30 dias (fase aguda) no soro • IgG: até 6 meses-1 ano (fase crônica) no soro • IgA: até 30 dias nas mucosas Alguns pacientes, não se sabe o porquê, apresentam IgM residual ou persistente, assim como na toxoplasmose e na citomegalovirose. Esses pacientes permanecem reagentes até cerca de 3 anos após infecção. Para evitar confusão no raciocínio clínico, deve ser solicitado teste de IgG de avidez. A citocina IFN é capaz de promover o estado antiviral: a célula-alvo (infectada pelo vírus) produz IFN e a lança para o meio externo. As células vizinhas (ainda não infectadas) possuem receptores para IFN e, quando há ligação IFN-receptor, acontece alteração da síntese proteica dessas células. Após multiplicação total do vírus no interior da célula-alvo, há brotamento viral (porque o vírus é envelopado). Os vírus se ligam a receptores específicos nas células, mas essas não apresentam o aparelho metabólico necessário para a sua rápida multiplicação (porque alteraram sua síntese proteica), então a replicação viral é retardada e isso favorece a ação do SI. As células-alvo expressam alterações de superfície que permitem a ligação de NK. Além disso, o MHC I apresenta peptídeos virais aos linfócitos T CD8+. Tanto NK quanto células T CD8+ promovem citotoxicidade e a destruição viral. Síndrome da Rubéola Congênita: É caracterizada pela clássica tríade catarata + patologias cardíacas + surdez. Essa síndrome ocorre principalmente no 1º trimestre de gestação, tendo em vista que o feto ainda está em desenvolvimento, e é menos comum nos trimestres posteriores, porque os anticorpos neutralizadores da mãe são capazes de diminuir a passagem do vírus para o feto. CITOMEGALOVÍRUS • Família: Herpesviridae • Gênero: Citomegalovirus • Genoma: DNA de fita dupla • Envelopado • PI: 7-14 dias. • Tamanho do vírus: 200-230 nm. Transmissão: Qualquer tipo de secreção (saliva, sangue, sêmen, secreção vaginal, urina, leite materno), transfusão sanguínea, transplante de órgãos, via placenta. Patogenia - Infecção Primária: Vírus adentra hospedeiro imunocompetente, que normalmente é assintomático porque cerca de 80% das pessoas possuem anticorpos neutralizantes contra o vírus. O vírus inicia sua replicação na mucosa do epitélio da porta de entrada, se dissemina via sanguínea e consegue adentrar os leucócitos, se distribuindo para vários órgãos (ex. glândulas salivares, túbulos renais, útero, testículos, epidídimos, fígado, pulmões, TGI). Patogenia - Fase de Latência: A infecção pode ser tornar latente e posteriormente ser reativada, se disseminando para sangue periférico e medula óssea. Os vírus infectam e se multiplicam no interior de linfócitos CD4+ e CD34+. Há então a produção de novas partículas virais que reiniciam todo o processo de infecção. Obs.: a fase de latência com reativação da infecção ocorre predominantemente em indivíduos imunossuprimidos, onde o vírus não infecta somente células da mucosa do epitélio da porta de entrada, mas também células mielomonocíticas, representando uma infecção mais grave. Diagnóstico Laboratorial: Podem ser realizadas técnicas histológica, sorológica ou detecção viral. Técnica Histológica: Evidencia-se as inclusões citomegálicas (vírus no interior das células), chamadas “olhos de coruja”. Técnica Sorológica: Há pesquisa de anticorpos específicos IgG e IgM separadamente, para identificação da fase da doença. Pode ser realizado ELISA (mais realizado na rotina, por ser mais barato) ou Western Blot. Detecção Viral: Há pesquisa do material genético do vírus por técnicas moleculares. Pode ser realizada cultura de células (conhecida como shell vial), PCR (reaçãode polimerase em cadeia) ou outras técnicas de amplificação do genoma. A técnica de escolha é a PCR. SOROLOGIA DA PACIENTE DO CASO A paciente apresenta: Rubéola: IgG reagente (indica contato prévio ativo ou por meio da vacina com o vírus da rubéola) / IgM não reagente (não apresenta infecção em curso). Citomegalovírus: IgG reagente (indica contato prévio com o vírus) / IgM não reagente (não apresenta infecção em curso).
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