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112_-_A_importYncia_da_tYcnica_de_drenagem_linfYtica_manual_no_tratamento_pYs-operatYrio_de_abdominoplastia

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A importância da técnica de drenagem linfática manual no tratamento 
pós-operatório de abdominoplastia 
 
 
Vanessa Machado Moura1 
nessa_fisioevida@hotmail.com 
Dayana Priscila Maia Mejia2 
 Pós-graduação em Fisioterapia Dermato-Funcional – Faculdade Cambury 
 
Resumo 
 
A abdominoplastia ou dermolipectomia é a intervenção cirúrgica mais realizada e consiste 
na remoção de pele e tecido adiposo excedente da região do abdome, por meio de uma 
incisão supra-púbica com transposição do umbigo e com plicatura dos músculos reto-
abdominais. A cirurgia causa um rompimento importante de vasos, ocasionando a obstrução 
da circulação linfática superficial e, às vezes, a profunda também fica comprometida, 
resultando em edema. A drenagem linfática manual é um recurso para tratar as 
consequências das alterações vasculares, ou seja, o edema. O objetivo deste artigo é 
demonstrar a importância da técnica de drenagem linfática manual no pós-operatório de 
abdominoplastia. Para alcançar o objetivo proposto pela pesquisa, realizou-se uma revisão 
bibliográfica sobre o tema nas bases de dados SCIELO (Scientific Eletronic Library Online), 
PUBMED, LILACS, BIREME, MEDLINE e em livros, analisando os textos para obter 
informações sólidas sobre o assunto questionado. Por conseguinte, se fez evidente durante a 
pesquisa que a drenagem linfática pode ser utilizada pelo fisioterapeuta e contribui no 
processo de cicatrização, diminuição de edemas, absorção de hematomas e seromas, alívio 
de dores causados pela cirurgia trazendo benefícios ao paciente e resultados satisfatórios. 
Palavras-chave: Drenagem Linfática Manual; Abdominoplastia; Pós-operatório. 
 
1. Introdução 
 
Ultimamente, busca-se conseguir um padrão de beleza padronizado pela mídia, do corpo belo 
e magro. Na maioria das vezes para conservar a boa aparência estética, as mulheres utilizam 
de medicamentos, dietas, exercícios e até intervenções cirúrgicas nessa busca. A fisioterapia 
dermato-funcional atua de maneira a auxiliar nessa procura pelo corpo almejado, aumentando 
cada dia mais a sua aplicabilidade, apontando resultados (CEOLIN, 2006). 
A crescente preocupação com os cuidados pós-cirúrgicos vem apresentando resultados 
positivos por meio da procura e meios preventivos para possíveis complicações, que tem 
proporcionado ao paciente um pós-operatório mais curto e, consequentemente, um resultado 
estético mais satisfatório (FERNANDES, 2011). 
Um dos recursos é a drenagem linfática manual que visa minimizar o edema no pós-
operatório de cirurgia plástica. 
Hoje em dia a drenagem linfática é conhecida pelas comunidades internacionais e tem suas 
utilizações definidas não só para o tratamento estético, mas também para tratamento em 
afecções de natureza angiológica, traumáticas, neurológicas, metabólicas e cirúrgicas 
(BORGES, 2006). 
Segundo Silva (2001), a cirurgia plástica tem apresentado uma grande procura e a mesma 
vem aprimorando suas técnicas. É uma área de grande atuação, havendo assim necessidade de 
 _______________________________________________ 
1 Pós-graduando em Fisioterapia Dermato-Funcional. 
2 Orientadora: Fisioterapeuta, Especialista em Metodologia do Ensino Superior, Mestre em Bioética e Direito em 
Saúde 
2 
integração de uma equipe multidisciplinar, e dessa maneira alcançar melhores resultados 
(BORGES, 2006). 
A abdominoplastia consiste na retirada de tecido subcutâneo excedente na região do abdome, 
através de uma incisão suprapúbica com transposição do umbigo e com plicatura dos 
músculos reto-abdominais. A abdominoplastia é indicada para indivíduos que apresentam 
gordura localizada abdominal, flacidez decorrente de emagrecimento ou gravidez, flacidez 
aponeurótica, diástase abdominal, abaulamentos e hérnias (BRAUN e SIMONSON, 2007). 
De acordo com Manuad (2003), a abdominoplastia compreende um ato operatório que se 
destina a remoção de gordura localizada no abdômen, assim como da flacidez de pele ao redor 
da cicatriz umbilical e das estrias situadas entre a linha horizontal que passa pelo umbigo e 
pelos pubianos. Não se consegue eliminar as estrias localizadas nos flancos e tronco, nem os 
excessos de gordura dessas regiões. Igualmente pacientes com muita gordura na região do 
“estomago” ou com projeção excessiva dele não conseguem, com a abdominoplastia, melhora 
absoluta na estética dessa região (CAMARGO, 2006). 
Uma das intervenções cirúrgicas habitualmente realizadas é a abdominoplastia ou 
dermolipectomia, apesar da cicatriz ser extremamente antiestética e agressiva. É definida 
como um conjunto de técnicas cirúrgicas que retira o tecido subcutâneo excedente da região 
do abdômen, através de um corte alongado suprapúbica com transposição do umbigo e com a 
plicatura dos músculos reto-abdominais o que proporciona aproximação dos músculos 
oblíquos e promove acinturamento. (GARCIA, GARCIA E BORGES F.S, 2006). 
Ceolin (2006) descreve que através dessa técnica, consegue-se hoje realizar uma grande 
quantidade de correções que antigamente não eram possíveis, ou então o eram através de 
grandes cirurgias. 
A Fisioterapia Dermato-Funcional tem sido amplamente recomendada pelos cirurgiões 
plásticos como forma de procedimento de tratamento para as cirurgias plásticas, 
especialmente nos casos de abdominoplastias associadas à lipoaspiração (EVANS, 2007). 
O tratamento fisioterapêutico no pós-cirúrgico possibilita: melhora significativa na textura da 
pele, ausência de nodulações fibróticas no tecido subcutâneo, redução do edema, minimização 
de possíveis aderências teciduais, bem como maior rapidez na recuperação das áreas com 
hipoestesias, ou seja, não só possibilita uma redução das prováveis complicações, como 
também retorna o paciente mais rapidamente ao exercício das suas atividades de vida diária 
(CEOLIN, 2007). 
A técnica de drenagem linfática manual vem sendo defendida para ser iniciada logo no 
primeiro dia pós-operatório com a utilização de manobras de evacuação e captação nas redes 
ganglionares e vias linfáticas, mas somente realizadas nas áreas distantes da zona edematosa 
como forma de estimular as anastomoses linfáticas (FERNANDES, 2007). 
Através de seus movimentos suaves e uma pressão suficiente para propulsionar o líquido 
intersticial para dentro dos capilares linfáticos. A drenagem linfática manual proporciona o 
aumento da velocidade da linfa transportada, aumenta a filtração e a reabsorção dos capilares 
sanguíneos, aumenta a quantidade de linfa processada dentro dos gânglios linfáticos, promove 
oxigenação dos tecidos, nutrição das células, aumento da quantidade de líquidos excretados, 
diminuindo o edema e desconfortos possíveis do trauma (FRITZ, 2002). 
A drenagem linfática manual drena os líquidos excedentes que banham as células, mantendo 
desta forma, o equilíbrio hídrico dos espaços intersticiais. Ela é também responsável pela 
evacuação dos dejetos provenientes do metabolismo celular. (GARCIA, GARCIA E 
BORGES F.S, 2006). 
Manuad (2003), afirma que os sintomas do pós-operatório podem ser reduzidos pelo 
atendimento de um profissional qualificado. Observa-se rapidamente a redução do edema e 
hematomas, com favorecimento da neoformação vascular e nervosa, além de prevenir ou 
minimizar a formação de cicatrizes hipertróficas, retrações e queloides (CAMARGO, 2006). 
3 
Segundo Guirro e Guirro (2002), os cuidados no pós-operatório exercem uma importante 
influência, no sentido de se evitar sequelas desagradáveis provenientes do ato cirúrgico, 
como: hematoma, edema, alterações transitórias de sensibilidade e de pigmentação, alterações 
do relevo cutâneo, cicatrizes aderentes, deprimidas, hipertróficas ou queloideanas, fibrose, 
deiscência da sutura, infecções, lesões nervosas, seroma, sofrimento cutâneo. 
O tratamento fisioterapêutico no pós-operatório possibilita: melhora significativa na textura 
da pele, ausência de nodulações fibróticas no tecido subcutâneo, redução do edema,minimização de possíveis aderências teciduais, bem como maior rapidez na recuperação das 
áreas com hipoestesias, ou seja, não só possibilita uma redução das prováveis complicações, 
como também retorna o paciente mais rapidamente ao exercício das suas atividades de vida 
diária (MORESI, 2003). 
 
2. Sistema Linfático 
 
Segundo Borges (2006), o sistema linfático anatomicamente é estudado desde os primórdios, 
mesmo observando que há uma grande dificuldade devido ao aspecto e coloração translúcida 
dos vasos linfáticos. 
Como é citado por alguns autores o sistema linfático se encontra dividido em: capilares 
linfáticos, vasos pré-linfáticos, troncos linfáticos, ducto linfático, linfonodos e linfa. 
Transporta a linfa da periferia para o centro em um único sentido, não possui nenhum órgão 
bombeador e é considerado um arranjo de “limpeza” corporal. 
Mesmo que juntamente tenha sido se desenvolvido com o esquema venoso, como fragmento 
do esquema circulatório de retorno, ele é diverso e compartilha de outros fenômenos como os 
carcinomatosos, infecciosos e imunitários. Sendo essencial sua função de permuta e captação 
de líquidos dos espaços intersticiais para que finalmente seja transportado para o sangue. 
(GODOY, BELCZAK, GODOY, 2005). 
 
O sistema linfático consiste de: 1) um sistema vascular, constituído por um conjunto 
particular de capilares linfáticos, vasos coletores e tronco linfáticos; 2) linfonodos, 
que servem como filtros do liquido coletado pelos vasos; 3) órgãos linfoides, que 
incluem tonsilas, baço e o timo, encarregados de recolher na intimidade dos tecidos, 
o líquido intersticial e reconduzi-lo ao sistema vascular sanguíneo. (GUIRRO E 
GUIRRO, 2002). 
 
Para Fritz (2002), o sistema linfático é uma rede de canais e nós, na qual se desloca uma 
substância chamada linfa. A linfa é um fluído claro e aquoso semelhante ao plasma. Esse 
sistema colhe e drena a linfa de diferentes áreas do corpo e a conduz através dos canais 
linfáticos de volta ao sistema venoso. Ali, ela é depositada e misturada com o sangue venoso, 
tornando-a circular. O sistema linfático possui diversas funções e opera das seguintes 
maneiras: 
- Retorna substâncias vitais, como proteínas do plasma à corrente sanguínea a partir de 
tecidos do corpo; 
- Auxiliar na manutenção do equilíbrio de fluído, drenando-os dos tecidos do corpo; 
- Auxilia a defesa do corpo contra substâncias que causam doenças; 
- Ajuda na reabsorção de gorduras do sistema digestório. 
De acordo com Leduc e Leduc (2002) apresentam os principais componentes das vias 
linfáticas: 
- Capilares linfáticos: possuem a função de coletar o líquido da filtragem carregado de dejetos 
do metabolismo celular. A progressão da linfa no nível dos capilares é facilitada por pressões 
exercidas pelas contrações dos músculos vizinhos e pela pulsação arterial. As mobilizações de 
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diversos planos tissulares entre si, durante movimentos do corpo beneficiam a progressão da 
corrente linfática. 
- Pré-coletores: recebem a linfa coletada pelos capilares para levá-la à rede dos coletores. Os 
pré-coletores são valvulados: a porção situada entre duas válvulas é denominada linfângio e 
seu percurso é sinuoso. Eles desembocam nos coletores, onde uma válvula impede qualquer 
possibilidade de refluxo. Os pré-coletores são a sede de contrações, ou seja, sua parede é 
equipada com células musculares que se contraem. Essas células estão situadas na média, à 
porção contrátil do pré-coletor está situada na porção média do linfângio. 
- Coletores: recebem a linfa para levá-la até os gânglios. Esses canais compõem vias muito 
importantes de evacuação: desembocam nas cadeias ganglionares (coletores aferentes) e 
deixam o gânglio em menor número (coletores eferentes). Os coletores são munidos de 
musculatura própria que submete os vasos a contrações espetaculares, enviando a linfa pouco 
a pouco em direção a uma desembocadura terminal. 
- A respiração favorece o retorno da linfa no canal torácico. Os movimentos de inspiração e 
de expiração produzem aumentos de pressões seguidos de diminuições que atuam sobre o 
canal torácico e facilitam o trânsito linfático ate a sua desembocadura venosa. No sistema 
linfático há linfonodos que são pequenos corpos presentes no caminho dos canais linfáticos, 
que atuam como filtros para a linfa antes de ela retornar à corrente sanguínea. As principais 
localizações dos linfonodos mais superficiais são a área cervical, a região axilar e a virilha ou 
área inguinal. Também existem plexos de canais linfáticos por todo o corpo. Esses canais 
entrelaçados são encontrados nas seguintes áreas (FRITZ, 2002): 
- Plexo mamário: vasos linfáticos em volta dos seios; 
- Plexo palmar: vasos linfáticos na palma (palmar) da mão; 
- Plexo plantar: vasos linfáticos na sola (planta) do pé. 
Os linfonodos contêm uma grande quantidade de macrófagos e linfócitos e um arcabouço 
estrutural de tecido conjuntivo reticular que forma uma malha para a filtragem da linfa. Os 
patógenos e as toxinas presentes na linfa são destruídos ou desativados e filtrados por meio de 
uma série de armadilhas fibrosas. A linfa limpa sai do nódulo linfático e continua seu trajeto 
em direção ao coração (BRAUN e SIMONSON, 2007). 
Segundo Borges (2006), nos traumas mecânicos, como na cirurgia plástica, pode haver 
alteração estrutural ou funcional dos vasos linfáticos, causada por laceração ou compressão 
(hematoma, fibrose). Essa obstrução mecânica alterará o equilíbrio das tensões, resultando de 
maneira inevitável em edema. Esse edema é definido como o acúmulo de excesso de líquido 
no espaço intersticial como resultado da quebra do equilíbrio entre a pressão interna e externa 
da membrana da célula, ou de uma obstrução do retorno linfático e venoso. 
 
3. Drenagem Linfática Manual 
 
Na década de sessenta a drenagem linfática começou a ser empregada com a intenção de 
melhorar os resultados cosméticos de cirurgias. Desde então, já eram observados os 
benefícios da drenagem linfática manual no tratamento e prevenção de algumas complicações 
no pós-cirúrgico. Sendo que a execução de manobras no pós-operatório imediato apresenta 
grandes benefícios para a prevenção e tratamento das sequelas procedente do ato cirúrgico. A 
drenagem linfática manual aplicada com movimentos rítmicos atua de forma eficaz na 
drenagem do edema proveniente do ato cirúrgico (GUIRRO e GUIRRO, 2002). 
 
Drenagem é uma palavra de origem inglesa e pertencente ao léxico da hidrologia: 
consiste em evacuar um pântano do seu excesso de água por meio de caneletas que 
desembocam em um poço ou em um curso de água. A analogia é clara. Na 
drenagem linfática manual, as manobras são suaves e superficiais, não necessitando 
comprimir os músculos, e sim mobilizar uma corrente de líquido que está dentro de 
5 
um vaso linfático em nível superficial e acima da aponeurose (GODOY, 
BELCZAK, GODOY, 2005:110). 
 
Dentro das fundamentações gerais sobre a drenagem linfática manual, para a aplicação desse 
recurso de maneira adequada, deve-se respeitar a anatomia e a fisiologia do sistema linfático, 
além da integridade dos tecidos superficiais. Para tanto, a drenagem linfática manual precisa 
ser realizada de forma suave, lenta e rítmica, sem causar dor, danos ou lesões aos tecidos do 
paciente (TACANI e TACANI, 2008). 
Ultimamente, a drenagem linfática manual está representada principalmente por duas 
técnicas, a de Leduc e a de Vodder. Ambas são baseadas nos trajetos dos coletores linfáticos e 
linfonodos, associando basicamente três categorias de manobras: 
- manobra de captação: é realizada sobre os segmentos edemaciados, visando aumentar a 
captação da linfa pelos linfo capilares; 
- manobra de reabsorção: as manobras se dão nos pré-coletores linfáticos, os quais 
transportarão a linfa capitada pelos linfo capilares; 
- manobrade evacuação: o processo de evacuação ocorre nos linfonodos que recebem a 
confluência dos coletores linfáticos. 
Segundo Guirro e Guirro (2002), a diferença entre elas está apenas no local da aplicação. 
Leduc indicou a utilização de cinco movimentos que, combinados entre si, constituem seu 
sistema de massagem: drenagem dos linfonodos, círculos com os dedos, círculos com o 
polegar, movimentos combinados (polegar e dedos), pressão em bracelete. Enquanto as 
manobras de drenagem proposta por Vodder distinguem-se quatro tipos de movimentos: 
círculos fixos, movimentos de bombeamento, movimento do doador, movimento giratório ou 
de rotação. 
De acordo com os mesmos autores a drenagem linfática é um método que mobiliza a linfa, 
retirando o acúmulo de líquidos de determinadas regiões corporais que resultam na melhor 
oxigenação local e sua circulação, acelerando o processo de cicatrização, aumentando a 
capacidade de absorção de hematomas e equimoses e melhorando no retorno da sensibilidade. 
Souza (2009) afirma que a drenagem linfática manual é de grande importância para estimular 
a circulação linfática, eliminar toxinas e nutrir tecidos, melhora a defesa e ação anti-
inflamatória fazendo com que o período de recuperação do pós-operatório seja muito mais 
rápido, evitando longas limitações. 
Soares; Soares; Soares (2005) ressaltam que quanto mais precocemente ser iniciada, menor 
será a probabilidade de acúmulo de líquidos no local e mais rápida a recuperação dessas 
pacientes, ajudando na penetração do líquido excedente nos capilares sanguíneos e linfáticos 
intactos da região adjacente à lesão (RIBEIRO, 2003). 
 
3.1 Indicação e contra-indicações da drenagem linfática 
 
Macedo e Oliveira (2010), afirmam que a indicação da drenagem linfática em cirurgia plástica 
é necessariamente para a remoção do edema excessivo localizado no interstício. Mas, só 
ocorrerá a diminuição deste edema quando houver redução da secreção de cortisol, que é 
liberado durante o processo de inflamação e reparo e no término da formação do tecido 
cicatricial, em torno de 20 a 42 dias. 
Para Camargo e Marx (2000) o edema é o acúmulo anormal de líquido intersticial, com 
característica predominantemente aquosa e não possui alta concentração proteica. 
Camargo e Marx apud Coutinho et al.(2006) afirmam que a técnica de drenagem linfática 
manual vem sendo defendida para ser começada no primeiro dia pós-operatório com a 
emprego de manobras de evacuação e captação nas redes ganglionares e vias linfáticas, porém 
somente realizadas nas áreas afastadas da zona edematosa como uma maneira de estimular as 
anastomoses linfáticas. 
6 
A drenagem linfática atua sobre o edema e hematoma pós-lesão. Mas, além dessa função, 
auxilia na reparação de ferimentos, pois o fibrinogênio da linfa é o elemento responsável pela 
formação de coágulos, que darão origem à barreira protetora das lesões. O trauma agudo ou a 
inflamação crônica no processo de cicatrização dependem inteiramente da eficiência da 
circulação sanguínea e linfática (BORGES, 2006). 
De acordo com Guirro e Guirro (2002), as manobras de drenagem linfática manual são 
indicadas na prevenção e/ou tratamento de: 
- Edemas; 
- Linfedemas; 
- Fibro edema gelóide; 
- Queimaduras; 
- Enxertos; 
- Acne. 
 A drenagem linfática manual vai estimular a circulação linfática proporcionando a 
diminuição do linfedema e a regeneração do sistema linfático, sendo assim, a drenagem 
linfática não apresenta risco algum para o paciente de pós-operatório de cirurgias plásticas, 
apenas se for mal aplicada concentrando muita força, rapidez excessiva, ou direção errada 
(BORGES, 2006). 
Guirro e Guirro (2002), afirma que a drenagem linfática manual é contraindicada na presença 
de: 
- Processos infecciosos; 
- Neoplasias; 
- Trombose venosa profunda; 
- Erisipela. 
É de suma importância que o fisioterapeuta tenha todo o domínio sobre processos patológicos 
e o estágio em que eles se encontram, assim como o tratamento ao qual foi submetido. 
(BORGES, 2006). 
Afirma Fritz (2002) que um profissional deve ser capaz de identificar as indicações e 
contraindicações, que uma indicação é benéfica ao paciente e que acentue a saúde. Há 
contraindicação quando a prática se torna perniciosa, trazendo malefícios aos pacientes 
submetidos à técnica proposta. 
 
3.2 Técnicas de aplicação da drenagem linfática manual na abdominoplastia 
 
Apesar da existência de versões adaptadas e evoluídas da drenagem linfática manual, 
aprimoradas por diferentes escolas científicas ao longo da história, conforme achados e 
pesquisas experimentais de anatomia, fisiologia e fisiopatologia do sistema linfático, todas 
estas versões seguem os mesmos parâmetros técnicos, não havendo diferença técnica de 
drenagem linfática manual terapêutica e estética (TACANI e TACANI, 2008). 
Sabe-se que a drenagem linfática drena os líquidos excedentes que banham as células, 
mantendo, desse modo, o equilíbrio hídrico dos espaços intersticiais. Também é responsável 
pela evacuação dos dejetos procedentes do metabolismo celular. Existem dois processos 
muito distintos que contribuem para a evacuação desses líquidos intersticiais. Sendo o 
primeiro processo, a captação, realizada pela rede de capilares linfáticos. A captação é a 
consequência do aumento local da pressão tissular. Quanto mais a pressão aumenta, maior é a 
recaptação pelos capilares linfáticos. Enquanto o segundo processo consiste na evacuação, 
longe da região infiltrada, dos elementos recaptados pelos capilares. Esse transporte de linfa 
que se encontra nos vasos é efetuado pelos pré-coletores em direção aos coletores (LEDUC e 
LEDUC, 2002). 
7 
Na fase aguda, segundo Borges (2006) e Guirro e Guirro (2002), a drenagem linfática é um 
recurso para tratar as consequências das alterações vasculares, ou seja, o edema. No entanto, 
deve-se considerar que a cicatrização ainda está recente, e dessa maneira a aplicação da 
técnica deve ser o mais suave possível, evitando deslizamentos e trações no tecido em 
cicatrização. 
Ao verificar que nas cirurgias plásticas com incisões extensas há uma interrupção dos vasos 
linfáticos superficiais prejudicando a drenagem convencional, Callucci, em 1981, sugeriu uma 
modificação no sentido clássico da drenagem linfática manual que denominou de drenagem 
linfática reversa. A nova técnica é bem fundamentada, já que na abdominoplastia, por 
exemplo, a drenagem dos quadrantes (que confluem para a região inguinal) fica interrompida 
pela retirada de tecido, restando apenas às vias dos quadrantes superiores que confluem para 
os linfonodos axilares. Enquanto que na ausência da abdominoplastia a drenagem linfática 
manual clássica envolve movimentos que direcionam a linfa dos quadrantes inferiores para a 
região inguinal, procedimento este que, quando a incisão se faz presente, pode ocasionar um 
edema peri-cicatricial, promovendo uma tensão indesejável na lesão (GUIRRO e GUIRRO, 
2002). 
Aplicação precoce das drenagens após a cirurgia poderia prevenir complicações, como o 
seroma, e proporcionar uma recuperação mais rápida desses pacientes. O seroma é uma das 
complicações comuns no pós-operatório de abdominoplastia e podem ser observado naqueles 
pacientes que começam a drenagem com mais de duas semanas de pós-operatório (MANUAD 
apud SOARES LMA et al, 2005). 
A sugestão da drenagem linfática manual é a reversa, na qual se realiza as manobras de 
drenagem direcionadas apenas para as vias íntegras, neste caso, as manobras serão 
direcionadas para a região axilar, até a reconstituição dos vasos, fato este que ocorre dentro de 
30 dias. No entanto, o termo reversa, pode dar falsa impressão que o fluxo pode ser invertido, 
o que não ocorre, pois o “sistema linfático é um sistema de mão única”. A aplicação da 
drenagem linfática manual no pós-operatório deve obedecer aos seguintes princípios, 
(GUIRRO e GUIRRO, 2002):- Ser suave para evitar possíveis lesões teciduais; 
- Evitar os movimentos de deslizamentos; 
- Seguir o trajeto das vias que não foram comprometidas pelo ato cirúrgico; 
- Elevação do segmento a ser drenado; 
- Ser realizada de modo que não promova um maior tensionamento na incisão cirúrgica, 
fixando-a com uma das mãos. 
Para Godoy, Belczak, Godoy (2005) se inicia a drenagem linfática estimulando a região 
cervical por mais de 10 minutos, o tempo máximo ainda não está determinado, sugerindo um 
tempo de drenagem de 15 a 20 minutos na região cervical. Em seguida, pode ser realizada a 
inspiração e expiração profunda em torno de cinco vezes por minuto. 
Borges (2006), afirma que para a execução correta da massagem de drenagem linfática 
manual, deve-se atentar para as seguintes questões: 
- Os segmentos corpóreos em questão devem estar em posição de drenagem; 
- A pressão exercida deve seguir sempre os sentidos fisiológicos da drenagem; 
- A massagem deve iniciar pelas manobras que facilitem a evacuação, objetivando 
descongestionar as vias linfáticas; 
- O conhecimento das vias de drenagem linfática é de vital importância para o sucesso da 
terapia; 
- As manobras devem ser realizadas de forma rítmica e intermitente com uma pressão de 
45mmHg na presença de linfedema; 
- Em lesões recentes, as manobras de arraste devem ser dispensadas pelo risco de promover 
cicatrização inadequada. 
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É de consenso que se deve “desbloquear” as regiões proximais, ou seja, inicia-se geralmente 
pela região cervical, axila, região torácica, abdome, raiz do membro sadio. Uma vez que essa 
abordagem cria um reservatório vazio, por onde podem drenar os linfáticos e facilitar a 
formação da linfa. Desse modo, atinge as vertentes linfáticas onde se encontram os 
linfonodos, que têm uma função de filtrar, e limitar a velocidade da drenagem. Por isso, é 
indispensável conhecer toda a anatomia das vias linfáticas (GODOY, BELCZAK, GODOY, 
2005:111). 
A manobra de drenagem linfática deve ser executada em ritmo lento, pausado e repetitivo, em 
consideração ao mecanismo de transporte da linfa, cuja à frequência de contração é de 5 a 7 
vezes por minuto, não deve ser brusco. As sessões devem ter no mínimo 30 minutos, e o 
corpo deve ser posicionado de maneira que a pele esteja o menos tensa possível, para dar 
condições de melhor deslocamento da linfa (Lopes, 2006). 
 
4. Abdominoplastia 
 
A Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica na pesquisa data folha em 2009, afirma que a 
abdominoplastia é um dos procedimentos frequentemente realizados em todo mundo, sendo a 
terceira cirurgia estética mais realizada no Brasil em 2008 (MARTINO, 2010). 
No início, a terminologia utilizada era a lipectomia abdominal, que foi primeiramente 
apresentada por Demars e Marx. Este termo foi em seguida modificado para abdominoplastia 
e caracteriza as cirurgias em que há ressecção de pele e tecido subcutâneo em excesso. No 
entanto, poderá estar associada ou não a vários outros procedimentos e técnicas em que se 
atua sobre a musculatura (como rotação e plicatura dos músculos oblíquos externos), 
aponeurose, e com procedimentos complementares no subcutâneo (como lipoaspiração ou 
ressecções segmentares). Os procedimentos operatórios utilizados para modificar o contorno e 
a forma do abdome incluem a abdominoplastia ou dermolipectomia clássica; a 
abdominoplastia modificada ou “mini abdominoplastia”; a abdominoplastia circunferencial ou 
e em cinto e a dermolipectomia (PORCHAT, 2004). 
Esses procedimentos evoluíram ao longo do século 20 desde as operações direcionadas à 
correção de problemas funcionais até o descolamento através de abordagem com incisões 
transversais inferiores mais encobertas, marcadas por descolamento extenso da pele e camada 
adiposa. 
Essa técnica levou ao desenvolvimento da dermolipectomia clássica ou abdominoplastia, que 
foi utilizada para tratar as formas mais pronunciadas de pele, o excesso de gordura e flacidez 
muscular (EVANS, 2007). 
Para Tournieux, Perez apud Soares LMA et al. (2009), a abdominoplastia retira o retalho 
cutâneo e gordura da região inferior do abdome de maneira que o retalho do abdome superior 
recobre toda a extensão abdominal. Além disso, é feita a plicatura do músculo reto do 
abdome, o que proporciona a aproximação dos músculos oblíquos e promove acinturamento. 
A seleção da técnica particular para o contorno da parede abdominal depende da deformidade 
exibida pelo paciente. O cirurgião deve saber se o paciente já se submeteu a uma cirurgia 
abdominal anterior e sob que condições. O exame físico revela a orientação em particular de 
qualquer incisão prévia. O cirurgião plástico também deve perguntar sobre a evolução da 
cicatriz e se houve alguma dificuldade com a cirurgia (EVANS, 2007). 
A abdominoplastia é indicada nos casos em que a pele não tem mais capacidade de contração 
após uma considerável perda de peso, ou após uma gravidez na qual ocorreu um estiramento 
em excesso da pele do abdome, e, como consequência disso, as fibras elásticas da pele foram 
destruídas (celulite) ou os músculos abdominais foram distendidos e se distanciou um do 
outro na linha central do abdome, o que resultou em uma diástase com hérnia na linha média. 
Cicatrizes retraídas e dolorosas que apareceram depois de alguma cirurgia ginecológica 
9 
(cesariana) podem também ser o motivo para uma abdominoplastia. Caso a paciente apresente 
um sobrepeso importante, a perda de peso antes da cirurgia é necessária. Em casos raros, a 
abdominoplastia pode ser combinada com lipoaspiração. A operação bem geral é realizada 
sob anestesia geral. O tipo de incisão depende do tipo e da quantidade de pele excedente. Um 
dia antes da cirurgia, o cirurgião deve conversar com a paciente sobre as mudanças requisitas 
por ela e sobre o desempenho da operação propriamente dita (MANG, 2006). 
Ainda segundo Mang (2006), se for realizada de maneira correta, a operação por si só será 
bem-sucedida e a longo prazo será satisfatória para a paciente. Em relação à técnica cirúrgica, 
além da dissecção precisa da fáscia abdominal com hemostasia imediata, a linha de incisão na 
área do biquíni deve ser demarcada de forma cuidadosa, e o reposicionamento e a 
reconstrução do umbigo deverão ser bem-realizados, de maneira que não existam hérnias 
umbilicais, nem da parede abdominal. São numerosas as técnicas de cirurgias plásticas que 
envolvem o abdome, sendo a mais comum à incisão horizontal infraumbilical ou suprapúbica 
com transposição do umbigo. O abdome representa ainda uma importante área doadora de 
tecido para as mais variadas reconstruções (GUIRRO E GUIRRO, 2002). 
 
4.1 Pós-operatório de abdominoplastia 
 
A cirurgia de abdominoplastia causará dores na coluna devido à posição que o paciente terá 
que permanecer no pós-cirúrgico. Andará com o tórax dobrado em direção ao abdome, num 
ângulo de 45 graus, para não esticar a pele e ter risco de soltar os pontos ou ficar tenso, 
diminuindo a circulação de sangue na região por cerca de 15 dias. Se a paciente já tem 
problemas de coluna, deverá passar pelo ortopedista para pedir uma carta de liberação 
(MANG, 2006). 
O edema (inchaço) ira cedendo mês a mês. No início a paciente terá a impressão de que ficou 
curta entre o tórax e abdome, achando que não irá voltar ao normal, depois a pele irá ceder 
aumentando assim o espaço entre a cicatriz e umbigo, sendo o resultado melhor visível no 
sexto mês de cirurgia e, em algumas pessoas, em 12 meses de cirurgia. A cicatriz por sete 
meses a um ano fica endurecida, bastante rosada e alta, só iniciando o clareamento, descendo 
e amolecendo a partir de então. O umbigo será o mesmo, caso haja hérnia deve-se antesconsultar o cirurgião geral ou combinar com o cirurgião plástico de tratá-la no mesmo ato 
cirúrgico, mas hérnias podem recidivar (voltar) com esforços ao longo dos anos (PORCHAT, 
2004). 
Com a tensão feita para esticar a pele do abdome, a cicatriz pode alargar, ficar irregular, 
principalmente se o tipo de pele já tem tendência à flacidez e a estriar (ter estrias), por isso, 
não se deve fazer esforço antes do tempo, não se deve esticar-se por 15 dias, ou antes, da 
ordem médica. Se houver força para se levantar, tosse, espirros, pode romper os pontos. 
Deve-se pedir ajuda de alguém durante os primeiros 20 dias. O umbigo pode ficar muito 
comprido em pessoas com grandes sobras de pele e quando o cirurgião o coloca na nova 
posição durante a cirurgia, por mais cuidado que ele tome, ele pode ter a circulação 
comprometida, necrosar, estenosar (fechar). Caso aconteça, será necessário, aguardar a 
cicatrização completa e fazer um retoque (SILVA, 2001). 
A pele poderá ceder, às vezes por igual, outras vezes mais um lado que outro, deve-se 
aguardar com calma, pois leva cerca de 6 a 12 meses para ir se acomodando. 
No pós-operatório a paciente deve: 
 1 - Sempre respirar bem fundo e devagar como um exercício umas quatro vezes ao dia; 
 2 - Nunca ficar deitada o tempo inteiro, pois quem menos mexe as pernas são os que mais 
podem ter trombose (formar um coagulo e migrar para o pulmão, o que pode ocasionar a 
morte), andar umas 5 a 8 vezes ao dia, como uma corcunda, bem dobrada. Fazer exercícios 
com os pés dobrando e rodando para bombear o sangue na panturrilha e não ficar com eles 
10 
para baixo. Sentar, colocar um banquinho e pôr as pernas para cima, mexendo os pés o 
máximo de tempo possível, se for o caso, usar meias antitrombóticas no tempo determinado 
pelo médico; 
3 - O curativo será feito sempre após o banho. Lavar com água e sabonete, enxugar sempre 
com toalha limpa ou gaze, passar pomada indicada pelo médico na receita, cobrir com gaze e 
micropore. Fazer isso por 21 dias, depois dos 21 dias o médico poderá indicar um gel 
preventivo contra queloides no retorno; 
4 - A paciente deve abrir a cinta cirúrgica sempre deitada, respirar fundo e devagar, esperar 
um tempo, depois sentar, esperar mais um pouco para depois levantar. Nunca tirar a cinta de 
pé, só quando já estiver acostumada; 
5 - Há laços no final de cada corte, em fio transparente. Podem cair sozinhos, se não cair, o 
médico os retira com cerca de 15 dias, o resto dos pontos a pele absorve, não são retirados. 
Por vezes, pode-se encontrar uma tela com cola em cima do corte, que é uma cola cirúrgica e 
se desfará sozinha, não se deve tentar tirar; 
6 - Passar hidratante ou gel de arnica nas áreas operadas, mas não passar no corte; 
7 - A cinta cirúrgica será usada por três meses e só deverá ser retirada para o banho; 
8 - A paciente não deve se esticar de forma alguma, mesmo que a coluna esteja doendo e que 
o corte não esteja incomodando, pois a pele está dormente e por este motivo a paciente não 
saberá se esta forçando os pontos, andar com uma inclinação de 45 graus por 15 dias (quando 
a paciente se estica antes dos 15 dias, a pele fica branca e pode ficar sem circulação, podendo, 
após 1 semana, ir abrindo de dentro para fora todos os pontos sem a paciente sentir, não se 
levantar sozinho, fazendo força com o abdome, mesmo que pareça que consegue, ira estourar 
pontos internos. Só poderá fazer isso sozinha com 20 dias; 
9 - Após quinze dias, se estiver tudo bem, poderá retornar ao trabalho, contanto que não 
carregue peso e não fique abaixando e levantando muitas vezes; 
10 - Dormir com a cabeceira e pernas alta, na mesma posição que ficou na cama do hospital, 
nunca esticada. Durante quinze dias não poderá ficar de lado. Se cansar da posição, deve-se 
colocar um travesseiro entre as pernas e abaixo de cada ombro, revezando para ficar com o 
corpo meio inclinado, mas não de lado completamente; 
12 - Dirigir somente após vinte dias; 
13 - Após dois meses poderá fazer esteira leve e bicicleta; 
14 - Não tomar sol, mesmo com blusa e protetor durante três meses; 
15 - Cicatrizes podem alargar e dar queloides. Não há como prever como a pele pode reagir à 
tensão (ser esticada). Por isso a paciente deve fazer o seu máximo para não abusar de 
esforços, se acontecer, após a pele ceder (10 meses) poderá conversar com o seu médico para 
realizar um retoque das cicatrizes fazendo o pagamento apenas do uso da internação e centro 
cirúrgico do hospital, material e anestesista ou tratar com cremes e ácidos, o médico 
responsável tem obrigação de passar todas as informações necessárias a paciente. Algumas 
pessoas tendem a manchar a cicatriz de escuro e isso pode ser genético, nesse caso, usam-se 
pomadas clareantes para amenizar, se precisar; 
16 - Procurar tomar as medicações por mais ou menos sete dias, depois poderá suspender e 
usar o analgésico prescrito quando houver dores, que irão aparecer esporadicamente; 
17 - A pele ficará bem dormente, por isso, não encostar-se a fornos e ter cuidado com água 
muito quente, pois pode se queimar sem perceber. A paciente ficará muito inchada, até 
deformada, roxa, com o tempo vai saindo aos poucos. Fazer as drenagens linfáticas com o 
fisioterapeuta especializado para que não fique com fibroses (coágulos de sangue que 
endurecem debaixo da pele e depois não saem mais); 
18 - Vazar um líquido alaranjado parecendo gordura com sangue por vezes é normal, chama-
se seroma. Nesse caso, devem-se trocar mais vezes o curativo, colocando mais gazes para 
absorver; 
11 
19 - Se estiver com dreno só será retirado no sétimo dia. Usar a trava sempre que for esvazia-
lo (no vaso sanitário) depois apertar a sanfona, feche-lo de novo e depois soltar a trava para 
voltar a funcionar conforme orientado no hospital. 
20 - Se fez associada à lipoaspiração, engordar e emagrecer pode fazer com que as áreas 
lípadas engordem diferentes e fique toda irregular, a paciente deve procurar manter seu peso. 
No abdome, caso engorde após a cirurgia, pode ganhar gordura ao redor das vísceras (aquela 
gordura visceral que não pode ser retirada e que fica debaixo do músculo) o que deixa a 
barriga cada vez mais alta e dura, sem poder operar. Então a paciente deve procurar seguir 
uma dieta orientada pela equipe de nutrição do hospital. 
 
4.2 Complicações pós-operatórias 
 
Segundo Guirro e Guirro (2002), o pós-cirúrgico de abdominoplastia pode apresentar algumas 
complicações pós-cirúrgicas locais, sendo as mais comuns: deiscências, hematomas, seromas, 
infecções na cicatriz cirúrgica, alterações cicatriciais, assimetrias, retrações. Além dessas, 
pode ocorrer irregularidades na parede abdominal, necrose cutânea gordurosa, desvios laterais 
do umbigo, elevação dos pêlos pubianos. 
Define-se o seroma como uma coleção líquida, de características exsudativas, formada profundamente 
ao retalho dermogorduroso (BAROUDI, CHAOUAT APUD MARTINO, 2010). 
Além das alterações como as cicatrizes hipertróficas e queloideanas originárias 
principalmente pelo excesso de tensão na região inferior do abdome, o seroma é uma 
complicação comum, tanto nas cirurgias convencionais, quanto nas associações com 
lipoaspiração. Outra sequela que pode ocorrer é a necrose cutâneo-gordurosa, felizmente com 
incidência rara. 
No Brasil a abdominoplastia clássica foi impulsionada pelo trabalho de Callia em 1963, que 
preconizou incisões baixas e posicionadas em zonas mais discretas. As cirurgias atuais são 
realizadas com base em diversos conceitos bem estabelecidos. Uma nova abordagem cirúrgica 
com cicatrizes menores (18 a 22 cm) foi proposta, ficando conhecida como mini-
abdominoplastia (GUIRRO E GUIRRO, 2002). 
Uma cinta abdominal é também colocada até que os drenos Redon sejam retirados. Isso 
assegura uma boa compressão das superfícies descoladas e dissecadas da ferida operatória, o 
que previne a formação de seroma e hematomas. Durante esse período,a paciente deve ter 
repouso no leito em uma posição supina, levemente angulada, com o tronco superior elevado. 
A cinta abdominal deve ser colocada com tração. Ela deve ser afrouxada caso a paciente 
apresente dificuldades para respirar. 
A profilaxia da trombose e da infecção deve ser realizada durante a permanência da paciente 
no hospital. Se as feridas operatórias ficarem muito tensas, elas poderão alargar e isso pode 
resultar em cicatrizes grosseiras, distendidas, descoloridas e dolorosas. A compressão da 
parede abdominal utilizando-se bandagem não deve ser muito forte, uma vez que isso pode 
causar necrose da porção final distal do retalho (“área mais pobremente vascularizada”) 
(EVANS, 2007). 
 
5. Fisioterapia Dermato-Funcional 
 
A Fisioterapia Dermato-Funcional tem o objetivo de prover a recuperação físico-funcional 
dos distúrbios endócrino/metabólitos, dermatológicos e musculoesqueléticos (BORGES, 
2006). 
Os cirurgiões plásticos têm indicado a fisioterapia dermato-funcional como forma de 
procedimento de tratamento para as cirurgias plásticas, principalmente nos casos de 
abdominoplastias associadas à lipoaspiração. A abordagem fisioterapêutica no pós-cirúrgico 
permite: redução do edema, melhora significativa na textura da pele, ausência de nodulações 
12 
fibróticas no tecido subcutâneo, minimização de possíveis aderências teciduais. Além do 
mais, promove maior rapidez na recuperação das áreas com hipoestesias. E desse modo, não 
só possibilita uma redução das prováveis complicações, como também retorna o paciente 
mais ligeiramente ao exercício das suas atividades de vida diária (SILVA, GUIRRO e 
GUIRRO apud COUTINHO et al. 2006). 
A fisioterapia dermato-funcional, em conceitos científicos sólidos muito tem contribuído 
tanto no pré quanto no pós-operatório, prevenindo e/ou tratando as respostas advindas das 
intervenções cirúrgicas, possibilitando ainda a diminuição da ansiedade pós-operatória 
(GUIRRO E GUIRRO, 2002). 
Os sintomas do pós-operatório podem ser reduzidos pelo atendimento da fisioterapia através 
da drenagem linfática manual. Pode ser observada a diminuição do edema e hematomas, com 
o favorecimento da neoformação vascular e nervosa. Ainda mais poderá prevenir ou 
minimizar a formação de cicatriz hipertrófica ou hipotrófica, retrações e queloides (LEDUC, 
GUIRRO e GUIRRO apud SOARES LMA et al, 2005). 
Para Macedo e Oliveira (2010), a conduta fisioterápica no pós-operatório é largamente 
alterável e depende das características apresentadas na avaliação, análise do trofismo cutâneo 
e muscular, análise do edema, análise da cicatriz e análise da dor e sensibilidade do tipo de 
cirurgia realizada, e do tempo de pós-operatório. 
No pós-operatório com o intuito de aliviar a pressão nas suturas, é necessário posicionar a 
cama de um modo específico durante os três primeiros dias depois da operação. Os joelhos 
devem estar flexionados e o tronco superior levemente elevado. 
A paciente deve ser mobilizada já no primeiro dia após a operação, para prevenir a formação 
de coágulos de sangue. Nesse período inicial, deve-se evitar a extensão do tronco superior, 
mantendo a flexão da coxa sobre o tronco, de maneira que a cicatrização da ferida operatória 
não seja prejudicada. 
A movimentação frequente dos membros inferiores é estimulada, uma vez que ela promove o 
retorno do fluxo sanguíneo. No segundo dia depois da operação, os drenos Redon são 
removidos, o curativo é trocado, e uma malha modeladora especial de compressão é colocada 
(GREGORY, 2007). 
 
6. Metodologia 
 
Este estudo foi realizado com base em uma revisão de literatura, onde foram coletados artigos 
científicos publicados entre 2002 e 2012, nos idiomas português, inglês e espanhol. Foram 
consultadas as bases de dados LILACS, MEDLINE, PUBMED, SCIELO BIREME e revistas 
científicas definindo-se como palavras-chaves: drenagem linfática, abdominoplastia e pós-
operatório. 
Os livros consultados foram referentes à importância da técnica de drenagem linfática manual 
no Pós-operatório de abdominoplastia, onde os mesmos foram inseridos na pesquisa devido à 
relevância de seu conteúdo teórico para a pesquisa. Os critérios de inclusão adotados nesta 
pesquisa foram todos os temas que abordam o assunto, sendo excluídos desta pesquisa artigos 
científicos, livros, revistas que não relatam sobre o tema abordado. 
As palavras-chave utilizadas: Drenagem Linfática Manual; Abdominoplastia; Pós-operatório. 
 
7. Resultados e Discussão 
 
Para os autores pesquisados o atendimento de um profissional de saúde é muito importante, 
pois impede futuras complicações e sequelas comprometendo o processo da cirurgia ao qual o 
paciente foi submetido. 
13 
De acordo com Borges (2006), o contato entre o fisioterapeuta e o cirurgião plástico é 
essencial para promover um resultado cirúrgico bem sucedido necessitando do conhecimento 
não só do cirurgião como também do fisioterapeuta sobre a técnica da cirurgia e da 
fisiopatologia do pós-operatório, planejando assim, um tratamento adequado e diminuindo as 
intercorrências. 
A drenagem linfática manual aplicada após a cirurgia pode prevenir complicações, auxiliar na 
reparação de ferimentos (cicatrização) e minimizar edema, efetivando uma recuperação mais 
rápida no pós-cirúrgico e dando condição ao paciente de voltar as suas atividades normais em 
um menor intervalo de tempo. É uma técnica sistematizada, onde os movimentos devem ter 
uma sequência pré-determinadas. (GODOY E GODOY, 2005). 
BORGES (2006) afirma que em grande maioria das intervenções cirúrgicas estéticas ou 
reparadoras, tem grande necessidade da drenagem linfática manual, por motivo da destruição 
dos vasos e nervos causados por esses procedimentos, causando edema, dor e diminuição da 
sensibilidade cutânea, gerando desconforto ao paciente. Com a drenagem linfática manual no 
pós-operatório imediato há uma melhora tanto do desconforto quanto do quadro álgico. 
Os dados apresentados neste estudo mostraram que caso exista um excesso de pele e tecido 
subcutâneo adiposo pendente no abdome (abdome em avental), pode ser de benefício para a 
paciente à realização de uma abdominoplastia para melhorar o resultado funcional e estético. 
Na abdominoplastia, a porção de pele abdominal em excesso é removida em conjunto com o 
tecido adiposo subcutâneo. Em alguns casos, a ressecção do excesso de tecido infraumbilical 
é suficiente, porém, em geral uma abdominoplastia completa com a translocação do umbigo 
deve ser realizada para que se obtenham ótimos resultados. 
É de fundamental importância à intervenção do fisioterapeuta no pós-operatório imediato, 
prevenindo e/ou tratando as respostas advindas das intervenções cirúrgicas, possibilitando 
ainda a diminuição da ansiedade pós-operatória. O fisioterapeuta facilita a limpeza 
mucociliar, evitando-se assim a ocorrência de pneumonia, melhorando a função das vias 
aéreas. A fisioterapia pós-operatória tem também como função a prevenção de outro grave 
problema cirúrgico, a trombose venosa profunda (GUIRRO E GUIRRO, 2002). 
Diferentes são as orientações e recomendações no pós-operatório, mas identifica-se como 
importantes a utilização da cinta, ingestão líquida adequada, alimentação balanceada, evitar 
exposição solar, repouso moderado, entretanto um retorno precoce às atividades físicas após 
liberação médica, cuidados quanto à higienização e hidratação da cicatriz, e um 
posicionamento adequado, para um retorno precoce às atividades de vida diária. 
O tempo de pós-operatório influencia diretamente a efetividade das condutas fisioterapêuticas 
para a recuperação dos pacientes que realizaram cirurgias plásticas. Por isso, o 
encaminhamento mais tardio pode privar o paciente de uma recuperação mais saudável, mais 
curta, com menos sofrimento, além de muitas vezes interferir no resultado final da cirurgia 
(COUTINHO et al.,2006. 
 
8. Conclusão 
 
A cirurgia plásticado abdome é um procedimento procurado por indivíduos que desejam 
remodelar o corpo quando apresentam alterações como flacidez abdominal decorrente de 
hérnias, gravidez, flacidez aponeurótica, diástase abdominal, emagrecimento, abaulamento e 
excesso de gordura localizada. 
Neste procedimento cirúrgico ocorre destruição de vasos e nervos que causam dor, edema e 
diminuição da sensibilidade da pele que gera um grande desconforto ao paciente. 
A drenagem linfática manual é uma técnica que o fisioterapeuta realiza que visa reduzir os 
danos pós-operatórios, previne as complicações como trombose venosa profunda, minimiza o 
edema e acelera o processo de cicatrização, pois atua no sistema linfático onde massagens 
14 
realizadas suavemente com técnica apropriada estimula a circulação linfática drenando os 
líquidos excedentes que banham as células mantendo o equilíbrio hídrico dos espaços 
intersticiais e eliminando os metabólicos celulares. 
A aplicação tardia da drenagem linfática manual pode diminuir os benefícios que ela produz, 
já que a eficiência da circulação linfática e sanguínea é fundamental na reparação da lesão 
cirúrgica. É contraindicada quando há tumores malignos ou benignos, distúrbios circulatórios, 
hiperetesia, processo infeccioso e fragilidade capilar. 
Com a drenagem linfática o paciente sente uma melhora do desconforto no pós-operatório 
imediato, do quadro álgico, da congestão tecidual e do retorno precoce da sensibilidade 
cutânea local sendo assim, a drenagem linfática manual é eficaz e de suma importância no 
pós-operatório da abdominoplastia. 
 
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