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INSTALAÇÕES INDUSTRIAIS Renato de Brito Sanchez , 2 1 INTRODUÇÃO ÀS INSTALAÇÕES INDUSTRIAIS Apresentação Olá alunos, bem-vindos, neste bloco abordaremos a captação e o tratamento dos dados básicos das instalações industriais. O levantamento inicial de dados é a etapa mais importante no desenvolvimento de um projeto industrial e proporciona uma concepção básica do projeto a ser elaborado. Com esta concepção básica, entre outras coisas, é possível avaliar a viabilidade técnica e econômica do projeto. 1.1 Instalações industriais Instalações industriais, em geral são estruturas físicas, destinadas à fabricação de um determinado produto. A forma como é projetada, construída e organizada, normalmente é definida pelo processo de fabricação requerido. Também devemos levar em conta que o conjunto todo, funciona de forma sistêmica, onde as partes funcionam de forma a complementar as necessidades do processo industrial de fabricação, de forma qualitativa e quantitativa. Com a evolução das técnicas envolvidas em processos de fabricação, o parque fabril ficou muito dependente de energia elétrica para o acionamento da maioria dos equipamentos. Casos específicos de processos, necessitam de vapor, água, ar comprimido, energia elétrica, fornecimento e remoção de energia térmica, etc. Assim nasce a necessidade de se estruturar um departamento específico para estas atividades, normalmente chamado de "utilidades". Com um conjunto complexo de atividades existe a necessidade de manutenções corretivas e preventivas, o que leva inevitavelmente à implantação de um departamento de manutenção. , 3 Por mais automação que exista em um processo contemporâneo de produção, a presença de profissionais para a realização de tarefas se faz necessária, de forma que novamente necessitamos de departamentos específicos para a administração das atividades inerentes a presença de pessoas dentro do processo de fabricação. Por exemplo; Recursos humanos, Refeitórios, Higienização pessoal, Sanitários, Saúde, Segurança etc. Em uma prática mais atual temos ainda a necessidade de comunicação de informações e dados, sem a qual não existe controle e qualidade para os processos. E por último, mas não menos importante, temos a necessidade de mobilidade, ou seja, a movimentação de pessoas, matérias-primas e produtos em suas diversas fases de produção. Neste caso são relevantes a localização da fábrica, a localização de setores relevantes e estoques estratégicos de matérias-primas, utilidades e produtos em suas diversas fases de produção. Este tipo de composição varia com a complexidade do processo de fabricação bem como o tamanho da empresa e sua demanda. Percebam que diante do exposto, fica evidente que o processo de elaboração de um projeto de produção industrial bem como a sua execução até a montagem e comissionamento, exige muita interação técnica e legal de maneira interdisciplinar, envolvendo profissionais de diversas áreas da engenharia, segurança, saúde, logística, legislação, meio ambiente etc. Um aspecto de extrema importância a ser considerado nas instalações industriais para que se obtenha produtos e serviços de excelência como resultado na planta produtiva em questão, é a “qualidade”. O investimento em qualidade nas instalações industriais requer um olhar apurado para escolha de profissionais, engenheiros e técnicos, devidamente capacitados e habilitados para cada demanda técnica. Além da alocação de profissionais adequados conforme cada demanda técnica, há outros fatores determinantes para que se obtenha um alto índice de qualidade nas instalações industriais, tais como: , 4 • A correta especificação de equipamentos e materiais que atendam às exigências das melhores práticas de engenharia e que aportem funcionalidade plena aos processos relacionados a cada tipo de produção, minimizando desperdícios e tornando a produção cada vez mais “sustentável” e economicamente viável; • A escolha de softwares e ferramentas adequados a cada atividade, tanto para a fase de projeto, quanto para as etapas de execução da montagem das instalações, fator que irá otimizar processos e minimizar a necessidade de retrabalhos; • A escolha do local mais adequado às instalações, levando-se em consideração as questões logísticas relacionadas a toda a cadeia de fornecimento de matéria- prima e mão de obra, além de incidências fiscais inerentes aos tipos de produtos e serviços fornecidos que a depender da localidade podem contar com incentivos fiscais, fatores que refletem diretamente no custo final do produto ou serviço; • O atendimento pleno aos requisitos normativos e de legislação de maneira a garantir que o projeto e a execução sigam padrões de qualidade já validados. Projeto e execução de instalações industriais tem grande demanda nos segmentos da indústria química e petroquímica, mineração e siderurgia, infraestrutura e metalurgia, bens de capital, papel e celulose, entre outros. Há escassez de mão de obra qualificada e habilitada em todas as áreas da engenharia para atendimento às demandas de instalações industriais. Os projetos e execuções de instalações industriais devem seguir fielmente cada etapa desde sua concepção, também entendida como “ideia”, até o comissionamento que trata da finalização e aceite da instalação industrial, iniciando e finalizando com menor envolvimento financeiro e tendo seu ápice na etapa de implementação. , 5 Fonte: MKSZ Engenharia e Tecnologia. Figura 1.1 – Etapas de projeto e execução de instalações industriais 1.2 Fases de um projeto industrial 1.2.1 Levantamento de dados Dados técnicos – São informações em nível técnico que constituem o que se conhece sobre o projeto em estudo. Estas informações visam caracterizar o empreendimento tecnicamente. Em geral envolvem informações, tais como: • O que será produzido; • Capacidade de produção; • Capacidade de demanda em função do tempo; • Localização; • Logística de pessoas e materiais; • Disponibilidade de recursos, materiais e pessoas; , 6 • Processo de fabricação; • Etc. Dados legais – São informações em nível legal, que servem de orientação e amparo na elaboração de projetos. Em geral envolvem informações, tais como: • Legislação ambiental: o Municipal, estadual e federal; o Código florestal brasileiro; o Código de águas. • Resíduos, sólidos, líquidos, gases; • Legislação trabalhista; • Legislação tributária. Considerações e conjecturas referentes ao projeto – Nesta etapa do projeto, cria-se uma visão panorâmica do projeto, onde ficam expostas todas as possibilidades existentes e imaginadas. Estudo de viabilidade técnica – Esta etapa visa verificar o que é possível tecnológica e cientificamente. Envolvendo o processo industrial, a logística, matérias-primas, disponibilidade de utilidades, mão de obra, legislação etc. Estudo de viabilidade económica – Esta etapa visa verificar se os objetivos econômicos, envolvendo, marketing, vendas, investimento, retorno financeiro, lucro etc., requeridos pelo investidor, são atendidos. 1.2.2 Concepção conceitual do projeto Esta etapa do projeto visa a revisão da avaliação de viabilidade técnica e econômica. Estas informações em geral, são utilizadas para estimar, requerer, e contratar o , 7 financiamento da obra de elaboração do projeto e das instalações industriais envolvidas no projeto. Para esta etapa os seguintes documentos são elaborados formalmente: • Fluxograma de processo, geral, do processo de fabricação; • Elaboração da planta baixa básica, de fabricação e de localização dentro do imóvel envolvido; • Estudo de viabilidade técnica, revisado e atualizado; • Estudo de viabilidade econômica, revisado e atualizado; • Estudo de implicações legais; • Estudo de implicações ambientais;• Caracterização técnica, qualitativa e quantitativa de matérias-primas; • Caracterização técnica, qualitativa e quantitativa de utilidades; • Caracterização técnica, qualitativa e quantitativa de produtos acabados; • Definição de localização, para a implantação da fábrica; • Definição do sistema de logística que será envolvido; • Cronograma geral de fabricação e montagem (preliminar); • Orçamento geral de fabricação e montagem (preliminar). 1.2.3 Projeto básico Esta etapa do projeto visa a revisão e a contratação do financiamento das atividades de compra, fabricação, e instalação das instalações industriais envolvidas no projeto, bem como a obtenção de licenças. • Fluxograma de processo, geral (revisado e ajustado); , 8 • Elaboração da planta baixa básica, de fabricação e de localização dentro do imóvel envolvido (revisado e ajustado); • Fluxograma de processo específico para cada sistema auxiliar envolvido; • Elaboração da planta baixa básica, específica para cada sistema auxiliar envolvido nos processos de fabricação; • Elaboração de lista de equipamentos, com especificação técnica; • Memorial descritivo de processo e equipamentos; • Memorial de cálculo de processo e equipamentos; • Estudo de Impacto Ambiental (EIA); • Cronograma geral de fabricação e montagem (revisado e ajustado); • Orçamento geral de fabricação e montagem (revisado e ajustado); • Licença prévia (órgão ambiental, municipal ou estadual); • Licença IBAMA – quando aplicável; • Licença Municipal; • Licença na Agência Nacional de Águas (ANA), quando aplicável; • Licença na Fundação Nacional do Índio (FUNAI), quando aplicável; • Sondagem de solo; • Levantamento planialtimétrico; • Projeto detalhado (homologação de fornecedores); • Fluxograma de processo geral (revisado e ajustado); • Elaboração da planta baixa básica, de fabricação e de localização dentro do imóvel envolvido (revisado e ajustado); , 9 • Fluxograma de processo específico para cada sistema auxiliar envolvido (revisado e ajustado); • Elaboração da planta baixa básica, específica para cada sistema auxiliar envolvido de fabricação (revisado e ajustado); • Elaboração de lista de equipamentos, com especificação técnica (revisado e ajustado); • Memorial descritivo de processo e equipamentos, incluindo painéis elétricos (revisado e ajustado); • Memorial de cálculo de processo e equipamentos, incluindo painéis elétricos (revisado e ajustado); • Memorial descritivo de processo e equipamentos de cada sistema auxiliar (revisado e ajustado); • Memorial de cálculo de processo e equipamentos de cada sistema auxiliar, (revisado e ajustado); • Memorial descritivo de toda a rede elétrica, incluindo painéis elétricos; • Memorial de cálculo de toda a rede elétrica, incluindo painéis elétricos; • Desenho e especificação técnica de cada equipamento; • Cronograma geral de fabricação e montagem (revisado e ajustado); • Orçamento geral de fabricação e montagem (revisado e ajustado). 1.2.4 Projeto detalhado de fabricação, montagem e instalação Esta etapa do projeto visa a revisão e a contratação das atividades de compra, fabricação, e instalação das instalações industriais, envolvidas no projeto, bem como a obtenção de licenças, suas etapas são: , 10 • Fluxograma de processo, geral (revisado e ajustado); • Elaboração da planta baixa, de fabricação e de localização dentro do imóvel envolvido (revisado e ajustado); • Elaboração da planta de perfil de fabricação e de localização dentro do imóvel envolvido (revisado e ajustado); • Fluxograma de processo específico para cada sistema auxiliar envolvido (revisado e ajustado); • Elaboração da planta baixa, específica para cada sistema auxiliar envolvido nos processos de fabricação (revisado e ajustado); • Elaboração da planta de perfil, específica para cada sistema auxiliar envolvido nos processos de fabricação (revisado e ajustado); • Elaboração da planta de toda a rede hidráulica, específica para cada sistema auxiliar envolvido nos processos de fabricação. Considerando desenho técnico em três dimensões e isométricos; • Elaboração da planta de toda a rede pneumática, específica para cada sistema auxiliar envolvido nos processos de fabricação. Considerando desenho técnico em três dimensões e isométricos; • Elaboração da planta de toda a rede elétrica, específica para cada sistema auxiliar envolvido nos processos de fabricação. Considerando desenho técnico em três dimensões e isométricos; • Elaboração da planta de toda a rede de vapor, específica para cada sistema auxiliar envolvido nos processos de fabricação. Considerando desenho técnico em três dimensões e isométricos; • Elaboração da planta de toda a rede de gases, específica para cada sistema auxiliar envolvido nos processos de fabricação. Considerando desenho técnico em três dimensões e isométricos; , 11 • Elaboração da planta de toda a rede de águas servidas, específica para cada sistema auxiliar envolvido nos processos de fabricação. Considerando desenho técnico em três dimensões e isométricos; • Elaboração da planta de toda a rede de esgoto, específica para cada sistema auxiliar envolvido nos processos de fabricação. Considerando desenho técnico em três dimensões e isométricos; • Elaboração da planta de toda a rede de condicionamento do ar ambiente, específica para cada sistema auxiliar envolvido nos processos de fabricação. Envolvendo desenho técnico em três dimensões e isométricos; • Elaboração das plantas de todos os sistemas envolvidos nos processos de fabricação. Considerando desenho técnico em três dimensões e isométricos; • Elaboração da planta estrutural da edificação e todos os seus sistemas auxiliares. Considerando desenho técnico em três dimensões; • Elaboração da planta de fundação estrutural da edificação e todos os seus sistemas auxiliares. Considerando desenho técnico em três dimensões; • Elaboração da planta de escoamento de águas pluviais da edificação e todos os seus sistemas auxiliares. Considerando desenho técnico em três dimensões; • Elaboração da planta de sondagem do solo. Considerando desenho técnico; • Elaboração da planta de bases de equipamentos e suportes, envolvidos nos processos de fabricação de forma direta e indireta. Considerando desenho técnico em três dimensões; • Elaboração da planta de suportes de tubulações e redes elétricas dos equipamentos envolvidos no processo de fabricação de forma direta e indireta. Considerando desenho técnico em três dimensões; • Elaboração da planta de todos os painéis elétricos da rede ou de equipamentos envolvidos nos processos de fabricação de forma direta e indireta. , 12 Considerando desenho técnico em três dimensões dos painéis, bem como dos circuitos internos, conforme normas aplicáveis; • Elaboração de lista de equipamentos, com especificação técnica (revisado e ajustado); • Memorial descritivo de processo e equipamentos (revisado e ajustado); • Memorial de cálculo de processos e equipamentos (revisado e ajustado); • Desenhos e especificações técnicas de cada equipamento; • Cronograma geral de fabricação e montagem (revisado e ajustado); • Orçamento geral de fabricação e montagem (revisado e ajustado); • Licença de instalação (órgão ambiental, municipal ou estadual). Requerida antes do início da instalação da fábrica; • Licença de operação (órgão ambiental, municipal ou estadual). Requerida no término da instalação da fábrica. 1.2.5 Projeto para arquivo técnico (banco de dados revisado) Esta etapa do projeto visa a revisão final de toda a documentação utilizada para a elaboração do projeto e da construção e instalação do empreendimento envolvido no projeto. Inclui-se neste pacote de documentos, todas as Anotações de Responsabilidades Técnicas (ART's) envolvidas no projeto, bem como as respectivas licençasvigentes e vencidas. Esta documentação deve ser disponibilizada conforme acordo entre as partes, e ficará à disposição do departamento técnico e jurídico da empresa constituída pelo projeto. Deve-se considerar no Arquivo Técnico: • Toda a documentação utilizada para a elaboração do projeto; • Toda a documentação utilizada para a compra de equipamentos; • Toda a documentação utilizada para a construção da obra envolvida no projeto; , 13 • Anotações de Responsabilidades Técnicas (ART's) envolvidos no projeto; • Licenças vigentes e vencidas; • Manual de operação da fábrica; • Manual de manutenção da fábrica; • Termo de entrega do projeto; • AS-BUILT. 1.3 Normalização Normalização é a etimologia adotada pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). A normalização trata do conceito de aplicação das normas vigentes e aplicáveis para cada projeto ou execução técnica. No Brasil, a ABNT é o órgão responsável pela normalização técnica, fundada em 1940, a ABNT fornece a base normativa para o desenvolvimento tecnológico no país. As normas técnicas estabelecidas pela ABNT não têm força de Lei por si só, contudo, estabelecem a base técnica consultiva para as legislações municipais, estaduais e federais. As normas da ABNT estabelecem os padrões técnicos para a sistematização de processos de âmbito acadêmico, tecnológico, industrial, tal como de fabricação de produtos e serviços diversos. Fonte: ABNT. Figura 1.2 – Logotipo ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) , 14 A ABNT é uma entidade de organização civil, sem fins lucrativos, que conta com a colaboração voluntária de profissionais das mais diversas áreas do conhecimento técnico, oriundos da indústria em geral e das instituições acadêmicas de todo o Brasil que, de maneira organizada por grupos de estudos específicos, elaboram as normas a serem publicadas após consulta pública. A ABNT é o único Fórum Nacional de Normalização. É importante esclarecer que normalização e certificação são conceitos distintos, e que as legislações vigentes em cada localidade onde será instalado o empreendimento junto a caracterização de sua finalidade fabril, é que irão determinar quais normas precisarão ser atendidas e se algum tipo de certificação deverá ser adquirido pelas Instalações ou pelo produto a ser fabricado. No que tange às certificações, no Brasil, dentre os órgãos certificadores, vale citar o INMETRO, órgão governamental que tem a finalidade de formular e executar a Política Nacional de Metrologia, Normalização Industrial e Certificação da Qualidade de Produtos Industriais. Fonte: INMETRO. Figura 1.3 – Logotipo INMETRO (Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia) , 15 Conclusão O Bloco 1 introduziu os principais conceitos de projetos industriais. De maneira geral, verificou-se a complexidade envolvida em um projeto de instalação industrial. Pela diversidade de conhecimento requerido, fica difícil imaginar a elaboração de um projeto de instalação industrial sem a participação de diversas competências profissionais, de áreas diferentes. A interdisciplinaridade está implícita em um projeto industrial. Também fica claro que se começa um projeto pelo levantamento de dados, concluindo-se com a elaboração e a consagração do termo de entrega do projeto, culminando com a aceitação do AS-BUILT (Documentação Final, fiel à construção). Para que tudo isso aconteça de forma profissional, precisa e eficiente, os profissionais envolvidos devem trabalhar de forma ética e integrada, onde o resultado é atingido pelo trabalho colegiado de um grupo de profissionais unidos em torno de um objetivo comum. REFERÊNCIAS ALMEIDA, Paulo Samuel de. Manutenção mecânica industrial: conceitos básicos e tecnologia aplicada. São Paulo: Érica, 2014. ALMEIDA, Paulo Samuel de. Manutenção mecânica industrial: princípios técnicos e operações. São Paulo: Érica, 2015. GREGÓRIO, Gabriela Fonseca Parreira; SANTOS, Danielle Freitas; PRATA, Auricélio Barros. Engenharia de manutenção. Porto Alegre: Sagah, 2018. MACINTYRE, Archibald J. Instalações Hidráulicas: prediais e industriais. 4. ed. Rio de Janeiro: Grupo GEN, 2010. E-book SARAIVA, Eduardo S. et al. Instalações elétricas industriais. Porto Alegre: Grupo A, 2021. , 16 SELEME, Robson. Manutenção industrial: mantendo a fábrica em funcionamento. Curitiba: InterSaberes, 2015. SHIGUNOV NETO, Alexandre; SCARPIM, João Augusto. Terceirização em serviços de manutenção industrial. Rio de Janeiro: Interciência, 2014. TOMPKINS, James A. et al. Planejamento de Instalações. 4. ed. Rio de Janeiro: Grupo GEN, 2013. E-book
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