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Relatório - PRÁTICA N 2 HIDRÓLISE DE SAIS E SOLUÇÃO TAMPÃO

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CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE
Departamento de Farmácia
Curso de Bacharelado em Farmácia
Disciplina: Química Analítica Experimental
(Terça-feira – 14:00h)
KAILANE LOURENÇO ARAÚJO
PRÁTICA Nº 2: HIDRÓLISE DE SAIS E SOLUÇÃO TAMPÃO
CAMPINA GRANDE - PB
2022
1. OBJETIVO
A prática tem como objetivo a preparação de soluções com reagentes sólidos e líquidos
a partir dos dados fornecidos pela docente da disciplina, a medição do pH dessas soluções
partindo de 3 métodos: o da fita de tornassol, o da fita de pH universal e pelo equipamento
pHmetro, bem como fazer a preparação da solução tampão baseada nos dados elencados pela
professora do componente e medir o pH desta com o pHmetro. Além disso, realizar a
comparação do valor medido teoricamente pelos alunos com o valor obtido experimentalmente
através do aparelho pHmetro e das fitas.
2. METODOLOGIA
2.1 Para preparação da solução
Inicialmente, como o reagente NH4OH é líquido, foram escolhidas as vidrarias
adequadas e nas dimensões corretas de volume, como o béquer de 50 ml para não se ter o risco
de ultrapassar o volume já que foi preparado uma solução de 100 ml a 0,2M do Hidróxido de
Amônio, um bastão de vidro para ajudar na homogeneização da solução, uma pipeta
volumétrica de 5 ml, pois o volume do reagente necessário a ser adicionado foi de 2,61 ml, um
balão volumétrico de 100 ml, um funil de transferência de 50 ml para transferir o conteúdo que
está no béquer para o balão volumétrico. Por conseguinte, após fazer a lavagem adequada das
vidrarias com água destilada presente na pisseta, para se ter a segurança de que estão
devidamente limpas, estar com o reagente na capela de exaustão, verificar se a capela de
exaustão está em condições adequadas para ser usada, por exemplo sem outro reagente o qual
não será utilizado, essa é necessária pois o NH4OH é uma base volátil e se aspirada em grandes
concentrações pode acarretar danos à saúde do indivíduo, etiquetar as vidrarias com auxílio de
caneta permanente, em que a etiquetagem deve conter o nome da pessoa que está preparando a
solução, o nome do reagente e o valor concentração da solução a ser feita e verificar todos os
equipamentos de segurança, iniciou-se à atividade prática.
Destarte, primeiramente, ligou-se a capela de exaustão, logo em seguida foi aberta a
tampa do recipiente contendo o reagente com ajuda de uma espátula e papel, após a abertura
foi transferido um volume do hidróxido de amônio para um béquer de 50 ml etiquetado com o
nome do reagente e a sigla P.A. para indicação do que estava no béquer, isso foi realizado para
que não houvesse o desperdício do reagente e nem sua contaminação. Em seguida, foi
adicionado à pipeta volumétrica 5 ml do reagente P.A. do béquer mencionado anteriormente
com ajuda de uma pêra de sucção acoplada na extremidade superior da pipeta, em que ao
apertar na válvula S fez com que 5ml do reagente fossem levados à pipeta, depois de aferir o
menisco para ter a certeza que continha o volume correto, essa pipeta foi levada a um outro
béquer já etiquetado, todavia não eram necessários os 5ml contidos na pipeta e sim 2,61 ml,
mas como a pipeta volumétrica não é um equipamento tão preciso como uma balança analítica,
foram utilizados 2,60 ml, assim para serem liberados exatamente o volume desejado foi preciso
apertar
na válvula E da pêra de sucção, o restante do volume do béquer foi recolocado no recipiente.
Seguidamente, já com o volume desejado no béquer, foi adicionado água destilada com a
pisseta, e com auxílio do bastão de vidro foi-se fazendo movimentos circulares para que
houvesse a interação soluto-solvente entre o Hidróxido de Amônio e a água, feita a mistura e a
lavagem do bastão com a pisseta, o qual pode ficar ter ficado com resquícios da solução, agora
será feita a transferência da solução já estabilizada para o balão volumétrico de 100 ml já
etiquetado, com auxilio de um funil de transferência de 50 ml devidamente alocado ao balão
volumétrico será despejado a solução do béquer no balão, e logo após será feita a lavagem do
béquer/funil com a pisseta para não se perder nenhum volume da solução. Por fim, depois
checar a quantidade da solução presente no balão volumétrico e ir adicionando água destilada,
caso preciso pode ser utilizado a pipeta de Pasteur, até chegar ao traço de aferição final, sempre
olhando se o menisco inferior atingiu o traço em 100 ml, faz-se isso analisando a altura dos
olhos, a seguir movimentar (agitar) o balão volumétrico para que ocorra a diluição total da
solução. Sendo assim, a solução já se encontra preparada.
2.2 Para as medidas experimentais do pH
Com a solução já preparada, agora pode ser feito a medição/indicação do pH. Para
isso, foram utilizados 3 métodos, o primeiro deles com o papel tornassol, no qual ao ser
mergulhado na solução indica se essa é acida ou básica pela mudança em sua coloração. Desse
modo, se ao ser colocado a fita ficar na cor azul indica que a solução é básica, que é o caso da
solução preparada (NH4OH a 0,2M), porém se a fita ficar com uma coloração avermelhada
indica que a solução é acida.
O segundo método é com a fita universal que apresenta variadas colorações
dependendo do pH, assim ao ser mergulhada na solução ela mudará de cor exibindo uma paleta
de cores com diversas tonalidades, e ao se usar a escala desse indicador que está presente na
embalagem poderá ser feito uma estimativa do pH, como exemplo a do NH4OH a 0,2M, na qual
as tiras ficaram com tonalidades amarelo, azul e laranja e ao ser observado o rótulo da
embalagem foi feita a estimativa de pH em um valor de 11,0, esse método é um pouco mais
preciso que o citado anteriormente, pois já faz uma estimativa com valores numéricos. O
terceiro método foi com o uso do pHmetro que contém um sistema elétrico, no qual é composto
por um eletrodo de vidro, o qual não pode encostar nas paredes do béquer, um sensor de
temperatura e o potenciômetro. Para a medição do pH, primeiro deve-se limpar o eletrodo de
vidro com a pisseta contendo agua destilada e logo após secar cuidadosamente com um papel,
com auxílio de um béquer que pode conter um volume grande para que a água não molhe o
equipamento ou a bancada, após isso pode ser feita a medição o pH da solução de NH4OH a
0,2M, desse modo será mergulhado o eletrodo de vidro dentro da solução que está em um
béquer etiquetado de 50ml até que fique coberto pelo líquido, depois será observado o valor que
aparecerá no potenciômetro, que no caso da solução de NH4OH a 0,2M foi de 11,13, já o
teórico apresentou o valor de 11,27, assim como foi realizada a análise da solução tampão do
NH4OH 10 ml a 0,2M e do NH4Cl 20 ml a 0,2M e constatou-se o valor do pH de 8,86, já o
teórico teve o valor de 8,93. .
3. CÁLCULOS
3.1 Cálculo do pH teórico da solução
3.2 Cálculo do pH teórico da solução tampão
4. RESULTADOS
5. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Infere-se, por fim, que os objetivos da prática Nº 2: Hidrólise de Sais e Solução
Tampão foram devidamente alcançados. Dessarte, não houveram dificuldades durante a
execução das medidas, mas apenas durante a etapa de pipetagem, na qual aconteceu a formação
de bolhas durante a sucção do reagente para a pipeta, o que causou um diminuto atraso na
realização do preparo da solução.
Outrossim, as vantagens utilizando os métodos das fitas de Tornassol e Universal são
a economia, pois possuem um custo acessível, a praticidade de manuseio, as desvantagens estão
relacionadas a baixa precisão na medição que possuem, a fita universal apresenta ainda um
pouco mais de precisão em paralelo a de tornassol, todavia as duas apresentam uma precisão
muito baixa quando comparadas ao pHmetro, já esse equipamento apresenta uma precisão bem
maior, pois fornece valores mais exatos e confiáveis, assim deve ser o método de escolha para
análises mais fidedignas e não é um método descartável como os já supracitados. Com relação
às desvantagens ele apresenta um custo elevado, o manuseio deve ser cuidadoso,pois possui o
eletrodo que por ser de vidro pode ser facilmente danificado.
Destarte, não ocorreram eventos inesperados durante a execução da prática, todavia
alguns colegas da turma relataram problemas durante o uso da balança analítica.

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