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Resumo - Hiperplasia Prostática Benigna e Câncer de Próstata

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Prévia do material em texto

Hiperplasia Prostática Benigna e Câncer de Próstata 1
Hiperplasia Prostática Benigna e 
Câncer de Próstata
Histologia da Próstata
Zona central (próxima a uretra inferiormente), zona de transição (periuretral) e 
periférica (posterior e lateral)
Glândulas presentes em zona de transição e perifperica
Glândulas tuboalveolares 
Epitélio pseudoestratificado colunar 
Estroma do tipo fibromuscular 
Hiperplasia Prostática Benigna (HPB)
Proliferação das células epiteliares e do estroma da próstata
Origina-se na zona de transição, região mais próxima da uretra
O crescimento do lobo mediano tende a ser para o interior da bexiga, havendo 
acometimento do volume da bexiga e trazendo sintomas do trato urinário
Não é fator de risco para câncer de próstata
Fisiopatologia
Mecanismos interativos hormonais, com atuação dos andrógenos, de modo que a 
próstata é sensível à testosterona 
Ligação da DHT ao seu receptor androgênico aumenta a síntese proteica e a 
divisão celular 
Testosterona é convertida em DHT pela 5-a-redutase —> Estímulo do 
crescimento da zona transicional da próstata (região de passagem da uretra 
prostática)
Estimula a produção de fatores de crescimento do estroma da glândula
Hiperplasia Prostática Benigna e Câncer de Próstata 2
💡 O câncer de próstata, por atingir a zona periférica, costuma não evoluir com 
questões urinárias
A hiperestimulação simpática promove a contração da uretra e da próstata, levando 
aos sintomas
A maior quantidade de estrógenos no homem idoso aumenta a quantidade de 
receptores aos andrógenos, sensibilizando mais a próstata ao hormônio
O acometimento do trato urinário se dá por três vias:
Efeito estático ou mecânico —> Diminuição da luz da uretra pelo aumento do 
volume prostático 
Efeito funcional ou dinâmico —> Pela maior resistência uretral devido a 
atividade adrenérgica na musculatura (contração da musculatura)
Efeito vesical —> Hiperatividade vesical pelo contínuo esforço necessário 
para o esvaziamento 
Sintomas irritativos pela hipertrofia do detrusor
O PSA se eleva pelo aumento de células prostática, podendo, entretanto, ser 
alterado por outras questões de extravazamento, como infecções (prostatite) e pelo 
câncer pela deformação anatômica
A alteração do PSA é leve em casos de HPB, estando, geralmente, dentro do 
VR
Clínica
Sintomas de esvaziamento são sentidos durante a micção (Obstrutivos) 
Causados pelo mecanismo mecânico e funcional
Esforço miccional 
Jato fraco 
Incontinência paradoxal 
Hiperplasia Prostática Benigna e Câncer de Próstata 3
O escape urinário não se dá por uma incontinência verdadeira, mas sim 
pela sobrecarga da bexiga
Retenção urinária
De armazenamento 
Causados pela resposta vesical de hipertrofia
Urgência miccional, noctúria e polaciúriua
Pós-Miccionais 
Gotejamento terminal e sensação de esvaziamento incompleto
Diagnóstico 
💡 O IPSS avalia os sintomas prostáticos a partir de perguntas sobre questões 
de armazenamento, esvaziamento e pós miccional 
IPSS (Pontuação)
1-7 —> Sintomas leves
8-19 —> Moderados
>19 —> Sintomas graves 
Complicações Clínicas
Retenção urinária pela obstrução uretral 
Infecção urinária
Insuficiência renal aguda ou crônica, assim como hematúria
💡 O diagnóstico é clínico + Exame físico (toque retal) + Laboratorial (Sumário 
de urina + ureia + creatinina + PSA (>4 ou VR idade) )
Ultrassonografia para estudar morfologia do trato urinário, tamanho da próstata, 
volume da bexiga e etc. pode ser também solicitada
Hiperplasia Prostática Benigna e Câncer de Próstata 4
Diferenciar de outras questões urinárias e prostáticas
A solicitação do PSA é importante principalmente para excluir a possibilidade de 
CaP
Retenção Urinária 
Formação de bexigoma pelo acúmulo de líquido na bexiga
Abdome com massa dolorosa em hipogastro 
Descompressão vesical por cateterismo pela uretra (Sonda de alívio ou de demora) 
Cistostomia em casos de impossibilidade de acesso pela uretra
💡 Em casos de coagulopatia, cirurgia prévia na bexiga ou suspeita de 
neoplasia vesical não deve-se realizar a cistostomia
Em pacientes com suspeita de HPB manter sonda por 7 dias e associar com alfa-
bloqueador, em seguida realizar o teste de retirada do cateter (verificar diurese 
espontânea) 
Pode levar a ITU recorrente, Litíase vesical, falência do detrusor 
Tratamento 
Não há relação entre o tamanho da próstata e a sintomatologia
Retenção urinária aguda, infecções por repetição, hidronefrose, incontinência 
urinária paradoxal —> Tratamento cirúrgico 
Pacientes com IPS leve pode-se fazer uma conduta expectante
Pacientes com sintomas moderados (IPS 8-19) tem tratamento farmacológico 
Bloqueadores alfa-adrenérgicos 
Alfa-1a —> Musculatura prostática
Alfa-1b —> Vasos sanguíneos 
Assim, bloqueadores alfa-1a são mais urosseleticos, auxiliando nos 
sintomas urinários 
Hiperplasia Prostática Benigna e Câncer de Próstata 5
💡 Pacientes com indicação cirúrgica (resíduo vesical elevado) ou com 
hipotensão, com retenção urinária repetida tem contraindicação
Doxazosina (Menos seletiva —> Mais chances de hipertensão) e 
Tansulosina (Mais potente)
Doxazosina —> 2 a 8 mg/dia 
Tansulosina —> 0,4 mg à noite até 0,4 mg 12/12 h
Inibidores da 5-alfarredutase
Inibe a conversão da testosterona em DHT, reduzindo o volume prostático 
cerca de 6 meses após o uso 
Finasterina
Dudasterida 
💡 Uma associação com um alfa bloqueador e um inibidor de alfarredutase 
é positivo por auxiliar a curto e longo prazo (Dudasterida + Tansulosina) 
Anticolinérgicos —> Pacientes com sintomas de armazenamento exuberante, 
porém com resíduo miccional <150 ml
Tadalafila para disfunções erétil 
Cirurgias
Próstata < 80g —> Ressecção Transuretral (RTU)
Próstata > 80g —> Prostatectomia transvesical
💡 Presença de divertículos vesicais sem sintomas não é indicação absoluta 
de cirurgia, sendo hematúria macroscópica recorrente, insuficiência 
renal, retenção urinária persistente e pacientes sem sucesso na terapia
O tratamento cirúrgico não resolve os problemas irritativos da hipertrofia vesical
Hiperplasia Prostática Benigna e Câncer de Próstata 6
Câncer de Próstata 
O feixe vásculo-nervoso passa lateralmente à próstata e tem a função de prover a 
ereção peniana
Em cirurgias de prostatectomia, pode ser necessário retirá-lo —> Disfunção 
erétil e questões urinátias
Tumores mais frequentes na região periférica 
Mais comum em idosos, sendo encontrado em 80% dos homens com mais de 90 
aos 
idade, história familiar, descendência negra, dieta e questões ambientais como 
fatores de risco
💡 O uso de inibidores de 5-a-redutase não devem ser utilizados para prevenir 
câncer de próstata
Clínica
80% dos pacientes são assintomáticos
Nódulo palpável ou PSA > 4
Diferenciar Polaciúria pelos sintomas de trato urinário, só estando presentes no 
câncer se doença avançada
Doença óssea metastática, com dores lombares, parestesia
Hematúria, hemospermia, disfunção erétil, dor óssea ou perineal e sintomas de 
trato urinário inferior podem ser sinais de doença avançada 
Diagnóstico
Toque retal para avaliação
Início de consultas para avaliação aos 50 anos e, se raça negra ou história familiar, 
iniciar aos 45 anos
O rastreamento é feito por PSA + TR
Hiperplasia Prostática Benigna e Câncer de Próstata 7
Homens entre 50-75 anos 
Rastreio antes das faixas etárias comentadas está associada a uma série de 
intervenções desnecessárias
PSA —> A depender da faixa etária, o valor de referência é ajustada
40-49: 0 a 2,5
50-59: 3,5
60-69: 4,5
70-79: 6,5
💡 A divisão do valor do PSA pelo volume da próstata por ultrassom, se 
entre 0,1 e 0,18 podem indicar necessidade de biópsia de próstata
Crescimento de PSA acima de 0,75 por ano estão associados à câncer de 
póstata
O PSA livre pode ser realizado para comparar-se com o PSA total (divisão), de 
modo de valores abaixo de 25% são indicativos de CAP
💡 Pode estar elevado em quadros de prostatite e de HPB
Os valores podem vir alterados após manipulação da próstata ou relaçãosexual
Biópsia de Próstata 
Confirma o diagnóstico de CaP
Escore de Gleason
Soma-se os valores do primeiro mais frequente com o segundo mais 
frequente, garantindo-se o diagnóstico 
Hiperplasia Prostática Benigna e Câncer de Próstata 8
Câncer de próstata com Gleason 6-10 ou ISUP 1-5
Toque retal suspeito independente do valor do PSA indica biopsia.
O estadiamento depende do risco 
PSA <10 com Gleason 6 e TR T1 (Sem nódulo palpável) —> Baixo Risco
Estadiamento com PSA e TR
 PSA 10-20, Gleason 7 e TR T2b —> Risco intermediário 
PSA > 20, Gleason 8-10 e TR T2c —> Alto Risco
💡 O estadiamento de risco intermediário e alto envolve cintilografia óssea e 
Ressonância magnética multiparamétrica de próstata
Patologia 
Maior parte como adenocarcinomas de zona periférica 
Hiperplasia Prostática Benigna e Câncer de Próstata 9
Multifocal com tumor desenvolvendo-se em diferentes regiões da próstata, de 
modo que o grau de desenvolvimento e a agressividade altera a depender do foco 
analisado
Conduta
Conduta expectante —> Pacientes em estágio I e II, PSA baixo e gleason baixo 
Toque retal e PSA 6/6 meses 
Considerar realização de biópsia se necessário 
Prostatectomia radical 
Acompanhamento com PSA
Pacientes com risco baixo seguem em vigilância ativa ou tratamento radical, 
prostatectomia radical ou radioterapia
Avaliar expectativa de vida, riscos cirúrgicos 
Risco intermediário ou alto envolve prostatectomia radical ou radioterapia
💡 Se doença metastática o tratamento envolve hormonioterapia (remoção de 
testículo…) e tratamento sistêmico (quimioterapia)

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