Buscar

Nefrolitíase - fisiopatologia, clínica, diagnóstico e tratamento

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 3 páginas

Prévia do material em texto

Nefrolitíase 1
Nefrolitíase
A substância química mais presentes nos cálculos é o cálcio, o composto mais 
presente é o oxalato de cálcio.
A maioria dos cálculos é composto por:
Oxalato de cálcio (40-70%) → são radiopacos, vistos no raio-x
Estruvita (10-20%) - fosfato de amônio magnesiano
Ácido úrico (5-10%) → tipicamente radiotransparente 
Fosfato de cálcio puro (6%) → hidroxiapatita
Cistina (2-3%)
Formação dos cálculos: elementos insolúveis (urina supersaturada + pH) → 
nucleação (formação de cristais homogênea ou heterogênea - puro ou mais de 
um elemento) → crescimento e agregação (formação de cálculos)
pH ácido (<5) - ác úrico e cistina
pH básico (>7) - fosfato de cálcio e estruvita
Fatores de risco: Rim esponjoso, rim e ferradura, baixa ingesta hídrica, 
hipercalcemia, oxalato elevado, citrato reduzido, ph alto, hiperparatireoidismo 
primário, gota, obesidade, mal absorção pós-bariátrica, DII, acidose renal 
tubular distal, sd do intestino curto, fatores dietéticos…
Clínica: a maioria é assintomático → pode ocorrer migração e obstrução (JUP - 
junção ureteropélvica, 1/3 médio do Ureter - cruzamento dos vasos ilíacos, JUV 
- junção vesicouretal) → obstrução → dilatação (hidronefrose) → dor do cálculo 
ureteral obstrutivo → pode haver náuseas, vômitos e hematúria
Cólica nefrética → Dor em FLANCO e região anterior do abdome (mais 
localizado quanto mais proximal ao rim),
Irradiação para região inguinal, bolsa escrotal, ou grandes lábios (1/3 
médio do ureter)
Polaciúria e disúria (JUV)
Náuseas, vômitos e sudorese. Picos hipertensivos.
Hematúria → Depois da ITU baixa, nefrolitíase é a mais comum. Macro 
ou micro. Isolada como único sinal de litíase. 
Nefrolitíase 2
Infecção do rim obstruído → pielonefrite aguda que pode levar a sepse 
grave ou choque séptico. Pode evoluir com perda rápida e irreversível do 
rim.
Hidronefrose → perda da função renal se não desobstruído 
Diagnóstico: passado de cálculos, dor lombar, dor em flanco, hematúria + 
imagem.
Raio-x é uma boa opção (custo e acesso) mas não é o padrão-ouro → se 
não ver o cálculo e tiver clínica pensar em cistina ou ác. úrico
Urografia excretora → quase não é mais feito
US Renal → sombra acústica e sinais indiretos 
TC helicoidal SEM contraste → padrão-ouro
Tratamento: 
Cólica nefrética: Inicialmente → Hidratação IV + Analgesia com AINES 
IV/Opióides e alfa-bloqueador (transulosina → atuação boa no ureter distal 
relaxando e facilitando a eliminar o cálculo) 
Cálculos ≤ 10 mm → conservador
Cálculos > 10 mm ou persistentes (4-6 sem) → intervenção
Sem infecção: considerar a localização, tamanho, densidade e 
material disponível.
LECO/LOCE (litotripsia por onda de choque extracorpórea) 
→ cálc. < 2 cm, baixa densidade, em pelve/ureter proximal
Ureterolitotripsia → cálculos em ureter distal/médio e 
flexivel em ureter proximal e pelve 
Ureteroscopia
Nefrolitotomia Percutânea → cálc > 2mc (pelve/ureter 
proximal), calc > 1cm no cálice renal inferior, cálc 
coraliforme, cálc refratários a LECO
Pielolitotomia
Laparoscopia
Ureterolitotomia
Nefrolitíase 3
Com pielonefrite aguda: Hidratação e coleta de hemocultura, 
ATBterapia → desobstruir ou drenar a via urinária (passar cateter de 
duplo “J” OU nefrostomia percutânea)
Obstrução crônica por cálculo coraliforme + infecção crônica → 
Pielonefrite Xantogranulomatosa, → TTO é nefrectomia.

Continue navegando