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Monografia de Compilación 
Preeclampsia: Alta pressión de las mujeres durante el embarazo 
UNIVESIDAD AMAZONICA DE PANDO
AREA DE CIENCIAS DE LA SALUD
CARRERA DE MEDICINA
DOCENTE: Edgar Robles Sánchez
ESTUDIANTE: Geovanna Lissa Galvão Ximenes R.U: 30969
CURSO: 1° AÑO
GESTIÓN: 2020
COBIJA – PANDO - BOLIVIA
Índice Geral
Resumo 	4
Resumo 	4
Introdução 	5
1. 	Justificação 	6
2. 	Objetivo 	6
2.1 Objetivo Geral 	6
2.2 Objetivos Específicos 	6
3. 	Metodologia 	6
4. 	O problema a ser investigado 	7
4.1 Descrição da situação problemática 	7
4.2 Delimitação do problema 	7
4.3 Abordagem do problema científico 	7
5. 	Marco teórico 	8
5.1 Fisiologia da Gravidez 	8
5.2 Cardio: 	8
5.3 Hematologia: 	8
5.4 Mictório 	8
5.5 Gastrointestinal 	9
5.6 Respiratório 	9
5.7 Endócrino 	9
5.8 Pré-eclâmpsia 	10
5.9 Fatores de Risco 	11
5.10 Epidemiologia 	11
5.11 	Diagnóstico 	12
5.12 Tratamento 	12
5.13 Medicamentos 	12
5.14 Prevenção 	13
5.15 Epidemiologia da Pré-eclâmpsia 	13
5.16 Alguns aspectos da pré-eclâmpsia em saúde pública 	13
6. 	Marco legal 	14
6.1 Direitos das gestantes segundo a OMS 	14
7. 	Assunto e Métodos 	17
7.1 Desenho do estudo: 	17
7.2 Período de estudo 	17
7.3 População do estudo 	17
8. 	Escopo da Investigação 	17
9. 	Conclusões e Recomendações 	18
9.1 Conclusão 	18
9.2 Recomendações 	18
10. 	Referências Bibliográficas 	19
Índice da tabela
Tabela 01- Lista resumida das recomendações da OMS sobre cuidados pré-natais para uma experiência de gravidez positiva. ……………………………………………… 14
Tabela 02- Recomendações extraídas de outras diretrizes da OMS que são relevantes para a avaliação da assistência materna pré-natal. ………………………………………16
do gráfico
Figura 1 - Invasão trofoblástica das artérias espiraladas. ………………..……………...onze
Figura 2- Investigação de escopo exploratório ………………………………………..19
Retomar
Uma das principais causas de complicações no parto é a Pré-eclâmpsia, patologia capaz de aumentar as taxas de morbimortalidade materna e fetal. Sua incidência varia entre 2% e 8% durante a gravidez, sendo uma das principais causas de morte materna. As taxas de morbidade e mortalidade perinatal em todo o mundo são tremendamente altas, variando entre 5% e 20%. Se, de acordo com a gravidez, representa uma parte normal da vida, para algumas gestantes é caracterizada por problemas importantes como pré-eclâmpsia, que se destaca pela presença de hipertensão e proteinúria a partir da 20ª semana de gestação, e eclâmpsia, que é caracterizada pela presença de crise convulsiva.
Palavras Chave : pré- eclâmpsia. a gravidez. hipertensão. materno.
Resumo
Uma das principais causas de complicações no parto é a pré-eclâmpsia, patologia capaz de aumentar as taxas de morbimortalidade materna e fetal. Sua incidência varia entre 2% e 8% durante a gravidez, sendo uma das principais causas de morte materna. As taxas de morbidade e mortalidade perinatal em todo o mundo são muito altas, variando entre 5% e 20%. Embora a gravidez represente uma parte normal da vida, para algumas gestantes ela é caracterizada por problemas importantes como pré-eclâmpsia, que se destaca pela presença de hipertensão e proteinúria a partir da 20ª semana de gestação e eclâmpsia que se diferencia pela presença de crise convulsiva.
Palavras -chave : pré- eclâmpsia. gravidez. hipertensão. materno.
Introdução
A gravidez é um fenômeno fisiológico natural para qualquer mulher e, na maioria dos casos, ocorre sem maiores complicações. No entanto, um pequeno número de mulheres grávidas são mais propensos a ter dificuldades durante a gravidez. A pré-eclâmpsia é uma doença multissistêmica e sua etiologia ainda é desconhecida. Sua principal característica é a resposta vascular anormal da placenta. A pré-eclâmpsia é caracterizada por pressão arterial maior ou igual a 140 x 90 mmHg e proteinúria de 300 mg ou mais na urina de 24 horas. Vale ressaltar que existem diversos fatores de risco que aumentam a probabilidade de uma gestante apresentar essa condição (Chaves Netto, 2007). Perfusão orgânica reduzida devido ao aumento da resistência vascular sistêmica, aumento da agregação plaquetária, disfunção das células endoteliais e ativação do sistema de coagulação (REZENDE, 2008; BACHA, 2007). Como consequência, há alteração da função endotelial, ativação do processo inflamatório, queda dos níveis de prostaglandinas e aumento da ação do tromboxano, resultando em aumento da reatividade vascular.
Segundo pesquisa de Rezende (2008), a doença é definida como uma doença multissistêmica exclusiva da gravidez humana, caracterizada pela pressão arterial normal na gestante. Existem muitos fatores de risco para pré-eclâmpsia, incluindo: mulheres grávidas com pouco contato com o esperma de seus parceiros antes da fertilização, índice de massa corporal alto, gravidez, aumento da inflamação, certas infecções (infecção do trato urinário), clamídia e citomegalovírus) e outros fatores (SOUZA, 2006). A partir do segundo semestre, quando a pressão arterial aumenta, as manifestações clínicas e laboratoriais aumentam. Pressão arterial, edema e proteinúria (MONTENEGRO, 2002). Assim, acredita-se que possa ocorrer um período de aumento da ansiedade antes do parto, o que exige a hospitalização materna precoce e, portanto, a interrupção da gravidez. Esse incidente alterou o ritmo natural do parto, fazendo com que a mãe sentisse desespero, medo e ansiedade. Portanto, o apoio emocional e psicológico deve fazer parte do cuidado à mulher, principalmente àquelas propensas ao adoecimento durante a gestação.
Assim, o objetivo deste estudo é fazer uma breve revisão da pré-eclâmpsia, com foco na visão geral da pré-eclâmpsia, e descrever alguns fatores genéticos, epidemiológicos, de risco e métodos de tratamento para melhor compreensão dessa patologia.
1. justificação 
Esta pesquisa permitirá que mulheres e principalmente gestantes conheçam como ocorre o processo de desenvolvimento desta patologia, sendo que hoje é uma das causas que mais ocorrem mortes maternas na América Latina. Com isso explicamos melhor e ressaltamos que é apenas uma investigação e que para melhores informações a gestante deve procurar seu obstetra, e assim tirar suas dúvidas.
2. Meta
2.1 Objetivo Geral 
Realizar uma análise dos artigos publicados nos últimos anos e a incidência de casos em mulheres, especificamente em mulheres que são mães, identificando sintomas, fatores de risco, diagnóstico e tratamento.
2.2 Objetivos Específicos
· Reconhecer os sinais e sintomas da gestante;
· Identificar quais os fatores de risco que as mulheres grávidas têm durante a gravidez.
· compreender melhor esta patologia.
3. Metodologia 
Corresponde a revisões bibliográficas narrativas, publicações oportunas descrevendo e discutindo o desenvolvimento de temas específicos, analisando sites e artigos científicos. Ao pesquisar nas bases de dados SciELO e Google Acadêmico, foram encontrados artigos científicos com as palavras-chave “pré-eclâmpsia”, “gravidez”, “hipertensão na gravidez”, “eclâmpsia”, “síndrome da hipertensão na gravidez”. Utilizaram-se artigos publicados em português e espanhol entre 2006 e 2020. Também foi realizada uma pesquisa virtual com alunas que já são mães do primeiro ano do curso de medicina da Universidade Amazônica de Pando (UaP) por meio do WhatsApp.
4. O problema a investigar 
4.1 Descrição da situação problemática 
A gravidez é um processo fisiológico, portanto, na maioria dos casos, a gravidez ocorre sem complicações. No entanto, ainda existem muitas consequências indesejáveis para as gestantes, que são mais propensas a causar a morte materna. O Objetivo de Desenvolvimento do Milênio das Nações Unidas estabelece uma taxa de 35 mortes maternas por 100.000 nascidos vivos até 2015.
A hipertensão durante a gravidez permanece um mistério. Esta doença pode ser devastadora para a mãe e para o feto. Por outro lado, apesar de décadas de pesquisa, a causa permanece um mistério na comunidade médica.Existem muitas teorias diferentes sobre esse processo, mas nenhuma delas pode realmente explicar as extensas alterações patológicas que levam ao edema pulmonar, oligúria, epilepsia, trombocitopenia e anormalidades das enzimas hepáticas.
4.2 Delimitação do problema 
A pesquisa foi realizada na turma do primeiro ano noturno da Universidade Amazônica de Pando (UaP).
4.3 Abordagem do problema científico 
A pré-eclâmpsia é um problema de saúde pública e uma das principais causas de morte materna. A prevalência varia entre 1,8-16,7%. A causa permanece desconhecida e está associada a problemas de saúde significativos, com muitos desafios para previsão, prevenção e tratamento. Medidas profiláticas como aspirina em baixas doses e suplementos de cálcio requerem mais evidências para uso rotineiro. O controle pré-natal, o diagnóstico oportuno, o manejo adequado e o parto são as medidas mais eficazes para reduzir a taxa de mortalidade por essa causa. Fatores sociais e atenção médica oportuna devem prevalecer na população, porém são limitados em populações marginalizadas sem acesso a serviços médicos. Podemos concluir que os sistemas de saúde de todas as populações devem identificar e atender medicamente as mulheres que correm maior risco de desenvolver pré-eclâmpsia devido ao significativo ônus econômico global que essa doença demanda.
5. Quadro teórico
5.1 Fisiologia da Gravidez
A gravidez produz profundas mudanças no corpo da mãe, e sua finalidade básica é adaptá-lo às necessidades orgânicas específicas. Complicações materno-fetais e parto. Essas alterações foram causadas inicialmente por cirurgias.Os hormônios do corpo lúteo e da placenta, assim como os do segundo trimestre, também estão relacionados ao crescimento uterino. Principais Mudanças na Fisiologia Materna Além das doenças metabólicas e hematológicas, elas também ocorrem nos sistemas cardiovascular, endócrino, respiratório e gastrointestinal.
5.2 Cardiovascular :
O débito cardíaco aumenta em 30% a 50%, começando por volta da semana 6 e atingindo o pico entre as semanas 16 e 28 (geralmente semana 24). O débito cardíaco permanece próximo dos níveis máximos até depois de 30 semanas. Assim, o débito cardíaco torna-o sensível à posição do corpo. Posições que causam aumento uterino (por exemplo, deitada) que obstruem parcialmente a veia cava causam diminuição do débito cardíaco. Em média, o débito cardíaco diminui ligeiramente da 30ª semana até o parto. Durante o trabalho de parto, o débito cardíaco aumenta em mais 30%. Após o parto, o útero se contrai e o débito cardíaco permanece 15% a 25% acima do normal, depois declina lentamente nas próximas 3 a 4 semanas até que os valores pré-gestacionais sejam alcançados por volta da sexta semana pós-parto. . O exercício físico aumenta a DC, a frequência cardíaca, o consumo de oxigênio e o volume respiratório/min mais durante a gravidez do que em outras situações.
5.3 Hematologia: 
O volume sanguíneo aumenta proporcionalmente ao débito cardíaco, mas o aumento do volume plasmático é maior (aproximadamente 50%, geralmente de aproximadamente 1.600 mL a um total de 5.200 mL) do que a massa de eritrócitos (aproximadamente 25%); portanto, a hemoglobina (Hb) diminui com a diluição de aproximadamente 13,3 para 12,1 g/dL. Esta anemia dilucional diminui a viscosidade do sangue. Em gestações gemelares, o volume sanguíneo materno aumenta ainda mais (cerca de 60%). A contagem de glóbulos brancos aumenta ligeiramente para 9.000 a 12.000/mcL. Leucocitose acentuada (≥ 20.000/mcL) ocorre durante o trabalho de parto e nos primeiros dias do puerpério. As necessidades de ferro aumentam num total de cerca de 1 g durante a gravidez e são mais elevadas durante a segunda metade da gravidez: 6 a 7 mg/dia. O feto e a placenta usam aproximadamente 300 mg de ferro, e o aumento da massa eritrocitária materna requer 500 mg adicionais. A excreção é de 200 mg. A suplementação de ferro é necessária para prevenir a anemia, uma vez que a quantidade absorvida da dieta e o recrutamento das reservas de ferro (média de 300 a 500 mg) geralmente são insuficientes para atender a demanda da gravidez.
5.4 Mictório 
As alterações na função renal acompanham as alterações na função cardíaca. A dilatação acentuada dos ureteres (hidroureter) é causada por influências hormonais (predominantemente progesterona) e obstrução devido ao aumento da pressão uterina nos ureteres, o que também pode causar hidronefrose. Após o parto, pode levar até 12 semanas para que o sistema de coleta de urina volte ao normal.
As alterações posturais afetam mais a função renal durante a gravidez do que em outras situações; ou seja, a posição supina aumenta a função renal e a posição ortostática a diminui. A função renal também é acentuadamente aumentada na posição lateral, especialmente quando deitado no lado esquerdo; essa posição alivia a pressão do útero sobre os grandes vasos quando a gestante está em decúbito dorsal. O aumento posicional da função renal é uma das razões pelas quais as mulheres grávidas precisam urinar com frequência enquanto tentam dormir.
5.5 Gastrointestinal
No decorrer da gravidez, o útero aumentado pressiona o reto e as partes inferiores do cólon, levando à constipação. A motilidade gastrointestinal é diminuída devido aos altos níveis de progesterona, causando relaxamento do músculo liso. Azia e arrotos são comuns, possivelmente como resultado do retardo do esvaziamento gástrico e do refluxo gastroesofágico devido ao relaxamento do esfíncter esofágico inferior e do hiato diafragmático. Diminui a produção de ácido clorídrico; portanto, é incomum que úlceras pépticas se desenvolvam durante a gravidez e que úlceras pré-existentes se tornem menos agressivas.
5.6 Respiratório 
A função pulmonar muda em mulheres grávidas, em parte devido ao aumento da progesterona e em parte porque o aumento uterino interfere na expansão pulmonar. A progesterona estimula o cérebro a reduzir os níveis de dióxido de carbono (CO2). Para reduzir os níveis de CO2, o volume corrente, o volume minuto e a frequência respiratória são aumentados, o que aumenta o pH plasmático. O consumo de oxigênio é aumentado em cerca de 20% para fornecer o impulso metabólico necessário para o feto, placenta e vários órgãos maternos. As reservas inspiratórias e expiratórias, o volume residual e a capacidade e a PCO2 plasmática estão diminuídos. A capacidade vital e a PCO2 plasmática não se alteram. A circunferência do tórax aumenta cerca de 10 cm.
Ocorrem hiperemia e edema consideráveis do trato respiratório. Ocasionalmente, ocorrem obstrução nasofaríngea sintomática e congestão nasal, as trompas de Eustáquio ficam temporariamente obstruídas e o tom e o timbre da voz mudam. Dispnéia moderada é comum durante o esforço e respirações profundas mais frequentes.
5.7 Endócrino 
A placenta produz a subunidade da gonadotrofina coriônica humana (beta-hCG), um hormônio trófico que, como os hormônios folículo-estimulantes e luteinizantes, mantém o corpo lúteo e, portanto, impede a ovulação. Os níveis de estrogênio e progesterona aumentam no início da gravidez porque o beta-hCG estimula os ovários a produzi-los continuamente. Após 9 a 10 semanas de gravidez, a própria placenta produz grandes quantidades de estrogênio e progesterona para ajudar a manter a gravidez.
A placenta produz um hormônio (semelhante ao TSH) que estimula a tireoide, causando hiperplasia, aumento da vascularização e aumento moderado do tamanho. O estrogênio estimula os hepatócitos, o que aumenta os níveis de globulina de ligação aos hormônios tireoidianos; portanto, embora os níveis de tiroxina possam aumentar, os níveis de hormônio tireoidiano livre permanecem normais. O aumento da função tireoidiana pode mimetizar o hipertireoidismo, com taquicardia, palpitações, sudorese excessiva e instabilidade emocional. No entanto, o verdadeiro hipertireoidismo ocorre em apenas 0,08% das gestações. A placenta produz o hormônio liberador de corticotropina (CRH), que estimula a produção materna de hormônio adrenocorticotrófico (ACTH). Níveis aumentadosde ACTH elevam os níveis de hormônios adrenais, especialmente aldosterona e cortisol, contribuindo assim para o edema.
A produção aumentada de corticosteróides e a produção placentária de progesterona levam à resistência à insulina e ao aumento das necessidades de insulina, assim como o estresse da gravidez e possivelmente níveis aumentados de lactogênio placentário humano. A insulina, produzida pela placenta, também pode aumentar as necessidades de insulina, razão pela qual muitas mulheres com diabetes gestacional desenvolvem outras formas mais óbvias de diabetes. A placenta produz MSH, que aumenta a pigmentação da pele durante a gravidez.
A glândula pituitária aumenta em 135% durante a gravidez. Os níveis de prolactina no plasma materno aumentam cerca de 10 vezes. O aumento da prolactina está relacionado ao aumento da produção de THS estimulada pelo estrogênio. A principal função de aumentar a prolactina é garantir a lactação. Os níveis de prolactina voltam ao normal no período pós-parto, mesmo em mulheres que amamentam.
5.8 Pré-eclâmpsia 
O agente causal da pré-eclâmpsia - eclâmpsia é desconhecido, algumas observações epidemiológicas e histopatológicas nos últimos anos sugeriram um distúrbio imunológico que causa uma má resposta imune materna à gravidez, levando a um bloqueio da invasão do trofoblasto, seguido pela artéria uterina na forma de uma espiral confinada à parte decídua (Figura 1), pois os segmentos do miométrio não aumentaram e permaneceram contraídos (PEREIRA, 2006). Outro achado central nessa síndrome é a disfunção endotelial: estado de estresse oxidativo, diminuição da atividade endotelial do óxido nítrico sintase, aumento das concentrações circulantes de homocisteína, dislipidemia, amplificação da atividade simpática, bem como maior expressão da endotelial marcadores de danos. A pré-eclâmpsia também é considerada uma síndrome inflamatória sistêmica e uma síndrome metabólica, pois compartilha aspectos fisiopatológicos e morfológicos em nível vascular com aterosclerose prematura e doença arterial coronariana .
figura 1 - Invasão trofoblástica das artérias espiraladas .
Legenda: (A) Útero não gestacional, sem invasão trofoblástica. ( B ) Útero gestacional com pré-eclâmpsia, apresenta vascularização incorreta e superficial, impedindo a oferta adequada de nutrientes e oxigênio ao feto. ( C ) Útero gestacional normal, com correta invasão vascular da decídua e do miométrio. ETC : células trofoblásticas extravilosas. CTEN : células trofoblásticas endovasculares.
A pré-eclâmpsia é classificada como grave ou leve de acordo com seus sinais e sintomas, que incluem hipertensão, taquicardia, edema difuso, cefaleia, distúrbio visual, ansiedade, dor abdominal etc. 34 ou após a 34ª semana de gestação (CASTRO, 2015). Na maioria dos casos, quando seu início é muito precoce, tende a se apresentar na forma de doença grave, geralmente relacionada a resultados anormais do Doppler das artérias uterinas, levando à restrição do crescimento fetal in utero e alto risco materno. Nestes casos há uma maior taxa de recorrência.
 5.9 Fatores de risco
Entre os diferentes fatores que aumentam o risco de pré-eclâmpsia foram identificados: gravidez primípara, idades maternas extremas, exposição limitada ao esperma do mesmo parceiro, parceiro masculino com histórico de pré-eclâmpsia em uma gravidez com outra mulher, gestação multifetal, doença trofoblástica gestacional , história de pré-eclâmpsia, hipertensão crônica, doença renal, diabetes mellitus pré-gestacional, trombofilia, obesidade, síndrome dos ovários policísticos, processos infecciosos e história pessoal materna de restrição de crescimento intrauterino.
 5.10 Epidemiologia
A frequência de ocorrência dessa patologia é de 2% a 8%, em países menos desenvolvidos esse percentual é ainda maior, razão pela qual é considerada um importante problema de saúde pública (FERREIRA, 2014). Há uma redução, entre 1990 e 2010, de 141 óbitos por 100.000 nascidos vivos para 68 por grupo de 100.000, o que caracteriza um decréscimo de 52%, principalmente a partir de 2001. A mudança no padrão de caracterização das causas de óbitos maternos mostra um 66 % de diminuição do risco de síndromes hipertensivas (BRITO, 2015). No entanto, esta continua sendo uma das principais causas de morbimortalidade materna e perinatal nos países da América Latina, devido à falta de acompanhamento rigoroso das gestantes com síndromes hipertensivas ou sua evolução desvantajosa (DIAS, 2015).
5.11 Diagnóstico
Para ser diagnosticado com pré-eclâmpsia, você deve ter pressão alta e uma ou mais das seguintes complicações após a 20ª semana de gravidez:
· Proteínas na urina (proteinúria)
· Uma baixa contagem de plaquetas
· Função hepática prejudicada
· Sinais de problemas renais que não sejam proteínas na urina
· Líquido nos pulmões (edema pulmonar)
· Aparecimento de dores de cabeça ou distúrbios da visão.
Anteriormente, a pré-eclâmpsia só era diagnosticada na presença de pressão alta e proteína na urina. No entanto, os especialistas agora sabem que é possível ter pré-eclâmpsia mesmo que não haja proteína na urina.
5.12 Tratamento
O tratamento mais eficaz para a pré-eclâmpsia é o parto. Você está em maior risco de convulsões, descolamento prematuro da placenta, derrames e sangramento grave até que sua pressão arterial seja reduzida. No entanto, se a gravidez não for suficientemente avançada, o parto pode não ser a melhor opção para o bebê. Se a pré-eclâmpsia for diagnosticada, o médico dirá para fazer consultas pré-natais (talvez com mais frequência do que geralmente é recomendado na gravidez). Você também pode precisar fazer exames de sangue, ultrassons e testes sem estresse com mais frequência do que durante uma gravidez sem complicações.
5.13 Medicamentos
Possíveis tratamentos para pré-eclâmpsia incluem:
· Medicamentos para baixar a pressão arterial. Esses medicamentos, chamados anti-hipertensivos, são usados para baixar a pressão arterial se estiver em um nível perigoso. A pressão arterial no nível de 140/90 milímetros de mercúrio (mm Hg) geralmente não é tratada. Embora existam muitos tipos diferentes de medicamentos anti-hipertensivos, alguns deles não são seguros para uso durante a gravidez. Pergunte ao seu médico se é necessário tomar um anti-hipertensivo na sua situação para controlar a pressão arterial.
· Corticosteroides Se você tiver pré-eclâmpsia grave ou síndrome HELLP, os corticosteroides podem melhorar temporariamente a função hepática e plaquetária para ajudar a prolongar a gravidez. Os corticosteróides também ajudam os pulmões do bebê a amadurecer em menos de 48 horas – um passo importante na preparação de um bebê prematuro para a vida fora do útero.
· Medicamentos anticonvulsivantes. Se a pré-eclâmpsia for grave, seu médico pode prescrever um medicamento anticonvulsivante, como sulfato de magnésio, para evitar uma primeira convulsão.
5.14 Prevenção
Tal como acontece com o resto dos distúrbios associados à gravidez, o pré-natal é essencial. Isso permitirá que o médico detecte e trate a condição desde o primeiro momento, evitando complicações. Não há tratamento conhecido para prevenir a pré-eclâmpsia, embora uma boa alimentação durante a gravidez e a prática de exercícios físicos moderados e controlados pelo seu médico ajudem. Somente na população obstétrica com fatores de risco (obesidade, pré-eclâmpsia prévia, diabetes mellitus, gestação múltipla, hipertensão crônica, insuficiência renal) foi possível verificar que a administração de aspirina em baixas doses pode reduzir a incidência de pré-eclâmpsia e a taxa de morbidade perinatal.
5.15 Epidemiologia da Pré-eclâmpsia
mundo , a ocorrência de pré- eclâmpsia varia entre 2-10% das gestações, que é sucessora da eclâmpsia e varia em todo o mundo . A Organização Mundial da Saúde (OMS) estima que a incidência de pré-eclâmpsia é sete vezes maior em países em desenvolvimento do que em países desenvolvidos. A incidência de eclâmpsia nos países desenvolvidos da América do Norte e Europa é equivalente e é estimada cerca de 5 a 7 casos por10.000 partos, enquanto nos países em desenvolvimento é variável , variando de 1 caso por 100 gestações a 1 por 1.700 gestações.
5.16 Alguns aspectos da pré-eclâmpsia na saúde pública
Os desafios na prevenção da pré-eclâmpsia, como qualquer outro processo patológico, exigem o uso de métodos para a previsão daqueles com maior risco de desenvolver a doença. Embora numerosos testes clínicos e bioquímicos tenham sido apresentados para a previsão ou detecção precoce de pré-eclâmpsia, a maioria permanece irreal para uso normal na maioria dos casos. Atualmente, não existe um único teste de triagem seguro e vantajoso para pré-eclâmpsia que possa ser recomendado para uso rotineiro. No entanto, alguns estudos para a detecção precoce da pré-eclâmpsia, como estudos Doppler da artéria uterina no primeiro trimestre de gestação e marcadores séricos maternos, mostraram-se promissores, mas não há certeza suficiente para indicar seu uso rotineiro na prática clínica.
Sem No entanto , na grande maioria das populações marginalizadas, o acesso aos serviços de saúde é limitado, devido a uma série de fatores: demora na decisão de procurar ajuda médica , por falta de informação sobre hospitais onde vá para Isso é agravado pela falta de decisão , pobreza e custo dos cuidados médicos , quando não há segurança . da população que causa e geralmente dá resultar em atrasos fatais na procura de atendimento profissional , no pessoal , devido a aspectos socioeconômicos, como nível de escolaridade , estado civil e cultural da mãe .
A falta de acesso à assistência médica de qualidade é o principal obstáculo para a redução da mortalidade materna, devido à localização, distância e falta de transporte para hospitais especializados. Em algumas partes do mundo, 50% das mulheres rurais vivem a mais de 5 km do hospital mais próximo, e muitas não têm como chegar por falta de distribuição equitativa em unidades de saúde que favoreçam as áreas urbanas.
6. Enquadramento jurídico 
6.1 Direitos das gestantes segundo a OMS
Em segundo lugar, a Organização Mundial da Saúde (OMS) concebe um espaço em que todas as gestantes e recém-nascidos do planeta recebam assistência de qualidade durante a gravidez, parto e puerpério. No continuum dos serviços de saúde reprodutiva, o pré-natal representa uma plataforma para desempenhar importantes funções de saúde, como promoção da saúde, triagem e diagnóstico e prevenção de doenças . A título de explicação, a assistência pré-natal também oferece a possibilidade de se comunicar e apoiar as mulheres, famílias e comunidades em um momento supremo da vida da mulher. Aqui podemos ver um gráfico onde a OMS garante alguns direitos às mulheres grávidas.
Tabela 1: Lista de verificação das recomendações da OMS sobre cuidados pré-natais para uma experiência de gravidez positiva.
	A. Intervenções nutricionais
	Recomendação
	Tipo de recomendação
	Intervenções alimentares
	A.1.1: Recomenda-se que as gestantes sejam orientadas sobre a importância da alimentação saudável e da atividade física durante a gravidez, para que se mantenham saudáveis e não ganhem peso excessivo durante a gravidez.1
	recomendado
	
	A.1.2 : Em populações desnutridas, recomenda-se que as mulheres grávidas recebam informações nutricionais sobre a importância de aumentar a ingestão calórica e proteica para reduzir o risco de dar à luz crianças com baixo peso.
	Recomendado em contextos específicos
	
	A.1.3: Em populações desnutridas, recomenda-se que as mulheres grávidas tomem suplementos dietéticos balanceados em energia e proteína para reduzir o risco de natimortos e partos pequenos para a idade gestacional.
	Recomendado em contextos específicos
	
	A.1.4: Em populações desnutridas, não é recomendado que mulheres grávidas tomem suplementos ricos em proteínas para melhorar os resultados maternos e perinatais.
	não recomendado
	Suplementos de ferro e ácido fólico
	A.2.1 : Para prevenir anemia materna, sepse puerperal, baixo peso ao nascer e parto prematuro, recomenda-se que as gestantes tomem um suplemento oral diário de ferro e ácido fólico com 30 a 60 mg de ferro elementar2 e 400 µg (0,4 mg) de ácido fólico.3 4
	recomendado
	
	A.2.2: Para melhorar os resultados maternos e neonatais, recomenda-se que as mulheres grávidas tomem intermitentemente um suplemento oral de ferro e ácido fólico com 120 mg de ferro elementar5 e 2800 µg (2,8 mg) de ácido fólico uma vez ao dia. aceitável devido aos efeitos colaterais; esta recomendação também é aplicável naquelas populações em que a prevalência de anemia entre as mulheres grávidas é inferior a 20%.6
	Recomendado em contextos específicos
	suplementos de cálcio
	A.3 : Em populações com dieta pobre em cálcio, recomenda-se que as mulheres grávidas tomem um suplemento diário de cálcio (1,5 a 2,0 g de cálcio elementar por via oral) para reduzir o risco de pré-eclâmpsia.7
	Recomendado em contextos específicos
Tabela 02: Recomendações extraídas de outras diretrizes da OMS que são relevantes para a avaliação dos cuidados maternos pré-natais
	B. Avaliação materna e fetal
	Recomendação
	Tipo de recomendação
	Anemia
	B.1.1: O hemograma completo é o método recomendado para o diagnóstico de anemia na gravidez. Em locais onde não é possível realizar hemogramas completos, é preferível realizar testes de hemoglobina no local com um hemoglobinômetro em vez de uma escala de cores.
	Recomendado em contextos específicos
	diabetes melito gestacional
	B.1.2: Quando a hiperglicemia é detectada pela primeira vez em qualquer momento da gravidez, deve ser classificada como diabetes mellitus gestacional ou diabetes mellitus durante a gravidez, de acordo com os critérios estabelecidos pela OMS.15
	recomendado
	uso de substâncias
	B.1.3 : Os profissionais de saúde devem perguntar a todas as mulheres grávidas o mais rápido possível e em cada consulta de pré-natal se usam ou usaram álcool ou outras substâncias.17
	recomendado
7. Assunto e Métodos 
 7.1 Desenho do Estudo: Experimental, Experimentos Puros.
 7.2 Período de estudos : No período de 19 de outubro a 22 de outubro.
 7.3 População do estudo : Alunos do primeiro ano da UaP.
 7.4 Critérios de inclusão : Pacientes de 18 a 40 anos.
Pacientes que concordaram em participar do estudo.
Pacientes com e sem história pré-eclâmica.
8. Escopo da Pesquisa
Trata-se de uma pesquisa exploratório-descritiva, onde descrevi os conceitos e os diferentes fatores que influenciam a pré-eclâmpsia.
Nesta pesquisa, notamos que apenas 27% das entrevistadas tiveram pré-eclâmpsia durante a gravidez. Os relatos de ambas foram semelhantes ao que aconteceu e quando receberam o diagnóstico, ambas apresentavam sintomas semelhantes, tais como: Inchaço após a 20ª semana de gestação, era o primeiro filho, não havia casos de pré-eclâmpsia na família, todos os partos foram cesarianas e o bebê nasceu prematuro. Neste podemos avaliar que, embora sua fisiopatologia ainda seja desconhecida, percebemos que ambos relataram os mesmos sintomas.
9. Conclusões e recomendações
9.1 Conclusão 
A única maneira de controlar a pré-eclâmpsia e evitar que ela progrida para a eclâmpsia é realizar um acompanhamento pré-natal cuidadoso e sistemático da gravidez. As mulheres grávidas com pré-eclâmpsia leve devem descansar, medir a pressão arterial com frequência e adotar uma dieta com baixo teor de sal. Anti-hipertensivos e anticonvulsivantes podem ser usados para controlar formas mais graves de eclâmpsia, que podem exigir parto precoce. À medida que a placenta é expelida, a doença se resolve espontaneamente. Além disso, é necessário consultar seu obstetra antes de tomar qualquer medicação. Esta pesquisa foi realizada para possibilitar que as gestantes conheçam melhor a doença.
9.2 Recomendações 
É importante que a gestante compareça a todas as consultas planejadas no pré-natal e siga rigorosamente as recomendações médicas durante a gestação;
A hipertensão é uma doença insidiosa, que pode ser assintomática. Qualquer descuido e ausência de sintomas podem causar uma forma leve de pré-eclâmpsia com complicações;
Realizarexercícios físicos compatíveis com a fase da gestação e suas condições orgânicas no momento;
Reduza a quantidade de sal em sua comida, não fume e pare de beber álcool durante a gravidez.
A gravidez é um período natural que ocorre em todas as mulheres que desejam ter um filho, por isso a saúde sempre vem em primeiro lugar tanto para a mãe quanto para o feto. Para que isso aconteça de forma saudável, é necessário sempre buscar ajuda de um profissional de saúde, para que todo o período da gravidez ocorra com a maior normalidade possível.
10. Contribuição Científica e Social da Pesquisa
A pré-eclâmpsia é uma doença multifatorial e multissistêmica, específica da gestação, classicamente diagnosticada pela presença de hipertensão associada à proteinúria, que se manifesta em gestante previamente normotensa, após a 20ª semana de gestação.
De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), os distúrbios hipertensivos da gravidez são uma das principais causas de morbidade grave, incapacidade de longo prazo e mortalidade materna e perinatal. Em todo o mundo, entre 10% e 15% das mortes maternas diretas estão associadas à pré-eclâmpsia/eclâmpsia. No entanto, 99% dessas mortes ocorrem em países de baixa e média renda. As morbidades graves associadas à pré-eclâmpsia e eclâmpsia, que podem levar à morte, incluem insuficiência renal, acidente vascular cerebral, insuficiência cardíaca, edema agudo de pulmão, coagulopatia e insuficiência hepática. As complicações fetais e neonatais são decorrentes principalmente da insuficiência placentária e da necessidade frequente de parto prematuro, resultando em altas taxas de morbimortalidade perinatal.
O que está se tornando aparente é que, apesar da etiologia desconhecida da pré-eclâmpsia, mulheres com obesidade ou índice de massa corporal elevado (IMC > 30 kg/m2) têm maior risco de desenvolver a doença. (21,22) Outros As alterações de risco são hipertensão arterial crônica, diabetes pré-gestacional e lúpus eritematoso sistêmico. (20,23) Acredita-se que a associação da pré-eclâmpsia com a obesidade decorre do estado crônico de inflamação sistêmica e que, à medida que o índice de massa corporal aumenta, a ativação de vias inflamatórias na interface materno-fetal também se agrava.
11. Referências bibliográficas
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Estudiantes que tuvieron preeclampsia durante el embarazo	Estudiantes que tuvieron un embarazo pacífico	3	8	
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