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Resumo Coloides – Prova 25/07 Aula 7 Propriedades Físicas e Químicas de Polímeros o Vários fatores podem influir nas propriedades finais do polímero e do produto O monômero do qual o polímero é feito O processo de polimerização O processo de manufaturação (como a peça feita a partir do polímero é produzida) A estrutura do polímero (se as cadeias são lineares, ramificadas ou se estão interligadas por ligações cruzadas, formando uma estrutra de rede) O grau de cristalinidade Se há adição de aditivos e/ou cargas reforçadoras o Forças Intermoleculares Mantém as macromoléculas juntas Forças de Van Der Waals o Forças de dispersão London o Ligações de H o Atração Eletrostática (Dipolo-Dipolo) o Cristalinidade dos Polímeros Polímero Amorfo: as cadeias estão em estado desorganizado, arranjadas em espirais randômicas Polímero Cristalino: as cadeias estão em estado ordenado, existindo uma forma definida Polímero Semi-Cristalino: em geral, não são nem totalmente amorfos, nem totalmente cristalinos, se apresentando num estado intermediário. Este estado intermediário é definido pelo grau de cristalinidade do polímero Quanto maior o grau de cristalinidade, maior é a organização das cadeias de polímero o Influência nas propriedades e nas aplicações dos polímeros Quanto maior a cristalinidade, menos luz atravessa o polímero, portanto, mais opaco será o produto A transmitância de luz de um polímero permite classifica- lo como sendo o Transparente: Pode enxergar através o Translúcido: Permitem que a luz passe, mas você não consegue enxergar através o Opaco: Não permitem que você veja através nem que a luz passe Termograma característico de DSC TG: Temperatura acima da qual o polímero se torna flexível e elastomérico e abaixo da qual se torna rígido ou vítreo Fatores que influenciam no Grau de Cristalinidade do Polímero A natureza química da cadeia de polímero Cadeias de baixo peso molecular favorecem uma maior cristalinidade Polímeros capazes de formar ligações intermoleculares distribuídas ao longo da cadeia favorecem um maior grau de cristalinidade Homopolímeros possuem maiores condições de formar uma estrutura mais cristalina do que copolímeros randômicos. Isto porque os copolímeros possuem uma distribuição não uniforme de forças intermoleculares Polímeros de monômeros contendo grupos laterais grandes ou ramificações tem menor grau de cristalinidade, pois o maior empacotamento das cadeias é inibido Pressão e temperatura podem influenciar Condições de processamento Polímeros Vítreos ou Elastoméricos? Nem todos polímeros amorfos são elastoméricos o Depende da temperatura de transição vítrea ou TG Temperatura acima da qual o polímero se torna flexível e elastomérico e abaixo da qual se torna rígido ou vítreo o Se um polímero amorfo tem a TG abaixo da Tambienta, ele é um elastômero, pois é flexível a Tambiente o Se um polímero amorfo tem a TG acima da Tambienta, ele é um termoplástico, pois é rígido e vítreo a Tambiente Elastômeros tem baixa TG Termoplásticos tem alta TG Termorrígidos não apresentam Tm após o processo de cura Polímeros 100% amorfos não apresentam TG o Elastômero (borracha) • Poliisopreno ou borracha natural, polibutadieno, poliisobutileno e poliuretanas são elastômeros, isto é, podem ser esticados e retornar ao tamanho natural, sem sofrer deformação. As cadeias poliméricas podem ser representadas de 2 maneiras o Ponto de Fusão Não ocorre a uma temperatura definida O polímero amolece, sua viscosidade muda numa faixa de 50ºC Um polímero cristalino possui um ponto de fusão definido (Tm) A fusão ocorre em termoplásticos Termoplásticos fundem ao serem aquecidos, solidificam ao serem resfriados Termorrígidos ao serem aquecidos formam ligações cruzadas, são infusíveis e insolúveis o Massa molecular (MOLAR) e Distribuição de Massa molecular (MOLAR) Os polímeros são formados de cadeias de vários tamanhos, isto é, são polidispersos, dependendo do processo de síntese A massa molecular de uma substância macromolecular é representada por um valor médio em uma curva de distribuição Polímero heterogêneo: presença de moléculas pequenas, médias e grandes (curva de distribuição larga) Polímero homogêneo: presença de moléculas com massas moleculares em torno de um valor médio (curva de distribuição mais estreita) As principais medidas do peso molecular médio do polímero são Mn – Peso Molecular Médio Numérico Mw – Peso Molecular Médio Ponderal o Ci: Peso total das moléculas de comprimento de cadeia i o Mi: Peso do polímero de comprimento de cadeia i Mw é sempre maior que Mn, exceto para polímeros monodispersos (Mw/Mn = 1) Além dos pesos moleculares médios, a amplitude da distribuição de pesos moleculares pode ser caracterizada pela polidispersidade do polímero (Z): As propriedades mecânicas e o comportamento do polímero durante o processamento são altamente dependentes do tamanho médio e da distribuição de comprimentos das cadeias de polímero o Relação entre Massa Molecular, Cristalinidade e Propriedades Físicas do Polietileno o Solubilidade Principais fatores que afetam a dissolução de polímeros Natureza Química do Polímero e do Solvente Massa Molar do Polímero Flexibilidade da cadeia polimérica Densidade de empacotamento das cadeias poliméricas Heterogeneidades na composição química das cadeias Presença e Densidade de uma rede tridimensional Solubilidade de Macromoléculas Inchamento Ilimitado o Devido a afinidade entre o solvente e o polímero, moléculas de solvente penetram na massa polimérica, afastando os segmentos das cadeias e promovendo o inchamento da amostra o A fase relativa à amostra inchada coexiste por algum tempo com a fase de solvente puro o Quando s cadeias de polímero afastam-se suficientemente umas das outras, começam a desentrelaçar e a difundir através do solvente o Forma-se uma fase concentração reduzida, coexistindo com a fase mais concentrada (nessa última ainda existem entrelaçamentos) o Após algum tempo, os entrelaçamentos são desfeitos, obtendo-se um sistema homogêneo Inchamento Limitado o As duas fases distintas, criadas logo após o inchamento, permanecem separadas o Inchamento limitado envolvendo polímeros lineares As interações entre os segmentos das cadeias são maiores do que as interações destes com as moléculas de solvente. As cadeias não se separam completamente. Em alguns casos, o aumento da temperatura perturba esta interação entre os segmentos das cadeias, e o inchamento limitado pode se tornar ilimitado. o Inchamento limitado envolvendo polímeros reticulados Estas amostras incham até que as cadeias não possam mais se afastar umas das outras, devido às ligações cruzadas. Quanto maior for o grau de reticulação, menor será o inchamento. o Interação entre polímero e solvente Parâmetro de Solubilidade de Hildebrand Uma vez que a solubilidade de dois materiais somente é possível quando suas forças atrativas são similares, pode- se esperar que materiais com densidade de energia coesiva (CED) de mesma ordem de grandeza sejam miscíveis Densidade de Energia Coesiva, CED Parâmetro de Solubilidade de Hildebrand, δ o Os valores para os parâmetros de solubilidade de Hildebrand eram expressos em unidades de cal½cm- 3/2 até1984. o Mais modernamente, estes valores são expressos em unidades SI, como MPa1/2 . o Convenientemente, δ em unidades SI, são escritos como δ (SI) ou como δ /MPa1/2. Valores de Parâmetro de solubilidade de Hildebrand para misturas de solventes Em geral, um polímero amorfo se dissolve em solventes, com parâmetros de solubilidadesimilares a dos polímeros (diferença menor que a unidade) o A borracha natural (δ= 8,3 (cal/cm3)1/2) se dissolve no tolueno (δ = 8,9 (cal/cm3)1/2) e no tetracloreto de carbono (δ = 8,6 (cal/cm3)1/2), mas não dissolve no etanol (δ = 12,7 (cal/cm3)1/2).
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