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Cristalóides e Colóides

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Nobre Educação
LIDER DE MERCADO EM TODO TERRITÓRIO NACIONAL
REPOSIÇÃO 
VOLÊMICA
Nobre Educação
LIDER DE MERCADO EM TODO TERRITÓRIO NACIONAL
Maria Inês Salati
Enfermeira pela Escola Paulista de Medicina (UNIFESP) 
Farmacêutica e Bioquímica pela Universidade 
Bandeirante de São Paulo
Especialista em Enfermagem em Nefrologia, 
Enfermagem Médico Cirúrgica e Enfermagem em UTI
Mestre em Bioética pelo Centro Universitário São 
Camilo
Enfermeira RT da Clínica de Nefrologia Santa Rita - SP
Docente de Farmacologia nas especializações lato 
sensu em Centro cirúrgico, Oncologia, Pronto Socorro, 
Emergência e UTI no Centro Universitário São Camilo, 
Faculdades Metropolitanas Unidas e Nobre Educação.
Autora do Livro: Medicamentos em Enfermagem - 
Farmacologia e administração. 1 ed. 2017
Nobre Educação
LIDER DE MERCADO EM TODO TERRITÓRIO NACIONAL
REPOSIÇÃO 
VOLÊMICA
Introdução
Fisiopatologia
Cristalóides
Colóides
Conclusão
Referências Bibliográcas
 Introdução
Nobre Educação
LIDER DE MERCADO EM TODO TERRITÓRIO NACIONAL
 Introdução
A administração de diferentes tipos de 
uidos é de grande importância no trata-
mento da hipovolemia, que pode se apre-
sentar por diferentes causas nos pacien-
tes, em especial em pacientes graves, em 
estado de choque.
A hipovolemia severa está associada a 
descompensação cardiovascular, à redu-
ção da perfusão celular e da oferta de 
oxigênio e ao desenvolvimento de acido-
se láctica, alteração da microcirculação e 
ativação da cascata inamatória. Pode 
ocorrer dano tecidual como insuciência 
renal aguda e insuciência de múltiplos 
órgãos.
Independente do tipo de choque que o 
paciente apresente, o evento nal dessa 
situação clínica é a redução da perfusão 
tecidual. Assim, a reposição volêmica 
tem a sua indicação para restaurar a per-
fusão tecidual e normalizar as funções 
orgânicas, minimizando o número de 
células acometidas. 
Os uidos mais comumente utilizados 
são os cristalóides e colóides.
A escolha médica é realizada frente a 
concentração de sódio de cada solução 
ou a pressão oncótica que cada uido 
possui, além da condição clínica do paci-
ente.
5
Reposição Volêmica
Nobre Educação
LIDER DE MERCADO EM TODO TERRITÓRIO NACIONAL
 Introdução
6
Reposição Volêmica
As soluções cristalóides isotônicas, como 
por exemplo a solução siológica e o 
Ringer com lactato, possuem concentra-
ção de sódio que se assemelham a do 
plasma e são desprovidas de proteína, 
não possuindo, portanto, pressão oncóti-
ca. Necessitam de alto volume de infusão 
para bons resultados hemodinâmicos 
que também, são de curta duração.
Os colóides, em contrapartida, possuem 
alta pressão oncótica, são macromolécu-
las, são efetivos em pequenos volumes e 
promovem expansão volêmica de longa 
duração. 
Há controvérsias sobre qual seria a 
melhor solução para fazer a reposição, 
sendo dependente da situação clínica 
existente e reações adversas posssíveis. 
Além dos cristalóides e colóides, inclui-se 
soluções hipertônicas e componentes 
sanguíneos como uidos de reposição.
FISIOPATOLOGIA
Nobre Educação
LIDER DE MERCADO EM TODO TERRITÓRIO NACIONAL
Fisiopatologia
8
Nos estados hipovolêmicos agudos ocor-
re o estímulo dos barorreceptores, provo-
cando aumento da frequência cardíaca, 
do cortisol, do hormônio antidiurético 
(ADH) e da adrenalina; redistribuição de 
uxo para órgãos nobres como rins, 
coração e cérebro, aumento da extração 
de oxigênio, desvio da curva de dissocia-
ção da hemoglobina para a direita e 
queda da pressão arterial. 
O aumento da frequência cardíaca e a 
diminuição do débito urinário geralmen-
te, precedem a redução da pressão arteri-
al, levando à vasoconstricção, diminuição 
do aporte de O2 aos tecidos, diminuição 
da proteção contra infecção bacteriana e 
da produção de superóxidos. 
Por sua vez, a administração de líquidos 
em excesso pode gerar hipervolemia, 
resultando em edema pulmonar, aumen-
to da demanda cardíaca, do trabalho 
renal, alterações da coagulação, atelecta-
sia, translocação bacteriana, acidose 
metabólica, insuciência respiratória, 
redução da oferta de O2 e má-
cicatrização de feridas. 
O que dene um bom expansor plasmáti-
co é a capacidade de manutenção pro-
longada do volume, manutenção da 
pressão arterial, não interferir no sistema 
Reposição Volêmica
Nobre Educação
LIDER DE MERCADO EM TODO TERRITÓRIO NACIONAL
9
de coagulação, ser efetivo em baixas con-
centrações e manter a pressão de perfu-
são tissular.
Nosso organismo possui dois comparti-
mentos: o intra e o extracelular. No com-
partimento intracelular está a maior quan-
tidade de água do organismo, cerca de 
dois terços. Evidentemente, o extracelular 
(interstício e intravascular).contêm o 
restante.
O equilíbrio entre eles é mantido pelos 
solutos que estão neles dissolvidos e tam-
bém pela osmolalidade mantida parecida 
entre os dois compartimentos.
Existem solutos difusíveis (ex. uréia) e não 
difusíveis (ex. glicose, sódio). Os não difu-
síveis promovem movimento da água 
entre os compartimentos através das 
membranas celulares, alterando a osmo-
se. 
• OSMOSE:
É o movimento da água de uma região de 
baixa concentração de solutos para uma 
de alta concentração deles.
• PRESSÃO OSMÓTICA:
É a pressão que deve ser aplicada a uma 
solução concentrada, suciente para 
interromper o movimento da água em 
Reposição Volêmica
Fisiopatologia
Nobre Educação
LIDER DE MERCADO EM TODO TERRITÓRIO NACIONAL
10
seu sentido, através de uma membrana 
semipermeável. 
• DIFUSÃO:
É a passagem de solutos do meio mais 
concentrado para o meio menos concen-
trado.
• OSMOLALIDADE:
Diz respeito a concentração de um soluto 
em termos de número de moléculas ou 
íons dissolvidos no meio. Como a molali-
dade é aproximadamente igual a molari-
dade para uma solução diluída, a osmo-
lalidade é as vezes, expressa como osmo-
laridade.
• TONICIDADE:
A capacidade de uma solução extracelu-
lar de fazer a água mover-se para dentro 
ou para fora da célula. A tonicidade da 
solução relaciona-se à sua osmolaridade 
(concentração total dos solutos na solu-
ção). 
É a osmolalidade efetiva. A solução hiper-
tônica é capaz de promover translocação 
de água de um compartimento para 
outro; nela temos solutos não difusíveis.
Em situação de equilíbrio, a osmolalida-
de do plasma é em torno de 280 a 295 
Reposição Volêmica
Fisiopatologia
Nobre Educação
LIDER DE MERCADO EM TODO TERRITÓRIO NACIONAL
11
1mOsm.Kg- .
O sódio é o principal soluto extracelular, e 
a sua quantidade é responsável pelo volu-
me do compartimento extracelular.
Sódio, cloretos e o bicarbonato colabo-
ram com 93% do efeito osmótico ou 
tonicidade do uido extracelular. O 
potássio e os fosfatos são os principais 
íons no meio intracelular.
A hipertonicidade é caracterizada por 
alta concentração de solutos não difusí-
veis no meio extracelular e depleção de 
volume de uido do meio intracelular. 
Ingestão inadequada de água e perda 
excessiva de água livre pela urina no caso 
de diabetes insipidus podem ocasionar 
hipertonicidade. Então, a hipertonicida-
de pode ser gerada por aumento plasmá-
tico de glicose e do sódio.
• Se o uido extracelular tem osmolari-
dade menor do que o uido dentro da 
célula, ele será hipotônico
• Se o uido extracelular tem uma osmo-
laridade maior do que o citoplasma da 
célula, ele será hipertônico
• Se o uido extracelular tem a mesma 
Reposição Volêmica
Fisiopatologia
Nobre Educação
LIDER DE MERCADO EM TODO TERRITÓRIO NACIONAL
12
osmolaridade que a célula, e não haverá 
movimento resultante da água para den-
tro ou fora da célula, ele será isotônico.
 
**** Após controlada a hemorragia, caso 
exista como fator causador da hipovole-
mia, a reposição do volume intravascular 
deve ser feita o mais rápido possível para 
reverter o quadro de isquemia tecidual.
 
Os principais objetivos da reposição volê-
mica são manter a volemia, otimizar a 
pré-carga e a capacidade de transportar 
oxigênio, manter a estabilidade hemodi-
nâmica, o balançohidroeletrolítico e 
ácido-básico, otimizar as trocas gasosas 
e a oxigenação dos tecidos e proteger a 
microvasculatura.
Reposição Volêmica
Fisiopatologia
CRISTALÓIDES
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LIDER DE MERCADO EM TODO TERRITÓRIO NACIONAL
Cristalóides
14
Os cristalóides têm sido recomendados 
como uidos a serem administrados em 
primeira linha na ressuscitação do cho-
que, apesar de controvérsias sobre o tipo 
a ser utilizado e das reações adversas 
possíveis.
São soluções que contêm água e íons 
livremente permeáveis, principalmente 
sódio e cloreto.
Atravessam facilmente a barreira endote-
lial e se acumulam no interstício.
Algumas destas soluções também têm 
outros íons, como potássio, cálcio ou 
magnésio, e podem ter tampões, mais 
comumente bicarbonato, lactato, aceta-
to ou gluconato, para manter neutralida-
de elétrica.
As soluções cristalóides mais utilizadas 
são as de cloreto de sódio a 0,9% (solu-
ção siológica), a de Ringer com lactato e 
a solução de glicose associada ao cloreto 
de sódio, ou solução glicosiológica.
O ringer lactato (RL) tem cloreto de sódio, 
cloreto de potássio e de cálcio, além de 
lactato de sódio. O RL teve seu sódio dimi-
nuído com acréscimo do potássio que 
serve como tampão - o que aumentou o 
pH da solução - e é moderadamente hipo-
tônico e menos ácido que o Nacl 0,9%. A 
administração de cristaloides em excesso 
Reposição Volêmica
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Reposição Volêmica
Cristalóides
pode gerar expansão intersticial, edema 
periférico, pulmonar e hipercoagulabili-
dade, devido à diluição dos fatores anti-
coagulantes.
Ringer lactato e soro siológico tem sua 
distribuição extracelular assim: 25% no 
intravascular e 75% no interstício, por-
tanto, servem para restaurar esses espa-
ços, principalmente no trauma. Não 
afeta a função pulmonar quando feito 
reposição vigorosa, porque a drenagem 
linfática pode aumentar até 20 vezes 
nessa situação.
Quando isenta de eletrólitos, a solução 
de glicose possui osmolaridade de 
277mOsm. e fornece sobretudo água 
livre, uma vez que é rapidamente meta-
bolizada. Por não possuir eletrólitos, a 
água é distribuída para todos os compar-
timentos, incluindo o intracelular, sendo 
que apenas 10% do total administrado 
permanece no compartimento intravas-
cular. Portanto, não serve para reposição 
volêmica, apenas para fazer manuten-
ção.
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Reposição Volêmica
Cristalóides
• Soro siológico (cristalóide não balan-
ceado)
A solução siológica ou soro siológico, 
1contém 154 mEq.L- de sódio e 154 
1mEq.L- de cloreto, apresentando osmo-
laridade de 308 mOsm.L, sendo total-
mente distribuída no plasma e no espaço 
intersticial conseqüente a sua osmolari-
dade.
Com o seu uso nenhuma troca ocorre 
entre os meios intra e extracelular. Com a 
administração de um litro de soro sioló-
gico ocorre acréscimo de apenas 180 ml 
no volume plasmático.
Após administração de grandes volumes 
ocorre acidose hiperclorêmica devido a 
maior quantidade de íons cloro que o 
plasma e também, hipernatremia.
A ressuscitação com solução salina a 
0,9% tem efeitos deletérios sobre os rins, 
equilíbrio ácido-base assim como home-
ostase eletrolítica, e que pode afetar a 
perfusão tissular, a resposta inamatória 
e a coagulação (coagulopatia por dilui-
ção e/ou acidose metabólica hiperclorê-
mica profunda).
Nobre Educação
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Reposição Volêmica
Cristalóides
• Ringer com lactato (cristalóide balance-
ado)
1Contém 130 mEq.L- de sódio, 109 
1 1mEq.L- de cloreto, 3 mEq.L- de cálcio, 4 
1 1mEq.L- de potássio e 28 mEq.L- de lacta-
to com osmolaridade aproximada de 273 
1mOsm. L- .
1O fato de possuir 45 mEq.L- a menos de 
íon cloreto que a solução siológica, 
menor quantidade de sódio, conter cál-
cio e potássio, a tornam solução seme-
lhante ao plasma.
Sem risco de acidose hiperclorêmica é a 
solução cristalóide de escolha para repo-
sição de grandes volumes. Pode reduzir a 
osmolaridade sérica em grandes volu-
mes, podendo gerar edema cerebral.
Não tem diferença signicativa na expan-
são plasmática em relação ao soro sioló-
gico.
O Ringer-lactato é produzido pelo acrés-
cimo de lactato de sódio como tampão a 
uma solução de Ringer, desta forma redu-
zindo sua concentração de cloreto. As 
preocupações de que a infusão de gran-
des quantidades de Ringer-lactato pode-
riam aumentar os níveis plasmáticos de 
lactato em pacientes críticos levaram a 
desenvolvimento do Ringer acetato, no 
qual o tampão com lactato é substituído 
Nobre Educação
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Reposição Volêmica
Cristalóides
por acetato.
Plasma Lyte é outra solução balanceada 
com osmolaridade de 294mOsm/L e con-
centrações de sódio e cloreto de, respec-
tivamente, 140mmol/L e 98mmol/L. 
Outros eletrólitos e tampões que com-
põem esta solução são: potássio, magné-
sio, acetato e gluconato.
Deve-se dar atenção a ocorrência de 
hipercalemia.
 
COLÓIDES
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Colóides
Os colóides compreendem derivados do 
plasma ou substâncias sintéticas de alto 
peso molecular, úteis principalmente, nos 
casos de sepse e falência de múltiplos 
órgãos, onde a ocorrência de anormalida-
des da permeabilidade vascular são fre-
qüentes.
São considerados expansores plasmáticos 
por provocarem menos perda capilar e 
menos edema pulmonar que os cristalói-
des. Eles reduzem a expressão de media-
dores inamatórios, melhoram a micro-
circulação e oxigenação tecidual e pro-
movem ressuscitação volêmica superior à 
dos cristalóides.
Grandes moléculas atravessam para o 
espaço intersticial com maior diculdade, 
e aumentam a pressão coloidosmótica, 
mantendo por mais tempo o uido no 
espaço intravascular. A duração depende 
do tamanho da molécula, do formato, da 
carga iônica e da porosidade do endotélio 
capilar.
 
Reposição Volêmica
Nobre Educação
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21
• Albumina 
A albumina é o único colóide que contém 
partículas de peso uniforme. Os outros 
colóides são polímeros e contém partícu-
las de diferentes tamanhos e pesos. 
Contém uma partícula grande que faz 
uma pressão oncótica através da mem-
brana microvascular.
Podem causar analaxia. Aumentam a 
água extravascular dos pulmões e prejudi-
cam a função pulmonar. Ocorre otimiza-
ção da resposta diurética quando co-
administrado com furosemida.
É mais caro que os cristalóides.
Tem peso molecular em média de 65 e 69 
kDa e gera a pressão coloidosmótica. 
Usada em pacientes graves e com hipovo-
lemia severa. Pode prevenir falência renal.
• Hidroxietilamido (Voluven® 6%)
Solução coloidal sintética modicadas a 
partir da amilopectina. Tem hidroxietila-
mido (60g), cloreto de sódio (9g) e água 
(1l). Atinge o pH de 4-5 e osmolaridade 
de 308 mOsm/l. Pode gerar disfunção 
renal, distúrbios de coagulação, reações 
analáticas e prurido por depósito de 
amido.
Reposição Volêmica
Colóides
 Conclusão
Nobre Educação
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 Conclusão
A reposição volêmica é meta prioritária 
no tratamento dos estados de choque, a 
m de manter a perfusão tecidual o mais 
adequada possível, o que pode ajudar no 
p r o g n ó s t i c o d o p a c i e n t e . 
Rotineiramente, as soluções usadas são 
os cristalóides e os colóides. A escolha do 
uido ideal a ser administrado na reposi-
ção volêmica ainda permanece contro-
verso. Para o adequado emprego destas 
soluções atualmente utilizadas na reposi-
ção volêmica é de fundamental impor-
tância que os princípios que regem o 
movimento dos uidos, entre os distintos 
compartimentos orgânicos sejam com-
23
preendidos e aplicados ao estado clínico 
apresentado pelo paciente.
Reposição Volêmica
 Referências 
bibliográcas
Nobre Educação
LIDER DE MERCADO EM TODO TERRITÓRIO NACIONAL
 Referências bibliográcas
Lima, Leonardo et al. Conceitos atuais sobresuporte hemodinâmico e terapia em choque séptico. Rev Bras Anestesiol.
2015; 65(15):395-402.
Felice, Cinthia et al. Choque: diagnóstico e tratamento na emergência. , Porto Alegre, 55 (2): 179-196, Revista da AMRIGS
2011.
Auler, Jr JOC, Fantoni, DT. Reposição volêmica nos estados de choque hemorrágico e séptico. . 1999, Rev Bras Anestesiol
mar-abr; vol.49 (2)
S, Delmo; C, Milca. Reposição volêmica em pacientes politraumatizados. , Revista de Ciências Médicas de Sorocaba
Sorocaba, v. 6, p.21-28, 2004.
Lorentz, Michelle N. Reposição volêmica perioperatória. , 20(4 Supl 1): S47-S56, 2010.Rev Med Minas Gerais
Subramaniam B, Subramaniam K, Park KW. Volume Replacement Strategies and Outcome. Int Anesthesiol Clin. 2010; 
1:115-25.
25
Reposição Volêmica
Nobre Educação
LIDER DE MERCADO EM TODO TERRITÓRIO NACIONAL
 Referências bibliográcas
26
Reposição Volêmica
TD, Corrêa; AB, Cavalcanti; MS Assunção. Cristalóides balanceados para ressuscitação do choque séptico. Revista Brasileira 
de Terapia Intensiva, São Paulo, v. 4, n. 28, p.463-471, 2016.
F, Zhou et al. Effects of uid resuscitation with 0.9% saline versus a balanced electrolyte solution on acute kidney injury in 
a rat model of sepsis. . Ny, v. 4, n. 42, p.270-278, 2014.Critical Care Med
Revisão sistemática de estudos controlados randomizados comparativos entre cristalóides e colóides – 2009 – revisão . 
The Cochrane Collaboration
Nobre Educação
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