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Entrópio em cães e gatos

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ENTRÓPIO
• Inversão de parte ou de toda a margem palpebral. 
• Irritação da córnea por atrito — por causa do contato com os cílios ou as sobrancelhas; pode resultar em ulceração ou perfuração da córnea ou ceratite pigmentar.
SINAIS CLÍNICOS 
• Discreto, medial — epífora crônica e ceratite pigmentar medial.
• Discreto, lateral — secreção ocular mucoide a mucopurulenta crônica. • Pálpebra superior, pálpebra inferior ou canto lateral — blefarospasmo grave, secreção purulenta, ceratite pigmentar ou ulcerativa e potencial ruptura da córnea.
TRATAMENTO FILHOTES CANINOS 
• Jovens (em especial Shar pei e Chow Chow) — NÃO fazer a ressecção cirúrgica cutânea logo de início. 
• Em casos de úlcera de córnea — aplicar pomadas antibióticas tópicas (p. ex., neomicina/polimixina B/bacitracina) a cada 6-8 h. 
• Em casos de entrópio discreto sem ulceração da córnea — lubrificar com pomada de lágrima artificial a cada 8-12 h. 
• Em casos de entrópio moderado a grave — everter temporariamente as margens palpebrais com suturas para tentar interromper o ciclo de espasmo-irritação-espasmo; se isso for bem sucedido, não será necessário o procedimento permanente. Talvez haja necessidade de repetição do procedimento a cada 2-4 semanas até que a conformação facial adulta esteja concluída. 
• Técnica de ressecção cutânea permanente — adiada até que a conformação da face do paciente se desenvolva (geralmente aos 6 meses de vida na maioria das raças), pois isso aumenta as taxas de êxito. 
ENTRÓPIO MEDIAL 
• A eversão temporária do canto medial com o uso de suturas pode ajudar a determinar a contribuição do entrópio medial para o sinal de epífora. 
• A reconstrução do canto medial deverá ser realizada se o entrópio resultar em ceratite pigmentar, epífora crônica ou formação cicatricial corneana. 
CÃES E GATOS ADULTOS 
• Entrópio crônico — requer algum tipo de cirurgia para eversão da margem palpebral; procedimento simples de Hotz-Celsus ou cantoplastia lateral mais radical. 
• Nenhum histórico de entrópio prévio e sinais clínicos de problema agudo — examinar meticulosamente em busca da causa do problema espástico e corrigi-la; pode-se tentar uma técnica de sutura para eversão temporária antes da ressecção cutânea permanente, se necessário.
MEDICAMENTO(S) 
• Pomada oftálmica tópica — com 3 antibióticos ou com base nos resultados da cultura e do antibiograma; a cada 6-12 h; pode ser utilizada em caso de úlcera de córnea, no pós-operatório ou como lubrificante pré-cirúrgico. • Pomadas de lágrima artificial à base de vaselina tópica (Duratears®, Puralube® ou Labrilube®) a cada 8-12 h podem ser usadas temporariamente em casos leves sem ulceração de córnea.
REFERENCIAS
Stades FC, Gelatt KN. Diseases and surgery of the canine eyelid. In: Gelatt KN, ed., Veterinary Ophthalmology, 4th ed. Ames, IA: Blackwell, 2007, pp. 574-583. 
Williams DL, Kim JY. Feline entropion: A case series of 50 aff ected animals (2003-2008). Vet Ophthalmology 2009, 12(4):221-226. 
Autor J. Phillip Pickett 
Consultor Editorial Paul E. Miller

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