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U F A CE N T R O P I O E E C T R O P I O : M E T O D O S E X C I S I O N A I S ENTROPIO ECTROPIO M E T O D O S E X C I S I O N A I S & D E F E A T I N G C O V I D - 1 9K E Y T H I N G S T O K N O W A B O U T T H E C O R O N A V I R U S U F A CE N T R O P I O E E C T R O P I O : M E T O D O S E X C I S I O N A I S ENTRÓPIO Inversão das bordas da pálpebra que pode levar a irritação ocular grave pelo atrito de pelos com a conjuntiva e córnea. Predisposição: Racial Espástico: Devido a dor Cicatricial: devido a trauma e cicatrizes (Raro em cães e comum em Gatos). Desenvolvimento: anatomia Chow Chow Shar-pei Rottweiler Bulldog Spaniel Retriever U F A CE N T R O P I O E E C T R O P I O : M E T O D O S E X C I S I O N A I S SINAIS CLÍNICOS Entrópio Blefarospasmo Epifora Conjuntivite Ceratite com ou sem ulceração Secreção ocular serosa ou mucopurulenta Shar-pei, fêmea, 12 meses. Olho direito com entrópio na palpebra inferior. Gato de pelo curto, 13 anos. Entrópio com enoftalmia e triquíase. Posicionamento Decúbito ventral O diagnóstico é estabelecido quando a inversão da pálpebra é identificada depois de a córnea ser anestesiada com anestésico tópico, tal como proparacaína. A correção cirúrgica só deve ser realizada após todas as possíveis causas incitativas terem sido descartadas. Realizar o tratamento de úlceras e conjutivite se houver. Anestesia local para visualização das correções necessárias Pré - Operatório Em animais neonatos ou jovens (até 20 semanas) pode se utilizar a técnica de pregueamento lateral Animais Jovens U F A CE N T R O P I O E E C T R O P I O : M E T O D O S E X C I S I O N A I S O primeiro ponto tem a extensão de 5 mm de largura e começa a 3 mm da margem palpebral (suplemento). Posicionar o segundo ponto com 5 mm de largura sobre a borda da órbita, passando por dentro da fáscia orbital. Amarrar a sutura, invertendo um sulco da pele. U F A CE N T R O P I O E E C T R O P I O : M E T O D O S E X C I S I O N A I S Utilizada em casos de entrópio crônico ou recidivante. Hotz-Celsus (S la tt er , 2 01 2) A. Utilizando uma pinça delicada, esticar a pele na área do entrópio para avaliar o tamanho da elipse a ser removida. B. Estabilizar a pálpebra, colocando uma placa palpebral de Jaeger dentro do fórnice conjuntival. Incisar ao longo do comprimento do entrópio começando a 3 mm da margem da pálpebra, e remover um pedaço de pele em formato crescente. C. Começar fechando o defeito pelo centro do ferimento com um ponto simples separado da espessura de metade da pele (suplemento). D. Fazer suturas adicionais com 2 a 3 mm uma da outra. U F A CE N T R O P I O E E C T R O P I O : M E T O D O S E X C I S I O N A I S U F A CE N T R O P I O E E C T R O P I O : M E T O D O S E X C I S I O N A I S Ectrópio Eversão da margem palpebral inferior Desenvolvimento Adquirida secundária Predisposição: Racial São Bernado Bloodhound Cocker Spaniel Sinais Clínicos Conjuntiva exposta Epífora conjuntivite U F A CE N T R O P I O E E C T R O P I O : M E T O D O S E X C I S I O N A I S Ceratite SE P TE M B ER 2 0 20 K E Y T H I N G S T O K N O W A B O U T T H E C O R O N A V I R U S O ectrópio só precisa ser corrigido cirurgicamente se resultar em patologia clinicamente relevante, como ceratite ou acúmulo excessivo de detritos dentro da bolsa ectrópica, especialmente porque um grau de ectrópio faz parte do padrão da raça para muitas raças. Ectrópio de desenvolvimento e causado por tecido de cicatrização Indicação Realizar os tratamentos necessários antes da cirurgia. Pré - Operatório Baseada na espécie, gravidade e posição da anormalidade. Técnica Ectrópio Intermitente Contra-Indicação Técnicas utlizadas Casos de Ectrópio simples de fissura palpebral excessivamente longa. Ressecção em CunhaTratamento cirurgico (S la tt er , 2 01 2) U F A CE N T R O P I O E E C T R O P I O : M E T O D O S E X C I S I O N A I S A. Marcar a largura da ressecção por ranhura ou pressão sobre a margem da pálpebra. B. Excisar um triângulo de pele com a base na margem da pálpebra. Para uma boa justaposição, os lados do triângulo devem ser duas vezes o comprimento da base. C. Alinhar e apor acuradamente a margem com uma sutura de pele simples separada e depois fazer suturas de pele adicionais. Técnicas utlizadas ectrópio cicatricial de ferimentos, excisão de tumor ou correção excessiva de entrópio Correção V-Y Tratamento cirurgico (S la tt er , 2 01 2) U F A CE N T R O P I O E E C T R O P I O : M E T O D O S E X C I S I O N A I S A. Fazer uma incisão em formato de V distalmente e ligeiramente maior que a área do ectrópio. B. Divulsionar o retalho para aproximar a margem palpebral e remover, se houver, o tecido cicatricial. C. A partir do aspecto mais distal do V, iniciar fazendo suturas do aspecto medial para o lateral, criando o tronco do Y. D. Fechar os braços do Y, quando a posição desejada da pálpebra for obtida Técnicas utlizadas ectrópio cicatricial de ferimentos, excisão de tumor ou correção excessiva de entrópio Kuhnt-Szymanowski ModificadoTratamento cirurgico (S la tt er , 2 01 2) U F A CE N T R O P I O E E C T R O P I O : M E T O D O S E X C I S I O N A I S A. É feita uma incisão através da pele e do músculo orbicular, a 3 mm e paralela à margem, começando no limite lateral do terço medial da pálpebra e terminando 1 cm lateralmente ao canto lateral da pálpebra. B. Uma segunda incisão cutânea-orbicular é continuada ventralmente a partir da extremidade lateral da primeira incisão por aproximadamente 1,5 cm. A pele e o retalho muscular são divulsionados C. Remover a pálpebra redundante pela excisão de uma cunha da margem palpebral e da tarsoconjuntiva, próximo ao aspecto medial da primeira incisão. D Fechar a tarsoconjuntiva com um padrão de sutura simples contínua, começando pela margem palpebral. E Puxar a pele e o retalho muscular dorsolateralmente e excisar um triângulo do excesso de pele lateralmente. G, Apor a pele com suturas justapostas separadas. U F A CE N T R O P I O E E C T R O P I O : M E T O D O S E X C I S I O N A I S Pós-Cirurgico Analgésicos 2 a 7 dias Aplicar antibiótico e Antiinflamatórios tópicos Proteger o local cirúrgico Remoção da Sutura após diminuição do inchaço (14 dias aprox.) A prevenção do autotrauma é imprescindível após a cirurgia. Complicações: incluem correção insuficiente ou excessiva. Há uma grande chance de ocorrer danos à córnea, causados pela sutura, se as incisões forem feitas muito próximas da margem da pálpebra ou se as pontas das suturas forem deixadas em excesso. Obrigada! REFERÊNCIAS Bedford PGC. 1999. Diseases and surgery of the canine eyelid. In: Veterinary Ophthalmology, 3rd ed. Lippincott/Williams & Wilkins: Philadelphia,535–568. Fossum, T. W. 2014. Cirurgia de pequenos animais. (4 ed) Elsevier, Rio de Janeiro, Brasil. GELLAT, K. N. 2003. Manual de oftalmologia veterinária.. 3. ed. São Paulo: Manole. Henriksen, M. de L., Plummer, C. E., & Brooks, D. E. (2012). Modified Kuhnt-Szymanowski surgical procedure for secondary cicatricial ectropion in a horse. Veterinary Ophthalmology, 16(4), 276–281. HERRERA, D. 2008.Oftalmologia clínica em animais de companhia. São Paulo: MedVet. Schellini, S. A., et al. 2005. Alterações da margem palpebral associadas ao ectrópio. Arquivos Brasileiros de Oftalmologia. Conselho Brasileiro de Oftalmologia. 68. 5. 619-622 Slatter, D. 2015. Fundamentos de oftalmologia veterinária. 3ª ed. São Paulo: Roca.686 p. U F A CE N T R O P I O E E C T R O P I O : M E T O D O S E X C I S I O N A I S
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