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PIM IV teoria e pratica cambial, legislação aduaneira e recursos patrimoniais

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UNIVERSIDADE PAULISTA 
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM 
COMÉRCIO EXTERIOR 
 
 
 
 
 
 
 
PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR IV 
NATURA COSMETICOS S.A 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Daiane Pereira Marques – RA 2226498 
Petra Eduarda de Jesus Furlanis – RA 2226983 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
São Paulo 
2022 
 
 
 
 
UNIVERSIDADE PAULISTA 
CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM 
COMÉRCIO EXTERIOR 
 
 
 
 
 
 
PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR IV 
NATURA COSMETICOS S.A 
 
 
 
 
 
 
 
 
Trabalho Interdisciplinar do Projeto 
Integrado Multidisciplinar, apresentado 
como exigência parcial para a conclusão do 
4º bimestre do Curso Superior de 
Tecnologia em Comércio Exterior, da 
Universidade Paulista – UNIP EaD, sob a 
coordenação da Profa. Ma. Claudia Leão. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
São Paulo 
2022 
 
 
 
RESUMO 
Neste documento apresentado, foi realizado um estudo referente a empresa Natura 
Cosméticos S.A, uma organização nacional atuante no seguimento comércio atacadista de 
cosméticos e produtos de perfumaria. Localizada avenida Alexandre Colares, Nº 1188, Parque 
Anhanguera, São Paulo – SP. Para a apresentação dos dados, foi utilizado como base de 
pesquisa três pilares, tais como: teoria e práticas cambiais; legislação aduaneira; e recursos 
materiais e patrimoniais, no âmbito de teoria e práticas cambais é possível verificar a estrutura 
do Sistema Financio Nacional os regimes cambiais, os mercados existentes na operação de 
câmbio, as taxas existentes interlaçando com as práticas adotadas pela organização. No quesito 
legislação será apresentado a administração aduaneira, controles aduaneiros, regimes 
aduaneiros e os tributos incidentes as atividades de importação e exportação, em relação à 
Natura é possível verificar a legislação que ela se enquadra para executar suas atividades. E por 
fim os recursos materiais e patrimoniais é possível verificar os estoques existentes e os bens 
adquiridos pela organização e os meios de controle executados com base as teorias existentes. 
 
 
 
 
Palavras Chave: Natura; Teoria e prática cambial; Legislação aduaneira; Recursos materiais e 
patrimoniais. 
 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
1. INTRODUÇÃO ............................................................................................................... 5 
2. REFERENCIAL TEÓRICO .......................................................................................... 7 
2.1. Teoria e prática cambial .................................................................................................... 7 
2.1.1. Mercado de câmbio ................................................................................................... 7 
2.1.1.1. Taxas, regimes e controles cambiais ..................................................................... 8 
2.1.1.2. Operações cambiais ............................................................................................... 9 
2.1.1.3. Financiamentos .................................................................................................... 10 
2.2. Legislação aduaneira ....................................................................................................... 11 
2.2.1. Administração aduaneira ......................................................................................... 11 
2.2.2. Controles aduaneiros ............................................................................................... 11 
2.2.3. Regimes aduaneiros ................................................................................................. 12 
2.2.4. Tributos aduaneiros ................................................................................................. 12 
2.3. Recursos materiais e patrimoniais ................................................................................... 13 
2.3.1. Recursos materiais ................................................................................................... 13 
2.3.2. Recursos patrimoniais ............................................................................................. 15 
2.3.3. Recursos humanos, capital e tecnológico. ............................................................... 15 
3. ESTUDO DE CASO ...................................................................................................... 16 
3.1. Apresentação da empresa ................................................................................................ 16 
3.2. Teoria e prática cambial .................................................................................................. 17 
3.3. Legislação aduaneira ....................................................................................................... 17 
3.4. Recursos materiais e patrimoniais ................................................................................... 18 
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS ....................................................................................... 19 
REFERENCIAS .................................................................................................................... 20 
 
5 
 
1. INTRODUÇÃO 
O Neste instrumento de pesquisa, foi apresentado alguns fatores presentes no dia a dia 
da empresa Natura, com enlace as teorias de legislação aduaneira, teoria e pratica cambial e 
recursos materiais e patrimoniais. 
Mais conhecida como Natura, sua sede está localizada na Av. Alexandre Colares, 
Parque Anhanguera, São Paulo - SP. Fundada no ano 1969, é uma empresa brasileira que atua 
no setor de produtos cosméticos, além do Brasil, está presente na Argentina, Chile, Colômbia, 
México, ente outros países. Conforme seu faturamento anual é classificado como uma 
organização de grande porte. 
No primeiro momento será apresentado as teorias e práticas cambiais, descrevendo o 
sistema financeiro nacional que normatiza e regulam as operações internacionais, e seus 
subsistemas normativos e intermediários. O mercado de câmbio regulamentado pelo Conselho 
Monetário Nacional onde ocorre as operações de compra e venda por moedas estrangeiras. Em 
seguida foi demostrado os regimes cambiais como o câmbio Sacado, câmbio financeiro e 
câmbio controlado, outro ponto abordado é taxação de câmbio em relação às moedas 
estrangeiras e controle referente às flutuações do mercado. Ainda sobre as práticas cambiais 
serão apresentados os meios de financiamentos a importação e exportação. 
Em relação à legislação aduaneira foi dividida em administração aduaneira, controles 
aduaneiros, regimes aduaneiros e os tributos incidentes as atividades de importação e 
exportação. 
Ao que se refere a administração aduaneira é possível verificar as autoridades que 
regulamentam e fiscalizam os processos de comercialização internacional, os controles 
aduaneiros correspondem nos requisitos ao qual os importadores e exportadores são obrigados 
a se adequar, como, por exemplo, a habilitação do Radar, já em relação aos regimes aduaneiros 
será apresentado o conceito realizado pela Siscomex os regimes em tese é a aplicação de 
tributos para as entradas e saídas de mercadorias do território nacional, havendo a isenção dos 
mesmos em alguns casos. Em relação à tributação é possível verificar todos os impostos e taxas 
incidentes sobre as operações internacionais conforme o código tributário nacional aplicado 
pela lei nº 5.172, de 25 de outubro de 1966. 
Por fim será apresentado os recursos materiais e patrimoniais e uma breve apresentação 
dos recursos humanos, tecnológicos e de capital. Com relação os recursos matérias foram 
demostrados que se refere aos estoques da empresa, desta forma foi abordado a importância dos 
estoques para os resultados da organização, as estocagens existentes as formas de controle e a 
6 
 
avaliação dos mesmos para resultados financeiros. Em relação aos recursos patrimoniais os 
mesmos estão relacionados instalações, máquinas,equipamentos e veículos. Desta forma foi 
apresentado o meio de controle de bens existentes em uma organização. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 
 
2. REFERENCIAL TEÓRICO 
2.1. Teoria e prática cambial 
A teoria e prática cambial é baseada no entendimento referente a troca cambial, onde 
inclui o conhecimento do sistema financeiro, financiamentos disponíveis e impactos sobre as 
empresas. Para dar início ao conhecimento do sistema financeiro é importante frisar que ele á 
baseado na constituição de 1988 e a introdução do plano real. 
Conforme Abreu e Silva (2017, p.1), o sistema financeiro nacional é um conjunto de 
órgão que visam regulamentar e fiscalizar as execuções das operações de circulação de moeda 
e crédito, intermediando recursos entre os agentes superavitários e deficitários na econômica. 
Sendo subdivididos em normativos e de intermediação. 
O subsistema normativo baseado na normatização do sistema é composto pelo Conselho 
Monetário Nacional (CMN), o Banco Central (BACEN); Comissão de Valores Mobiliários 
(CVM) e instituições especiais (Banco do Brasil, Banco Nacional de Desenvolvimento 
Econômico e Social e a Caixa Econômica Federal). Já o subsistema de intermediação é 
composto por instituições financeiras bancarias ou não bancarias que tem o intuito de 
intermediar as negociações cambiais. 
Borges (2018, p. 35) subdivide o sistema financeiro em três ramos, o primeiro é o 
mercado nesse consta o mercado de moeda, credito, capitais e câmbio; o segundo como seguros 
privados e o terceiro a previdência privada. 
Baseando na magnitude do sistema financeiro nacional, neste documento será abordado 
os aspectos do ramo de mercados, especificamente o mercado de câmbio. 
2.1.1. Mercado de câmbio 
Conforme Neto (2021, p.103), define mercado de câmbio como: 
“O mercado cambial é o segmento financeiro em que ocorrem operações de compras 
e vendas de moedas internacionais conversíveis, ou seja, em que se verificam 
conversões de moeda nacional em estrangeiras e vice-versa. Esse mercado reúne todos 
os agentes econômicos que tenham motivos para realizar transações com o exterior, 
como operadores de comércio internacional, instituições financeiras, investidores e 
bancos centrais, que tenham necessidades de realizar exportações e importações, 
pagamentos de dividendos, juros e principal de dívidas, royalties e recebimentos de 
capitais e outros valores. ” 
Conforme disposto no Banco Central a política cambial é regulamentada pela CMN, e 
nela podemos encontrar diretrizes referente as taxas cambiais, regimes de câmbio, políticas 
operacionais e financiamentos e a execução pelo próprio Bacen. 
Borges (2018, p.73) subdivide o mercado cambial em câmbio manual, câmbio sacado, 
paralelo de câmbio, câmbio primário, intercambiário, câmbio comercial, câmbio financeiro, 
8 
 
câmbio pronto, câmbio futuro, câmbio livre, câmbio controlado e câmbio paralelo. Definidos 
da seguinte forma: 
 Mercado de câmbio manual: consiste na troca de moedas em espécies, ou seja, é 
a compra de venda de moedas, também chamada câmbio turismo. 
 Mercado de câmbio sacado: realizados por movimentos bancários, ou seja, 
debito e credito por banco brasileiros instalados no exterior com autorização do banco 
central. 
 Mercado de câmbio primário: realizadas por organizações autorizadas e seus 
clientes sendo eles pessoas físicas ou jurídicas. 
 Mercado intercambiário: consiste em transações entre bancos. 
 Mercado de câmbio comercial: relacionados as transações referente as 
importações (compra) e exportações (venda). 
 Mercado de câmbio financeiro: corresponde a qualquer transação exceta a 
compra e venda de mercadorias ou serviços no exterior. 
 Mercado de câmbio pronto: ocorre quando o vendedor entrega a moeda em até 
dois dias após a contratação. 
 Mercado de câmbio futuro: também relacionado ao prazo, o câmbio futuro 
corresponde na entrega após o segundo dia de contratação. 
 Mercado de câmbio controlado: consiste na taxa de câmbio por influência 
política. 
 Mercado de câmbio livre: consiste na taxa de câmbio sem influência política. 
 Mercado de câmbio paralelo: considerado ilegal, é realizado por agentes não 
autorizados. 
2.1.1.1. Taxas, regimes e controles cambiais 
Conforme Carvalho (2015, p.349), o regime de cambial consiste na formação de taxas 
para conversão de moedas. Podendo ser o regime de flutuação sendo ela pura ou suja, regime 
fixo e regime de bandas. 
O regime de flutuação corresponde a taxa de câmbio conforme a oferta e demanda, 
quando denominada pura não ocorre interferência do banco central, caso haja interferência é 
determinada suja. O câmbio fixo corresponde interferência do Bacen conforme critérios pré-
estabelecidos e por fim o regime de bandas consiste na intervenção do Bacen conforme limites 
mínimos e máximos estabelecidos, quando não atingido os valores mínimos e máximos 
estabelecido a existe a livre flutuação. 
9 
 
Ao que se refere a taxa de câmbio, o Bacen (2020) define como “taxa de câmbio é 
o preço de uma moeda estrangeira medido em unidades ou frações (centavos) da moeda 
nacional. ” 
A taxa de câmbio pode ser de compra, venda, repasse, cobertura, livre, oficial, 
pronta, futura, fixa, variável e a Ptax. 
Ainda a respeito de taxa existem as taxas juros nacionais e internacionais para 
financiamentos, as taxas nacionais são: sistema especial de liquidação e custodia (SELIC); 
taxa referencial (TR); taxa financeira básica (TFB); taxa do banco central (TBC); taxa de 
assistência do banco central (TBAN) e taxa de juros de longo prazo (TJLP). Já as 
internacionais são: LIBOR; PRIME; CIRR e EURIBOR. 
Ao que se refere aos controles cambiais existes podemos destacar a compensação 
privada, acordos de compensação e acordos de pagamentos sendo eles Clearings bilaterais; 
Clearings multilaterais; conta bloqueada e racionamento de divisas. 
2.1.1.2. Operações cambiais 
Conforme Horodenski (2021), as operações de câmbio consistem na troca de moedas 
internacionais em realização de compra e venda de bens e serviços, mediante a emissão de 
contrato de câmbio por intermediação de bancos autorizados e regulamentados pelo Banco 
central. 
 As operações de cambial são baseadas nas atividades comerciais engloba a importação 
e exportação e o turismo para uso de pessoas físicas. 
As atividades de troca de divisas devido a não aceitação pelos bancos de pagamento em 
moeda estrangeira nos países distintos, o banco é responsável pela compra de divisas, desta 
forma existe três opções de movimentação financeira a Nostro Account onde os bancos mantem 
uma quantia de moedas estrangeiras em seu poder; Vostro Account os bancos mantem conta aberta 
em bancos no exterior e por fim Loro Account onde o banco intermediário mante conta em dois 
bancos envolvidos na transação de compra e venda internacional. 
Para a formalização dos pagamentos das transações utiliza-se o contrato de câmbio, 
definido pela circular 3.691 art.40 como: “[...] o instrumento específico firmado entre o 
vendedor e o comprador de moeda estrangeira, no qual são estabelecidas as características e as 
condições sob as quais se realiza a operação de câmbio”. 
Os pagamentos internacionais são realizados por meio das seguintes opções: 
 Cheques: documento nominado, sujeitos a protestos, realizado em moedas 
conversíveis é aceita mundialmente, os bancos para evitar fraudes permitem a 
emissão no valor de até 5.000,00 a converter. 
10 
 
 Traveller’s checks: uma espécie de cheque emitido em moeda local, 
normalmente emitido em dólares e pode ser utilizado facilmente para pagamento 
ou trocado por outras moedas. 
 Ordens de Pagamentos: são cartas enviadas ao banco por meio aéreo e telex. 
 Swift: é uma sociedade de telecomunicação financeira interbancária, substitui as 
ordens de pagamentos. 
 Vale postal internacional: consiste no envio de moedas através da utilização de 
correios. 
Ainda referentea pagamentos existem diversas modalidades de pagamentos. São elas: 
 Remessa antecipada: o pagamento é realizado antes de receber a mercadoria. 
 Remessa sem saque: o importador realiza todo o processo de desembaraço da 
mercadoria e posteriormente emite o documento para pagamento. 
 Cobrança: este pagamento pode ser a vista ou a prazo 
 Carta de crédito: documento a favor do exportador, neste documento o banco 
fica responsável pelo pagamento da dívida caso o importador não cumpra com 
o contrato assinado. 
Devido aos riscos de as operações cambiais serem flutuantes pela aplicação das taxas, 
as empresas utilizam como estratégia a Hedge Cambial, esta estratégia como objetivo conter as 
incertezas financeiras através de Non Deliverable Forward as partes definem uma taxa para 
fechamento de câmbio; a trava de câmbio permite travar uma taxa cambial de uma data futura 
e pôr fim a utilização de fundos cambiais consiste em investimentos de aplicação de ativos em 
moedas. 
2.1.1.3. Financiamentos 
Os financiamentos para o incentivo do comércio exterior são muitos ao que se refere a 
modalidade de exportação, já em relação à importação no Brasil existe a restrição de 
similaridade e precisam ser bens de capital para a liberação de financiamentos. 
Ao que se refere as exportações os empréstimos mais comuns no Brasil são o 
adiantamento de contrato de câmbio (ACC) utilizado para financiar a produção das mercadorias 
a serem exportadas e o Adiantamento de cambiais entregues (ACE) ocorre após o envio das 
mercadorias com a finalidade do recebimento imediato. 
Já referente as impostações sendo elas de bens de capital podem-se destacar o 
financiamento a empreendimentos (finem) disponibilizado pelo Banco Nacional de 
Desenvolvimento no valor de R$ 20.000.000,00. 
11 
 
2.2. Legislação aduaneira 
A legislação aduaneira é realizada pelo decreto 6.759 de 5 de fevereiro de 2009, possui 
820 artigos com a finalidade de regulamentar, administra, e fiscalizar as atividades aduaneiras 
e operações do comércio exterior. Dentre os aspectos de regulamentação está tributação, a 
administração aduaneira, os regimes e os controles aduaneiros. 
2.2.1. Administração aduaneira 
Conforme capitulo V da lei aduaneira a administração aduaneira brasileira é realizada 
pela coordenação geral de administração aduaneira (COANA) e desenvolvido pela Indústria e 
Comércio do exterior (MIDIC) a cargo do Departamento de Comércio Exterior (DECEX) e 
pela Secretaria de Comércio Exterior (SECEX). 
Este conjunto de ministérios é responsável pela fiscalização de tributos decorrentes as 
operações do comércio exterior com a ajuda de auditores fiscais da receita federal brasileira, 
nas áreas de portos, aeroportos, fronteiras e recintos alfandegados. 
Conforme Nyegray (2016, p.78 apud Werneck. 2009, p.56) recintos alfandegários é 
definido como: “É o local onde deve ser realizado o trabalho aduaneiro de controle fiscal de 
mercadorias, de modo a concentrar e otimizar a fiscalização aduaneira. ” 
Ao que compete a fiscalização é de obrigação do importador e o exportador manter a 
documentação em boas condições e ordem, para disponibilização dos mesmos aos fiscais caso 
haja necessidade. 
Já em relação à autoridade fiscalizadora, é necessário a aplicação da fiscalização no 
período estipulado pela legislação aplicável. 
2.2.2. Controles aduaneiros 
O controle aduaneiro é baseado nas atividades de entrada e saídas de mercadorias e 
serviços do território nacional, assim como todos os processos que geram as atividades no 
comércio exterior é fiscalizado pela Receita Federal do Brasil, o controle é executado a partir 
da declaração de importação e declaração de exportação. 
A atuação no mercado internacional se dá a partir da habilitação do registro e 
rastreamento dos intervenientes aduaneiros conhecido como Radar, nele unifica as informações 
para monitoramento e o limite de atuação, controlada pela secretaria do comércio exterior que 
formula e administra as políticas que envolvem o comércio exterior. 
O controle pelos fiscais competentes ocorre tanto no território nacional como aduaneiro. 
O território nacional compete aos limites geográficos do país, já o aduaneiro é a área delimitada 
pela fronteira dividindo em zonas primarias e secundarias. As zonas primarias consiste nos 
12 
 
portos, aeroportos; pontos de fronteiras e terminais alfandegados, já a zonas secundaria 
corresponde a toda área terrestre, aérea e aquática excluindo a zona primaria. 
2.2.3. Regimes aduaneiros 
Conforme Siscomex (2022) o regime aduaneiro é subdivido em três categorias, são eles: 
 Regime comum: incide sobre o pagamento de tributos referente importação e 
exportação. 
 Regimes aduaneiros especiais: neste caso é oferecido benefícios fiscais aplicado 
nos seguintes regimes: transito aduaneiro; admissão temporária e admissão 
temporária para aperfeiçoamento de ativo; Drawback; entreposto aduaneiro; 
exportação temporária e exportação temporária para aperfeiçoamento de ativo; 
Depósito Alfandegado Certificado. 
 Regimes aduaneiros aplicados em áreas especiais: aplicadas isenções tributarias 
em determinadas regiões do país, são elas: Zona Franca de Manaus; Amazônia 
Ocidental; áreas de livre comércio; zonas de processamento de exportações e 
Entreposto Internacional. 
2.2.4. Tributos aduaneiros 
Os tributos conforme Código Tributário Nacional art. 3º é definido como: 
 “Tributo é toda prestação pecuniária compulsória, em moeda ou cujo valor nela se possa 
exprimir, que não constitua sanção de ato ilícito, instituída em lei e cobrada mediante atividade 
administrativa plenamente vinculada. ” 
Os tributos podem ser divididos em impostos e taxas e contribuições. 
Conforme código tributário os impostos é a obrigação que possui como fato gerador 
qualquer atividade estatal, a taxa corresponde a obrigação pela utilização de serviços 
governamentais e contribuições ocorre quando existe uma contrapartida do estado. Os fatos 
geradores são é o motivo da ocorrência da obrigação tributária. 
Ao que se refere as atividades do comércio do exterior o fato gerador é a entrada e saída 
de mercadorias do território nacional. Desta forma os impostos existentes para aplicação sobre 
os produtos e serviços são: Impostos de Exportação: incidentes sobre armas, mineração e couro; 
Imposto sobre Importação; Imposto sobre o produto Industrializado (IPI); Programa de 
integração Social (PIS) e Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS); 
Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS); Imposto de Renda Pessoa 
Jurídica (IRPJ); Contribuição Social sobre Lucro Líquido (CSLL); Imposto sobre Operações 
Financeiras (IOF). 
13 
 
Em relação ao que diz a exportação a constituição federal, para incentivo do comércio 
internacional, concede as empresas a isenção dos impostos IPI, PIS, COFINS, ICMS e IOF. 
Já referente as taxas podem se destacar o Adicional de Frete para Renovação da Marinha 
Marcante (AFRMM), taxas de utilização do Sistema do Comércio Exterior (SICOMEX) e como 
contribuição temos Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (CIDE) 
2.3. Recursos materiais e patrimoniais 
Os recursos materiais e patrimoniais de uma empresa estão baseados no planejamento, 
controle e execução dos processos de produção, ou seja, recursos materiais e em seus recursos 
patrimoniais engloba seus bens. Ainda na organização existem outros recursos como humanos, 
capital e tecnológico. 
2.3.1. Recursos materiais 
Conforme Alt e Martins (2019, p.177-182), os recursos matérias estão ligado 
diretamente ao controle de estoque. As empresas como estoques os seguintes tipos: 
 Estoque de materiais: corresponde as matérias-primas para a produção. 
 Estoque de produtos em processo: corresponde a matérias destinadas à 
produção. 
 Estoque de produtos acabados: produtos prontos para serem vendidos. 
 Estoques em trânsitos: materiais em transferênciapara outra unidade da 
empresa com o intuito de venda. 
 Estoque em consignação: produtos em pose de um intermediário, até a 
realização da venda. 
 Estoques de materiais diretos e indiretos: materiais diretos corresponde a 
materiais que englobam o produto final, e os indiretos não englobam o produto 
final, mas é utilizado para realização da produção, um exemplo deste material é 
o óleo para lubrificação das máquinas de produção. 
Ao que se refere aos estoques, é necessário saber que suas atividades correspondem 
inicialmente por compras, pedidos, manutenção de estoque e distribuição dos produtos 
acabados conforme os padrões de qualidade e responsabilidades éticas e sociais. 
As responsabilidades éticas e sociais atualmente é um fator importante na produção de 
bens, a sociedade está cada vez mais preocupada com o bem-estar social e os fatores ambientais, 
influenciando os aspectos de escolhas de produtos. 
Referente a gestão de estoques, pode-se destacar que a falta de controle do mesmo pode 
causar prejuízos imensuráveis as organizações. Conforme Chiavenato (2022, p.65) o estoque 
14 
 
tem como funções principais garantir o abastecimento de materiais para produção e reduzir 
custo de escala, desta forma a empresa precisa possui um estoque mínimo conhecido como 
estoque de segurança, possui como função proteger o sistema produtivo organizacional perante 
a demanda e reposição de materiais. 
Chiavenato (2022, p.69), acredita que uma boa gestão começa no dimensionamento de 
estoque. Definido como: 
“Dimensionar o estoque significa estabelecer os níveis de estoque adequados ao 
abastecimento da produção sem resvalar nos dois extremos: excessivo estoque e 
estoque insuficiente. O estoque excessivo leva ao desperdício de dinheiro e a perdas 
financeiras decorrentes dos custos mais elevados de um estoque excessivo. O estoque 
insuficiente, por outro lado, conduz a paradas e interrupções da produção por 
inexistência de materiais, o que também provoca prejuízos à empresa. Ambos os 
extremos devem ser evitados. ” 
Para a realização do dimensionamento dos estoques são necessários o planejamento e o 
controle. Dentre os sistemas existentes para ajudar no planejamento e controle da gestão de 
matérias podemos citar o banco de dados do estoque, ou seja, todas as informações sobre item, 
quantidade, entradas, saídas e rotatividade dos mesmos. A curva ABC como ela é possível 
verificar os materiais com a maior e menor representação em seus estoques a letra A representa 
80%, a letra B corresponde a 15% e os 5% restantes de sua estocagem são representados pela 
letra C. O sistema de duas gavetas é outro método utilizado em relação aos estoques a primeira 
gaveta corresponde ao atendimento previsto no período e a segunda gaveta a reserva de 
armazenagem. 
Outro aspecto importante ao tratamento de estoque, e a avaliação dos mesmos para o 
resultado financeiro organizacional. Dentre dos métodos de verificação pode-se destacar a 
média ponderada corresponde ao custo médio entre todas as entradas e saídas de produtos, a 
PEPS corresponde ao custo a entrada e saída de matérias, é utilizado o custo da primeira 
mercadoria adquirida e UEPS assim como o PEPS corresponde ao custo entrada e saída de 
matérias, neste caso o custo utilizado é do último material que entra. Ao que se diz respeito aos 
custos de estoques podemos destacar os seguintes fatores: 
 Custo de capital: investimento para aquisição de insumos para produção. 
 Custo de armazenagem: engloba aluguéis de local de armazenagem, equipe que 
administra ou opera os produtos; aluguel e depreciação das máquinas para 
movimentação de matérias. 
 Custo com pessoal: salários da equipe que opera com os estoques. 
 Custo com edificações: qualquer despesa que engloba o local utilizado para 
armazenagem dos produtos. 
15 
 
 Custo com manutenção: corresponde a substituição e manutenção de máquinas 
e equipamentos utilizados nos estoques. 
Ainda em ralação aos custos de estoques existem duas ferramentas da cultura japonesa 
que ajuda na otimização e redução de custos. A JIT: just in time, sua tradução correta significa 
no momento certo, ou seja, a produção da quantidade certa conforme solicitação assim evitando 
estoques e reduzindo custos e o Kanban: na tradução significa cartão ou cartaz, é uma 
ferramenta do JIT, consiste na utilização de sinalizações na produção avisando sobre a 
produção, desde seu início até a finalização determinando a quantidade mínima de matéria e a 
máxima a ser utilizada, reduzindo desperdícios de matérias-primas. 
2.3.2. Recursos patrimoniais 
Pozo (2015, p.192) define como recursos patrimoniais como: 
“Os recursos patrimoniais de uma organização compreendem instalações, máquinas, 
equipamentos e veículos que fazem possível sua existência, ou seja, sua operação. São todos os 
bens necessários para as empresas operar, criar valor e proporcionar satisfação ao cliente”. 
Desta forma podemos citar como recursos as maquinas utilizadas para produção, os 
prédios onde funciona as atividades organizacionais, os bens intangíveis como patentes, 
projetos, e os bens moveis, ou seja, o meio de transporte de produtos. 
Os recursos patrimoniais dentro de uma organização passa por processos de controles 
anuais. Podendo destacar o inventário: consiste na discrição de todos os materiais e bens de 
posse da empresa; revisão de visa útil: aplicação de depreciação, amortização e obsolescência 
do ativo e o impairment: corresponde na verificação das desvalorizações dos ativos. 
2.3.3. Recursos humanos, capital e tecnológico. 
Os recursos humanos estão ligados a equipe na empresa, ou seja, desde gestores 
corporativos ao setor de produção. Entretanto, os recursos humanos são os processos de gestão 
interpessoais para o alcance dos resultados empresariais. 
Os recursos de capital conforme Alt e Martins (2019, p.18) corresponde as riquezas 
disponíveis da organização, seja ela própria ou de terceiros. 
Já os recursos tecnológicos, corresponde na utilização das tecnologias para o alcance de 
vantagens econômicas através dos processos empresariais. 
 
 
16 
 
3. ESTUDO DE CASO 
3.1. Apresentação da empresa 
A empresa Natura Cosméticos S.A., certificada no CNPJ 71.673.990/0001-77. Com 
nome fantasia Natura está localizada na Avenida Alexandre Colares, n º 1188, Parque 
Anhanguera, São Paulo – SP. Ela atua no comércio atacadista de cosméticos e produtos de 
perfumaria, conforme banco nacional do desenvolvimento a empresa é classificada como uma 
organização de grande porte, pois seu faturamento bruto anual é acima de 300 milhões. 
A Natura fundada em 1969 por Luiz Seabra inicialmente com o nome de Comércio de 
Cosméticos Berjeaut na rua Oscar freire em são Paulo, atuando como venda de loja de fábrica, 
mas com pouco tempo sua única loja foi fechada para realizar a venda através de catálogo, pois 
visava aumentar suas vendas e gradualmente foi conquistando mercado no Brasil e expandiu 
suas fronteiras para a américa latina. Atualmente ela está presente em mais 10 países, dentre 
eles Chile, Paraguai e os Estados Unidos. 
Ao que diz respeito a composição de força de trabalho atualmente a Natura possui cerca 
de 6.920 colaboradores, 62% composta por mulheres e 38% restante composta por homens. 
Atualmente a gestão a empresa é composta por 12 pessoas sendo 75% formados por homens e 
25% formadas por mulheres, conforme relatório os funcionários possuem incentivos para 
desenvolvimento profissional e certa de 93% deles aderiram ao projeto. 
A Natura sempre buscou a melhoria de seus produtos aumentando a satisfação de seus 
clientes, desta forma atualizou sua carteira de produtos e investiu no setor masculino, tornando 
primeira organização de cosméticos a criar produtos voltados para os homens. O portfólio da 
Natura é baseado nas seguintes marcas, Tododia, Kaike, Essencial, Ekos, Una, Mamãe e Bebe, 
Chronos, Homem, Plant, Seve, Humor,Biografia, Naturé, Sou, Fotoequilibrio, Faces, SR N, 
Luna e entre outras, visando a venda de sabonetes, tratamento de cabelo e pele, perfumes, 
maquiagem e materiais de estudos, criado pelo projeto de incentivo a educação no país. 
Ainda sobre os produtos a Natura busca constantemente adequar-se aos desejos e 
responsabilidades com a sociedade, a empresa incluiu em suas estratégias a gestão ambiental e 
as relações interpessoais. 
Atualmente a Natura realizou a compra das suas principais concorrentes Avon, Aesp e 
a The Body Shop todas no ramo de cosméticos formando a empresa Natura&Co que realiza o 
controle do grupo. 
Já referente os fornecedores a Natura têm um programa de reconhecimento de seus 
fornecedores, a empresa visa um bom relacionamento e lealdade com os mesmos, atualmente 
em sua lista provedor de matérias destaca-se a casas de fragrância Firmenich e Givaudan; 
17 
 
fornecedora de embalagens Wheaton e as agroextrativista cooperativa D’Iritua e Associação 
dos Trabalhadores Agroextrativistas da Ilha das Cinzas (Ataic). 
3.2. Teoria e prática cambial 
A Natura quanto a prática cambial utiliza-se do mercado de câmbio intercambiário, ou 
seja, suas operações cambiais ocorrem entre bancos, com base nos depósitos interbancários pós-
fixado, desta forma seus recebimentos são conforme a variação de mercado, denominando 
como operações swap. 
Devido ao grande risco de mercado, baseando-se nas taxas flutuantes, a Natura 
implantou políticas para se proteger dos riscos cambiais em suas operações. A Natura em seu 
relatório anual descreve como solução a utilização do Hedge cambial. 
A Natura descreve a utilização do hedge cambial em suas operações da seguinte 
maneira: 
“Contrata-se operações com instrumentos financeiros derivativos do tipo swap e 
Termo de moeda denominado Non-Deliverable Forward (“NDF” ou forward). 
Instrumentos derivativos para proteção do risco de câmbio A Companhia e suas 
controladas classificam os derivativos em: “Financeiros” e “Operacionais”. Os 
“Financeiros” são derivativos do tipo swap ou forward, e contratados para proteger o 
risco cambial dos empréstimos, financiamentos, títulos de dívida e mútuos 
denominados em moeda estrangeira. Os “Operacionais” são derivativos contratados 
para proteger o risco cambial dos fluxos de caixa operacionais do negócio. ” 
 
Em relação aos empréstimos e financiamentos conforme relatórios disponibilizados, a 
utilização de capitação de recursos de terceiros é feita para investimento em contratação de 
matérias-primas, desta forma contratando o empréstimo BNDES Exim- pré-embarque. A 
Natura também possui o BNDES FINAME para o investimento em novas máquinas e 
tecnologias. Outro meio utilizado pela organização é a nota de crédito a exportação para obter 
recursos para produção. Já em relação os processos no exterior conforme a resolução 4.131/62 
a empresa realiza operações de créditos bancários, com o intuito de aumentar o capital de giro. 
3.3. Legislação aduaneira 
A Natura em relação a sua atividade de exportação de produtos de cosméticos, se 
enquadra na Resolução DC/ANVISA Nº 644 de 24/03/2022, onde a exclui da obrigação de 
registro dos produtos perante a ANVISA, incentivando a exportação desta categoria, entretendo 
a empresa é obrigada a possui alvará e licença sanitária para funcionamento das atividades, 
além de se adequar as exigências do país de destino das mercadorias. 
Ao que se refere aos impostos, o governo por incentivos fiscais determina e isenção dos 
seguintes impostos: 
 Decreto-lei n. 1.578/77, declara a isenção o Imposto de exportação exceto para sobre 
armas, mineração e couro. 
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 A constituição federal isenta o ICMS, IPI, PIS e COFINS para produtos destinados ao 
exterior. 
 O IOF, conforme regras o conselho monetário nacional também possui isenção sobre 
exportação. 
Ao que se refere aos IRPJ com alíquota de 15% e CSLL 9% são incidentes as 
atividades, são realizados com base no faturamento exigidos pelas leis lei nº 9.430, de 27 
de dezembro de 1996 e lei nº 9.249, de 26 de dezembro de 1995, respectivamente. 
3.4. Recursos materiais e patrimoniais 
Referente aos recursos patrimoniais da Natura, ela em seu imobilizado possui, veículos, 
terrenos, maquinários, softwares, marcas e patentes passando por avaliações anuais ela utiliza 
como método o Impairment e as aplicações de amortizações e depreciações para verificação de 
vida útil de seu ativo. 
Já em relação aos recursos materiais, ou seja, estoques a empresa possui a seguinte 
subdivisão: produtos acabados; matérias-primas e materiais de embalagem; materiais 
auxiliares; produtos em elaboração, seus estoques são avalizados pelo menor valor entre o seu 
custo médio e o valor estimado de venda. Apesar de trabalhar com baixo nível de estocagem, a 
Natura por não utilizar ferramentas para otimização de redução de custos na produção ela 
trabalhar com a previsão de perda nos produtos com prazos de validade ultrapassada, perdas 
durante a produção. 
Ao que se refere a produção a Natura possui grande responsabilidade ética e social, os 
gestores acreditam que inovação é o caminho para o desenvolvimento sustentável homogêneo, 
a Natura aplica técnicas em seus produtos desde a extração para preservar a natureza e trazer 
segurança aos trabalhadores e moradores da região de sua matéria-prima até a utilização de seus 
resíduos de produção para geração de renda. inovação é o caminho para o desenvolvimento 
sustentável homogêneo, a Natura aplica técnicas em seus produtos desde a extração para 
preservar a natureza e trazer segurança aos trabalhadores e moradores da região de sua matéria-
prima até a utilização de seus resíduos de produção para geração de renda.
19 
 
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Com base nos estudos realizado pertinente as teorias e práticas cambiais, legislação 
aduaneira e recursos materiais e patrimoniais, relacionadas a organização Natura Cosméticos, 
ressaltando que os resultados analisados correspondem ao ano de 2020 devido a não publicação 
dos relatórios correspondentes ao ano de 2021. 
Apenas de ser referência no mercado nacional e em crescimento no mercado 
internacional. A Natura possui grandes problemas referente ao método de utilização de taxas 
flutuantes na utilização de financiamentos para investimentos a produção e os recebimentos de 
longo prazo. Neste aspecto ficou evidente que a Natura possui uma grande preocupação quando 
aos riscos de mercados e a utilização da Hedge cambial com base na Non Deliverable Forward 
consistindo na adequação das taxas para bons resultados para os negociantes. 
Ao que se refere ao quesito legislação a Natura devido trabalhar com a exportação de 
cosméticos e o governo incentivar a saída de mercadorias do país a constituição no âmbito 
tributário isenta todos os impostos incidentes sobre a comercialização de seus produtos no 
exterior. Outro fato relevante para a empresa é a não obrigatoriedade de registro de seus 
produtos destinados à exportação, assim facilitando o processo de exportação e reduzindo os 
custos com taxas impostas as demais empresas no ramo de comercialização de cosméticos 
atuantes no Brasil. 
Já referente a situação aos recursos materiais e patrimoniais, verificamos que ao quesito 
recursos patrimoniais a empresa possui um ótimo controle, aplicando todas as normas de 
avaliação dispostas nos pronunciamentos contábeis, aplicando a depreciação corretamente em 
suas máquinas e veículos, realizando a valorização de seus terrenos e amortizando seus 
programas. Entretanto, ao que se refere aos recursos materiais existe uma lacuna em seus 
controles de estoque a falta de utilização de ferramentas adequadas na produção e manutenção 
de seus estoques traz como consequência grandes perdas tanto por manter o produto acabado 
em estocagem por muito tempo, quando nos desperdícios durante a produção. 
Em suma, apesar da empresa possui uma gestão de controle grande de seusprocessos 
para comercialização no exterior e todos os incentivos de governo para o crescimento de 
mercado exterior, a empresa precisa adequar o processo interno quando a produção com o 
intuito de diminuir custos e desperdícios, uma solução a esses aspectos é a utilização da 
ferramenta JIT com o auxílio do Kanban, desta forma otimizando o processo e reduzindo gastos 
desnecessários. 
 
 
 
REFERENCIAS 
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2017. 
BORGES, Joni Tadeu. Câmbio: Mercado e prática. Curitiba: InterSaberes, 2018. 
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Paulo: Atlas, 2022. 
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Acesso em 20 de mai. 2022. 
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2022 
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https://www.bcb.gov.br/acessoinformacao/perguntasfrequentes-respostas/faq_taxacambio> 
acesso em: 08. mai. 2022. 
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Disponível em: < https://www.legisweb.com.br/legislacao/?id=429461>. Acesso em: 21 de 
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Relatório anual Natura. Disponível em< Relatorio_Anual_Natura_GRI_2020_.pdf> Acesso 
em: 22 de mai. 2022.

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