Os marxismos e a análise histórica

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PRÁTICA DE PESQUISA EM HISTÓRIA
Aula 3 – Os marxismos e a 
análise histórica
OS MARXISMOS E A ANÁLISE HISTÓRICA – AULA 3
PRÁTICA DE PESQUISA EM HISTÓRIA
Conteúdo Programático desta aula
 Examinar as principais características 
das propostas marxistas de 
interpretação histórica;
 Refletir sobre o rendimento desse tipo 
de abordagem;
 Destacar a importância dos trabalhos de 
E. Thompson para a renovação das 
abordagens marxistas.
OS MARXISMOS E A ANÁLISE HISTÓRICA – AULA 3
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Karl Marx e Friedrich Engels
. A Universidade de Berlim e a filosofia 
hegeliana.
. O encontro entre Marx e Engels em Paris 
(1845).
. 1848: Publicação do “Manifesto Comunista”.
. 1867: Publicação de “O Capital”.
. A crítica que fizeram à filosofia helegiana, à 
economia política e ao Socialismo Utópico 
acabou os convertendo em “fundadores das 
ciências sociais”.
Marx e Engels
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• A Ideologia Alemã (publicada somente em 1932)
• Sistematização da História como 
ciência e esboço de uma teoria geral 
da sociedade.
• O conhecimento histórico envolve uma 
investigação empírica rigorosa, 
explicações objetivas e comprováveis. 
É a ciência que permite estabelecer 
uma ligação entre presente, passado e 
futuro.
• Demanda por explicar o presente em 
transformação e descobrir o 
movimento histórico.
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Teoria Geral da Sociedade
Comunismo
primitivo
Escravism
o 
Feudalism
o
Capitalism
o
Socialismo/ 
comunismo
Não há 
divisões 
sociais
Senhores
X
escravos
Senhores
X
servos
Burguesia 
X
proletaria
do
Fim do Estado, da 
propriedade privada, 
das desigualdades 
sociais e de gênero e 
das classes sociais.
“Para Marx, a opção por desdobramentos futuros da intervenção humana 
nas mudanças sociais é um elemento essencial da relação entre ser 
humano e a história propriamente dita. É o movimento da história que 
permite ao homem enxergar as contradições, descrevê-las, inserir-se nelas 
e também empenhar-se em superá-las” (Konder, Leandro. A História em 
Marx. In: MALERBA, Jurandir. Lições de História. p178-9)
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Algumas noções importantes:
Não é a consciência do homem que determina o seu ser, mas, pelo 
contrário, o seu ser social é que determina a sua consciência. Ao chegar 
a uma determinada fase de desenvolvimento, as forças produtivas 
materiais da sociedade se chocam com as relações de produção 
existentes, ou, o que não é senão a sua expressão jurídica, com as 
relações de propriedade dentro das quais se desenvolveram até ali. De 
formas de desenvolvimento das forças produtivas, estas relações se 
convertem em obstáculos a elas. E se abre, assim, uma época de 
revolução social. Ao mudar a base econômica, revoluciona-se, mais ou 
menos rapidamente, toda a imensa superestrutura erigida sobre ela. 
(Karl Marx. Contribuição à Crítica da Economia Política. 1859)
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A renovação Marxista: Edward Palmer Thompson (1924-
1993)
. Um dos mais importantes historiadores ingleses da segunda metade 
do século XX.
. Rejeição ao aprisionamento de determinismos econômicos e busca 
de um modelo analítico que resgatasse a complexidade das ações 
humanas e das relações sócio-culturais.
. 1957: Fundação da New Left Review.
. 1963: Publicação do livro “A Formação da Classe operária Inglesa” –
a importância da noção de experiência.
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A renovação Marxista: Edward Palmer Thompson (1924-
1993)
. Trouxe importantes contribuições para os estudos de formação de 
classe e movimentos sociais, valorizando as práticas, experiências, 
aspirações e valores da classe trabalhadora.
. Diálogo entre teoria e pesquisa empírica.
. Restrição aos estruturalismos e aos modelos funcionalistas.
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Síntese – o que vimos na aula de hoje
-Discutimos as principais características das propostas marxistas de 
interpretação histórica;
- Refletimos sobre o rendimento desse tipo de abordagem;
- Destacamos a importância dos trabalhos de E. Thompson para a 
renovação das abordagens marxistas.
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Para saber mais:
.Texto de Marcelo Badaró – “E.P Thompson 
no Brasil”, disponível em: 
http://www.revistaoutubro.com.br/edicoes/14/out1
4_05.pdf
http://www.revistaoutubro.com.br/edicoes/14/out14_05.pdf