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Cuidados na Pediatria com Patologias Respiratórias

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ETEP ESCOLA TÉCNICA DE ENSINO PROFISSIONALIZANTE
 CURSO DE TÉCNICO DE ENFERMAGEM
 
 MILENA COSTA LOBO 
 SIRLEI BATISTA
 CUIDADOS NA PEDIATRIA COM PATOLOGIA RESPIRATÓRIAS 
 
 
 HORTOLÂNDIA – SP 
 2022
 MILENA COSTA LOBO
 SIRLEI BATISTA
 CUIDADOS NA PEDIATRIA COM PATOLOGIA RESPIRATORIA 
 Projeto de pesquisa apresentado ao curso de
 técnico de enfermagem do novo horizonte da
 matéria de pediatria a ser utilizado como 
 diretrizes para manufatura do trabalho e
 seguimento da matéria.
 ORIENTADOR:JEFFERSON AGUIAR
 HORTOLÂNDIA-SP
 2022
Sumário
INTRODUÇÃO	4
DOENÇA RESPIRATÓRIA	6
ASMA	7
BRONQUINTE	9
PNEUMONIA	11
RINITE	13
SINUSITE	15
FARINGITE	16
RESFRIADO	17
IMAGENS	18
REFÊRNCIA	19
CONCLUSÃO	20
 
 
INTRODUÇÃO
doenças respiratórias são as mais comuns em crianças, e se manifestam principalmente em épocas frias e secas, como o outono e o inverno. São patologias sérias, que podem afetar tanto as vias aéreas superiores quanto os brônquios e os pulmões.
Nesse sentido, as crianças que apresentam quadros de doenças respiratórias têm sintomas intensos, que comprometem o bem-estar e exigem cuidados especiais – para evitar que a situação se agrave para estágios avançados, o que é um risco grave.
As principais doenças respiratórias são:
Asma;
Bronquite;
Pneumonia
Rinite alérgica;
Sinusite;
Faringite;
Gripe ou resfriado;
OBJETIVO
Identificar os diagnósticos de enfermagem e os cuidados que devemos ter com crianças acometidas por doença respiratórias.
DOENÇAS RESPIRATÓRIAS
São as doenças mais frequentes durante a infância, acometendo um número elevado de crianças, de todos os níveis sócio-econômicos e por diversas vezes. Nas classes sociais mais pobres, as infecções respiratórias agudas ainda se constituem como importante causa de morte de crianças pequenas, principalmente menores de 1 ano de idade. Os fatores de risco para morbidade e mortalidade são baixa idade, precárias condições sócio-econômicas, desnutrição, déficit no nível de escolaridade dos pais, poluição ambiental e assistência de saúde de má qualidade.
 
O QUE SÃO DOENÇA RESPIRATÓRIAS 
São aquelas doenças que afeta diretamente as vias aéreas superiores,nariz,garganta e face ou as vias aéreas inferiore, como brônquios e pulmões.Essa doenças pode ser cometida por infecções ou caso crônico.
Asma;
Bronquite;
Pneumonia
Rinite alérgica;
Sinusite;
Faringite;
Gripe ou resfriado;
Tuberculose.
ORIENTAÇÕES DA ENFERMAGEM A FAMÍLIA DA CRIANÇA SOBRE ALGUM FATORES DE CUIDADO: 
Preparar os alimentos sob a forma pastosa ou líquida, oferecendo em menores quantidades e em intervalos mais curtos, respeitando a falta de apetite e não forçando a alimentação;
Aumentar a oferta de líquidos: água, chás e suco de frutas, levando em consideração a preferência da criança;
Manter a criança em ambiente ventilado, tranquilo e agasalhada se estiver frio;
Fluidificar e remover secreções e muco das vias aéreas superiores frequentemente;
Evitar contato com outras crianças;
Havendo febre: até 38,4ºC dar banho, de preferência de imersão, morno (por 15 minutos); aplicar compressa com água morna e álcool nas regiões inguinal e axilar; retirar excessos de roupa. Se ultrapassar este valor oferecer antitérmico recomendado pelo pediatra.
ASMA
Doença crônica do trato respiratório, sendo uma infecção muito frequente na infância. A crise é causada por uma obstrução, devido a contração da musculatura lisa, edema da parede brônquica e infiltração de leucócitos polimorfonucleares, eosinófilos e linfócitos
EVITAR
Estabelecimento de vínculo entre paciente/ família e equipe de saúde;
Controle ambiental, procurando afastar elementos alergênicos;
Higiene alimentar;
Suspensão de alimentos só deverá ocorrer quando existir uma nítida relação com a sintomatologia apresentada;
Fisioterapia respiratória a fim de melhorar a dinâmica respiratória, corrigir deformidades torácicas e vícios posturais, aumentando a resistência física.
Durante uma crise o paciente precisa de um respaldo medicamentoso para interferir na sintomatologia e de uma pessoa segura e tranquila ao seu lado. Para tanto a família precisa ser muito bem esclarecida e em alguns casos faz-se necessário encaminhamento psicológico
SINTOMAS 
Tosse: com catarro, seca, crônica, durante atividade física, à noite, forte ou leve
No sistema respiratório: dificuldade ao respirar, falta de ar durante a noite, infecções respiratórias frequentes, respiração pela boca, respiração rápida ou respiração sibilante
Também é comum: ansiedade, irritação na garganta, pressão no peito ou ritmo cardíaco acelerado.
 
TRATAMENTO
A asma geralmente pode ser controlada com inaladores de resgate, que tratam os sintomas, e inaladores de controle (esteroides), que os previnem. Os casos graves podem exigir inaladores de ação prolongada que mantêm as vias aéreas abertas, bem como esteroides orais.
 
BRONCODILATADOR
Broncodilatadores são as substâncias farmacologicamente ativas que promovem a dilatação dos brônquios
ESTEREOIDES
Esteroides são um grande grupo de compostos solúveis em gordura, que têm uma estrutura básica de 17 átomos de carbono dispostos em quatro anéis ligados entre si. Os esteroides são produzidos sinteticamente com finalidade medicoterapêutica. 
A redução de peso é recomendada para todos os obesos em geral. A asma é mais comum em obesos, e diversos estudos mostraram que a redução do peso, por dieta ou por cirurgia bariátrica, melhora o controle da asma.
Os pacientes e os pais de crianças com asma devem ser aconselhados a respeito dos diversos efeitos adversos do tabagismo sobre a asma.
BRONQUITE 
Inflamação nos brônquios, caracterizada por tosse e aumento da secreção mucosa dos brônquios, acompanhada ou não de febre, predominando em idades menores. Quando apresentam grande quantidade de secreção pode-se perceber ruído respiratório ("chiado" ou "ronqueira") (RIBEIRO, 1994).
Propicia que as crianças portadoras tenham infecções com maior frequência do que outras. Pode se tornar crônica, levando a anorexia a uma perda da progressão de peso e estatura (RIBEIRO, 1994). Recomenda-se afastar substâncias que possam causar alergias.
SINTOMAS 
Alguns dos sintomas que podem indicar que a pessoa tem bronquite são:
· Tosse seca ou com catarro;
· Catarro claro, branco, cinza-amarelado ou verde, podendo também haver sangue, em alguns casos; 
· Falta de ar ou dificuldade para respirar;
· Ruídos ao respirar;
· Desconforto no peito;
· Lábios e pontas dos dedos arroxeados ou azulados;
· Inchaço nas pernas;
· Febre ou calafrios;
· Cansaço;
· Falta de apetite.
No caso da bronquite aguda, a pessoa pode também apresentar sintomas parecidos com o resfriado comum ou sinusite como dores de garganta, de cabeça ou no corpo e nariz escorrendo ou entupido, que geralmente melhoram em 1 semana.
No entanto, se a tosse continuar por mais de 3 semanas, a pessoa apresentar febre por mais de 3 dias seguidos ou tiver muita dificuldade para respirar, deve-se procurar ajuda médica imediatamente, pois a bronquite pode evoluir para uma pneumonia, devendo sempre ser tratada pelo pneumologista ou clínico geral.
O diagnóstico dabronquite é feito pelo pneumologista com base na avaliação dos sintomas e ausculta dos pulmões e exames, como raio-x de tórax para verificar a presença de pneumonia, exame do escarro, espirometria e prova de função pulmonar, que permitem identificar a causa e, assim, indicar a melhor forma de tratamento.
CAUSAS
A causa mais comum da bronquite, principalmente da bronquite aguda, são as infecções por vírus, como gripes e resfriados, ou infecções por bactérias, menos comuns, podendo provocar irritação e inflamação nos brônquios que aumentam de volume e produzem mais catarro, o que diminui fluxo de ar nos pulmões, dificultando a respiração.
O tabagismo é outra causa comum de bronquite, pois a exposição à fumaça de cigarro provoca irritação constante nos brônquios, levando ao desenvolvimento de bronquite crônica.
Além disso, a exposição a poeira, pólen ou poluição do ar, pode desencadear bronquite alérgica, que nem sempre tem cura, mas o uso de vacinas pode ser útil para controlar a reação alérgica e evitar os episódios de bronquite. 
TRATAMENTO
A maioria dos casos de bronquite aguda melhora sem tratamento dentro de algumas semanas, mas em alguns casos o pneumologista pode indicar o uso de medicamentos como:
Analgésicos, como dipirona ou paracetamol, para aliviar a febre;
Anti-inflamatórios, como ibuprofeno, para as dores de cabeça ou no corpo e reduzir a inflamação dos brônquios. É importante ressaltar que o ibuprofeno ou outros tipos de anti-inflamatórios não esteroidais, não devem ser tomados por pessoas que têm asma, pois pode piorar os sintomas.
Expectorantes, como guaifenesina ou ambroxol, para aumentar a eliminação do catarro;
Mucolíticos, como acetilcisteína ou bromexina, para deixar o catarro mais líquido facilitando sua eliminação;
Antitussígenos, como dextrometorfano ou clobutinol, para diminuir a tosse seca;
Antibióticos para combater infecção bacteriana.
PNEUMONIA
Inflamação das paredes da árvore respiratória causando aumento das secreções mucosas, respiração rápida ou difícil, dificuldade em ingerir alimentos sólidos ou líquidos; piora do estado geral, tosse, aumento da frequência respiratória (maior ou igual a 60 batimentos por minuto); tiragem (retração subcostal persistente), estridor, sibilância, gemido, períodos de apneia ou guinchos (tosse da coqueluche), cianose, batimentos de asa de nariz, distensão abdominal, e febre ou hipotermia (podendo indicar infecção).
SINTOMAS 
O diagnóstico clínico é baseado na presença de enfermidade respiratória aguda que apresenta os seguintes aspectos:
Tosse seca ou produtiva com expectoração amarela ou esverdeada.
Dor torácica que piora com a respiração profunda.
Febre (Temperatura > 37,8 °C)
Sintomas gerais (Confusão mental, cefaleia, sudorese, calafrios, dores musculares etc.)
Crianças com pneumonia bacteriana podem apresentar também:
Respiração acelerada;
Respiração ruidosa;
Perda de apetite e recusa alimentar;
Dor abdominal.
Muitas vezes, no entanto, a criança pode apresentar os sintomas isoladamente, como apenas febre e tosse ou apenas dificuldade e aceleração da respiração.
Já a pneumonia viral normalmente surge após umagripe comum, com sintomas como:
Dor de garganta;
Coriza;
Dor de ouvido;
Espirros;
Dores no corpo;
Dor de cabeça.
A criança com pneumonia viral pode apresentar sintomas de pneumonia bacteriana também. O quadro costuma durar poucos dias (entre 3 e 5) e se resolver sozinho.
TRATAMENTO 
O tratamento da pneumonia requer o uso de antibióticos, e a melhora costuma ocorrer em três ou quatro dias. A internação hospitalar para pneumonia pode fazer-se necessária quando a pessoa é idosa, tem febre alta ou apresenta alterações clínicas decorrentes da própria pneumonia, tais como: comprometimento da função dos rins e da pressão arterial, dificuldade respiratória caracterizada pela baixa oxigenação do sangue porque o alvéolo está cheio de secreção e não funciona para a troca de gases.
CUIDADOS DA ENFERMAGEM
Auxiliar o paciente a tossir produtivamente.
Encorajar a ingestão de líquidos.
Observar o paciente para náusea, vômito, diarreia, erupções e reações nos tecidos moles.
Fornecer oxigênio, conforme prescrito, para a dispneia, distúrbio circulatório, hipoxemia ou delírio.
Monitorar a resposta do paciente à terapia.
Avaliar o nível de consciência antes que sedativos ou tranquilizantes sejam administrados.
Monitorizar a ingestão e excreção, à pele e os sinais vitais.
Monitorizar o estado respiratório, incluindo freqüência e padrão da respiração, sons respiratórios e sinais e sintomas de angústia.
RINITE
Apresenta como manifestações clínicas a obstrução nasal ou coriza, prurido e espirros em salva; a face apresenta "olheiras"; dupla prega infra-orbitária; e sulco transversal no nariz, sugerindo prurido intenso. Pode ser causada por alergia respiratória, neste caso faz-se necessário afastar as substâncias que possam causar alergia.
CAUSAS
A rinite alérgica tem características hereditárias, mas mesmo que nenhum dos pais apresente o distúrbio, ele pode se manifestar. Também não é obrigatório a rinite se fazer presente desde o nascimento. Ou, seja, é possível a pessoa tornar-se sensível a uma substância que antes era tolerada. Isso significa que podemos conviver com determinada substância por muitos anos e vir a desenvolver sintomas apenas tardiamente
Os gatilhos de crises são melhores conhecidos que as causas. Entre os principais, destacam-se: ácaros existentes na poeira doméstica, pelos de animais, fungos, descamação de pele, mofo, pólen, perfume, alguns alimentos, medicamentos, bactérias, vírus e mudanças bruscas de temperatura etc.
 Quanto maior a exposição aos alérgenos, maior será a quantidade de anticorpos e mais intensos os seguintes sintomas:
· Edema da mucosa que leva à obstrução nasal;
· Coriza;
· Espirros em salva;
· Coceira no nariz, na garganta, no céu-da-boca e nos olhos.
A rinite alérgica pode estar associada, ainda, a comorbidades, como asma, otites médias, sinusite e roncos.
TRATAMENTO
Por enquanto, a rinite alérgica não tem cura, mas algumas medidas — cuidados com a higiene ambiental, uso de medicamentos e aplicação de vacinas antialérgicas — ajudam a prevenir e a controlar as crises.
 Não é fácil evitar o contato com o ácaro, o principal agente causador das alergias respiratórias, que se alimenta de resíduos da descamação da pele e prolifera na poeira doméstica, especialmente nos lençóis e travesseiros, tapetes, carpetes, cortinas e bichos de pelúcia. Por isso, o ambiente onde a pessoa alérgica vive deve ser bem-ventilado, ensolarado e cuidadosamente limpo.
Além dos ácaros, produtos de limpeza ou para desodorizar o ambiente, inseticidas, tintas com cheiro forte, perfumes, fumaça de cigarro, poluentes são substâncias que podem funcionar como alérgenos e devem ser mantidos longe das pessoas com predisposição a desenvolver rinite alérgica.
TRATAMENTO MEDICAMENTOS 
Existem vários medicamentos que podem aliviar os sintomas ou prevenir as crises da rinite alérgica. Ao primeiro grupo pertencem os descongestionantes e os anti-histamínicos, ambos para uso tópico ou sistêmico; ao segundo, os estabilizadores de membranas e os corticosteroides. Nenhuma dessas drogas é isenta de efeitos colaterais adversos, eventualmente com graves consequências. Por isso, devem ser utilizadas somente quando prescritas por um médico e na dosagem recomendada.
VACINAS ANTIALERGICOS 
As vacinas antialérgicas constituem outro recurso para o tratamento das rinites alérgicas. Elas são preparadas com base nos resultados de testes cutâneos, de acordo com as características de cada paciente. O tratamento é longo, porém quando feito corretamente, diminuí a sensibilidade do doente aos alérgenos, o que pode evitar o uso de medicamentos.
 
SINUSITE
"Desencadeada pela obstrução dos óstios de drenagem dos seios da face, favorecendo a retenção de secreção e a infecção bacteriana secundária" (LEÃO, 1989). Caracteriza-se por tosse noturna, secreção nasal e com presença ou não de febre, sendo que raramente há cefaleiana infância (SAMPAIO, 1994). Casos redicivantes são geralmente causados por alergia respiratória. Possui como fatores predisponentes:
episódios muito frequentes de resfriado;
crianças que vivem em ambiente úmido ou flhas de pais fumantes;
diminuição da umidade relativa do ar.
CAUSA
ela pode ser conhecida como sinusite viral, se for provocada por vírus; como sinusite bacteriana, se for causada por bactérias, ou como sinusite alérgica, se for causada por uma alergia.
TRATAMENTO
O tratamento para sinusite geralmente é feito com o uso de remédios como:
Sprays nasais: ajudam a aliviar a sensação de nariz entupido;
Remédios antigripais: ajudam a aliviar a sensação de pressão no rosto e a dor de cabeça, por exemplo;
Antibióticos orais: são usados apenas em casos de sinusite bacteriana para eliminar as bactérias.
FARINGITE 
A faringite consiste na inflamação da faringe, causada por infeções, alergias, entre outras. A faringite tanto pode ocorrer em bebés e crianças (faringite infantil), sendo as causas infeciosas as mais frequentes neste grupo etário.
Sintomas como a dor de garganta à deglutição (odinofagia), a irritação, o ardor, o pigarro, são frequentes na faringite, associando-se frequentemente com cefaleias, febre, expectoração e mal estar geral (ver detalhes de sinais e sintomas da faringite).
A amigdalite, a adenoidite e a laringite estão frequentemente associadas com a faringite, sendo a sintomatologia idêntica e possuem em geral as mesmas causas.
SINTOMAS 
Os sinais e sintomas variam muito consoante a causa da faringite, assim:
· a odinofagia (dor na garganta ao engolir) de instalação progressiva para sólidos e líquidos é comum na causa vírica ou bacteriana;
· a tosse, a expectoração e a rouquidão, que traduzem o envolvimento das vias respiratórias inferiores, são sintomas frequentes nas faringites víricas;
· a secura faríngea, o ardor, o pigarro, as picadas são frequentes nas faringites crónicas;
· a febre, as cefaleias, o mal estar geral são comuns nas faringites infecciosas, particularmente nas víricas;
· Adenopatias cervicais.
CAUSAS
As causas da faringite podem se agrupar em:
· Causas infecciosas - distinguindo-se neste caso a faringite vírica (provocadas por vírus), a faringite bacteriana (provocada por bactérias), a faringite fúngica (causada por fungos - caso da candidiase orifaríngea por Cândida Albicans ) menos frequente.
· Causas não infecciosas - caso das alergias respiratórias (alergia aos ácaros, alergia aos pólens, alergia aos fungos, ...)
Os fatores agressores como o tabaco, a inalação de tóxicos ambientais, o álcool, o refluxo esofágico, que ao provocarem uma irritação persistente na mucosa respiratória, facilitam os processos infecciosos, são muito importantes na etiopatogenia da faringite.
FARINGITE AGUDA
Nas faringites agudas a causa é sobretudo infecciosa, essencialmente por vírus (faringite vírica) ou por bactérias (faringite bacteriana). Observe na imagem uma faringite aguda. 
As faringites infecciosas são potencialmente contagiosas, ou seja, a doença é transmissível ou “pega-se” de pessoa para pessoa, havendo vários fatores que podem contribuir para esta ocorrência. Devem, pois, ser tomadas as seguintes medidas de prevenção, evitando:
Aglomerados de pessoas em ambientes fechados;
Proximidade de pessoas infetadas com tosse, espirros, …;
Beijos, partilha de copos, etc.
Algumas doenças sexualmente transmissíveis, tais como a gonorreia, podem ser transmitidas quer através do sexo oral, quer pelas mãos que não foram lavadas após contacto com os genitais infetados.
A faringite bacteriana por streptococos, se não devidamente tratada, pode desencadear uma febre reumática, que consiste numa alteração imunitária crónica que pode provocar inflamação nas articulações, no coração, nos rins, no encéfalo.
RESFRIADO 
Inflamação catarral da mucosa rinofaríngea e formações linfóides anexas. Possui como causas predisponentes: convívio ou contágio ocasional com pessoas infectadas, desnutrição, clima frio ou úmido, condições da habitação e dormitório da criança, quedas bruscas e acentuadas da temperatura atmosférica, susceptibilidade individual, relacionada à capacidade imunológica (ALCÂNTARA, 1994).
SINTOMAS 
febre de intensidade variável, corrimento nasal mucoso e fluido (coriza), obstrução parcial da respiração nasal tornando-se ruidosa (trazendo irritação, principalmente ao lactente que tem sua alimentação dificultada), tosse (não obrigatória), falta de apetite, alteração das fezes e vômitos (quando a criança é forçada a comer).
 
TRATAMENTO
Não existindo contra-indicações recomenda-se a realização de exercícios respiratórios, tapotagem e dembulação. Se o estado for muito grave, sugerindo risco de vida para a criança se ela continuar em seu domicílio, recomenda-se a hospitalização.

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