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DEFESA NO TRIBUNAL DO JÚRI

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DEFESA NO TRIBUNAL DO JÚRI 
FASE EXTRAJUDICIAL
- Acompanhamento do IP (portaria ou APFD)
- Investigação defensiva
- Silêncio do acusado
Denúncia/ Queixa- crime (art. 29, CPP)
Oferecimento da denúncia/queixa
- Rejeição- Rese (art.581, I, CPP)
- Recebimento da denúncia/queixa- Citação- Resposta à acusação (art. 406, CPP)- Arrolar testemunhas até o máximo de 8. (Teses de defesa somente se for evidente/gritante).
- Vista ao MP (art. 409, CPP)
- AIJ (art. 411, CPP)
-Memoriais (arts. 403, §3º OU 404, parágrafo único, 394,§5º, ambos do CPP)
Cuidado para não antecipar teses
Verificar possibilidade de exclusão de qualificadora.
O juiz não pode condenar com base, exclusivamente, nos elementos obtidos no IP (art. 155, CPP). (impronúncia)
- Da pronúncia cabe RESE (art. 581, IV, CPP)- Absolvição sumária/ art. 155, CPP/ Excesso de Linguagem (preliminar).
2ª FASE - PREPARAÇÃO PARA O PLENÁRIO 
Art. 422, CPP- rol de testemunhas (lembrar do art. 461, CPP- cláusula de imprescindibilidade)
Intimação (art. 431, CPP)
Desaforamento- Se o interesse da ordem pública o reclamar, houver dúvida sobre a imparcialidade do júri ou a segurança pessoal do acusado. (arts. 427 e 428, ambos do CPP). Pedir para o tribunal. É admissível entre a decisão de pronúncia e a data de realização da sessão de julgamento em plenário. Observar Súmula 712 do STF.
Plenário do Júri (art. 457 CPP)
Sorteio dos jurados 
- 3 recusas imotivadas por réu (art. 468, CPP)
- Escolha- Estratégia
- 15 jurados no mínimo para instalação da sessão plenária do júri 
- Suspeição, impedimento e incompatibilidade (arts. 488 e 499, ambos do CPP)
Instrução em plenário (arts. 473 a 475, ambos do CPP). Observar o art. 478, CPP (A insistência acusatória nas perguntas, nos casos em que o réu manifesta o direito ao silêncio, é uma forma de violação desse direito) 
Debates em Plenário 
- Saudação
- Utilização do tempo
- Réplica e tréplica
- Apartes (art. 497, CPP)
- Teses defensivas 
- Requerimentos ao Juiz
- Inovação na tréplica (em razão da plenitude de defesa)
- Votação e quesitação (arts. 480 a 491, ambos do CPP). Pode inverter a ordem (RESP 1.736.439/AM)- Se o juiz não concordar, faça constar em ata
- Sentença e recurso (interpor em plenário)
Teses de Direito Material (principais- absolutórias)
- Legítima defesa (art. 25, CP)- agressão injusta atual ou iminente, uso moderado dos meios, proteção de direito próprio ou de terceiro, animus defendendi. 
Resposta à acusação; Memoriais; RESE; plenário
Doutrina; didática; aspectos pessoais da vítima e do acusado; emoção
Temporal (enquanto houver injusta agressão); quantitativo (proporção)
Excesso exculpante afasta a culpabilidade (inexigibilidade de conduta diversa)
- Teoria do erro (arts. 20 e 21, ambos do CPP)
Legítima defesa putativa
Erro de tipo permissivo- O agente erra sobre uma circunstância fática (art. 25, CPP). Exclui a tipicidade
Erro de proibição indireto- O agente erra em relação da extensão da legítima defesa. Exclui a culpabilidade
- Inexigibilidade de conduta diversa. (causas legais- art. 22, CPP). Exclui a culpabilidade
Causas supralegais- excesso exculpante; legítima defesa antecipada
Teses desclassificatórias 
- Desistência voluntária (art. 15, primeira parte, CP)
Natureza Jurídica
1ª corrente- Causa de extinção da punibilidade- fora do rol do art. 107, CP
2ª corrente- Causa de extinção da adequação típica
Resposta à acusação; Memoriais; RESE; plenário (tentar extrair a tese do depoimento da própria vítima)
- Arrependimento eficaz (art. 15, segunda parte, CP)
- Ausência de animus necandi- LC- Não houve dolo de matar
Vantagens das teses desclassificatórias
- Art. 492,§1º, CPP; Súmula 337, STJ 
- Detração- art. 42, CP
Desvantagens das teses desclassificatórias
- Quesitação (art. 483, CPP)
Problemas das teses desclassificatória
Se o MP sustentar que houve dolo eventual?
RESP 1678050/SP 
Deverá constar em ata que não está na denúncia, sustentar nulidade por inovação

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