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1 Maria Carolina Braga Sampaio Tipo 1 e 2 ( ) 1 2 → Ocorre igualmente entre os sexos; → Sem variação sazonal; → Transmissão: pessoa a pessoa pelas secreções mucosas ou pele de alguém infectado → tipicamente pelo contato oral-oral, oral-genital ou genital-genital. → A transmissão é mais eficaz e provável se a fonte con- taminada estiver sintomática diante do contato → pois a titulação viral é muito maior quando as lesões estão presentes. → Tem menor prevalência; → Predomina as infecções genitais → normalmente subclínicas; → A maior parte da infecção provavelmente ocorre por pessoas que desconhecem a infecção ou que estejam assintomáticas durante a transmissão. → A soropositividade prévia ao HSV-1 aumenta em 3 vezes a probabilidade de infecção assintomática pelo HSV-2. → Algumas populações estão em maior risco de contrair a infecção, como: Adolescentes sexualmente ativos; Atletas de esportes de contato; Neonatos de mães infectadas; Profissionais de saúde; → HSV-1 e HSV-2 são indistinguíveis em bases clínicas; Herpes 2 Maria Carolina Braga Sampaio → Fisiopatologia → Diante de uma primeira infecção, após a penetração, o vírus rapidamente sofre replicação em células da epiderme e da derme → causando necrose e ulceração; → A disseminação da doença é limitada → principalmente em função da imunidade mediada por células (IMC) → com atuação inicial neutrofílica e, posteriormente, com infiltrado linfocítico; → O influxo macrofágico inicia o processo de debridamento e de cura com reepitelização. → O vírion perde o seu envoltório, penetrando nas terminações nervosas cutâneas; → Depois, o nucleocapsídeo migra centralmente para o gânglio nervoso sensitivo→ onde estabelece latência. → A replicação no núcleo e a migração periférica dos vírions levam ao surgimento de no- vas lesões → podendo ser distantes do sítio inicial de inoculação → geralmente na segunda semana após o episódio primário. → O herpes vírus pode infectar diversos tipos celulares, como fígado, pulmão e retina; → A infecção primária tende a ser limitada à pele em volta do sítio de inoculação e aos gânglios nervosos sensitivos relevantes → provavelmente resulta da ação da IMC → uma vez que doenças disseminadas ocorrem em adultos com comprometimento da imunidade celular; → Na reativação os vírus sofrem transporte axonal para as células epiteliais, onde se replica e pode ser eliminado de forma assintomática ou ocasionar ulcerações aparentes. → As infecções primárias e reativações podem ser assintomáticas ou causar diversos sinais e sintomas; Manifestações clínicas → Cerca de 75 a 80% dos pacientes com HSV-1 não apresenta manifestações. → Quando presentes, dependem do local acometido e se o episódio de infecção corresponde à infecção primária ou reativação; Infecção oral → O vírus persiste em estado latente nos gânglios trigêmeos. Infecção primária: A gengivoestomastite e faringite são as manifestações mais comuns » Período de incubação: 2 a 12 dias; » Múltiplas lesões orais dolorosas → com linfadenopatia local; » Pode haver sintomas sistêmicos → febre, mal-estar e cefaleia. » Autolimitada → duram 12 dias; Reativação: o herpes labial é a apresentação mais comum; » 24h antes do aparecimento das lesões periorais 85% apresentam pródomos → queimação, formigamento e prurido; » Lesões se apresentam como vesículas que evoluem para ulceração oral-labial localizada → com borda eritematosa e crosta, em cerca de 5 a 8 dias, se não houver tratamento. » A frequência das reativações é bastante variável, podendo ocorrer uma vez por mês ou duas vezes ao ano » Raramente apresenta sintomas sistêmicos → Gengivoestomatite é mais comum entre 2 e 5 anos de idade, sendo rara em crianças abaixo de 6 meses; → Geralmente causada pelo HSV-1; 3 Maria Carolina Braga Sampaio Manifestações clínicas Infecção cutânea → Whitlow herpético: infecção da pele do dedo → Ocorre pela quebra na barreira da pele; → São autolimitadas e, se não tratadas, curam ao longo de 2 a 3 semanas. → Herpes gladiatorum: Quando acomete o rosto, pescoço e braços; → Pacientes portadores de dermatite atópica e herpes vírus podem apresentar o eczema herpético → principalmente em uso de imunossupressores → Essas lesões são vesiculares e dolorosas e podem se espalhar rapidamente sem terapia, podendo evoluir com grave morbimortalidade; → As crianças com eczema e herpes primário apresentam, em particular, risco de desenvolvimento do eczema herpético → sendo uma complicação grave e fatal; Manifestações oculares → Em até 5% dos pacientes; → Pode levar à perda visual e cegueira, tendo como as complicações mais comuns: a ceratite e a necrose retiniana aguda. Ceratite: Se inicia com dor, turvação visual e secreção, conjuntivite e lesões na córnea; » Ceratoconjuntivite: Dor ocular, quemose, fotofobia e produção abundante de lágrimas Necrose retiniana aguda: ↓ da visão, normalmente unilateral; Eczema herpético 4 Maria Carolina Braga Sampaio Manifestações clínicas Manifestações oculares → A presença dessas manifestações está associada a fatores de risco como infecção por HIV, malignidade, transplante de órgãos, desnutrição, gravidez e idade avançada; → Podem ocorrer síndromes neurológicas como encefalite, paralisia de Bell, meningite asséptica, hepatite, infecções do trato respiratório e esofagite; Encefalite pode manifestar-se inicialmente com mudanças comportamentais súbitas, progredindo insidiosamente para alterações de consciência, sinais neurológicos e convulsões. Infecção genital → Cada um dos tipos pode ser sintomático ou assintomático e não há diferenças claras na apresentação clínica do HSV-1 em comparação ao HSV- 2. → Pacientes imunocomprometidos: tendem a apresentar episódios de infecção genital sintomáticos, podendo evoluir com extenso envolvimento mucocutâneo e desen- volvimento de úlceras crônicas e recorrentes, além de quadros graves. As recorrências tendem a ser mais frequentes, extensas e de maior duração. Primária Não-primária Recorrente → Infecção ocorre em paciente sem anticorpos para o HSV-1 ou HSV-2; → Ulcerações genitais bilaterais vesicobo- lhosas, com linfadenopatia dolorosa → Possibilidade de sintomas sistêmicos; → Algumas vezes a hiperestesia pode causar retenção urinária ou constipação; → A aquisição do HSV-1 genital em paciente com anticorpos para o HSV-2, ou o contrário; → → Reativação do HSV genital é do mesmo tipo de anticorpos presentes no soro; → Mais frequente no primeiro ano após a primo-infecção; → Mais comum no HSV-2 do que no HSV-1; → As manifestações são menos graves e a duração média das lesões é geralmente mais curta; Ceratite Paralisia de Bell = paralisia facial periférica → paralisia de hemiface → acometimento do VII PC; Pode ser pelo tipo 1 e 2, zoster ou tipo 6. 5 Maria Carolina Braga Sampaio Diagnóstico → Clínico → História clínica + apresentação das lesões → mas pode ser impreciso; → Cultura viral; → PCR; → Anticorpo direto ou testes sorológicos específicos. → Excluir possibilidade de sífilis; Cultura viral » As taxas de isolamento viral em cultura são maiores na infecção primária em comparação com as infecções recorrentes; 6 Maria Carolina Braga Sampaio » A acurácia da cultura é maior nos estágios iniciais da doença, quando as lesões tendem a ser vesiculares, diminuindo à medida que as lesões começam a se cicatrizar; Citologia esfoliativa » Presença de células aumentadas ou gigantes multinucleadas com inclusões intranucleares é sugestiva de infecção por herpes simples. » Sensibilidade é baixa; » A diferenciação do citomegalovírus e do herpes-zoster pode ser difícil. » A vantagem é sua rapidez → 2 a 3 horas; PCR » Bastante útil para a detecção das infecções assintomáticas;» Teste de escolha para o LCR; Anticorpos » Se desenvolvem nas primeiras semanas após a infecção, persistindo indefinidamente; » Sorologia positiva pode indicar infecção presente ou passada; » IgM não são úteis para diferenciar episódios primários de recorrentes→ diz só que está ativa no momento); » A triagem de rotina para o HSV-1 e HSV-2 não é recomendada em adolescentes e adultos assintomáticos. Tratamento Deve-se iniciar a terapia em até 72 horas para alcançar o benefício Aciclovir VO – 200mg → 5 vezes/dia, porém pode ser feito esquema alternativo de 400mg a cada 8 horas Valaciclovir - VO 1g → 2 vezes/dia Famciclovir - VO 250mg → 3 vezes/dia. O tratamento habitual tem duração de 7 a 10 dias, a depender da gravidade dos sintomas e da resposta à terapia → Terapia farmacológica, controle sintomático e suporte psicológico; → Antivirais: Aciclovir, o Valaciclovir e o Famciclovir, que interferem na síntese do DNA viral; → Famciclovir e o Valaciclovir têm melhor posologia, porém são geralmente mais caros. → O aciclovir, mais disponível e mais barato, permite a administração endovenosa e também está disponível em formulações tópicas; (VO melhor que tópica) → O uso do antiviral é benéfico se usado precocemente durante as infecções primárias; → ↓o período de duração das lesões; → ↓ sintomas constitucionais (quando presentes) ou a gravidade dos sintomas, → ↓ período de derramamento viral. → O tto não diminui o risco de recorrências ao longo do tempo; → Durante o episódio agudo, é fundamental uma analgesia adequada, geralmente com AINES → naproxeno; → Pode ser necessário, ocasionalmente, o uso de opiáceos. → O alívio da dor perianal com anestésico tópico em gel pode ajudar no controle da disquesia. → A maioria dos pacientes apresentam sintomas mínimos, não necessitando de terapia antiviral, podendo fazer uso de anestésicos para alívio sintomático e antissépticos locais. → Para os pacientes que decidem pelo tratamento, este pode ser esporádico ou tratamento supressor crônico → aciclovir ou valaciclovir diário por até 6 anos, o que ajuda a reduzir o número de episódios clínicos; → Pcts com manifestações mais graves → tto parenteral; → Tratamento de pacientes com encefalite ou imuno- comprometidos é mais prolongado, utilizando-se 5- 10mg/kg, de 8/8horas, por 7 a 14 dias. 7 Maria Carolina Braga Sampaio Caso clínico Tadeu → Sexo feminino, 9 anos; → Queixa principal de alergia virilha e na perna. → Há três dias criança começou a apresentar náuseas, sendo medicada com anti-emético. → No mesmo dia surgiu dor de forte intensidade em coxa direita, sensação parestésica e ardência também em região perineal. → Neste dia durante o banho foram observadas vesículas em região genital. → Recebeu analgésico sem alívio, evoluindo com claudicação e acentuação das lesões cutâneas, apesar de medicação tópica com antifúngico, do uso da cefalexina e antihistamínico, exigindo a hospitalização. → Criança com história vacinal em dia, não tendo sido imunizada contra varicela. → História negativa para varicela ou internações anteriores. 8 Maria Carolina Braga Sampaio Vírus Varicela Zoster ( ) → Herpes vírus tipo 3; → Causa duas formas clínicas de doença: a varicela e o herpes zoster. → Incidência aumentada nos meses de março a maio; → A varicela é altamente contagiosa → A transmissão ocorre pelo contato com gotículas de aerossol ou pelo contato cutâneo direto com o fluido vesicular das lesões Fisiopatologia → O VVZ determina uma infecção latente nas células dos gânglios sensoriais em todos os indivíduos que sofrem a infecção primária (varicela); → A reativação subsequente do vírus latente causa o herpes-zóster → erupção vesicular → tem distribuição por dermátomos → No seu curso, podem ocorrer alterações necróticas nos gânglios satélites; → As lesões cutâneas da varicela e do herpes-zóster são histopatologicamente idênticas e o VVZ infectante está presente em ambas. → A varicela estimula tanto a imunidade humoral como a celular, que é altamente pro- tetora contra reinfecção sintomática. → A supressão da imunidade celular ao VVZ correlaciona-se com risco maior de reativação do VVZ como herpes-zóster; → A penetração do vírus provavelmente acontece pelas vias respiratórias superiores na infecção primária. → Período de incubação: de 14 a 20 dias; → O vírus replica-se nas vias respiratórias provocando viremia subclínica → demonstrada em 1 a 11 dias antes do rash → predominando em linfócitos nos pacientes imunocompetentes; Rash aparece 1 a 11 dias após a viremia → lesões cutâneo mucosas em surtos → As lesões cutaneomucosas aparecem em surtos na primeira semana da doença, correspondendo a episódios de viremia; → Os leucócitos mononucleares do sangue periférico transportam os vírus infectantes, pro- duzindo novos grupos de vesículas por 3 a 7 dias. → Fase aguda: Vírus sai da via hematogênica em direção a outros órgão → inclui o gânglios nervosos; → Latência: pode ocorrer a reativação → VZV se espalhe dentro do gânglio → pode envolver vários neurônios sensoriais e, através destes, estabelecer infecção na pele com a erupção cutânea típica; → O gânglio sensitivo exibe, então, uma intensa inflamação, acompanhada de necrose hemorrágica das células nervosas. Esse dano neuronal é a causa da dor neuropática típica do herpes zoster. → A resposta imune do hospedeiro limita a replicação viral e facilita a recuperação da infecção Manifestações clínicas Infecção primária: Erupção vesicular difusa → característica da varicela. Reativação: Infecção cutânea localizada → herpes zoster. Varicela → Rotineira na infância; → Autolimitada e benigna; → Pródromos: de febre, mal-estar, faringite, perda de apetite. → Evolução rápida das várias formas de lesões. 9 Maria Carolina Braga Sampaio → A lesão frequentemente aparece primeiro no couro cabeludo, na face ou no tronco e caracteriza-se por ser pruriginosa. → O exantema inicial aparecimento de erupção na pele e nas mucosas, que, de máculas eritematosas intensamente pruriginosas → evoluem para pápulas e em seguida formam vesículas claras repletas de líquido. 1. Mácula; 2. Pápula; 3. Vesícula; → A turvação e a umbilicação (depressão) das lesões começam em 24 a 48 horas. → Enquanto as lesões iniciais tornam-se crostosas, novos grupos de lesões se formam no tronco e, em seguida, nos membros; Presença simultânea de lesões em vários estágios de evolução é característica da varicela. → As crostas se desprendem, sem deixar cicatriz, 4 a 6 dias depois. → Ao final de até 2 semanas as crostas caem → permanecendo uma área temporaria- mente hipopigmentadas; → As crianças são as mais afetadas → no geral causa uma doença leve; → Adultos e bebês com menos de 1 ano de idade → se manifesta de forma mais complicada, com maior taxa de mortalidade. → Complicações possíveis: infecções da pele, que ocorrem principalmente em crianças, como celulite, miosite, fasceíte necrosante e síndrome do choque tóxico, complicações neurológicas, como a encefalite e a síndrome de Reye, pneumonia e hepatite; Herpes zoster → Lesões: Erupção cutânea associada a neurite aguda. → As lesões na pele começam como pápulas eritematosas classicamente em um único dermátomo ou em dermátomos contíguos → Torácicos e lombares os mais envolvidos. → Em seguida algumas vesículas ou bolhas surgem e dentro de 3 a 4 dias, tornam-se com aspecto pustular. → Nos pacientes imunocompetentes as lesões duram de 7 a 10 dias e não são mais consideradas infecciosa; → Pode haver cicatriz, hipo ou hiperpigmentação da área por meses a anos após a resolução das lesões; → O desenvolvimento de novas lesões após uma cerca de 1 semana depois da resolução da apresentação chama atenção para possível existência de uma imunodeficiência subjacente;→ Dor é o sintoma mais comum → Sensação de “queimação” ou “latejamento” na região; → 75 % apresentam → dor prodrômica no dermátomo → precede a erupção cutânea em 2 a 3 dias; Vacina varicela 1ª dose junto com a tetra viral aos 15 meses; 2ª dose aos 4 anos (apenas varicela); 10 Maria Carolina Braga Sampaio → A complicação mais comum é a neuralgia pós-herpética (NPH), definida como dor signi- ficativa que persiste por 90 dias após o início da erupção cutânea, podendo estar associada a prurido e dormência local. → pacientes imunocomprometidos → Disseminação cutânea → distante dos dermátomos afetados → envolvimento visceral que pode se apresentar com pneumonia, hepatite ou encefalite e se desenvolver na ausência de erupção cutânea; → Diagnóstico → Clínico → História clínica + apresentação das lesões Varicela: lesões amplamente distribuídas Herpes zoster: Lesões em padrão de dermátomos com neurite associada → Cultura viral; → PCR; → Anticorpo; Tratamento Quando indicado → Iniciar até 72 horas do início dos sintomas; Aciclovir VO – 800mg → 5 vezes/dia, por 7 dias Se o tratamento for EV (imunodeprimidos), a dose é 5-10mg/kg, de 8/8 horas, por 14 dias. Valaciclovir - VO 1g → 3 vezes/dia → 7 dias Famciclovir - VO 500mg → 3 vezes/dia → 7 dias; → Medidas de suporte para os quadros de febre e prurido; → A decisão de iniciar a terapia antiviral ou não → depende da idade do paciente, das comorbidades e da apresen- tação clínica. Sintomáticos: analgésicos, antitérmicos e banhos com substâncias antissépticas para prevenir infecções secundárias. → Antibióticos fica restrita àqueles casos em que haja complicações como infecções secundárias da pele e pneumopatias bacterianas associadas. → Crianças ≤ 12 anos: a varicela costuma ser autolimitada e a terapia normalmente não é indicada; → Pacientes de alto risco: terapia está indicada para reduzir a gravidade dos sintomas e/ou reduzir o risco de complicações. → A terapia continua sendo baseada nos mesmos antivirais do HSV, aciclovir e valaciclovir, que deve ser feita via oral; 11 Maria Carolina Braga Sampaio O tratamento habitual tem duração de 7 a 10 dias, a depender da gravidade dos sintomas e da resposta à terapia → O tratamento do herpes zoster inclui a terapia antiviral, para acelerar a cicatrização das lesões, diminuir a duração e a gravidade da neurite aguda, e analgesia para os pacientes com neurite aguda moderada a grave. → Após 72h o tto só é iniciado se aparecerem novas lesões → indicando a replicação viral; → Em pacientes imunocomprometidos a terapia antiviral deve ser iniciada mesmo que o quadro se apresente há mais de 72 horas. → Os casos disseminados e viscerais devem ser internados para receber o antiviral endovenoso, por 10 a 14 dias. → Para o tratamento da dor, pode-se prescrever amitriptilina, gabapentina e corticoides. Caso clínico Tadeu Exame físico → Regular estado geral, com quadro álgico de forte intensidade no membro inferior direito que a impedia de deambular, acianótica, anictérica, temperatura axilar de 37.2 ºC. → Ativa, cooperativa, hidratada, lúcida e orientada no tempo e espaço, aceitando bem a dieta e com funções de eliminação normais. → Região genital apresentava múltiplas lesões vesicobolhosas, algumas agrupadas em forma de cachos de uva, com intensa hiperemia e dor local. → Lesões do mesmo aspecto irradiavam-se para face posterior da coxa e região glútea direita, não ultrapassando a linha média (lesão não se espalha, fica só naquele ramo nervoso onde o vírus foi ativado). → Presença de micropoliadenopatia inguinal. Exames complementares → Sorologia para Herpes simples I e II: IgG e IgM não reativas. → Se esse caso fosse herpes simples e desse negativo, poderia ser no início da doença, onde ainda está indetectável. → Foi medicada com Aciclovir oral, dipirona e ivermectina para pediculose do couro cabeludo evoluindo com regressão completa das lesões cutâneas após sete dias. → Tto com antivirais e analgésico 12 Maria Carolina Braga Sampaio
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