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proteção do complexo dentina polpa

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Prévia do material em texto

‘’Consiste na aplicação de um ou mais agentes 
protetores, tanto em tecido dentinário quanto sobre a 
polpa que sofreu exposição, a fim de manter a vitalidade 
desses órgãos’’ 
 
 
Na visualização histológica, é possível observar algumas 
estruturas que compõem o complexo dentina-polpa; 
dentre elas existe a zona acelular de Weil, que oferece 
nutrientes para os odontoblastos, para que assim essas 
 
 
células possam produzir a pré-dentina que depois da 
maturação irão formar a dentina. 
A dentina apresenta diferenças morfológicas, por isso os 
túbulos dentinários da dentina rasa são finos e 
espaçados, já os túbulos dentinários da dentina 
profunda (próximo à polpa) são maiores e mais unidas. 
(por esse motivo, a progressão da lesão de cárie é mais 
significativa quando está próxima a polpa) 
 
Os túbulos dentinários apresentam fluidos em seu 
interior, esses são capazes de estimular receptores de 
sensação dolorosa (sensibilidade) presente na polpa; 
Além disso, fazem comunicação com os prolongamentos 
dos odontoblastos presentes na polpa. 
A dentina pode ser intertubular, quando está entre um 
túbulo e outro (preto); ou peritubular, quando está ao 
redor do túbulo(vermelho). 
 proteção do complexo dentina polpa 
 
 
 
A dentina é permeável e úmida (mais próxima da 
polpa); entretanto alguns fatores podem alterar essa 
característica, por exemplo, idade do indivíduo, grau de 
mineralização dos túbulos, modificações teciduais da 
dentina, localização na própria dentina, razão entre os 
túbulos e a dentina intertubular e a presença de 
substâncias que podem alterar a condutividade de 
fluidos através dos fluidos. 
Tipos de dentina: 
Primária – formada durante a odontogênese; 
Secundária – formada depois que o dente rompe na 
cavidade 
Terciária – formada após algum tipo de injuria 
Dentina esclerótica – após a injúria, os túbulos são 
fechados e consequentemente a permeabilidade está 
diminuída, desse modo, a dentina está mineralizada. 
Nesse caso, indica que o agente agressor não está mais 
presente na lesão, sendo a característica escurecida da 
dentina esclerosada apenas uma consequência da 
injúria. 
A polpa dentária tem função formativa, nutritiva, 
sensorial e de defesa. 
 
Lesões de cárie 
 Pequena e média intensidade – lesões de cárie não 
cavitadas em esmalte, cárie em dentina de 
progressão lenta, abrasão pouco intensa, erosão e 
irritação químico-mecânica 
 Severa intensidade – cárie de progressão rápida, 
danos teciduais devido preparos cavitários 
descuidados e acentuada citotoxidade de materiais 
odontológicos 
 
Meios para proteção do C.D.P durante o procedimento 
restaurador: 
Fase operatória – corte intermitente, irrigação 
abundante, instrumentos de corte efetivos, secagem 
operatória. 
Fase restauradora – componentes químicos dos 
materiais restauradores. 
 
 
 
 
Fatores que condicionam a indicação dos agentes 
protetores: 
 Profundidade da cavidade 
 Idade do paciente 
 Condição pulpar 
 Material restaurador 
 
O agente protetor ideal deve ser: 
 Biocompatível 
Isolante térmico e elétrico 
Bactericida ou bacteriostático 
 Aderir e liberar fluoretos à estrutura dentária 
Remineralizar a dentina afetada remanescente 
Hipermineralizar a dentina sadia subjacente 
Estimular a formação da dentina reacional ou 
reparadora 
Inibir a penetração de íons metálicos 
Evitar a infiltração de elementos tóxicos dos materiais 
restauradores 
Melhorar o vedamento marginal 
 
Agentes protetores do C.D.P: 
1. Seladores ou vedadores 
- vernizes 
 Diminui a infiltração marginal; 
 É um bom isolante elétrico; 
 Evita o escurecimento da estrutura dentinária. 
- adesivos 
2. Bases protetoras (forradores) 
- cimento de hidróxido de cálcio* 
- cimento de ionômero de vidro 
 
* hidróxido de cálcio 
 Estimula a formação de dentina esclerótica e reparadora; 
 Bom isolante térmico e elétrico; 
 Ação anti-bacteriana; 
 Hemostático; 
 Neutraliza a acidez da cavidade; 
*cimento de CA(OH)2 
 Falta de adesão micromecânica ou química com a dentina; 
 Não co-polimerização com os materiais restauradores 
resinosos; 
Camada fina 
 
 
 Elevada solubilidade em meio aquoso; 
 Baixa resistência mecânica; 
 Limitada atividade antibacteriana; 
*cimento de ionômero de vidro 
 Biocompatibilidade; 
 Adesividade; 
 Ação anti-cariogênica; 
 Coeficiente de expansão térmico linear; 
 Resistência mecânica; 
 
3. Bases cavitárias 
- cimento de ionômero de vidro 
- cimento de óxido de zinco e eugenol 
4. Capeadores 
- pó/pasta de hidróxido de cálcio 
- MTA 
 
 Limpeza da cavidade 
 Agente ideal: 
 Remover a smear layer 
 Não ser tóxico à polpa e estruturas adjacentes 
 Facilita a ação dos agentes protetores 
 Combater ou eliminar os MO patogênicos 
1. Agentes não desmineralizantes 
H2O2 a 3% ou 10vol. 
Solução de Ca(OH)2 ou água de cal 
Hipoclorito de Sódio a 0,5% ou 1% 
Soluções de clorexidina ou fluoretadas 
2. Agentes desmineralizantes 
Ácido poliacrilico (10-25%) 
Ácido fosfórico (32 – 37%) 
 
Cada procedimento terá uma abordagem diferente, um 
dos motivos é a profundidade da cavidade. 
 RASA / SUPERFICIAL 
 
Uso apenas de sistema adesivo em casos de restauração 
com resina, e nenhuma proteção em casos de 
restauração com amalgama de prata. 
 
 
Camada mais 
grossa 
Exposição pulpar 
 
 
 MEDIA 
 
Restauração com resina composta: sistema adesivo 
+material restaurador 
Restauração com amalgama de prata: verniz cavitário + 
material restaurador 
 PROFUNDA 
 
Restauração com resina composta: sistema adesivo + 
cimento de ionômero de vidro + material restaurador 
Restauração com amalgama de prata: IRM + verniz 
cavitário + material restaurador 
 MUITO PROFUNDA 
 
Restauração com resina composta: solução de hidróxido 
de cálcio + adesivo dentinário + CIV + material 
restaurador 
Restauração com amalgama de prata: solução de 
hidróxido de cálcio + IRM + verniz cavitário + material 
restaurador 
 
PROTEÇÃO PULPAR INDIRETA: 
 Feita quando não há exposição pulpar 
 Minimiza irritações já instaladas ou que venham a se instalar 
 Manter a vitalidade pulpar 
 Inibir o processo carioso 
 Reduzir a microinfiltração 
Estimular a formação de dentina esclerótica e/ou reacional 
 Tratamento expectante – recuperação da polpa em 
fase reversível e remineralização da dentina afetada 
em lesões cariosas profundas, onde a polpa está na 
iminência de ser exposta. Tem como objetivo 
bloquear agressões à polpa via túbulos dentinários, 
impedir substrato às bactérias do tecido cariado, 
inativar bactérias através dda ação bacteriostática 
ou bactericida do Ca(OH)2, remineralizar a dentina 
afetada remanescente, hipermineralizar a dentina 
subjacente e estimular a formação de dentina 
reparadora. 
 Protocolo clinico 
 
 
1. Remoção da dentina infectada até encontrar 
dentina afetada 
2. Limpeza com solução de hidróxido de cálcio 
3. Aplicação de po/pasta de hidróxido de cálcio 
4. Selamento provisório com óxido de zinco e eugenol 
ou cimento de ionômero de vidro 
5. Aguardar 45-60 dias 
6. Abertura com remoção de toda a dentina afetada 
remanescente 
7. Conclusão de preparo cavitário 
8. Proteção pulpar 
9. Restauração definitiva 
 
PROTEÇÃO PULPAR DIRETA 
Capeamento pulpar direto 
 Exposição pulpar acidental após preparo cavitário com polpa 
sadia 
Curetagem pulpar e pulpotomia 
 Exposição pulpar por cárie, fraturas coronárias 
Critérios básicos: 
Isolamento do campo operatório 
Idade do paciente 
Tamanho da exposição 
Condição pulpar 
Agente capeador 
Selamento do dente 
Protocolo clinico: 
1. Isolamento absoluto 
2. Limpeza da cavidade e controledo sangramento 
(solução de hidróxido de cálcio) 
3. Aplicação de corticoesteróide-antibiótico 
4. Secagem 
5. pó/pasta de Ca(OH)2 
6. cimento de Ca(OH)2 
7. selamento da cavidade - se for provisório esperar 
45-60 dias e depois finalizar o tratamento

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