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Anne Karolyne Morato – P3 
 
Tutoria 
 
 
 
Curiosidade: 
Fisiologia do aleitamento materno: 
→ Para compreender a importância do 
aleitamento materno, é preciso primeiro 
conhecer a fisiologia da lactação, que 
inclui o estudo sobre composição, 
função e produção do leite materno. 
→ A fisiologia da lactação se relaciona 
intimamente com a esfera 
neuroendócrina e pode ser dividida, 
fundamentalmente, em três processos: 
1. Mamogênese – o desenvolvimento da 
glândula mamária 
2. Lactogênese – o inicio da lactação 
3. Lactopoese – a manutenção da lactação 
 
Conhecer os tipos de aleitamento, 
sua importância para o 
desenvolvimento da criança e as 
contraindicações: 
Definições: 
→ Colostro: a primeira secreção da mama 
que desce nos primeiros dias após o 
parto - é rico em proteínas, sais minerais 
e anticorpos que protegem o bebê 
contra infecções. 
→ Leite maduro: contém mais gordura, 
pode descer só entre o 3º e o 5º dia 
após o parto. 
→ Lactoalbumina: principal proteína do leite 
materno. 
→ Caseína: principal proteína do leite de 
vaca, de difícil digestão para a espécie 
humana. 
 
→ Apesar de a alimentação variar 
enormemente, o leite materno, 
apresenta composição semelhante para 
todas as mulheres que amamentam do 
mundo. Apenas as com desnutrição 
grave podem ter o seu leite afetado na 
sua qualidade e quantidade. 
Mt1 – Aleitamento 
materno 
 
 
Anne Karolyne Morato – P3 
 
Tipos: 
→ O aleitamento materno é uma pratica 
fundamental para o desenvolvimento da 
criança. Ele envolve mais do que apenas 
o ato de nutrir, envolve uma grande 
interação entre a mãe e o filho com 
repercussões importantes sobre o 
desenvolvimento cognitivo, estado 
nutricional e emocional da criança. A 
OMS divide o aleitamento materno em: 
→ Aleitamento materno exclusivo: 
 Envolve oferecer a criança apenas o 
leite materno, seja por sucção direta 
da mama ou por ordenha manual, 
sem que haja adição de outros 
líquidos ou sólidos. 
→ Aleitamento materno predominante: 
 Quando é oferecido a criança água, 
sucos ou outras bebidas, porem sem 
deixar de lado o aleitamento 
materno, que deve ser feito de 
forma predominante sobre as outras 
bebidas. 
→ Aleitamento materno: 
 Quando a criança recebe o leite 
materno, direto da mama ou 
ordenhado, independentemente de 
estar recebendo ou não outros 
alimentos. 
→ Aleitamento materno complementado: 
 Quando, além do leite materno, há 
inserção de alimentos sólidos ou 
semissólidos de forma complementar 
e não substituída. 
→ Aleitamento materno misto ou parcial: 
 Oferecimento de leite materno e 
outros tipos de leite (vaca, cabra, 
formulas, etc.). 
 A fórmula infantil pode ser indicada 
de forma exclusiva ou complementar 
a amamentação. 
 A substituição da amamentação pelo 
o uso da fórmula infantil é indicada 
quando o bebe é portador de 
alguma doença metabólica rara como 
galactosemia, fenilcetonúria e doença 
do xarope de bordo. 
 Já a complementação da 
amamentação com fórmulas infantis 
é feita quando o bebê apresenta 
ganho de peso inadequado. Existem 
também, indicações devido a 
condições relacionadas a mãe. 
 
Indicações: 
→ Até os 6 meses: aleitamento materno 
exclusivo 
→ 6 meses – 2 anos: aleitamento materno 
seguido da inserção da alimentação 
complementar. 
→ Após os 2 anos: alimentação conjunta 
com a família. 
→ Um recém-nascido costuma mamar de 
8-12 vezes por dia. 
 
Importância para o 
desenvolvimento do bebê: 
→ Melhor nutrição: o leite humano possui 
todos os nutrientes essenciais para o 
completo desenvolvimento e 
crescimento da criança, sendo capaz de 
Anne Karolyne Morato – P3 
 
suprir sozinho todas as necessidades 
nutricionais nos primeiros 6 meses de 
via, sendo uma importante fonte de 
proteínas, gorduras e vitaminas. 
→ Menor risco de a criança desenvolver 
obesidade, hipertensão, diabetes (ou 
seja, estabiliza os níveis de glicose) e 
hipercolesterolemia. 
→ Promove um melhor desempenho 
cognitivo. 
→ Auxilia no desenvolvimento da cavidade 
bucal. 
→ Reduz o risco de infecções e alergias 
(alergia a proteína do leite de vaca, 
dermatite atópica, asma e outras). 
→ Reduz o risco de morte súbita. 
→ Evita diarreia. 
→ Em crianças NÃO amamentadas, o risco 
de desidratação é 3 vezes maior. 
→ Evita infecção respiratória (pneumonia, 
bronquiolite, otites). 
→ Promove o vinculo entre mãe e filho. 
→ Reduz a perda de peso inicial do RN. 
→ Caso o RN tenha perdido peso, ele 
favorece uma recuperação mais rápida 
desse peso. 
→ Diminui a incidência de hiperbilirrubinemia. 
→ Existem fatores imunológicos específicos 
e não específicos que conferem muitos 
dos benefícios citados acima, garantindo 
a proteção ativa e passiva para as 
crianças amamentadas. A principal 
imunoglobulina é a IgA secretória que 
atua contra microrganismo que 
colonizam superfícies mucosas 
(salmonella, rotavírus, polivírus, etc.), tal 
IgA tem sua concentração reduzida no 1º 
mês e se mantém constante em 
seguida. 
→ Nos RN prematuros: 
 Diminui a probabilidade de doença 
cardiovascular na vida adulta 
 Reduz as chances de morte 
 Reduz a permeabilidade da mucosa e 
evita a translocação bacteriana 
 Aumenta a acidez gástrica e diminui 
o PH intestinal 
 Possui nutrientes o suficiente para a 
maturação cerebral 
 
Benefícios para a mãe: 
→ Proteção contra cânceres de mama e 
de útero. 
→ Estimula o retorno do útero na posição 
pré-gravídica (através da liberação da 
ocitocina). 
→ Reduz o estresse materno. 
→ Auxilia ao retorno do peso. 
→ Se torna um contraceptivo natural. 
→ Diminui os custos financeiros. 
→ Promove o vinculo entre mãe e filho. 
 
Contraindicações: 
→ A presença de algumas doenças 
maternas pode exigir cuidados especiais 
referentes a amamentação com o 
intuito de que esta se mantenha, assim 
como outras situações o aleitamento 
materno deve ser contraindicado. 
→ Mães infectadas pelo HIV, HTLV 1 e 2. 
→ Quando a mãe faz o uso de 
medicamentos incompatíveis coma a 
Anne Karolyne Morato – P3 
 
amamentação (como radio-fármacos e 
antineoplásicos). 
 O manual “Amamentação e uso de 
medicamentos e outras substancias” 
deve ser consultado antes para 
orientações e/ou prescrições acerca 
de substâncias. 
→ Crianças com galactosemia (que não 
pode ingerir qualquer leite com lactose, 
inclusive o leite humano). 
→ Crianças com fenilcetonúria. 
→ A suspensão temporária da 
amamentação deve ser recomendada 
nas seguintes situações: 
 Infecção herpética. 
 Varicela. 
 Doença de chagas. 
 Consumo de drogas. 
→ NÃO são condições que impedem a 
continuidade do aleitamento: 
 Tuberculose (as mães não tratadas 
devem amamentar com o uso de 
mascaras e restringir o contato 
próximo a criança). 
 Hanseníase (com a primeira dose da 
rifampicina, a amamentação deve ser 
mantida e o tratamento da mãe 
deve ser iniciado). 
 Hepatites (a vacina e imunoglobulina 
para o tipo B elimina o risco de 
transmissão; no caso do tipo C deve-
se evitar fissuras na mama, para 
evitar o contato do RN com o 
sangue materno). 
 Dengue (o leite materno possui um 
fator antidengue que protege a 
criança). 
 
Compreender as consequências 
do uso de leite artificial (leite de 
vaca e formulas) em crianças 
(efeitos adversos): 
Leite de vaca: 
→ O leite de vaca só pode ser dado para o 
bebe após ele completar 1 ano de vida, 
pois antes disso o seu intestino ainda é 
muito imaturo para digerir esse leite, até 
o 1º ano de vida a criança só deve tomar 
o leite materno ou consumir fórmulas 
lácteas especiais, adequadas para a idade, 
de acordo com a orientação do pediatra 
ou nutricionista. 
→ O leite de vaca tem proteínas 
complexas e de difícil digestão, as quais 
acabam agredindo as células do intestino 
e causando problemas como: 
 Má absorção de nutrientes 
 Sangramento intestinal, podendo 
haver sangue visível ou não nas 
fezes 
 Diarreiaou fezes bem moles, que 
não melhoram de textura 
 Anemia, especialmente por reduzir a 
absorção de ferro do intestino 
 Cólicas constantes 
 Alergia ao leite e seus derivados 
 Baixo peso, pois o bebe não 
consegue ter as calorias e os 
nutrientes necessários para o 
crescimento 
→ Além disso, o leite de vaca não tem uma 
boa composição de gorduras para essa 
fase da vida do bebê, e também é muito 
Anne Karolyne Morato – P3 
 
rico em sódio, que pode acabar 
sobrecarregando os rins da criança. 
 
Formulas: 
→ Em alguns aspectos o leite materno e a 
formula são semelhantes, ambos 
fornecem energia, hidratação e 
nutrientes para o bebê. Mas, apesar dos 
avanços na formulação e fabricação do 
leite em pó infantil, este nem chega 
perto de oferecer os benefícios para a 
saúde do leite materno. 
→ Na criança está aumentando o risco, 
entre outros, de: 
 Mortalidade 
 Gastroenterite aguda 
 Otite 
 Infecção respiratória baixa 
 Asma 
 Doença celíaca 
 Diabetes mellitus tipo 1 e 2 
 Doenças inflamatórias do intestino 
 Leucemias agudas e linfomas 
 Obesidade 
 Hipertensão arterial e colesterol 
 Morte súbita do lactente 
 Má oclusão dentaria 
→ Existem a formula infantil, o composto 
lácteo e o leite em pó: 
 As fórmulas infantis são elaboradas 
para suprir as necessidades 
nutricionais do bebê, se aproximando 
o máximo possível da composição 
do leite materno. São 
regulamentadas pela Anvisa, por isso 
seguem uma série de exigências e 
pré-requisitos, como ausência de 
corantes, de glúten e presença de 
uma faixa determinada para cada 
produto. 
 O composto lácteo não é um leite. É 
uma mistura com, no mínimo, 51% 
de leite e outros ingredientes que 
podem ser lácteos ou não. Em sua 
composição podem conter corantes 
e aditivos. Também podem ser 
acrescentadas vitaminas e sais 
minerais. Não pode ser utilizado em 
substituição ao leite materno. 
 O leite em pó é o leite do qual se 
retira a água. Então ele é composto 
por 100% de ingredientes lácteos. 
Pode ser acrescentado por vitaminas 
e sais minerais e também não pode 
ser utilizado em substituição ao leite 
materno. 
 
Compreender a importância da 
nutrição da mãe e a sua influência 
na produção de leite materno: 
→ Após o parto, há um aumento do 
apetite e da sede na mãe, bem como 
algumas mudanças nas preferencias 
alimentares. 
→ A alimentação ideal pode ser inacessível 
para muitas mães de baixo poder 
aquisitivo, o que pode as desencorajar a 
amamentar seus filhos. Por isso, é 
preciso orientar a alimentação de acordo 
com as suas possibilidades econômicas, 
já que as mulheres produzem leite de 
Anne Karolyne Morato – P3 
 
boa qualidade mesmo com dietas 
inadequadas. 
→ O subcomitê de nutrição durante a 
lactação da Academia Americana de 
Ciências faz as seguintes 
recomendações quanto a alimentação: 
 Evitar dietas e medicamentos que 
promovam rápida perda de peso. 
 Consumir ampla variedade de pães e 
cereais, frutas, legumes, verduras, 
derivados do leite e carnes. 
 Consumir três ou mais porções de 
derivados do leite. 
 Certificar-se de que a sede está 
sendo saciada. 
 Esforçar-se para consumir frutas e 
vegetais ricos em vitamina A. 
 Consumir com moderação café e 
outros produtos cafeinados. 
→ As crianças amamentadas por mães 
vegetarianas correm risco de 
hipovitaminose B, já que essa vitamina 
não é encontrada em vegetais. Outra 
preocupação com as mães vegetarianas 
é se elas estão ingerindo a quantidade 
suficiente de proteínas. 
 
Elucidar como ocorre a orientação 
da mãe durante o período de 
amamentação (pega correta do 
peito, entre outros): 
Orientações: 
→ A técnica de amamentação, em especial 
o posicionamento da dupla mãe-bebê e 
a pega/sucção do bebê, é importante 
para a retirada efetiva do leite pela 
criança e a proteção dos mamilos. 
→ Apesar de a sucção do bebê ser um 
ato reflexo, ele precisa aprender a 
retirar o leite do peito de forma 
eficiente. 
→ Quando o bebê pega a mama 
adequadamente – o que requer uma 
abertura ampla da boca, abocanhando 
não apenas o mamilo, mas também 
parte da aréola – forma-se um lacre 
perfeito entre a boca e a mama, 
garantindo a formação do vácuo, 
indispensável para que o mamilo e a 
aréola se mantenham dentro da boca do 
bebê. 
→ O ciclo de movimentos mandibulares 
promove o crescimento harmônico da 
face do bebê. 
→ A “má pega” dificulta o esvaziamento da 
mama, levando a uma diminuição da 
produção do leite. 
Anne Karolyne Morato – P3 
 
 
 
 
 
 
 
Entender como funciona a 
introdução alimentar: 
Esquema alimentar: 
→ Até o 6º mês: aleitamento materno 
exclusivo. 
→ 6º mês: aleitamento materno + papa de 
frutas (inicialmente: 1x/dia e depois 
2x/dia). 
→ 6º ao 7º mês: aleitamento materno + 
papa/suco de frutas (2x/dia) + uma papa 
salgada/dia (final da manhã). 
→ 7º ao 8 mês: aleitamento materno + 
papa/suco de furtas (2x/dia) + duas 
papas salgadas/dia (uma no final da 
manha e outra no final da tarde). 
→ 9º ao 11º mês: manter o esquema 
anterior, tornando a alimentação 
complementar mais próxima aos hábitos 
da família. 
→ Os primeiros alimentos a serem 
introduzidos são as frutas, na forma de 
papas ou sucos. Nenhuma fruta é 
contraindicada, a menos que a criança 
desenvolva algum tipo de alergia. 
→ Não se deve oferecer um volume de 
suco de frutas maior que 240ml/dia para 
que a ingestão de alimentos mais 
calóricos não seja prejudicada. 
→ A dieta do desmame deve ser 
constituída de um alimento básico e um 
ou mais alimentos do grupo 
complementar. 
→ São considerados alimentos básicos os 
tubérculos e os cereais, sendo os 
demais grupos de alimentos. 
Anne Karolyne Morato – P3 
 
→ O Ministério da Saúde/Organização Pan-
Americana da Saúde (MS/OPAS) e a 
Sociedade Brasileira de Pediatria 
estabeleceram, para as crianças 
menores de 2 anos, 10 passos para a 
alimentação saudável: 
 Passo 1– Dar somente leite materno 
até os 6 meses, sem oferecer água, 
chás ou quaisquer outros alimentos. 
 Passo 2 – A partir dos 6 meses, 
introduzir de forma lenta e gradual 
outros alimentos, mantendo-se o leite 
materno até os 2 anos de idade ou 
mais. 
 Passo 3 – Após os 6 meses, dar 
alimentos complementares (cereais, 
tubérculos, carnes, leguminosas, 
frutas e legumes) três vezes ao dia 
se a criança receber leite materno e 
cinco vezes ao dia se estiver 
desmamada. 
 Passo 4 – A alimentação 
complementar deverá ser oferecida 
sem rigidez de horários, respeitando-
se sempre a vontade da criança. 
 Passo 5 – A alimentação 
complementar deve ser espessa 
desde o início e oferecida com 
colher; começar com consistência 
pastosa (papas/purês) e, 
gradativamente, aumentar a 
consistência até chegar à 
alimentação da família. 
 Passo 6 – Oferecer à criança 
diferentes alimentos todos os dias. 
Uma alimentação variada é, também, 
uma alimentação colorida. 
 Passo 7 – Estimular o consumo 
diário de frutas, verduras e legumes 
nas refeições. 
 Passo 8 – Evitar açúcar, café, 
enlatados, frituras, refrigerantes, balas, 
salgadinhos e outras guloseimas nos 
primeiros anos de vida. Usar sal com 
moderação. 
 Passo 9 – Cuidar da higiene no 
preparo e manuseio dos alimentos; 
garantir armazenamento e 
conservação adequados. 
 Passo 10 – Estimular a criança doente 
e convalescente a se alimentar, 
oferecendo a alimentação habitual e 
seus alimentos preferidos e 
respeitando sua aceitação. 
→ Devem ser evitados no 1º ano: 
 Alimentos industrializados 
(refrigerantes, congelados...) 
 Que oferecem risco de 
broncoaspiração (pipoca, milho, 
amendoim...) 
 Os mais implicados no 
desenvolvimento de alergias (frutos 
do mar) 
 Mel (pela presença de esporos de 
Clostridium. Botulinum) 
→ Ovo cozido pode ser introduzido depois 
do 6º mês. 
→ É importante oferecer água potável a 
partir da introdução da alimentação 
complementar, pois os alimentosdados 
ao lactente apresentam maior 
quantidade de proteínas por grama e 
maior quantidade de sais, o que causa 
sobrecarga de solutos para os rins, que 
Anne Karolyne Morato – P3 
 
deve ser compensada pela maior oferta 
de água. 
 Dos 0 a 6 meses – 700ml 
 7 a 12 meses – 800ml 
 
Desmame precoce: 
→ Existem evidencias de que não há 
vantagens em se iniciar os alimentos 
complementares antes dos seis meses, 
podendo, inclusive, haver prejuízos a 
saúde da criança. 
→ Também sob o ponto de vista 
nutricional, a introdução precoce de 
alimentos complementares pode ser 
desvantajosa, pois além de substituírem 
parte do leite materno, mesmo quando 
a frequência da amamentação é 
mantida, muitas vezes são 
nutricionalmente inferiores ao leite 
materno, por exemplo, quando os 
alimentos são muito diluídos. 
→ Além disso, a introdução precoce dos 
alimentos complementares não so 
diminui a duração do aleitamento 
materno, mas também interfere na 
absorção de nutrientes importantes nele 
existentes, como o ferro e o zinco, e 
reduz a eficácia da lactação na 
prevenção de novas gravidezes. 
→ Estima-se que 500ml de leite materno 
no 2º ano de vida proporcional 95% das 
necessidades de vitamina C; 45% de 
vitamina A; 38% de proteína e 31% de 
energia. Além disso, o leite materno 
continua conferindo proteção contra 
doenças infecciosas. 
 
Conhecer as vacinas obrigatórias 
na primeira infância: 
Ao nascer: 
→ BCG (única dose e protege contra 
tuberculose) 
→ Hepatite B (primeira dose e protege 
contra hepatite B) 
1 mês: 
→ Hepatite B (segunda dose) 
2 meses: 
→ Vacina tetravalente (primeira dose e 
protege contra tétano, coqueluche, 
meningite e difteria) 
→ Vacina oral contra pólio (primeira dose e 
protege contra poliomielite) 
→ Vacina oral de rotavírus humano 
(primeira dose e protege contra diarreia 
por rotavírus) 
4 meses: 
→ Vacina tetravalente (segunda dose) 
→ Vacina oral contra pólio (segunda dose) 
→ Vacina oral de rotavírus humano 
(segunda dose) 
6 meses: 
→ Vacina tetravalente (terceira dose) 
→ Vacina oral contra pólio (terceira dose) 
→ Vacina contra hepatite B (terceira dose) 
9 meses: 
→ Vacina contra febre amarela (única dose) 
1 ano: 
→ Tríplice viral (uma dose, protege contra 
sarampo, rubéola e caxumba) 
Anne Karolyne Morato – P3 
 
1 ano e 3 meses: 
→ Vacina oral contra pólio (reforço) 
→ Tríplice bacteriana (primeira dose, 
protege contra tétano, coqueluche e 
difteria) 
Efeitos adversos: 
→ BCG: 
 Um nódulo avermelhado poderá 
surgir e poderá se tornar uma ferida, 
que logo será coberta por uma 
casquinha seca e se tornará uma 
cicatriz. 
 Se isso acontecer é um bom sinal: a 
vacina fez efeito. 
 Caso não ocorra, procure o pediatra 
e seu filho passará por um teste que 
apontará se o pequeno deverá ou 
não tomar outra dose. 
 Febre e mal-estar são sintomas 
comuns neste caso. 
 Lavar a região, normalmente, com 
água e sabão neutro até cicatrizar 
são indicações comuns nesse caso. 
→ Hepatite B: 
 Geralmente não tem reação, só 3% 
que tem febre baixa, e ele poderá 
ficar mais irritado e sensível neste 
período. 
→ Tríplice DPT: 
 A reação mais comum é o 
aparecimento de febre de 
intensidade variável no primeiro dia 
após a aplicação e pode perdurar até 
o segundo dia, além disso o bumbum 
pode ficar doloroso, avermelhado, 
inchado. 
→ Tríplice viral: 
 Pode ter reação febril no intervalo 
de cinco a doze dias após a aplicação 
e pode variar de mínima a alta. 
 Geralmente eles também 
apresentam manchas vermelhas na 
região onde foi aplicada ou pelo 
corpo inteiro.

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