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Alimentação equilibrada-

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Trindade Juvêncio Guaissane Valoi
Florentina Vasco Langa Sambo
Bernadete Tomas Mazivila 
Ernesto José Muchanga 
Clementina Luís Langa 
Beta Amélia Xerinda 
Alimentação Equilibrada 
Licenciatura em Geografia 
Universidade Save
Chongoene
2021
Bernadete Tomas Mazivila 
Beta Amélia Xerinda 
Clementina Luís Langa 
Ernesto José Muchanga 
Florentina Vasco Langa Sambo
Trindade Juvêncio Guaissane Valoi
Alimentação Equilibrada 
	Trabalho de pesquisa elaborada na 
 Disciplina de Tema Transversal Iv Educação Para Saúde sob orientação de Msc. Nélio Walema, para os fins avaliativos 
Universidade Save
Chongoene
2022
Índice
0.0 Introdução	3
0.1 Objectivos	4
0.1.1 Objectivo geral	4
0.1.2 Objectivos específicos	4
0.2 Metodologia de trabalho	4
1.0 Referencial teórico: Alimentação equilibrada	5
1.1 Conceito de alimento	5
1.2 Função dos alimentos no corpo dos humanos	5
1.3 Alimentos saudáveis (definir e referir quais são os alimentos consideráveis saudáveis)	6
1.4 Constituição nutritiva das refeições diárias (referir que tipo de alimentos deve compor	7
1.5 Estilo de vida vegetariano ou vegano na qualidade da saúde (tentar relacionar e	8
2.0 Conclusão	10
3.0 Bibliografia	11
0.0 Introdução 
O presente trabalho surge na cadeira de Tema Transversal com tema: alimentação equilibrada, com o propósito de trazer o Conceito de alimento; Função dos alimentos no corpo dos humanos; Alimentos saudáveis (definir e referir quais são os alimentos consideráveis saudáveis); Constituição nutritiva das refeições diárias (referir que tipo de alimentos deve compor as refeições diárias olhando aquilo que são os hábitos alimentares da maioria das famílias moçambicana) termos de qualidade de vida) as pessoas com o habito vegetariano e indivíduos que consomem um pouco de tudo em Estilo de vida vegetariano ou vegano na qualidade da saúde (tentar relacionar e comparar.
Para realização deste trabalho recorre-se as consultas bibliográficas de obras que sustentam conteúdos similares aos que se pretende neste trabalho. 
No que tange a estrutura encontra-se estruturado em parte introdutória, desenvolvimento, conclusão e as referências bibliográficas. 
0.1 Objectivos 
0.1.1 Objectivo geral 
· Descrever a alimentação equilibrada 
0.1.2 Objectivos específicos 
· Conceituar o alimento; 
· Explicar as Função dos alimentos no corpo dos humanos; 
· Identificar os Alimentos saudáveis;
· Descrever a Constituição nutritiva das refeições diárias;
· Explicar o Estilo de vida vegetariano na qualidade da saúde. 
0.2 Metodologia de trabalho 
Quanto a tipo de abordagem dos conteúdos deste trabalho baseamos das consultas bibliográficas e documentais de obras científicas, com destaque para algumas teses, monografias, livros e manuais que não tiveram tratamento científico, como revistas, jornais, mais que possuem informação pertinente para este estudo. 
Na análise e discussão de dados usamos o método comparativos que nos ajudou a fazer a comparação de diferentes posicionamentos dos autores em matéria assim como diferença de obras usadas. A bibliografia consulta encontra se devidamente referenciada na parte da bibliografia deste mesmo trabalho e encontra se citado ao longo do texto.
1.0 Referencial teórico: Alimentação equilibrada 
A alimentação equilibrada é uma necessidade básica para o organismo humano se desenvolver e ter boa saúde. Quando o ser humano tem uma dieta desbalanceada, várias doenças podem acometer seu organismo e entre elas a obesidade, agravada pelo crescente aumento em crianças e adolescentes.
1.1 Conceito de alimento 
Alimentos são prestações para satisfação das necessidades vitais de quem não pode provê-las por si. A expressão designa medidas diversas. Ora significa o que é estritamente necessário à vida de uma pessoa, compreendendo, tão-somente, a alimentação, a cura, o vestuário e a habitação, ora abrange outras necessidades, compreendidas as intelectuais e morais, variando conforme a posição social da pessoa necessitada. (GOMES, 1999, p. 427).
Alimentos são todas as substâncias sólidas e líquidas que, levadas ao tubo digestivo, são degradadas e depois usadas para formar e/ou manter os tecidos do corpo, regular processos orgânicos e fornecer energia. Mas devemos tomar cuidado com definições genéricas. Um exemplo: não existem alimentos perfeitos, ou seja, nenhum alimento possui todos os nutrientes responsáveis por regular, construir ou manter os tecidos e fornecer energia. Também existem alimentos que só nos fornecem calorias vazias, ou seja, são concentrados em certas substâncias que se transformam apenas em energia após a digestão, como é o caso das bebidas alcoólicas e refrigerantes.
1.2 Função dos alimentos no corpo dos humanos 
A energia dos alimentos é obtida através de processos químicos que transformam os nutrientes (carboidratos, proteínas e gorduras) em partículas menores (glicose, aminoácidos e ácidos graxos respectivamente) para que nosso corpo seja capaz de utilizar essas pequenas partículas como combustível.  
Os alimentos fornecem a matéria-prima para a construção das nossas células, que serão responsáveis pela formação e reposição dos tecidos e órgãos ao longo de toda a nossa vida.  
Nos movermos só é possível porque ingerimos alimentos, seja para actividades do dia a dia como levantar da cama, tomar banho ou escovar os dentes ou para praticar actividades físicas.  
Ainda não existe comprovação científica que afirme que os alimentos estão ligados à fertilidade, mas o que sabemos é que os alimentos são responsáveis pela formação dos bebés de maneira directa, através da formação das células.  
Por outro lado, os alimentos também têm como função nos dar satisfação, prazer e acolhimento. Devemos entender e respeitar os momentos em que vamos consumi-los para esta finalidade também, e com a ajuda de um nutricionista você consegue equilibrar necessidade versus vontade, sem deixar de atingir seus objectivos.
Os alimentos são utilizados pelo nosso organismo para realizar o metabolismo, ajudar na manutenção e crescimento dos tecidos e fornecer energia. No entanto, as funções desempenhadas por um dado alimento dependem dos nutrientes que ele possui.
O nosso sistema digestório é responsável pela quebra dos alimentos que comemos em porções menores, para que elas sejam aproveitadas pelo organismo. A porção do alimento que é aproveitada pelo corpo é denominada de nutriente.
1.3 Alimentos saudáveis (definir e referir quais são os alimentos consideráveis saudáveis)
Alimentação saudável é o mesmo que dieta equilibrada ou balanceada e pode ser resumida por três princípios: variedade, moderação e equilíbrio.
Princípios da alimentação saudável
Variedade: é importante comer diferentes tipos de alimentos pertencentes aos diversos grupos; a qualidade dos alimentos tem que ser observada.
Moderação: não se deve comer nem mais nem menos do que o organismo precisa; é importante estar atento à quantidade certa de alimentos.
Equilíbrio: quantidade e qualidade são importantes; o ideal é consumir alimentos variados, respeitando as quantidades de porções recomendadas para cada grupo de alimentos. Ou seja, “comer de tudo um pouco”.
4
01-06: Frutas e Bagas
1.Maçã
2.Abacate
3.Banana
5.Laranja
6.Morango
Outros alimentos saudáveis: Alguns exemplos: cerejas, uvas , limões, manga, azeitonas, pêssegos, peras, abacaxi, ameixas e framboesas.
7.Ovos
11.Amêndoas
12.Sementes de Chia
13.Cocos
6.Amendoins
17-26:Vegetais
17. Aspargos
18.Pimentão
19.Brócolis
20.Cenouras
21.Couve-flor
22.Pepino
23.Alho
24. Couve
25.Cebola
26. Tomates
27-32: Peixes e Frutos do Mar
27.Salmão
28.Sardinhas
29.Crustáceos
30. Camarão
31. Truta
32. Atum
33.Arroz Integral
36-37: Pães
38-40: Legumes
38. Feijão verde
39.Feijão
41. Queijo
42. Leite integral
43. Iogurte
44-46: Gorduras e Óleos
44.Óleo de coco
45.Azeite extra virgem
46. Manteiga de vacas alimentadas com capim
47-48:Tubérculos
47.Batatas
48.Batata-doce.
49.Vinagre de maçã
50.Chocolate amargo.
1.4 Constituição nutritiva das refeições diárias (referir que tipo de alimentos deve compor as refeições diáriasolhando aquilo que são os hábitos alimentares da maioria das famílias moçambicana)
De modo geral os hábitos alimentares da população, mas especialmente os de crianças e adolescentes, são tidos como inadequados (SODRÉ; MATTOS, 2013). É o que indica o elevado consumo de alimentos prontos e industrializados. Isso se deve, em parte, ao ritmo acelerado do cotidiano contemporâneo, marcado pelo crescente consumo de lanches rápidos em detrimento do preparo de refeições saudáveis no momento do consumo.
 Tanto em Moçambique como em outros países, diversos factores favorecem essa mudança em padrões alimentares, como o processo de urbanização e a actuação da mulher no mercado de trabalho, por exemplo. Esses factores contribuem com o aumento do número de refeições realizadas fora de domicílio, em uma situação na qual as pessoas muitas vezes acabam optando por alimentos semipreparados ou lanches (SODRÉ; MATTOS, 2013).
Essa mudança de hábito alimentar atinge de forma especial os adolescentes, que costumam substituir refeições completas por lanches ou até deixar de realizar determinada refeição em horário convencionado para voltar a consumir alimentos horas mais tarde, quando a refeição seguinte seria esperada. Gasior et al. (2016) analisaram a frequência de consumo e o salto entre refeições praticados por jovens. Os autores constataram que ingerir três refeições diárias como o café da manhã, o almoço e o jantar são hábitos observados por apenas alguns dos entrevistados.
 Além disso, independentemente de uma refeição ser preparada em domicílio, a questão relacionada à escolha pessoal tem peso notável na qualidade de vida. De modo geral os jovens preferem o consumo de alimentos de alto teor energético, preferência esta que aumenta de acordo com a renda familiar. Além disso, em grande parte das vezes esses adolescentes deixam de lado o consumo de frutas e verduras, os quais são alimentos essenciais para a manutenção da saúde (SICHIERI, 2013).
 A discussão sobre essas escolhas e hábitos mostra a importância de entender que a alimentação “não deve ser entendida somente como uma consequência de fenómenos biológicos ou ecológicos. Ela também é um dos principais factores estruturantes da organização social” (GIORGI, 2015, p. 737). Portanto, embora os hábitos alimentares tenham relação com aspectos biológicos, as questões sociais também precisam ser consideradas no que se refere à constituição desses hábitos.
O estudo de hábitos alimentares, assim como o da composição de alimentos e seus nutrientes, deve ser ponto de consenso na definição de alimentação saudável. É mediante o processo educativo que os estudantes conseguem adquirir e aperfeiçoar os meios de realizar suas escolhas (BORGES et al., 2015). Logo, a promoção de tal abordagem educativa possibilita aos alunos reflectir e, com base nessa reflexão, adoptar uma postura alimentar que privilegie a saúde, mais adequada às necessidades nutricionais do organismo.
1.5 Estilo de vida vegetariano ou vegano na qualidade da saúde (tentar relacionar e comparar as pessoas com o habito vegetariano e indivíduos que consomem um pouco de tudo em termos de qualidade de vida)
O estilo de vida vegetariano é uma pratica baseada no foco em consumir alimentos de origem vegetal- trata-se de um estilo de vida que exclui as carnes da dieta ou, dependendo do tipo de vegetarianismo praticado, também outros produtos de origem animal. 
O vegetarianismo engloba diferentes tipos de dietas. De forma geral, a dieta vegetariana envolve a exclusao de carnes da alimentação, mas alguns padrões alimentares alternativos também podem ser classificados no âmbito do vegetarianismo, como, por exemplo, as dietas semivegetariana ou flexitariana (que permite o consumo de carnes esporadicamente ou ate uma vez por semana) e pescetariana ou pescovegetariana (que exclui todas as carnes, exceto peixes e frutos do mar). A dieta ovolactovegetariana, por sua vez, exclui todas as carnes da dieta, mas permite o consumo de produtos de origem animal, como ovos e laticinios. A dieta vegetariana estrita, usualmente conhecida como dieta vegana, consiste na exclusão de todos os alimentos de origem animal. (CLARYS et al., 2014; SLYWITCH, 2015). Não há um consenso quanto a definição correcta de vegetarianismo. A Sociedade Vegetariana Brasileira e a Academy of Nutrition and Dietetics (Academia de Nutrição e Dietetica) os Estados Unidos, por exemplo, não incluem as dietas semivegetariana e pescetariana em suas definições (ACADEMY OF NUTRITION AND DIETETICS, 2016; SLYWITCH, 2012).
 Diferentes motivações podem levar a adopção de uma dieta vegetariana. Razoes éticas, relacionados a ideia de que o abate de animais para o consumo humano e uma pratica moralmente inadequada, são os principais motivadores para a prática. Outra importante motivação e a melhora da saúde, devido aos potenciais efeitos benéficos do vegetarianismo.
Religiões que incentivam a abstenção do consumo de carne e a preocupação com o impacto ambiental associado a produção de carnes também são importantes motivadores para a adopção do vegetarianismo (RUBY, 2012; SLYWITCH, 2015).
 Por ser o vegetarianismo um padrão alimentar não convencional, e possível que ele influencie a qualidade de vida de quem o adopta, tal como observado em outras dietas (dificuldade de convívio social, pouca praticidade, sentimentos de exclusão, dificuldade de encontrar alimentos no mercado a preços acessíveis, entre outros). Qualidade de vida, segundo a Organização Mundial da Saúde, e um conceito subjectivo que abrange aspectos físicos, psicológicos, sociais e espirituais (WHOQOL GROUP, 1995). Alterações de padrão alimentar podem influenciar a qualidade de vida de indivíduos, tanto de forma positiva quanto negativa (CARSON et al., 2014). Como a avaliação da qualidade de vida depende de uma percepção subjectiva individual, e necessário utilizar-se de instrumentos que permitam quantificar aspectos relacionados a qualidade de vida (CARSON et al., 2014). Diversos questionários já foram produzidos para essa finalidade, tanto para a realização de avaliações globais de qualidade de vida quanto para sua avaliação em públicos específicos, tendo em vista a possível influência de particularidades de cada grupo populacional na qualidade de vida (BORGAONKAR, 2000).
2.0 Conclusão 
Terminado o trabalho que fala se sobre alimentação equilibrada concluiu se que é toda substância utilizada pelos seres vivos como fonte de matéria e energia para poderem realizar as suas funções vitais, incluindo o crescimento, movimento e reprodução. Percebeu-se ainda que os alimentos são utilizados pelo nosso organismo para realizar o metabolismo, ajudar na manutenção e crescimento dos tecidos e fornecer energia. No entanto, as funções desempenhadas por um dado alimento dependem dos nutrientes que ele possui.
Para que tenha uma alimentacao saudável é preciso que Faça pelo menos três refeições por dia; Inclua diariamente seis porções do grupo de cereais e tubérculos, como as batatas e raízes nas refeições; Dê preferência aos grãos integrais e aos alimentos na sua forma mais natural; Coma diariamente pelo menos três porções de legumes e verduras como parte das refeições e três porções ou mais de frutas nas sobremesas e lanches; Coma feijão com arroz todos os dias ou, pelo menos, cinco vezes por semana; Consuma diariamente três porções de leite e derivados e uma porção de carnes, aves, peixes ou ovos; Evite refrigerantes e sucos industrializados e outros doces ultraprocessados. Diminua a quantidade de sal na comida e retire o saleiro da mesa; Evite consumir industrializados com muito sal (sódio); Evite as bebidas alcoólicas.
Entendeu-se que o estilo de vida vegetariano é uma pratica baseada no foco em consumir alimentos de origem vegetal, trata-se de um estilo de vida que exclui as carnes da dieta ou, dependendo do tipo de vegetarianismo praticado, também outros produtos de origem animal. 
3.0 Bibliografia 
BORGAONKAR, M.; IRVINE, E. Quality of life measurement in gastrointestinal and liver disorders.Gut., v. 3, , 2000. [traduzido por google tradutor]
BORGES, E. M.; SANTOS, D. R.; SILVA, J. L.; SANTOS, S. S.; MAGALHÃES, E. M. Percepções dos hábitos alimentares dos estudantes de uma escola de ensino fundamental do município de Jaciara/MT. Monografias Ambientais – REMOA. 2015.
CARSON, T. L. et al. Dietary Interventions and Quality of Life: A Systematic Review of the Literature. Journal of Nutrition Education and Behavior, 2014. [traduzido por google tradutor]
GIORGI, V. V. Adentrando o “espaço social alimentar”: sociologias da alimentação, por Jean-Pierre Poulain. Dimetria, 2015.
SICHIERI, R. Consumo alimentar no Brasil e o desafio da alimentação saudável. Com Ciência. n. 145. 2013.
SODRÉ, F. C. R.; MATTOS, C. R. de. Complexificando o conhecimento cotidiano: incluindo a Física na problematização da alimentação. Alexandria Revista de Educação em Ciência e Tecnologia, 2013.
TORAL, N.; CONTI, M. A.; SLATER, C. A alimentação saudável na ótica dos adolescentes: percepções e barreiras à sua implementação e características esperadas em materiais educativos. Cadernos de Saúde Pública, 2009.

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