Buscar

Guias Alimentares Brasileiros Para Adultos e Crianças

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 21 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 21 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 21 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

ALIMENTAÇÃO 
E NUTRIÇÃO 
PARA O 
CUIDADO
Lina Sant Anna
Alimentação e nutrição 
no Brasil: alimentos 
saudáveis e refeições
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
 � Analisar os guias alimentares brasileiros para adultos e crianças. 
 � Identificar os pressupostos para uma alimentação saudável no Brasil.
 � Descrever as refeições padronizadas no Brasil e suas características.
Introdução
Os problemas de saúde relacionados à nutrição são consequência das 
mudanças demográficas, epidemiológicas e dietéticas, bem como da 
globalização e da urbanização. A prevalência de sobrepeso e da obesi-
dade cresce a cada dia, mas ainda persistem mazelas como baixo peso 
ao nascer, anemias e deficiência de nutrientes. 
Percebemos que os diversos desafios contemporâneos relacionados 
à alimentação e à nutrição, tanto a desnutrição, ligada à fome e pobreza, 
como a obesidade, relacionada ao estilo de vida e ao ambiente em que 
vive a sociedade atual, têm levado os países a determinar políticas e 
diretrizes voltadas ao estabelecimento de ações para enfrentar essas 
questões.
Para favorecer o entendimento da alimentação saudável pela po-
pulação em geral, profissionais de saúde, somados a órgãos oficiais, 
desenvolveram os guias alimentares como recursos essenciais para au-
xiliar os brasileiros a fazer escolhas saudáveis para si e para suas famílias. 
Esses guias são ferramentas importantes para a educação nutricional, 
visando comportamentos alimentares desejáveis para prevenir doenças 
e promover saúde e qualidade de vida.
Alimentação e nutrição no Brasil: alimentos saudáveis e refeições2
Guias alimentares para adultos e crianças
Adultos
A promoção de práticas alimentares adequadas, associadas à atividade física, 
se constitui como estratégia de vital importância para o enfrentamento dos 
problemas relacionados à nutrição, cada vez mais prevalentes nos dias atuais.
A Política Nacional de Alimentação e Nutrição (PNAN), aprovada no ano 
de 1999, propõe respeitar, proteger, promover e prover os direitos humanos à 
saúde e à alimentação. Para isso, foram estabelecidas várias medidas que bus-
cam viabilizar escolhas alimentares saudáveis pelos indivíduos. Essas podem 
ser concretizadas por equipes multiprofissionais que incluem os enfermeiros 
e serão descritas a seguir:
 � Medidas de incentivo — Difundem informação e viabilizam práticas 
educativas, buscando motivar os indivíduos para a adoção de práticas 
alimentares saudáveis. São as ações educativas nas unidades básicas 
de saúde, escolas e ambientes de trabalho; as campanhas publicitárias 
e os eventos de mobilização.
 � Medidas de apoio — Tornam mais factível a adesão a práticas saudá-
veis por indivíduos e coletividades já informados e motivados. São a 
rotulagem nutricional; os programas de alimentação institucional; as 
cantinas saudáveis nas escolas e ambientes de trabalho; e o favoreci-
mento à amamentação no ambiente de trabalho.
 � Medidas de proteção — Têm caráter regulatório visando impedir que 
coletividades e indivíduos fiquem expostos a fatores e situações que 
estimulem práticas não saudáveis. Incluem a regulamentação da venda 
e propaganda de alimentos nas cantinas escolares; a regulamentação de 
publicidade dirigida ao público infantil e a regulamentação da rotulagem 
de produtos dirigidos a lactentes (BRASIL, 2013b). Vemos, portanto, 
que as medidas preventivas ocupam lugar de destaque na melhoria da 
qualidade de vida dos brasileiros.
A Promoção da Alimentação Adequada e Saudável (PAAS) é uma das 
diretrizes da PNAN, que pressupõe a socialização do conhecimento sobre 
alimentação e prevenção dos problemas nutricionais, como a desnutrição – 
incluindo carências de micronutrientes – até a obesidade e demais Doenças 
Crônicas Não Transmissíveis (DCNTs). Como enfoque prioritário, tem o 
resgate de hábitos e práticas alimentares regionais que valorizem a produção 
3Alimentação e nutrição no Brasil: alimentos saudáveis e refeições
e o consumo de alimentos locais de baixo custo e elevado valor nutritivo, 
desde os primeiros anos de vida, passando pela idade adulta até a terceira 
idade (BRASIL, 2014).
Visando a socialização do conhecimento, foram criados os guias alimenta-
res, que fornecem informações sobre alimentação e nutrição, utilizando uma 
linguagem que pode ser compreendida facilmente por todas as pessoas e que 
levam em consideração os aspectos culturais, sociais, econômicos e ambien-
tais da escolha de alimentos. Esses guias são baseados no reconhecimento 
de que a nutrição é fundamental para manter níveis ótimos de saúde, não só 
para diminuir as taxas de sobrepeso e obesidade, mas também para reduzir 
as deficiências nutricionais. 
Um guia alimentar tem como objetivo ser uma referência para a alimentação de 
uma população, além de determinar políticas agrícolas e programas de educação 
nutricional visando hábitos alimentares e estilos de vida saudáveis . Ele orienta sobre 
alimentos, grupos de alimentos e padrões alimentares capazes de fornecer os nutrientes 
necessários ao público em geral e assim promover a saúde e prevenir as DCNTs.
O guia alimentar para a população brasileira teve sua primeira edição em 
2006, apresentando as primeiras diretrizes oficiais sobre alimentação saudável. 
Diante das transformações nutricionais vivenciadas pela sociedade brasileira, 
porém, foi necessária a revisão das orientações. A segunda edição do guia 
alimentar ocorreu em 2014 e teve, como principais objetivos, a promoção da 
autonomia das pessoas e a defesa do direito humano à alimentação. Algumas 
características do guia são descritas a seguir: 
 � Linguagem — Clara e acessível a todos. Com base no referencial positivo 
de suas recomendações, enfatiza os benefícios de uma alimentação 
equilibrada e utiliza termos como “prefira”, “escolha”, “acrescente”, 
“consuma” e “substitua”.
 � Facilidade de leitura e tamanho do documento — Contém 150 páginas, 
mas utiliza letras grandes, muitas figuras e fotos, além de vários exem-
plos ilustrativos, proporcionando leitura fácil e dinâmica.
Alimentação e nutrição no Brasil: alimentos saudáveis e refeições4
 � Conteúdo sobre o papel simbólico e emocional dos alimentos, pratos e 
refeições — Valoriza questões como o prazer de comer, a construção de 
memórias e costumes, bem como o reforço de relações e conexões, que 
são aspectos de saúde e bem-estar. São discutidas questões específicas 
relacionadas à alimentação como, por exemplo, quando, por que, onde 
e com quem as refeições são consumidas.
 � Didática — Não trabalha com a ideia de porções de alimentos ou medidas 
caseiras, mas com em orientações-chave para facilitar a compreensão;
 � Valorização da cultura alimentar e do meio ambiente — Valoriza forte-
mente a culinária do país, propondo o preparo de alimentos regionais. 
Além disso, há também grande preocupação com o meio ambiente e as 
práticas sustentáveis de produção de alimentos (ANDRADE; BOCCA, 
2016).
O guia alimentar para a população brasileira foi criado para uso nas casas das pessoas, 
nas unidades de saúde, nas escolas e em todo e qualquer espaço onde tenham lugar 
atividades de promoção da saúde, como centros comunitários, centros de assistência 
social, cursos de formação, etc.
É dividido em cinco capítulos, descritos a seguir (BRASIL, 2014):
 � No primeiro capítulo, são abordados os princípios de sua elaboração, relacionados 
à alimentação de forma abrangente, sem especificar nutrientes e alimentos. Em 
vez disso, enfatiza as questões que norteiam a escolha dos mesmos, como as 
socioeconômicas, culturais e ambientais, além dos padrões de alimentação e os 
problemas de saúde a ela relacionados. 
 � No segundo capítulo, o guia enuncia as quatro recomendações gerais para a 
construção de uma alimentação saudável, que são coerentes com os princípios 
orientadores anteriormente apresentados.
 � O terceiro capítulo traz orientações sobre como combinar alimentos na forma de 
refeições. Essas orientaçõesse baseiam em refeições consumidas por uma parcela 
substancial da população brasileira que ainda consome alimentos in natura ou 
minimamente processados e nas preparações culinárias feitas com esses alimentos.
 � No quarto capítulo, apresentam-se orientações sobre o ato de comer e a comen-
salidade, abordando as circunstâncias — tempo e foco, espaço e companhia — 
que influenciam o aproveitamento dos alimentos e o prazer proporcionado pela 
alimentação. As fotos apresentadas nessa parte do guia remetem claramente à 
ideia de comensalidade.
5Alimentação e nutrição no Brasil: alimentos saudáveis e refeições
 � Por fim, o quinto capítulo 5 examina fatores que podem ser obstáculos para a adesão 
das pessoas às recomendações do guia — informação, oferta, custo, habilidades 
culinárias, tempo e publicidade. Propõe sua superação pela combinação de ações 
no plano pessoal e familiar e no plano do exercício da cidadania.
 � Ao final do guia, como síntese do conteúdo, são apresentados os 10 passos para 
uma alimentação saudável.
Crianças menores de dois anos
Os dois primeiros anos de vida são fundamentais para uma criança pois é 
nesse período que ocorrem crescimento e desenvolvimento acelerados, prin-
cipalmente no que tange à habilidade para mastigar e digerir outros alimentos, 
além do leite materno. Além disso, é nessa fase que os hábitos alimentares 
são formados e, portanto, a prática de aleitamento materno e a introdução da 
alimentação complementar são determinantes para garantir a formação de 
hábitos saudáveis. 
Devido às particularidades das crianças menores de dois anos, o Minis-
tério da Saúde desenvolveu um guia específico para esse público, que traz 
recomendações e informações sobre a alimentação nesse período inicial da 
vida. Além de apoiar a família no cuidado diário, o guia promove ações de 
educação nutricional, tanto no Sistema Único de Saúde (SUS) como em outros 
setores, como escolas, creches e na comunidade. 
Atualmente, existem duas edições do guia alimentar para menores de dois 
anos. A primeira edição foi lançada em 2002 e a segunda em 2010, sendo 
reimpressa em 2013. Tendo em vista as transformações sociais e mudanças 
nas práticas alimentares ocorridas nos últimos anos, está sendo elaborada a 
terceira edição, com previsão de lançamento para novembro de 2018.
As recomendações do guia foram elaboradas com a participação de profis-
sionais de saúde que trabalham com crianças em todo o país, tanto em serviços 
de saúde quanto nas universidades. O guia apresenta o panorama atual da 
situação de nutrição e alimentação de crianças menores de dois anos no Brasil 
e abrange os problemas comuns a todas as regiões. Os estudos indicam que:
 � Houve melhoria do estado nutricional e redução da mortalidade infantil, 
porém a desnutrição continua a ser um problema nesta faixa etária, em 
que a alimentação tem papel fundamental.
Alimentação e nutrição no Brasil: alimentos saudáveis e refeições6
 � As taxas de aleitamento materno ainda são insatisfatórias e a mamadeira 
é amplamente utilizada, mesmo em crianças pequenas amamentadas 
ao peito.
 � Ocorre a introdução precoce de alimentos, antes de a criança completar 
seis meses de vida e as dietas tendem a ser monótonas, especialmente 
para o grupo de seis a onze meses.
 � As dietas são, em geral, consideradas adequadas quanto ao conteúdo 
energético e de proteínas, porém deficientes em ferro.
 � Houve uma redução no consumo de alimentos in natura e aumento 
das taxas de obesidade infantil, que pode trazer consequências a longo 
prazo (BRASIL, 2013a).
A elaboração do guia teve como objetivo superar esses problemas e promo-
ver uma dieta saudável. Assim, deve ser usado por profissionais de diversas 
instituições, como nutricionistas, enfermeiros, médicos, professores da rede 
de ensino e de universidades, planejadores de saúde, agroindústria e cidadãos 
interessados.
Seguindo a mesma proposta do Guia Alimentar para a População Brasileira, 
o guia para crianças menores de dois anos também conta com os dez passos para 
uma alimentação saudável (Quadro 1), que são orientações práticas e deverão 
nortear os conteúdos das mensagens a serem repassadas para a população-alvo. 
Passo Descrição
1 Dar somente leite materno até os seis meses, sem 
oferecer água, chás ou qualquer outro alimento.
2 Ao completar seis meses, introduzir outros alimentos de forma lenta e 
gradual, mantendo o leite materno até os dois anos de idade ou mais.
3 Ao completar seis meses, dar alimentos complementares 
(cereais, tubérculos, carnes, leguminosas, frutas e legumes) três 
vezes ao dia, se a criança estiver em aleitamento materno.
4 A alimentação complementar deve ser oferecida de acordo 
com os horários de refeição da família, em intervalos 
regulares e de forma a respeitar o apetite da criança.
Quadro 1. Dez passos para uma alimentação saudável para crianças menores de 2 anos
(Continua)
7Alimentação e nutrição no Brasil: alimentos saudáveis e refeições
Fonte: Adaptado de Brasil (2013).
Quadro 1. Dez passos para uma alimentação saudável para crianças menores de 2 anos
Passo Descrição
5 A alimentação complementar deve ser espessa desde 
o início e oferecida de colher. Iniciar com a consistência 
pastosa (papas/purês) e, gradativamente, aumentar a 
consistência até chegar à alimentação da família.
6 Oferecer, à criança, diferentes alimentos ao dia. Uma 
alimentação variada é uma alimentação colorida.
7 Estimular o consumo diário de frutas, verduras e legumes nas refeições.
8 Evitar açúcar, café, enlatados, frituras, refrigerantes, 
balas, salgadinhos e outras guloseimas, nos primeiros 
anos de vida. Usar sal com moderação.
9 Cuidar da higiene no preparo e manuseio dos alimentos; 
garantir o seu armazenamento e conservação adequados.
10 Estimular a criança doente e convalescente a se alimentar, 
oferecendo sua alimentação habitual e seus alimentos 
preferidos e respeitando a sua aceitação.
O guia alimentar para crianças menores de 2 anos traz orientações para auxiliar as 
famílias brasileiras quanto às escolhas alimentares saudáveis, higiene, preparo adequado 
dos alimentos e esclarece as dúvidas mais comuns sobre a alimentação no dia a dia 
das crianças. Acesse-o no link o a seguir.
https://goo.gl/jvW6gn
Pressupostos para uma alimentação 
saudável no Brasil
A formulação dos guias alimentares tem base nos pressupostos de uma ali-
mentação saudável. Alguns desses pressupostos são comuns às recomendações 
Alimentação e nutrição no Brasil: alimentos saudáveis e refeições8
dietéticas internacionais e outros são específicos para a realidade brasileira. As-
sim, a abordagem dos guias reflete a culinária brasileira e a atual preocupação 
com a relação entre doenças, alimentação e estilo de vida. Esses pressupostos 
são encontrados nos guias alimentares para a população brasileira (BRASIL, 
2006, 2014) e serão descritos a seguir.
Alimento como referência
O ato de alimentar-se envolve diferentes aspectos da vida, relacionados a valores 
culturais, sociais, afetivos e sensoriais. Assim, as pessoas, diferentemente dos 
demais seres vivos, não buscam apenas suprir as suas necessidades orgânicas 
de nutrientes ao se alimentarem. As pessoas não ingerem nutrientes, mas sim, 
alimentos com cheiro, cor, textura e sabor.
Vemos, portanto, que são os alimentos que fornecem os nutrientes e estes 
devem ser preparados através de inúmeras combinações, utilizando formas 
de preparo adequadas a fim de preservar as características sociais, culturais 
e nutricionais das práticas alimentares.
As diretrizes baseadas em alimentos, quando devidamente especificadas, 
são facilmente compreendidas pela população. Por outro lado, verificamos 
que as pessoas demonstram dificuldades para entender os componentes nu-
tricionais dos alimentos, tais como gorduras saturadas, selênio, magnésio e 
ácido fólico ou complexo B, por exemplo. Mesmo assim, o conhecimento 
sobre nutrientes é útil para orientação dos consumidores, para entendimento 
da lista de ingredientesencontrada nos rótulos de alimentos.
Autonomia do indivíduo nas escolhas alimentares
A autonomia do indivíduo para realizar escolhas alimentares mais saudáveis 
está relacionada ao próprio sujeito (capacidade de escolher e se auto governar) 
e ao ambiente onde ele vive (fatores culturais, econômicos, sociais, educa-
cionais e acesso aos serviços de saúde e aos alimentos). Podemos citar, como 
exemplos de ambiente, o custo mais acessível dos alimentos ultraprocessados 
em relação aos in natura; a necessidade de realizar refeições fora de casa e o 
acesso a feiras livres. 
Para que o indivíduo possa ter maior autonomia nas suas escolhas alimentares 
é necessário que tenha acesso a informações confiáveis sobre as características 
determinantes da alimentação saudável e, a partir, daí fazer suas próprias es-
9Alimentação e nutrição no Brasil: alimentos saudáveis e refeições
colhas, buscando também mudanças em si mesmo e no ambiente em que vive. 
Assim, a educação nutricional contribui para o fortalecimento dos indivíduos 
na busca de habilidades para tomar decisões e transformar a realidade. 
O guia alimentar para a população brasileira pretende fornecer informações às pessoas 
comuns e não somente aos profissionais de saúde. Incentiva, portanto, a reflexão e 
o senso crítico, mostrando a importância da autonomia nas escolhas alimentares. 
Um exemplo disso é a valorização das habilidades culinárias e do valor simbólico do 
alimento. 
Meio ambiente e sustentabilidade
As recomendações sobre alimentação devem levar em conta o impacto das 
formas de produção e distribuição dos alimentos sobre o meio ambiente. 
Portanto, deve ser estimulado o consumo de alimentos nas formas mais na-
turais e produzidos localmente, além de valorizados os alimentos regionais 
provenientes da agricultura familiar.
Essas recomendações, além de modificar os hábitos alimentares para a 
redução do risco de ocorrência de doenças, também são importantes para 
valorizar a produção de alimentos com o uso de recursos e tecnologias ambien-
talmente sustentáveis, garantindo, assim, a Segurança Alimentar e Nutricional. 
Em razão disso, é importante considerar alguns aspectos que determinam o 
impacto social do sistema alimentar, como segue: 
 � tamanho e uso das propriedades rurais que produzem os alimentos; 
 � autonomia dos agricultores na escolha de sementes, de fertilizantes e 
de formas de controle de pragas e doenças; 
 � condições de trabalho e exposição a riscos ocupacionais; 
 � papel e número de intermediários entre agricultores e consumidores;
 � capilaridade do sistema de comercialização; 
 � geração de oportunidades de trabalho e renda ao longo da cadeia 
alimentar; 
 � partilha do lucro gerado pelo sistema entre capital e trabalho (BRASIL, 
2014).
Alimentação e nutrição no Brasil: alimentos saudáveis e refeições10
Abordagem integrada e atualizada
Observamos, nas últimas décadas, uma mudança nos padrões de alimentação, 
com a substituição de alimentos in natura ou minimamente processados, de 
origem vegetal, por produtos alimentícios industrializados. Essas transforma-
ções indicam um desequilíbrio na oferta de nutrientes e na ingestão excessiva 
de calorias, ocasionando um aumento das DCNTs. Em contradição, ainda são 
altas as taxas de deficiência nutricional e de doenças infecciosas no Brasil. 
Assim, deve haver uma abordagem integrada, orientada para combater tanto 
as deficiências quanto as DCNTs. Por isso, o guia alimentar é unificado e leva 
em conta o cenário da evolução da alimentação e das condições de saúde da 
população, para que haja a promoção da alimentação saudável e a adoção de 
modos de vida saudáveis. 
Recomendações baseadas em diferentes saberes
A formulação de recomendações alimentares deve ser baseada em conhe-
cimentos gerados por estudos científicos como os experimentais, clínicos, 
populacionais e antropológicos, pois os mesmos fornecem a base para se 
entender como diferentes componentes dos alimentos interagem com a fisiologia 
e o metabolismo e também fornecem informações sobre padrões vigentes de 
alimentação popular e sua evolução. A partir desses estudos, são elaboradas 
recomendações consistentes, apropriadas e factíveis, que respeitam a cultura 
alimentar da população. 
Os estudos clínicos e experimentais demonstram as funções dos nutrientes no 
organismo humano. Os estudos populacionais são essenciais para determinar a 
relevância prática de conhecimentos obtidos pelos estudos experimentais e clínicos 
e, às vezes, para gerar hipóteses que serão investigadas posteriormente. Os estudos 
antropológicos contribuem com informações sobre os padrões alimentares da 
população ao longo do tempo.
11Alimentação e nutrição no Brasil: alimentos saudáveis e refeições
Atributos da alimentação saudável 
Um dos pressupostos para a alimentação saudável é o resgate de hábitos ali-
mentares regionais, com alimentos produzidos localmente, seguros do ponto 
de vista higiênico sanitário e de elevado valor nutritivo, como frutas, legumes 
e verduras, grãos integrais, leguminosas, sementes e castanhas. 
Outros fatores importantes, ao se considerar em uma alimentação saudá-
vel, são os comportamentais e afetivos relacionados às práticas alimentares. 
Assim, uma alimentação saudável deve contemplar alguns atributos básicos 
como (BRASIL, 2006):
 � Custo dos alimentos — A alimentação saudável não é cara, pois se baseia 
em alimentos produzidos regionalmente por pequenos agricultores.
 � Sabor e cor — A alimentação saudável é saborosa e contempla uma 
variedade de grupos de alimentos de várias cores, tornando-a atrativa 
aos sentidos e fornecendo mais nutrientes.
 � Variedade — A alimentação saudável prevê que o consumo de vários 
grupos de alimentos fornece diferentes nutrientes e evita a monotonia 
alimentar. Ressalta-se que diferentes alimentos dentro do mesmo grupo 
podem ser utilizados para aumentar a variedade.
 � Harmonia e adequação — A alimentação saudável possui equilíbrio em 
quantidade e em qualidade dos alimentos consumidos, considerando 
que tais fatores variam de acordo com a fase do curso da vida e outros 
fatores, como estado nutricional, estado de saúde, idade, sexo, grau de 
atividade física e estado fisiológico.
 � Segurança sanitária — A alimentação saudável exige alimentos seguros 
do ponto de vista higiênico-sanitário, ou seja, os alimentos não devem 
conter contaminantes de natureza biológica, física ou química ou outros 
perigos que comprometam a saúde do indivíduo ou da população. 
Para a promoção de uma alimentação saudável são necessárias ações que contemplem 
a formação de hábitos desde a primeira infância, favorecendo o consumo de alimentos 
in natura e minimamente processados e resgatando padrões mais saudáveis entre 
grupos populacionais com hábitos já estabelecidos, respeitando a identidade cultural 
e alimentar de todos.
Alimentação e nutrição no Brasil: alimentos saudáveis e refeições12
Refeições padronizadas no Brasil e 
suas características
A dieta ideal é aquela que, além de garantir o fornecimento de nutrientes 
essenciais para o corpo, também leva em consideração os valores simbólicos 
e emocionais dos alimentos, seus pratos e refeições, que proporcionam prazer 
ao indivíduo por meio do sabor e da construção de memórias e costumes. 
Portanto, o guia alimentar para a população brasileira ressalta a importância 
dos pratos e das refeições nos seguintes passos (BRASIL, 2014):
 � No Passo 5 — Realizar refeições com regularidade e atenção, em am-
bientes apropriados e, sempre que possível, com companhia. As refeições 
devem ser feitas em horários semelhantes todos os dias, de modo lento e 
apreciativo. Também é importante comer em locais limpos, confortáveis 
e tranquilos e onde não haja estímulos para o consumo de quantidades 
ilimitadas de alimento.
 � No Passo 7 — Desenvolver habilidades culinárias. Se o indivíduo 
possui essas habilidades, pode desenvolvê-las e partilhá-las. Se não 
possui, pode adquiri-las por meio da busca de receitas,de consultas à 
internet, de cursos, etc. 
 � No Passo 8 —Planejar o uso do tempo para dar à alimentação o espaço 
que ela merece. O cardápio e as compras devem ser planejados; a des-
pensa deve ser organizada e as atividades domésticas relacionadas ao 
preparo das refeições devem ser compartilhadas entre os membros da 
família. Ações como essas são importantes para fazer do preparo de 
refeições e do ato de comer momentos especiais de convivência e lazer. 
São consideradas refeições saudáveis aquelas preparadas com alimen-
tos variados, com tipos e quantidades adequadas às fases do curso da vida, 
compondo refeições coloridas e saborosas que incluem alimentos tanto de 
origem vegetal como animal. Algumas orientações para o preparo de refeições 
saudáveis são (BRASIL, 2006, 2014):
 � consumir diariamente alimentos como cereais integrais, feijões, frutas, 
legumes e verduras, leite e derivados e carnes magras, aves ou peixes;
 � preferir preparações com alimentos in natura ou minimamente proces-
sados que sejam práticas, variadas, saborosas e baratas;
13Alimentação e nutrição no Brasil: alimentos saudáveis e refeições
 � observar a quantidade de produtos como sal, óleos, gorduras e açúcar, 
pois são básicos para temperar e cozinhar alimentos e a quantidade 
utilizada interfere na qualidade da alimentação;
 � valorizar a cultura alimentar;
 � saborear refeições variadas, ricas em alimentos regionais saudáveis e 
disponíveis na sua comunidade;
 � escolher os alimentos mais saudáveis, lendo as informações nutricionais 
dos rótulos dos alimentos.
Opções de refeições saudáveis
O guia alimentar para a população brasileira descreve exemplos de refeições 
saudáveis realizados por homens e mulheres de vários grupos etários (a partir 
de dez anos) das cinco grandes regiões do país, residentes no meio urbano e 
no meio rural e de todas as classes sociais. 
As refeições apresentadas não devem ser tomadas como obrigatórias, 
visto que mostram apenas combinações de alimentos que, em seu conjunto, 
atendem às recomendações gerais.
O guia alimentar não destaca as quantidades de alimentos, uma vez que 
as necessidades nutricionais das pessoas, particularmente de calorias, são 
muito variáveis, dependendo da idade, sexo, tamanho (peso, altura) e nível de 
atividade física. Além disso, há bastante variabilidade entre as pessoas quanto 
a como distribuem sua alimentação ao longo das refeições do dia. 
Como variar as refeições
Devem ser realizadas variações dos alimentos dentro de um mesmo grupo como, 
por exemplo, feijões substituídos por lentilhas ou grão-de-bico; batata por mandioca 
ou cará; pois essas variações tornam a alimentação ainda mais saudável, visto que 
fornecem maior diversidade no aporte de nutrientes.
As variações em torno dos alimentos de um mesmo grupo agradam também aos 
sentidos, na medida em que permitem diversificar sabores, aromas, cores e texturas 
da alimentação e são também indispensáveis para acomodar preferências regionais 
e pessoais. 
Alimentação e nutrição no Brasil: alimentos saudáveis e refeições14
Café da manhã
Exemplos de cafés da manhã saudáveis e típicos dos brasileiros são aqueles 
que apresentam café com leite e fruta ou suco de fruta. Incluem-se também 
alimentos à base de cereais (pão, aveia, bolo de milho) e até mesmo tubér-
culos como a tapioca. Queijos e ovos também são boas opções para serem 
acrescentadas nesta refeição. 
Almoço e jantar
Nessas refeições, a mistura de feijão com arroz aparece quase sempre e demons-
tra a realidade alimentar da imensa maioria dos brasileiros que privilegiam 
alimentos in natura ou minimamente processados.
Lentilhas ou grão-de-bico podem ser utilizadas no lugar do feijão. Também 
é interessante usar a farinha de mandioca no lugar do arroz.
Apesar das verduras e legumes serem consumidos em menor quantidade, 
devem estar sempre presentes para compor uma refeição mais completa. Podem 
ser preparados crus, em saladas, ou em preparações cozidas ou refogadas. 
Para o jantar, os legumes e verduras podem ser utilizados no preparo de sopas.
Em relação às carnes vermelhas (de gado ou de porco) devem ser priori-
zados os cortes magros e as preparações grelhadas ou assadas. Essas podem 
ser substituídas por frango ou peixe, ovos (omelete) ou legumes (abóbora 
com quiabo). 
Como sobremesa, destacamos a presença alternada de frutas e doces 
caseiros. 
Pequenas refeições
Além das refeições principais (café da manhã, almoço e jantar), algumas 
pessoas podem sentir necessidade — ou mesmo ter o hábito — de fazer outras 
refeições ao longo do dia. Crianças e adolescentes, por se encontrarem em fase 
de crescimento, usualmente precisam fazer uma ou mais pequenas refeições, 
mas isso pode ocorrer também com pessoas em outras fases do curso da vida.
A escolha dos alimentos a serem consumidos nessas refeições deve seguir 
as recomendações de privilegiar alimentos in natura ou minimamente pro-
cessados, limitar os processados e evitar os ultraprocessados. 
Frutas frescas ou secas são excelentes alternativas, bem como leite, iogurte 
natural e castanhas ou nozes, na medida em que são alimentos com alto 
15Alimentação e nutrição no Brasil: alimentos saudáveis e refeições
teor de nutrientes e grande poder de saciedade, além de serem práticos para 
transportar e consumir. 
Para evitar que, por falta de opções seja necessário consumir alimentos ultraproces-
sados, é importante se planejar e levar, para o trabalho ou escola, frutas frescas ou 
secas ou outros alimentos in natura ou minimamente processados, como iogurte 
natural, ovos ou cereais.
Grupos de alimentos que podem ser utilizados 
no preparo das refeições
Para o preparo das refeições é importante que os vários grupos de alimentos 
sejam combinados entre si. Desse modo serão criadas alternativas de refeições 
saudáveis e saborosas.
No Quadro 1, estão relacionados os grupos e seus respectivos alimentos, 
usos culinários principais, sugestões de formas de preparo e propriedades 
nutricionais.
Grupo 
alimentar
Alimentos
Preparações 
em que podem 
ser utilizados
Composição 
nutricional
Feijões � Feijões 
de várias 
cores, 
lentilha, 
grão-de-
bico
 � Tutu de feijão, 
acarajé, feijoada, 
saladas
 � Quantidade 
moderada de 
calorias
 � Proteínas
 � Fibras 
 � Vitaminas 
(complexo B)
 � Minerais (Fe, Zn, 
Ca)
Quadro 1. Grupos de alimentos, variedades, formas de preparo e propriedades nutricionais
(Continua)
Alimentação e nutrição no Brasil: alimentos saudáveis e refeições16
Quadro 1. Grupos de alimentos, variedades, formas de preparo e propriedades nutricionais
Grupo 
alimentar
Alimentos
Preparações 
em que podem 
ser utilizados
Composição 
nutricional
Cereais � Arroz, 
milho, trigo
 � Arroz: risoto, arroz 
à grega, arroz 
carreteiro, 
arroz-doce, arroz 
de leite
 � Milho: pamonha, 
canjica, mingaus, 
farofa, bolo
 � Farinha de trigo: 
bolos, tortas, 
doces
 � Trigo em grão: 
saladas, sopas, 
tabule
 � Carboidratos
 � Fibras
 � Vitaminas 
(complexo B) 
 � Minerais
Tubérculos � Mandioca, 
batata-
inglesa, 
batata-
doce, 
batata-
baroa, cará, 
inhame
 � Cozidos, assados, 
ensopados, purês
 � Doces, pudins
 � Farinha, pirão, 
cuscuz, farofas, 
tapioca, pão de 
queijo
 � Carboidratos
 � Fibras
 � Vitaminas A e C
Legumes e 
verduras
 � Berinjela, 
tomate, 
abóbora, 
abobrinha, 
cebola, 
cenoura, 
beterraba, 
jiló, quiabo, 
chuchu, 
brócolis, 
alface, 
rúcula, 
radiche, 
agrião, 
couve
 � Crus, cozidos, 
refogados, 
assados, 
gratinados, 
empanados, 
ensopados
 � Fontes de várias 
vitaminas
 � Fontes de vários 
minerais
 � Fontes de fibras
 � Quantidade 
relativamente 
pequena de 
calorias
 � Antioxidantes 
(proteção contra 
alguns tipos de 
câncer)
(Continua)
(Continuação)
17Alimentação e nutrição no Brasil: alimentos saudáveis e refeições
Fonte: Adaptado de Brasil (2014).
Quadro 1. Grupos de alimentos, variedades, formas de preparo e propriedades nutricionais
Grupo 
alimentar
Alimentos
Preparações 
em que podem 
ser utilizadosComposição 
nutricional
Frutas � Banana, 
laranja, 
maçã, 
ameixa, 
pera, 
jabuticaba, 
goiaba, 
uva, 
morango, 
jaca, umbu, 
pêssego, 
acerola
 � Frescas, secas, 
como parte 
de refeições, 
em saladas e 
sobremesas
 � Fontes de várias 
vitaminas
 � Fontes de vários 
minerais
 � Fontes de fibras
 � Quantidade 
relativamente 
pequena de 
calorias
 � Antioxidantes 
Castanhas 
e nozes
 � Castanhas 
de caju, 
baru, 
nozes, 
amêndoas, 
amendoim
 � Saladas, molhos, 
preparações 
salgadas e doces, 
em saladas de 
frutas
 � Ricos em minerais
 � Ricos em vitaminas
 � Ricos em fibras
 � Gorduras 
insaturadas
 � Antioxidantes
Leite e 
queijos
 � Leite de 
vaca, de 
cabra, de 
búfala, 
coalhadas 
e iogurtes 
naturais, 
queijos, 
ricotas, 
requeijão
 � Leite: rico em 
proteínas
 � Vitaminas (A)
 � Cálcio
 � Gorduras saturadas 
(integral)
 � Queijos: ricos em 
proteínas
 � Vitamina A
 � Cálcio
 � Gordura saturada
 � Alta densidade 
calórica e de sódio
Carnes 
e ovos
 � Carnes 
bovina, 
suína, aves, 
peixes, 
ovos
 � Grelhados, 
ensopados, 
refogados, bifes, 
churrasco, farofas
 � Ovos mexidos, 
omeletes, cozidos
 � Ricos em proteínas
 � Vitaminas (B12 – 
carne; complexo 
B – ovos)
 � Minerais
 � Gorduras saturadas
(Continuação)
Alimentação e nutrição no Brasil: alimentos saudáveis e refeições18
Ressaltamos também a importância de preferir sempre os alimentos de 
cada grupo nas suas formas in natura ou minimamente processadas.
ANDRADE, L. M.; BOCCA, C. Análise comparativa de guias alimentares: proximidades e 
distinções entre três países. Demetra: Alimentação, Nutrição & Saúde, Rio de Janeiro, v. 
11, n. 4, p. 1001-1016, 2016. Disponível em: <http://www.e-publicacoes.uerj.br/index.
php/demetra/article/view/20414>. Acesso em: 13 set. 2018.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção 
Básica. Dez passos para uma alimentação saudável: guia alimentar para crianças menores 
de dois anos. 2. ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2013a. 72 p. Disponível em: <http://
www.redeblh.fiocruz.br/media/10palimsa_guia13.pdf>. Acesso em: 13 set. 2018.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção 
Básica. Guia alimentar para a população brasileira. Brasília: Ministério da Saúde, 2006. 210 
p. Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/guia_alimentar_popu-
lacao_brasileira_2008.pdf>. Acesso em: 13 set. 2018.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção 
Básica. Guia alimentar para a população brasileira. 2. ed. Brasília: Ministério da Saúde, 
2014. 156 p. Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/guia_alimen-
tar_populacao_brasileira_2ed.pdf>. Acesso em: 13 set. 2018.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção 
Básica. Política nacional de alimentação e nutrição. Brasília: Ministério da Saúde, 2013b. 
84 p. Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/politica_nacio-
nal_alimentacao_nutricao.pdf>. Acesso em: 13 set. 2018.
Leitura recomendada
BRASIL. Ministério da Saúde. Desmistificando dúvidas sobre alimentação e nutrição: 
material de apoio para profissionais de saúde. Brasília: Ministério da Saúde, 2016. 164 
p. Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/desmistificando_du-
vidas_sobre_alimenta%C3%A7%C3%A3o_nutricao.pdf>. Acesso em: 13 set. 2018.
Conteúdo:

Outros materiais