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Gravidez, parto e puerpério

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Gravidez, parto e puerpério
Gravidez 
· A importância do diagnóstico da gestação prende-se às seguintes situações: investigação da paternidade, simulação e dissimulação de gravidez, verificação de gravidez nos casos de infanticídio, atestados de pejamento para fins administrativos e trabalhistas, prova de violência carnal, impossibilidade de anulação de casamento e como meio para contrair novas núpcias
· diagnóstico
· Exame objetivo 
· Sinais de presunção, probabilidade e certeza
· Exame subsidiário 
· Testes biológicos 
· Reação de Aschheim-Zondeck
· Variante de Friedmann-Tales Martins
· Teste de Sola-Orellana-Gonzales
· Reação de Fleischmann-Kann
· Reação de Galli Mainini
· Reação de Mário Magliano
· Prova de inibição da hemaglutinação
· Prova da hemaglutinação invertida.
· Dosagem de beta-hCG plasmática (RIA)
· Teste do hCG on step plus.
· Suposição de gravidez
· Mulher pensa que está grávida com todos os sinais, mas não há feto - Grávidez psicológica 
· Simulação da gravidez
· Sempre de má-fé e por diversos propósitos, finge-se a mulher de grávida, ou no sentido de resguardar um direito, ou na intenção de fugir de uma responsabilidade.
· Dissimulação da gravidez
· Pode ser de boa-fé ou má-fé. Na primeira hipótese, a mulher acha-se fecundada e não sabe ou pensa ser uma perturbação patológica, sobretudo após muitos anos sem ter filhos. Na segunda conjectura, para adquirir determinados direitos de ordem civil ou para escapar ao ônus, no fórum penal, constante nos crimes de aborto, de infanticídio e de adultério, ela nega a gravidez. - PENSA que não ta grávida 
· Metassimulação da gravidez
· Neste episódio, a mulher não nega estar grávida, mas, pelos mais diversos interesses, ela altera propositadamente, para mais ou para menos, o tempo da gestação.
· Formas atípicas de gravidez 
· gemeliparidade univitelina. - mesmo sexo, idênticos e monozigóticos,
· superfecundação. Quando dois ou mais óvulos são fecundados em um só coito ou em coitos diversos, com o mesmo homem ou homens diferentes, no mesmo ciclo.
· superfetação. É a fecundação de dois ou mais óvulos de ciclos diferentes
· gravidez extrauterina
· gravidez molar. Trata-se de um produto degenerado da concepção
· gravidez anembrionária. Também chamada de gravidez de “ovo cego”, é uma forma muito rara de gestação que se caracteriza pela presença apenas do saco gestacional e onde o óvulo se implantou no útero, mas sem o desenvolvimento do embrião.
· Duração da gravidez 
· perícia toma como elemento: a data provável do coito único, a data da última menstruação, a altura do fundo do útero, o início dos movimentos ativos do feto, a medida do feto através das paredes uterinas e os pontos de ossificação obtidos pela radiografia ou pela ultrassonografia fetal.
· Os movimentos ativos do feto despontam geralmente na 18a semana. 
· O amolecimento do colo uterino não é um elemento para medir o tempo de gravidez. 
· o volume do útero é um processo utilizado pelos especialistas, quando essa medida é feita do início da sínfise pubiana à razão de 4 cm por mês, sabendo-se que, no decurso do 9o mês, está a 36 cm. Basta, portanto, dividir por quatro para presumir o tempo da gravidez.
· Os ruídos fetais são escutados nos 4 meses e meio de gestação, 
· a palpação das partes fetais, no curso do 4o mês
· Retenção fetal 
· O exame obstétrico, entre outras coisas, revela ausência dos movimentos fetais; redução gradual do volume do útero, devido principalmente à reabsorção do líquido amniótico, que chega a extinguir-se por completo; desproporção entre a idade da gestação e a altura do fundo uterino; ausência de batimentos cardiofetais; diminuição do tônus e raras contrações do útero; crepitações dos ossos cranianos, sentidas pela palpação, notadamente pelo cavalgamento dos frontais, parietais e occipital; regressão das modificações mamárias e desaparecimento dos sintomas de gravidez; e parada ou diminuição do peso materno. A fonocardiografia, o eletrocardiograma fetal, o sonar e a amniocentese transabdominal são subsídios de grande valia no diagnóstico da morte fetal.
· Os achados laboratoriais mais valiosos são: diminuição progressiva da excreção do estriol e, pela colpocitoscopia, embora como elementos de probabilidade, a ausência de células naviculares, raras células intermediárias e índice eosinófilo e cariopnótico superior a 30 e 40. O líquido amniótico passa do amarelo-esverdeado para o arroxeado e, por fim, marrom-escuro e muito espesso.
· Os sinais radiológicos mais marcantes na morte fetal retida são: achatamento da calvária (sinal de Spander) ou sua assimetria (sinal de Horner), deformação torácica com colabamento ou achatamento assimétrico, encurtamento exagerado da coluna vertebral (“postura de Buda”), aparecimento da linha negra acentuando o contorno fetal, queda do maxilar inferior, presença de gases nos vasos fetais e cavalgamento dos ossos cranianos (sinal de Spalding).
· Após o 5o mês, a retenção leva o feto à maceração, sendo que esse fenômeno transformativo evolui de maneira lenta ou brusca. Nos três primeiros dias após a morte, o feto começa a apresentar flictenas que contêm serosidade sanguinolenta e destacamento da epiderme, e o líquido amniótico toma uma tonalidade esverdeada em virtude do mecônio expelido na fase de sofrimento fetal (maceração do 1o grau). Em torno do 8o dia, o destacamento da epiderme é quase total, o desnudamento da derme dá ao feto um aspecto sanguinolento, e o líquido amniótico torna-se pardo-avermelhado, devido à serosidade das flictenas rotas (maceração do 2o grau). Em torno do 15o dia, o feto perde sua tonicidade, destaca-se o couro cabeludo, e os ossos cranianos e dos membros desarticulam-se (maceração do 3o grau). O feto morto retido apresenta conotações legispericiais significativas, não apenas em seu aspecto penal, no que diz respeito ao aborto e aos crimes contra a liberdade sexual seguidos de gravidez e imputação de responsabilidade médica por suposta morte durante o parto, mas sobretudo nas questões civis, como, por exemplo, no tempo de gravidez, data da concepção, situações ligadas ao casamento, à herança e à filiação contestada.
· Perícia
· A perícia da gravidez consiste, pois, em registrar e confirmar o estado fisiológico no qual se manifestam sinais e sintomas de que uma mulher traz consigo o produto da concepção.
· O diagnóstico do tempo de gravidez é também uma tarefa pericial importante e ele é feito principalmente pela anamnese, pela medida do fundo do útero, usando-se a regra de MacDonald e a Tabela de Belizan, pela ausculta dos batimentos cardíacos fetais, movimentos fetais, radiografia da estrutura óssea do feto e pela ultrassonografia.
Parto 
· Sinais de parto na mulher viva
· Parto recente 
· as alterações dos genitais externos, os fluxos genitais, a citologia cervicovaginal, a biopsia do endométrio, as lesões dos genitais internos e externos, as modificações das mamas e da parede abdominal e o cloasma.
· Os fluxos genitais são, de início, sanguinolentos e, depois, representados pelos lóquios, que revelam secreções provenientes dos ferimentos uterinos.
· Lóquio é a secreção ou exsudação proveniente da superfície interna e cruenta do útero após o parto e que persiste até o endométrio voltar à sua constituição normal.
· Nos órgãos genitais internos, deve-se ver o colo uterino, que é mole inicialmente, deixando sair restos de membrana e placenta
· No 1o dia, o fundo do útero está a um dedo acima da cicatriz umbilical. No 2o dia, na cicatriz umbilical, do 5o dia ao 6o dia, dois dedos abaixo, no 9o dia, três dedos acima do púbis e, por fim, em torno do 12o dia, ao nível da sínfise pubiana.
· Parto antigo 
· estrias e flacidez abdominais, estrias e pigmentação das mamas, cicatrizes himenais, cicatrizes da fúrcula e períneo, mudança da forma e cicatrizes do óstio externo do colo uterino.
· aparecimento de carúnculas mirtiformes indica sempre a passagem de um feto de boa dimensão e forma um elemento altamente sugestivo.
· A modificação da forma e as cicatrizes do orifício externo do colo uterino constituem omelhor sinal de parto antigo.
· Sinais de parto na mulher morta
· parto recente 
· mesmo sinais da mulher viva 
· O útero está aumentado com a cavidade repleta de coágulos nos primeiros dias.
· Com cerca de 40 dias, o epitélio da mucosa uterina regenera-se integralmente.
· parto antigo 
· estudo do útero 
· Nas multíparas, as faces anterior e posterior do útero são mais abauladas. O fundo é convexo e essa curvatura pronuncia-se mais de acordo com o número de filhos que tenha tido a mulher.
puerpério 
· Dura, em média, 6 a 8 semanas. 
· diagnóstico 
· Útero - involução até 6 semanas 
· dores do puerpério - contrações 
· Nesse período, pode ocorrer a loquiação, um corrimento vaginal constituído de sangue e decídua necrótica
· Colo - A abertura (pérvio) é de dois a três dedos até 2 dias e de 1 cm em torno dos 12 dias
· Vagina - Suas rugas só vão reaparecer por volta das 4 semanas. O epitélio vaginal somente assumirá seu aspecto habitual em 8 a 10 semanas
· Ovário e ovulação. - ovulação 10° semana
Aborto legal e aborto criminoso

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