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Financiamento e Investimento 
Empresarial
Finanças 
Corporativas
Diretor Executivo 
DAVID LIRA STEPHEN BARROS
Gerente Editorial 
CRISTIANE SILVEIRA CESAR DE OLIVEIRA
Projeto Gráfico 
TIAGO DA ROCHA
Autoria 
ANDRÉ DE FARIA THOMÁZ
AUTORIA
André de Faria Thomáz
Sou bacharel em Ciências Contábeis pela Faculdade de Minas 
(2006); e mestre (2011) e doutor (2018) em Administração pela Pontifícia 
Universidade Católica do Paraná. Atuo como contabilista e como professor, 
nas modalidades presencial e a distância, nas áreas de auditoria contábil 
de departamentos, de finanças e de pessoal.
Durante minha atuação como contabilista, tenho vasta experiência 
na área de Obrigações Acessórias e Obrigatórias. Por outro lado, ao longo 
de minha experiência como docente, além de ter sido coordenador de 
curso, lecionei, principalmente, as seguintes disciplinas: Contabilidade 
Básica; Economia; Planejamento e Contabilidade Tributária; Contabilidade 
de Custos e Análise de Custos; Gestão por Processos; Estrutura das 
Demonstrações Contábeis; Análise das Demonstrações; Contabilidade 
Gerencial; Teoria da Contabilidade; Contabilidade Intermediária; 
Contabilidade Internacional; Auditoria; Contabilidade Empresarial; Controle 
Interno; Matemática; Logística; Recursos Humanos; e Gestão de Risco.
Sou apaixonado pelo que faço e adoro transmitir minha experiência 
de vida àqueles que se iniciam em suas profissões. Por isso, fui convidado 
a integrar o elenco de autores independentes da editora TeleSapiens. 
Estou muito feliz por poder ajudá-lo, aluno, nesta fase da vida de muito 
estudo e de muito trabalho.
ICONOGRÁFICOS
Olá. Esses ícones irão aparecer em sua trilha de aprendizagem toda vez 
que:
OBJETIVO:
para o início do 
desenvolvimento de 
uma nova compe-
tência;
DEFINIÇÃO:
houver necessidade 
de se apresentar um 
novo conceito;
NOTA:
quando forem 
necessários obser-
vações ou comple-
mentações para o 
seu conhecimento;
IMPORTANTE:
as observações 
escritas tiveram que 
ser priorizadas para 
você;
EXPLICANDO 
MELHOR: 
algo precisa ser 
melhor explicado ou 
detalhado;
VOCÊ SABIA?
curiosidades e 
indagações lúdicas 
sobre o tema em 
estudo, se forem 
necessárias;
SAIBA MAIS: 
textos, referências 
bibliográficas e links 
para aprofundamen-
to do seu conheci-
mento;
REFLITA:
se houver a neces-
sidade de chamar a 
atenção sobre algo 
a ser refletido ou dis-
cutido sobre;
ACESSE: 
se for preciso aces-
sar um ou mais sites 
para fazer download, 
assistir vídeos, ler 
textos, ouvir podcast;
RESUMINDO:
quando for preciso 
se fazer um resumo 
acumulativo das últi-
mas abordagens;
ATIVIDADES: 
quando alguma 
atividade de au-
toaprendizagem for 
aplicada;
TESTANDO:
quando o desen-
volvimento de uma 
competência for 
concluído e questões 
forem explicadas;
SUMÁRIO
Análise de Financiamento e Investimento das Empresas .........10
Alavancagem Operacional ....................................................................................................... 10
Grau de Alavancagem Operacional ................................................................................... 12
Análise do Ponto de Equilíbrio Contábil, Financeiro e Econômico ............ 14
Necessidades de Alavancagem das Empresas ............................ 20
Agentes Financeiros e suas Relações no Âmbito do Sistema Financeiro 
Nacional ................................................................................................................................................ 20
Segmentos do Mercado Financeiro ..................................................................................26
Grupo de Investidores do Mercado Financeiro.........................................................27
Política Monetária Brasileira ....................................................................................................29
PAY-BACK e Métodos de CAPM ..............................................................31
Análises de DRE como Ferramenta Financeira .............................. 36
7
UNIDADE
03
Finanças Corporativas
8
INTRODUÇÃO
Como sabemos, a constituição do orçamento das empresas 
influencia tanto sua gestão financeira quanto sua gestão administrativa. 
Nesse sentido, caro aluno, você pensou no quanto as empresas dependem 
das técnicas orçamentárias, com o ensejo de que o planejamento e o 
financiamento de suas atividades se harmonizem?
Com o objetivo de que atinjamos essa harmonização durante o 
exercício de nossa profissão, focaremos, nesta unidade, o ciclo operacional 
de uma empresa. Veremos o ciclo operacional desde o ponto em que se 
inicia, a compra de insumos; até o ponto em que se finaliza, o recebimento 
dos retornos das vendas.
Quando pensamos em uma gestão financeira eficiente, 
devemos considerar que o ciclo operacional precisa ser acompanhado 
periodicamente, visto que, quanto menores forem os prazos transcorridos 
entre as suas etapas, mais aprimorados estará o ciclo operacional, e 
maiores serão os lucros da empresa.
O ciclo operacional engloba atividades tanto atividades de produção 
quanto atividades de comercialização dos produtos, sejam bens, sejam 
serviços. Assim sendo, para determinar o seu lucro líquido, uma empresa 
deve, primeiramente, calcular o seu lucro operacional e descontar-lhe as 
despesas financeiras, que não podem ser consideradas resultantes das 
suas etapas e dos seus setores produtivos, como são os casos de impostos 
e de juros sobre financiamentos. Para que o lucro líquido apresente bons 
índices, bons, também, devem ser o desempenho operacional e o lucro 
operacional, com os quais mantém relação diretamente proporcional.
Bons estudos!
Finanças Corporativas
9
OBJETIVOS
Olá, aluno! Seja muito bem-vindo à Unidade 3. Quando finalizar esta 
etapa de nossa disciplina, você terá desenvolvido, com o nosso auxílio, as 
seguintes competências relacionadas às técnicas de orçamento de capital 
e âss estratégias financeiras:
1. Aplicar os métodos de análise de financiamento e investimento 
nas empresas, discernindo sobre as melhores alternativas de 
captação de recursos financeiros.
2. Avaliar e mensurar a necessidade de alavancagem das empresas, 
avaliando riscos e benefícios.
3. Aplicar os métodos do pay-back e CAPM para avaliar o resultado 
de investimentos nas empresas.
4. Utilizar as DRE – Demonstrações de Resultados do Exercício como 
ferramenta de análise e avaliação financeira de uma empresa.
Então? Preparado para uma viagem sem volta rumo ao conhecimento? 
Ao trabalho!
Finanças Corporativas
10
Análise de Financiamento e Investimento 
das Empresas
OBJETIVO:
Quando conhecem bem as suas despesas operacionais 
fixas, as empresas conseguem formular estratégias para 
maximizar a sua lucratividade. Trata-se, então, de praticar 
o que chamamos, no título desta seção, de alavancagem 
operacional. Mas, caro aluno, se tentássemos, seríamos 
capazes de mensurar a alavancagem operacional de 
uma empresa? Na sua opinião, os custos associados às 
despesas operacionais, caso variem, impactam, de alguma 
maneira, a alavancagem operacional?
Para responder a essas e a outras questões, dependeremos 
de saber o que é grau de alavancagem operacional e 
como está relacionado com o retorno médio operacional. 
Portanto, desenvolver esses conhecimentos é o objetivo 
desta unidade.
Vamos estudar os conceitos básicos e as especificidades do grau de 
alavancagem operacional que está ligada diretamente ao retorno médio 
do contábil, do ponto de equilíbrio contábil, financeiro e econômico e do 
impacto da variação de custos no ponto de equilíbrio e na alavancagem 
operacional. Motive-se e acompanhe nossos passos bem de perto!
Alavancagem Operacional
A alavancagem operacional, como você, aluno, deve ter 
compreendido no decorrer dos textos introdutórios, baseia-as nas 
despesas e nos custos fixos e variáveis das empresas – sejam os de 
caráter operacional, sejam os de caráter financeiro – para maximizar as 
suas taxas delucratividade. 
Finanças Corporativas
11
Existe uma diferença muito importante entre despesa operacional 
e despesa financeira: a sua decorrência das atividades organizacionais. 
Enquanto uma despesa operacional provém das necessidades das etapas 
e dos setores produtivos, como acontece com os gastos com os insumos, 
que servem de matéria-prima para a linha de produção, as despesas 
financeiras resultam dos gastos realizados e assumem a forma de juros e 
de tributos. Na hipótese de contratarmos um empréstimo bancário para a 
aquisição de novas máquinas, com o objetivo de expandir a capacidade 
produtiva de nossas empresas, o valor do empréstimo deverá ser 
considerado despesa operacional, enquanto os tributos incidentes, como 
o IOF, e os juros cobrados pagos entrarão na lista de despesas financeiras. 
Para caracterizar a sua alavancagem operacional, uma empresa 
deve determinar quais são os custos fixos do seu processo produtivo. 
A seguir, há um esquema elaborado por Kato (2012), que nos ajudará a 
compreender a relação entre alavancagem operacional e custos fixos.
Figura 1 – Como se verifica a alavancagem operacional?
Fonte: Kato, 2012.
No esquema, temos duas situações: Caso 1 e Caso 2. Caso 2 nos 
apresenta um cenário pessimista, com redução de vendas, ao passo que 
Caso 1 é ou otimista ou realista, com aumento de vendas. Para analisar 
ambos os cenários, consideremos que a previsão de vendas – indicada na 
Finanças Corporativas
12
coluna entre Caso 2 e Caso 1, em que constam todas as demais previsões 
– tenha sido de R$ 10.000,00.
Comparando Caso 2 e Caso 1 com as previsões, notamos que Caso 
2 admite uma redução das vendas em 50%. Ao contrário, por sua vez, Caso 
1 adota um aumento das vendas em 50%. Nas duas situações, devido às 
próprias naturezas, os custos fixos são os mesmos, e os custos variáveis, 
proporcionalmente, acompanham as taxas de evolução e de involução 
das vendas: no Caso 2, caem à metade do previsto (de R$ 5.000,00, 
passam para R$ 2.500,00); e, no Caso 1, equivalem a 1,5x, em que x é a 
previsão (de R$ 5.000,00, passam para 1,5 X R$ 5.000,00 = R$ 7.500,00).
O Lucro Antes dos Juros e do Imposto de Renda (Lajir) equivale ao 
lucro operacional e é mensura sem o desconto das despesas operacionais 
e financeiras, entrando na demonstração de resultado do exercício em 
questão. No Caso 2, o valor do Lucro Antes dos Juros e do Imposto de 
Renda (Lajir) é igual a R$ 0,00. Por outro lado, no Caso 1, o valor dobra 
de R$ 2.500,00 (previsto) para R$ 5.000,00. Isso significa que, no Caso 2, 
nenhum lucro sobra após o pagamento das despesas e dos tributos.
Caro aluno, você faz ideia do que podemos concluir com base na 
comparação dos Caso 2 com o Caso 1? Perceba que, como os custo fixos, 
necessariamente, são iguais nos dois cenários, o Caso 1 demonstra uma 
alavancagem operacional em relação ao Caso 1, uma vez que, com as 
mesmas condições de produção, aumenta o lucro operacional em 50%, 
quando a referência é a precisão; e em 200%, quando a referência é o 
Caso 2.
Grau de Alavancagem Operacional
Aumentos no volume de vendas das empresas costumam resultar 
em lucros maiores. No entanto, volume de vendas e lucratividade não 
grandezas proporcionais. Basicamente, devemos entender que um 
aumento de 20% no volume de vendas não implicará um aumento de 
20% na lucratividade. Mas por que isso acontece? Não parece lógico 
que, se aumentarmos nossas vendas, aumentaremos, também, a nossa 
lucratividade? Isso não apenas parece lógico: é verdadeiro. Porém, com 
Finanças Corporativas
13
um de 20% no volume das vendas, considerando que nossos custos 
fixos permaneçam os mesmos – o que, em parte relevantes dos casos, 
acontece –, nada nos impedirá de atingir de lucratividade maiores do que 
20%.
Figura 2 – Índices de lucratividade
Fonte: Pixabay.
A lucratividade de que falamos é o índice Laji, que conhecemos 
no fim da subseção anterior. Para encontrá-lo, é necessário saber como 
funciona o impacto da variação das vendas sobre o Laji. Utilizaremos, 
então. o cálculo do Grau de Alavancagem Operacional (GAO).
Adotando o Caso 1 de Kato (2013) – cujas vendas e cujo Lajir 
aumentaram, respectivamente, 50% e 100% em relação às previsões – 
temos o seguinte GAO.
Finanças Corporativas
14
Portanto, se GAO é igual a 2, sabemos que, enquanto o índice de 
vendas recebeu um acréscimo de 50%, o Laji teve um crescimento de 
100% (2 X 50%). Caso os custos fixos aumentassem no mesmo passo que 
o volume de produção, GAO seria igual a 1, e não haveria alavancagem 
de produção. Na medida em que nos fornece um número que, ao ser 
multiplicado pela variação no volume de vendas, resulta no quanto 
isso influenciou o lucro operacional de uma empresa, o GAO mede a 
suscetibilidade do lucro operacional ao volume de vendas.
Análise do Ponto de Equilíbrio Contábil, 
Financeiro e Econômico
O ponto de equilíbrio operacional é aquele em que as receitas 
operacionais equivalem às despesas operacionais. Podemos estudá-lo 
de três perspectivas: contábil, financeira e econômica.
A análise do ponto de equilíbrio operacional, também conhecida 
como análise de custo-volume-lucro (CVL), servirá para que calculemos 
o volume de vendas necessário para cobrir os custos operacionais de 
nossas empresas; e para que projetemos a rentabilidade de diferentes 
níveis de vendas (KATO, 2012).
O ponto de equilíbrio contábil ou operacional se estabelece quando 
o volume de lucros é suficiente para pagar as despesas operacionais, 
sendo o lucro operacional igual a zero. A seguir, está a equação do ponto 
de equilíbrio contábil.
QC = equilíbrio contábil
CF = custos fixos
P = preço unitário
CVunitário = custos variáveis unitários
Exemplo Suponhamos que a empresa Agatha & Filhas tenha custos 
fixos de R$ 80.000,00 e custos variáveis unitários de R$ 120,00, vendendo 
Finanças Corporativas
15
seus cobertores a R$ 200,00 (por unidades). Considerando esse contexto, 
o valor dos cobertores é suficiente para cobrir os custos operacionais? 
Para descobrir essa informação, devemos aplicar equação do ponto de 
equilíbrio contábil.
Para cobrir os custos operacionais, a empresa precisa vender 1.000 
unidades do produto. 
Da perspectiva do ponto de equilíbrio financeiro, não observaremos 
custos fixos que não sejam valores pagos pela empresa – ou seja, valores 
que, em vez de serem pagos, deixam de ser recebidos, impactando, 
igualmente, o ponto de equilíbrio contábil. Um caso desse tipo é o da 
depreciação (D). Para realizar o cálculo do ponto de equilíbrio financeiro, 
precisaremos adaptar a equação anterior à seguinte forma.
Além de cobertores, a empresa Agatha & Filhas produz outros 
produtos do segmento casa, mesa e banho. Um desses é um conjunto de 
duas fronhas, para o qual temos as seguintes informações.
CF = R$ 24.000,00
P = R$ 20,00
CVunitário = R$ 12,00
C = R$ 2.000,00
Portanto, para alcançar um ponto de equilíbrio que considere a 
depreciação do valor dos produtos, 2.750 conjuntos de fronhas precisam 
ser vendidos. 
Por sua vez, o ponto de equilíbrio econômico considera o Lucro 
Desejado (LD).
Finanças Corporativas
16
Agora, vamos imaginar que a empresa Agatha & Filhas deseje 
ter uma margem de lucro de R$ 6.000,00 com a venda do conjunto de 
fronhas. Nesse caso, atingirá o ponto de equilíbrio financeiro com a venda 
de quantas unidades?
CF = R$ 24.000,00
P = R$ 20,00
CVunitário = R$ 12,00
LD (lucro desejado): R$ 6.000,00
Portanto, para alcançar o lucro desejado de R$ 6.000,00, é 
necessário vender 3.750 unidades de conjunto de fronhas.
O resultado da relação (P – CV), chamado de margem de 
contribuição unitária, não apenas é o denominador da equação de ponto 
de equilíbrio financeiro, mas indica, ainda, se a produção será viável para 
a empresa. Se for positivo, apontará que a produção será benéfica para a 
empresa. Porém, nos casos em que for ou nulo ou negativo, apontará que 
a produção acarretaráprejuízos para a empresa.
No exemplo anterior, a margem de contribuição unitária é igual a 
R$ 8,00 ((P – CV) = R$ 20,00 – R$ 12,00 = R$ 8,00), o que significa que, a 
cada conjunto de fronhas vendido, a R$ 8,00 entrarão no caixa da Agatha 
& Filhas com a finalidade de cobrir as despesas ou custos fixos unitários 
(quantidade total de custos/quantidade de produtos vendida).
A alavancagem operacional e o ponto de equilíbrio contábil ou 
operacional dependem das mesmas variáveis: receitas e despesas 
operacionais. Agora, analisaremos como a variação dos custos 
operacionais fixos, do custo operacional variável e do preço unitário 
influenciam o ponto de equilíbrio contábil e a alavancagem operacional. 
Para isso, utilizaremos um exemplo de Gitman (2006).
Finanças Corporativas
17
Figura 3 – Influência do custo operacional variável e do preço unitário sobre o ponto de 
equilíbrio contábil ou operacional e sobre a alavancagem operacional
Fonte: Gitman, 2006.
Retomando a nossa empresa Agatha & Filhas, suporemos que o seu 
gestor financeiro deseja testar como se sairia, frente aos consumidores, 
um aumento no preço de seu edredom king size.
Com os seguintes dados, calcularemos o equilíbrio contábil antes 
do aumento de preço king size e a alavancagem operacional após o 
aumento de preço.
Antes do aumento de preço
Preço unitário = R$ 320,00
Custo variável unitário = R$ 300,00
Custos fixos = R$ 160.000,00
Finanças Corporativas
18
Depois do aumento de preço
Preço unitário = R$ 400,00
Custo variável unitário = R$ 300,00
Custos fixos = R$ 160.000,00
Portanto, comparando os dois cenários, com um aumento de R$ 
50,00 no preço unitário do edredom king size, a empresa Agatha & Filhas 
deverá vender 1.600 unidades do king size para alcançar o equilíbrio 
contábil, metade do que seria necessário sem o aumento do preço 
unitário.
Agora, verificaremos um terceiro cenário: se as demais variáveis 
permanecerem constantes, qual seria o ponto de equilíbrio contábil se o 
preço unitário do edredom king size aumentasse para R$ 500,00?
Aumento do preço unitário para R$ 500,00
Preço unitário = R$ 500,00
Custo variável unitário = R$ 300,00
Custos fixos = R$ 160.000,00
Finanças Corporativas
19
Portanto, a empresa necessitaria vender 800 unidades do edredom 
king size para alcançar o equilíbrio operacional, 50% a menos do na 
situação anterior.
Aprendemos, com esses exemplos, que um aumento no preço 
unitário de um produto pode conduzir a uma redução do equilíbrio 
operacional. Mas o que tais exemplos nos informam sobre a alavancagem 
operacional? Então, considerando que os custos fixos operacionais 
permaneceram inalterados, o lucro operacional crescerá mais do que a 
variação de preço unitário.
RESUMINDO:
E então? Gostou do que lhe mostramos? Aprendeu 
mesmo tudinho? Agora, só para termos certeza de 
que você realmente entendeu o tema de estudo deste 
capítulo, vamos resumir algo do que vimos. Você deve ter 
compreendido como aplicar os métodos de análise de 
financiamento e investimento nas empresas, discernindo 
sobre as melhores alternativas de captação de recursos 
financeiros. 
Finanças Corporativas
20
Necessidades de Alavancagem das 
Empresas 
OBJETIVO:
O funcionamento do sistema financeiro de um país define 
as decisões tomadas em termos de política econômica. 
Como gestores financeiros, devemos saber essa relação 
se reflete nas atividades empresariais, para que sejamos 
capazes de realizar previsões financeiras que atendam 
tanto às exigências legais quanto às exigências da empresa 
em que trabalhamos..
O objetivo maior de uma política econômica é incentivar o 
desenvolvimento das empresas e, consequentemente, o desenvolvimento 
do país. Normalmente, o controle financeiro é muito importante para que isso 
aconteça, porém, em tempos em que os mercados mundiais estão integrados, 
transformou-se em algo imprescindível. Nesse sentido, nesta seção, 
estudaremos o Sistema Financeiro Nacional (SNF), cujas funções são controlar 
e dinamizar os recursos movimentado pelos vários agentes econômicos.
Agentes Financeiros e suas Relações no 
Âmbito do Sistema Financeiro Nacional
Os agentes econômicos, considerados, ao mesmo tempo, 
fornecedores e captadores de recursos, constituem a dinâmica financeira 
do Brasil. Para que recursos financeiros sejam oferecidos, na forma 
de créditos, às empresas que necessitem de recursos financeiros, é 
necessário que certos agentes reservem uma quantidade do seu capital 
para esse fim, em troca de uma remuneração. Portanto, as empresas 
que dependem de recursos externos para custear suas operações 
devem angariá-los entre os diversos agentes econômicos do mercando, 
submetendo-se ao pagamento de juros indenizatórios. Na Figura 4, há um 
esquema das relações do SFN (ASSAF NETO; LIMA, 2010, p. 37).
Finanças Corporativas
21
Figura 4 – Relações no âmbito do SFN
Fonte: Assaf Neto; Lima (2010, p. 37)
Por sua vez, os governos também reservam certa quantidade 
de capital para emprestar às empresas, em troca do pagamento de 
juros indenizatórios. A fonte desse recurso é o pagamento de tributos, 
como acontece com todas as atividades públicas. Nesse sentido, o 
planejamento financeiro do nosso país conta com um órgão exclusivo, o 
Conselho Monetário Nacional (CMN). Segundo Assaf Neto e Lima (2010),
Como órgão normativo, por excelência, não lhe cabem 
funções executivas, sendo o responsável pela fixação das 
diretrizes políticas monetária, creditícia e cambial do País. 
Pelo envolvimento, o CMN acaba se transformando em 
um conselho de política econômica.
Suas funções específicas são:
a. a fixação de diretrizes e regras da política cambial;
b. a regulamentação das taxas de juros e comissões, 
quando necessário, para a prática das operações nas 
instituições financeiras;
Finanças Corporativas
22
c. a regulação dos procedimentos para a constituição de 
instituições financeiras, seus métodos de contabilização.
d. a definição de índice de capital mínimo e orientação 
quanto aos tipos de crédito a serem ofertados por essas 
organizações;
e. a formulação da política de moeda com o controle do 
volume de dinheiro circulante na economia. (ASSAF NETO; 
LIMA, 2010, p. 59)
O Banco Central do Brasil (Bacen), na cadeia da regulação das 
atividades financeiras do Estado financeiro, é responsável por executar as 
determinações do CMN. Foi criado pela lei 4.595, de 21 de dezembro de 
1964, e funciona como fiscal do nosso sistema financeiro, monitorando a 
saúde das reservas nacionais e a liquidez da nossa economia. 
REFLITA:
Caro aluno, não é verdadeiro afirmar que, sem liquidez, 
as empresas não conseguem financiar suas operações 
cotidianas? Agora, imagine a dinâmica de uma empresa 
do tamanho do Brasil, cujas movimentações atingem a 
casa dos trilhões de dólares anuais. Consegue dimensionar 
como é a liquidez demanda para um negócio como 
esse? Apesar de ser difícil, alguém – no caso, o Conselho 
Monetário Nacional – precisa preocupar-se com isso.
Segundo Pinheiro (2009), de forma detalhada, cabem ao Bacen as 
seguintes funções:
1. expedir papel moeda e moeda metálica, conforme for estabelecido 
pelo CMN;
2. receber os recolhimentos compulsórios dos bancos comerciais e 
dos depósitos voluntários das instituições financeiras do país;
3. efetivar redescontos e empréstimos às instituições financeiras, 
focando a política econômica governamental e a solução e 
problemas de liquidez;
4. orientar a compensação de cheques e de outros títulos;
Finanças Corporativas
23
5. comprar e vender títulos públicos federais;
6. expedir títulos de responsabilidade própria, levando em 
consideração o que for estabelecido pelo CMN;
7. controlar o crédito, sob todas as suas formas;
8. fiscalizar as instituições financeiras e as punir, se isso for necessário;
9. permitir o funcionamento de instituições financeiras privadas, 
estipulando a sua dinâmica operacional;
10. fiscalizar a intervençãode outras empresas nos mercados 
financeiros e no mercado de capitais;
11. controlar do fluxo de capitais estrangeiros e garantir o adequado 
funcionamento do mercado cambial. 
O terceiro órgão brasileiro regulador das atividades financeiras é 
a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), cujo foco são as transações 
financeiras ocorridas no mercado de capitais. Tais transações podem 
envolver investidores internos e externos e os ambientes nacionais e 
internacionais.
A lei 6.385, de 7 de dezembro de 1976, foi responsável por criar a CVM, 
atribuindo-lhe a função de fiscalizar o mercado de capitais, viabilizando 
as necessidades sociedades anônimas de capital aberto. Para cumprir 
essa função, a CMV utiliza diferentes mecanismos de financiamento para 
suprir o aporte de capital das empresas; e lhes garante uma importante 
flexibilidade no relacionamento com mercados e com empresas de 
vários segmentos e de distintos países. A CVM espera, em troca, que 
os resultados financeiros das empresas beneficiadas contribuam para 
promover a atratividade do Brasil no mercado internacional. 
Entre as atividades existentes no mercado de capitais, há a 
intermediação financeira, que consiste no repasse de recursos financeiros 
de agentes superavitários, por intermediários, a empresas que necessitem 
de financiamento, mediante o pagamento de taxas de juros. Como as taxas 
de juros praticadas são maiores, a intermediação financeira atende às 
expectativas dos investidores e resulta, ainda, produzirão em lucros para 
Finanças Corporativas
24
os intermediários. Na Figura 4, vemos como a intermediação financeira 
funciona.
Fonte: Assaf Neto e Lima (2010, p. 81).
A coluna laranja da Figura 4 indica as atividades de intermediação. 
Do lado esquerdo, há a captação de recursos junto aos investidores, 
em troca do pagamento de juros; e, do lado direito, há o empréstimo às 
empresas, em troca de taxas de juros maiores do que as anteriores. A 
diferença entre as taxas de juros pagas aos investimentos e pagas pelas 
empresas representa o lucro dos intermediadores. Alguns dos principais 
elementos de intermediação que encontramos no SFN são os seguintes:
a. bancos comerciais, cuja finalidade é atender às carências 
financeiras dos diversos agentes financeiros que compõem o 
mercado. Atualmente, são as maiores instituições financeiras do 
país;
b. bancos de investimentos, que suprem, com suas operações, a 
médio e a longo prazos, o capital fixo das empresas as operações 
realizadas a médio e longo prazos para a formação do capital fixo;
SAIBA MAIS:
Assaf Neto e Neto (2010) apontam as funções gerais dos 
bancos de investimentos.
1. fortalecimento do capital das empresas, tanto do 
capital fixo quando do capital de giro; 
2. financiamento das operações produtivas; 
3. ordenação dos diferentes setores econômicos; 
4. maior eficiência empresarial.
Finanças Corporativas
25
c. sociedades cooperativas, que reúnem grupos de trabalhos de um 
mesmo segmento, com o objetivo de que a parceria os beneficie 
mutuamente, sem visar ao lucro diretamente;
d. sociedades de crédito, de financiamento e de investimento (SCFI), 
cujas atividades são financiadas por meio da colocação de letras 
de câmbio – por exemplo, financiam bens de consumo duráveis 
por meio de crédito direto ao consumidor (CDC).
De acordo com Frescura (2010), as operações autorizadas para as 
sociedades de crédito podem ser divididas em operações de ponta de 
captação, em operações de ponta de empréstimos e em operações de 
ponta de serviços.
A operações de ponta de captação têm as seguintes funções 
(FRESCURA, 2010):
 • Reunir recursos financeiros isentos de remuneração por juros 
e com taxas menores, independentemente das instituições de 
origem, desde que o repasse seja legal).
 • Retirando a exigência de emissão de certificado, tornar os 
depósitos mais interessantes para seus associados.
 • Arrecadar empréstimos e repasses instituições nacionais e 
internacionais do mercado financeiro, utilizando, se forem 
necessários, depósitos interbancários.
Por sua vez, as operações da ponta de empréstimos têm as 
seguintes funções (FRESCURA, 2010):
 • Distribuição de créditos em troca de garantias, como acontece 
no crédito rural, sendo uma opção exclusiva dos associados das 
sociedades de crédito.
 • Injeção de recursos financeiros no mercado, considerando as 
características e as exigências legais de cada tipo de investimento.
Por fim, as operações da ponta de serviços têm, dentre outras, as 
seguintes funções (FRESCURA, 2010):
 • Serviços técnicos para outras cooperativas de créditos.
Finanças Corporativas
26
 • Administração dos recursos de cooperativas singulares filiadas, 
caso se trate de uma cooperativa central de crédito.
 • Serviços de cobrança, de custódia, de pagamentos e de 
recebimentos de instituições públicas e privadas.
 • Serviços de correspondente no Brasil, de acordo com as 
prerrogativas legais.
 • Assessoramento na busca de crédito da instituição contratante, 
com o intuito de tornar possível a conceção de crédito, e na busca 
de melhores taxas de juros junto ao Tesouro Nacional, como forma 
de liquidar o crédito contratado com os credores originais e de 
pagá-lo com condições melhores.
 • Distribuição de cotas de fundos de investimentos.
Para a execução e para o acompanhamento das atividades dos 
intermediários financeiros, o mercado financeiro se divide em três 
segmentos, cujas responsabilidade são bastante específicas.
Segmentos do Mercado Financeiro
Como acabamos de mencionar, o mercado financeiro está 
segmentado em quatro partes: mercado de crédito, mercado cambial e 
mercado de capitais.
O mercado de crédito engloba as operações contratadas de bancos 
e de sociedades de crédito que tenham a finalidade de suprir a demanda 
por capital fixo, que inclui a aquisição de bens, e por capital de giro, de 
acordo com o interesse de pessoas jurídicas (empresas) e de pessoas 
físicas.
Por seu turno, a função do mercado cambial é mais complexa: 
controlar, nas negociações internacionais, a aplicação de moedas 
estrangeiras. Necessariamente, tais negociações serão de importação e 
de exportação, cujos dados serão compilados pelos agentes reguladores 
desse mercado. Duas são as principais atividades de tais agentes 
reguladores: converter moedas estrangeiras em moeda nacional, a fim de 
viabilizar as transações; e controlar as taxas de juros, com vistas a gerir o 
Finanças Corporativas
27
seu impacto sobre a economia e a combater a desvalorização, baseando-
se no valor das moedas brasileiros frente ao da moeda nacional.
Por fim, o mercado de capitais é o mais importante para o nosso 
desenvolvimento econômico. Relacionado, diretamente, ao crescimento 
das operações financeiras em território brasileiro, é controlado pelo 
SFN. Dentre outras, cumpre a função de distribuir títulos mobiliários, 
capitalizando as instituições empresariais e movimentando a nossa 
economia.
Apesar de ser controlado pelo SFN, o mercado de capitais depende 
da integração e da atuação de diversos agentes econômicos, como 
empresas e investidores. Na condição de agentes normatizadores, temos, 
ainda, a CVM e a Bolsa de Valores; e, na condição de agentes operacionais, 
temos, dentre outros, os investidores (institucionais, pessoas jurídicas e 
pessoas físicas), as sociedades anônimas de capital aberto e agentes 
autônomos de investimento.
Grupo de Investidores do Mercado 
Financeiro
Existem seis tipos de grupos de investidores institucionais:
a. fundos mútuos de investimentos;
b. fundos externos de investimentos;
c. sociedades de capitalização;
d. sociedades seguradoras;
e. clubes de investimentos em ações;
f. entidades de previdência privada.
As transações de tais grupos de investidores institucionais no 
mercado de capitais dependem do intermédio de títulos mobiliários, que 
representam o capital social das organizações e podem, por isso, ser 
negociadosnas formas de ações, de bônus, de debêntures e de outros 
títulos.
Finanças Corporativas
28
Em 2008, a Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F) e a Bolsa de 
Valores de São Paulo, foram fundidas na BM&F Bovespa S. A., que, no 
Brasil, com as das sociedades corretoras, detém a responsabilidade 
sobre esse mercado. As bolsas de valores, de um modo geral, visam 
aos interesses públicos e são formadas por sociedades anônimas de 
ações constituídas como entidades jurídicas. Por sua vez, as sociedades 
corretoras trabalham com pregões determinados por seus clientes e 
negociam títulos e valores mobiliários.
As bolsas de valores funcionam de acordo com a lei da oferta e da 
procura e, sempre que isso for possível, priorizam a liquidez dos títulos 
negociados, buscando, em função das oscilações diárias do mercado 
financeiro, as melhor es precificações para os ativos. 
De acordo com Pinheiro (2009), os principais requisitos de uma 
bolsa de valores são os listados a seguir:
a. livre concorrência, expressa na forma da diversidade e do número 
de participantes;
b. oferta de produtos homogêneos, o que facilitará as contratações; 
c. transparência nas operações, condição essencial para que tenham 
credibilidade frente aos agentes do mercado.
Das operações de uma bolsa de valores, participam, no mínimo, 
três agentes:
 • os especuladores, aproveitarão a volatilidade do mercado para 
manipular ativos, a fim de auferir lucros em curto prazo;
 • os investidores, investirão capital em empresas em empresas 
presentes no mercado, a fim de auferir lucros em médio e em 
longo prazos;
 • os gestores financeiros, que tentam encontrar créditos com os 
menores custos, com os melhores prazos e com os menores ricos 
associados.
Finanças Corporativas
29
Política Monetária Brasileira
A evolução das atividades econômicas de um país determina o 
crescimento dos agentes e, consequentemente, a melhoria dos índices 
financeiros nacionais e globais. Assim, forma-se uma economia integrada 
e favorável à criação de negócios, sendo impulsionada pela globalização.
A abertura financeira de mercados, necessariamente, é controlada 
por normas legais, as quais devem antever a valorização da moeda nacional 
frente às moedas estrangeiras e como propiciar esse acontecimento. Aos 
mecanismos planejados para valorizar a moeda nacional, damos o nome 
política monetária.
Figura5 – Valorização do Dólar
Fonte: Pixabay.
Normalmente, a responsabilidade sobre a política monetária de 
um país é de seu Banco Central, que controla os meios de pagamento, 
os títulos públicos e as taxas de juros. Isso impactará, de forma direta, 
tanto a oferta de crédito no mercado financeiro quanto o custo de sua 
contratação.
Finanças Corporativas
30
Com mercados globais, a entrada de recursos que possam ser 
utilizados em novas políticas econômica costuma beneficiar todos os 
países. Contudo, as crises financeiras apresentam igual tendência de 
impactar as políticas monetárias dos países.
A injeção de dinheiro no mercado por parte dos Bancos Centrais, 
que pode acontecer por meio da redução das taxas básicas de juros, 
pode ser um fator desencadeador de crises econômicas, espelhando-
se por todo o globo terrestre e prejudicando a estabilidade econômica. 
Sabe como isso acontece, aluno? Taxas de juros pequenas incentivam o 
consumo de bens, o que conduzir a um grande índice de inadimplência, 
caso os indivíduos consumam mais do que sua renda é capaz de suportar. 
Na sequência, como a inadimplência reduz a lucratividade das empresas, 
o governo lhes concede subsídios financeiros para que permanecem no 
mercado. Isso aconteceu, por exemplo, em 2008, nos Estados Unidos, e 
o que surgiu como uma crise imobiliária nacional se transformou em uma 
crise global de enormes proporções.
Em tais cenários de incertezas econômicas, os mecanismos de 
gestão da política monetária de um país devem ser revistos, como forma 
garantir mais solidez para as operações do mercado. Nesse sentido, 
o principal aliado do Estado, das empresas e dos investidores serão 
mecanismos de gestão da política monetária que tratem os setores do 
mercado de maneira desigual, garantindo-lhe que as suas necessidades 
específicas sejam atendidas.
RESUMINDO:
E então? Gostou do que lhe mostramos? Aprendeu 
mesmo tudinho? Agora, só para termos certeza de 
que você realmente entendeu o tema de estudo deste 
capítulo, vamos resumir algo do que vimos. Você deve ter 
compreendido como avaliar e mensurar a necessidade de 
alavancagem das empresas, avaliando riscos e benefícios.
Finanças Corporativas
31
PAY-BACK e Métodos de CAPM
OBJETIVO:
Nesta seção, você verá que as operações das empresas 
dependem de desembolsos frequentes, ao mesmo tempo 
em que a entrada de recursos também é constante. Trata-
se, portanto, do capital de giro e dos seus retornados.
O maior problema da gestão do capital de giro é o fato de os 
prazos de pagamentos e de recebimentos tendem a não coincidir, que 
pode conduzir as empresas a situações em que deverão arcar com as 
obrigações com credores sem terem recebido os valores devidos por 
seus clientes, comprometendo então, todo o seu capital de giro.
A partir dos ativos circulantes (recursos financeiros a receber) e dos 
passivos circulantes (recursos financeiros a desembolsar), as empresas 
conseguem calcular a sua rentabilidade e os seus riscos. Normalmente, 
os investidores somente aportam capital em negócios arriscados se a 
rentabilidade for atrativa.
Também chamado de capital circulante líquido (CCL), o capital 
de giro é o mantém as operações cotidianas das empresas, incluindo 
os recursos financeiros necessários, por exemplo, para arcar com as 
dívidas com forneceres e com os salários dos funcionários, as quais são 
fundamentais para que as instituições funcionem.
Como dissemos, ativos circulantes correspondem ao que as 
empresas detêm para financiar suas operações em curto prazo, ao passo 
que os passivos circulantes são as dívidas com as quais a empresa deve 
arcar em curto prazo, a fim de tornar as suas operações possíveis.
De acordo com Assaf Neto e Lima, (2010), em uma empresa, quanto 
maior forem os ativos circulantes em comparação com os passivos 
circulantes, maior será sua liquidez, o que garantirá que suas obrigações 
sejam pagas em dia. 
Finanças Corporativas
32
A administração da liquidez depende de o gestor financeiro 
conhecer os ciclos de caixa da empresa:
a. ciclo operacional (CO), que é o período entre a compra dos 
insumos e o retorno do investimento;
b. ciclo de conversão de caixa é o período entre o pagamento das 
obrigações com fornecedores e o retorno do investimento. Quanto 
mais longo for o ciclo de conversão de caixa, maior será o capital 
de giro de que a empresa necessitará dispor.
 
O cálculo do ciclo de caixa avalia duas grandezas: o prazo médio de 
renovação de estoques (PMRE) e o prazo médio de recebimento de 
vendas (PMRV).
Começaremos por PMRE, cujo cálculo é feito com esta fórmula.
Como modo de compreender a dinâmica do cálculo, suponhamos 
que sejamos donos de uma fábrica de automóveis e que focamos o 
nosso setor produtivo em apenas um modelo, considerado a sensação 
do momento pela imprensa especializada. Como margem de segurança, 
adotamos, como saldo médio de nosso estoque, o valor de R$ 15.000,00, 
que nos foi apontado, por nosso gestor financeiro, como suficiente para 
cobrir os custos produtivos e manter o capital de giro sadio. Entretanto, 
surfando na popularidade de nosso modelo de carro, pusemos R$ 
90.000,00 como o seu valor de venda. Substituindo as variáveis pelos 
números que determinamos, teremos o seguinte:
PMRE = 15.000,00 X 360 
90.000,00
PMRE = 60 dias
Por sua vez, o cálculo do PMRV depende do valor total a ser 
recebido de um cliente, cuja notação será VTC; do prazo concedido para o 
pagamento, cuja notação será PP; e do valor da receita bruta da empresa, 
Finanças Corporativas
33
cujanotação será VRB. A seguinte fórmula indica como as variáveis devem 
ser relacionadas.
Retomando o nosso exemplo da fábrica de carros, imaginaremos, 
desta vez, que um único cliente, que deseja montar uma frota de carros de 
aluguel arrojada, adquiriu 120 de nossos carros da moda a R$ 90.000,00 
por unidade, solicitando, em troca, um prazo de 180 dias para quitar a 
dívida. Assim, consultamos nosso gestor financeiro e descobrimos que a 
nossa renda bruta, no período de 180 dias, seria de R$ 10.800.000,00, que 
equivale à venda de 120 carros. Substituindo as notações pelos números 
que adotamos, teremos o seguinte.
PMRV = 10.800.000,00X 180
9.000.000
PMRV = 216
Sendo assim, de acordo com os números que obtivemos, CCO será 
calculado da seguinte forma.
CCO = PMRE + PMRV
CCO = 60 = 216
CCO = 276
Portanto, levará 276 entre a compra dos insumos e o retorno do 
investimento.
Por sua vez, O CCC é encontrado por meio da seguinte fórmula.
Já aprendemos a calcular CO. Mas e o PMPF? Você se lembra 
como é calculado? PMPF demandará que conheçamos o valor a ser pago 
aos fornecedores, cuja notação será VPF; o período compreendido pela 
análise (PA), que será igual ao concedido ao cliente que comprou dez de 
nossos carros (180 dias); e o montante de compras, cuja notação será MC. 
Resulta, da organização dessas informações, a seguinte fórmula.
Finanças Corporativas
34
Começaremos a esmiuçar a fórmula por MC. Para isso, teremos de 
descobrir o custo das mercadorias vendidas (CMV), o estoque inicial (EI) 
e o estoque final (EF), visto que o cálculo de MC corresponde à fórmula 
seguinte.
Retomando o exemplo da fábrica de automóveis, no início dos 180 
dias, tínhamos um EI de 60 carros, gastando, para produzir cada carro, R$ 
12.000,00 com fornecedores. Sendo assim, o nosso EI era estimado em 
60 X 12.000, que equivale a R$ 720.000,00. 
Porém, como acompanhávamos a demanda crescente por nosso 
modelo de carro, compramos (C) R$ 960.000,00 em insumos, prevendo 
que precisaríamos desses materiais à mão. Sendo assim, ao fim dos 180 
dias, havíamos produzido – na verdade, convertemos R$ 960.000,00 
em insumos em R$ 960.000,00 em carros – 80 carros, ao passo que 
totalizamos 120 carros vendidos (R$ 1.440.000,00): tínhamos 60 em 
estoque, produzimos 80 e vendemos 120, restando-nos 20 carros em 
estoque (R$ 240.000,00). Organizando essas informações, conseguimos 
construir a seguinte fórmula.
Substituindo as notações pelos números que adotamos, teremos 
o seguinte:
CMV = (720.000 + 960.000) – 240.000
CMV = 1.440.000,00
Como o valor de CMV em mãos, podemos substitui-lo na fórmula 
de MC.
MC = (1.440.000,00 + 720.000) – 240.000
MC = 1.920.000
Finanças Corporativas
35
Agora, sabemos que MC equivale a R$ 1.920.000,00 e podemos 
passar à fórmula de PMPF. Retomando o que vimos há pouco, PMPF 
observará o valor a ser pago aos fornecedores (VPF = 960.000); o período 
compreendido pela análise (PA = 180 dias); e o montante de compras (MC 
= 1.920.000).
PMPF = 960.000 X 180
1.920.000
PMPF = 90
Assim, aplicando a fórmula anterior, temos o seguinte.
CCC = CO – PMPF
CCC = 276 – 90
CCC = 186
Portanto, nessa situação, o período entre o pagamento das 
obrigações com fornecedores e o retorno do investimento dura 186 dias.
RESUMINDO:
E então? Gostou do que lhe mostramos? Aprendeu mesmo 
tudinho? Agora, só para termos certeza de que você 
realmente entendeu o tema de estudo deste capítulo, vamos 
resumir algo do que vimos. Você deve ter compreendido 
como aplicar os métodos do pay-back e CAPM para avaliar 
o resultado de investimentos nas empresas. 
Finanças Corporativas
36
Análises de DRE como Ferramenta 
Financeira
OBJETIVO:
Ao término deste capítulo você será capaz de entender 
como utilizar as DRE – Demonstrações de Resultados do 
Exercício como ferramenta de análise e avaliação financeira 
de uma empresa. E então? Motivado para desenvolver esta 
competência? Então vamos lá. Avante!.
A estrutura de capitais de uma empresa dependerá da proporção 
dos recursos de terceiros em relação aos recursos próprios. Nesse 
sentido, costuma ser classifica em ruim, em razoável e em boa.
Quando o ativo fixo de uma empresa é financiado, em sua totalidade, 
por recursos próprios e, apesar disso, sobram recursos financeiros para 
serem utilizados como capital de giro, dizemos que a sua estrutura de 
capital é boa. Temos um exemplo dessa situação na Figura 5.
Figura 5 – Estrutura de capital boa
ATIVO CIRCULANTE
ATIVO NÃO CIRCULANTE
PASSIVO CIRCULANTE
PASSIVO CIRCULANTE
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Fonte: Assaf Neto e Lima (2010).
Finanças Corporativas
37
Por outro, há empresas cujos ativos de longo prazo são financiados, 
parcialmente, por capital de terceiros, sobrando recursos financeiros para 
serem utilizados como capital de giro. Temos um exemplo dessa segunda 
situação, conhecida como estrutura de capitais razoável, na Figura 6.
Figura 6 – Estrutura de capitais razoável
ATIVO CIRCULANTE
ATIVO NÃO CIRCULANTE
PASSIVO CIRCULANTE
PASSIVO CIRCULANTE
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Fonte: Assaf Neto e Lima (2010).
Por fim, existe a possibilidade de os recursos próprios de uma 
empresa não darem conta do financiando dos ativos de longo prazo (ativos 
não circulantes) e, por isso, serem menores do que os investimentos de 
terceiros. Nesse casp, teremos uma estrutura de capitais ruim, como 
indica a Figura 7.
Figura 7 – Estrutura de capitais ruim
ATIVO CIRCULANTE
ATIVO NÃO CIRCULANTE
PASSIVO CIRCULANTE
PASSIVO CIRCULANTE
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Fonte: Assaf Neto e Lima (2010).
Finanças Corporativas
38
O índice de participação de capitais de terceiros revelará, então, 
qual é a proporção de recursos de terceiros em relação ao capital próprio. 
A equação utilizada para obtê-lo é a seguinte.
Normalmente, para que a situação de uma empresa seja boa, esse 
índice deverá ter resultado em um número pequeno, visto que apontará 
que o uso de recursos próprios é maior do que o terceiros. Nessa situação, 
temos o uso de uma modalidade de capital menos onerosa.
Dois dos indicadores mais utilizados pelos analistas de mercado 
e pelos acionistas, rentabilidade e lucratividade indicam diferentes 
informações a respeitos dos retornos obtidos pela empresa:
 • rentabilidade indica qual será o lucro dos investidores com base 
nos valores investidos, considerando, também, o volume de ativos 
que da empresa.
 • lucratividade é a participação do lucro líquido, em determinação 
exercício, na composição dos retornos obtidos, considerando, 
proporcionalmente, o volume de vendas.
Caso a taxas de lucratividade e/ou de rentabilidade de uma empresa 
sejam ruins, a tarefa de obter capital de terceiros se tornará complicada, 
visto que são os indicadores que, em geral, definem se os investidores 
aportarão ou não capital em determinado negócio.
Ebitda, sigla de earnings before interest, taxes, depreciation and 
amortization, observa a geração bruta operacional de lucro. Para isso, por 
um lado, é necessário avaliar somente os resultados das operações; e, 
por outro, é necessário somar as depreciações e as amortizações ao lucro 
operacional.
A função do Ebitda é verificar se os ativos operacionais geram caixa. 
Por ignorar as despesas e as receitas operacionais, adotando somente os 
resultados operacionais que influenciam o caixa da empresa diretamente, 
é tomado, pelos analistas financeiros, como um dos melhores indicadores 
Finanças Corporativas
39
do seu tipo. No rol de receitas e de despesas operacionais ignoradas, 
dentre outras, estão estas:
 • Resultado de equivalência patrimonial.
 • Imposto de Renda.
 • Amortização.
 • Contribuição Social Sobre o Lucro.
 • Exaustão.
 • Despesas operacionais não rotineiras.
 • Depreciação.
Em resumo, o Ebitda é o valor obtido após os descontos das 
depreciações e das amortizações do lucro operacional. Deve ser suficiente 
para o pagamento de juros e dos impostos sobre o lucro e ainda distribuir 
lucros oudividendos.
Com a constante necessidade de aprimorar os dados gerencias das 
organizações, principalmente em época de concorrência acirrada, alguns 
pesquisadores e consultores de empresas norte-americanas começaram, 
há muito tempo, a divulgar um método alternativo de medida de 
desempenho e de resultado.
Esse método, chamado de valor econômico, é fundamental para 
a apresentação de informações gerenciais, vista a pouca utilizada da 
contabilidade financeira nesse sentido, por se basear demais em valores 
vinculados ao custo histórico. O valor econômico não é novidade como 
medida de desempenho, tendo aparecido, no cenário corporativo, em 
1920, no âmbito da General Motors Corporation. 
Sob uma perspectiva ampla, a metodologia conhecida como EVA® 
nos permite identificar duas funções importantes:
1. instrumento de mensuração de valor;
2. ferramenta de gestão.
O EVA® ajuda gerentes a transformar suas estratégias em um 
conjunto de ações que possam maximizar o valor da empresa. De acordo 
Finanças Corporativas
40
com Assaf Neto e Lima (2010), trata-se de uma fórmula simples em que 
o custo do capital empregado pela empresa tem papel fundamental. A 
maioria das empresas usa o capital próprio como se não tivesse custo 
e, por isso, não lhe dá um valor contábil apropriado. Essa é, de fato, uma 
das grandes diferenças entre os conceitos de lucro contábil e de lucro 
econômico.
Dessa maneira, uma das contribuições mais importantes do índice 
EVA® foi trazer à luz o fato de que o capital próprio tem um custo, 
embora não tão aparente quanto o custo de capital de terceiros. Para 
obter sucesso na competição pelos recursos escassos do mercado de 
capitais, a empresa deve oferecer, para seus acionistas, no mínimo, um 
retorno igual ao de outros investimentos. Isso significa, portanto, que não 
basta ter lucro líquido positivo e certo nível de lucro por ação. Para muito 
além disso, a empresa precisa ganhar o suficiente para cobrir o custo do 
capital de terceiros e o custo de oportunidade do capital próprio antes de 
começar a criar valor.
RESUMINDO:
Qualquer organização utiliza recursos financeiros para 
suprir suas despesas e seus custos operacionais. Muito 
se discute sobre a apuração do lucro, porém, para que o 
resultado alcançado seja satisfatório durante o exercício 
financeiro, a empresa precisa dispor, frequentemente, de 
recursos para administrar o processo operacional.
Finanças Corporativas
41
REFERÊNCIAS
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