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Excelentíssimo Senhor Doutor Juiz de Direito da 78ª Vara do Trabalho de São Paulo SP. Processo nº 00285479 Lorena, técnica de segurança do trabalho, já devidamente qualificada na Reclamação Trabalhista, que move em face de Mineração Raio de Sol Ltda e Mineradora Raio de Luz Ltda, por seu advogado que esta subscreve, vem perante vossa Excelência interpor tempestivamente e com fulcro no art. 895, I da CLT RECURSO ORDINARIO Requer a remessa das anexas razões ao Egrégio Tribunal Regional do Trabalho da ... Região, pela junta a presente o comprovante de pagamento de custas processuais para os devidos fins de direito Nestes Termos, Pede Deferimento Local e Data Advogado... OAB... Razoes de Recurso Ordinário Recorrente: Lorena Recorridos: Mineração Raio de Sol Ltda e Mineradora Raio de Luz Ltda, Processo nº 00285479 Origem 78ª Vara do Trabalho de São Paulo Egrégio Tribunal D. Julgadores Pressupostos Recursais Preenchidos os pressupostos recursais extrínsecos e intrínsecos de admissibilidade recursal, requer o conhecimento do presente recurso e apreciação do mérito Dos Fatos A recorrente, laborou entre os períodos 25/11/2011 a 24/08/2020 para a recorrida e ajuizou a reclamação trabalhista em 18/09/2021. A autora, não satisfeita com a decisão do juízo de 1º grau, uma vez que indeferiu e/ou deferiu alguns pedidos os pedidos, contudo, fora da legislação vigente, que passam a expor: DA PRESCRIÇÃO PARCIAL Lorena, trabalhou como técnica de segurança do trabalho para a sociedade empresária Mineração Raio de Sol Ltda., de 25/11/2011 a 24/08/2020, motivo pelo qual a ajuizou, em 18/09/2021, ação trabalhista, a sentença, haja vista a prejudicial de prescrição parcial, o juiz declarou prescritos os direitos anteriores a 18/09/2016. Não há no que se falar em prescrição parcial, visto que a autora ajuizou a demanda em 18/09/2016, isso lhe garante que seja retrocedido em 5 (cinco) anos, ou seja, até o dia 18/09/2021. Ademais o Inciso XXIX do art. 7º da CF, art. 11 da CLT e a Sumula 308, I do TST, tutela o direito de reaver os créditos resultantes do trabalho, contados da data de ajuizamento da reclamação. Diante o exposto requer a reforma da sentença para que se faça justiça. DO ADICIONAL DE PERICULOSIDADE Conforme sentença de 1º grau o magistrado deferiu adicional de periculosidade na razão de 30% sobre o salário mínimo o. Nos termos do art. 193, I e §1º da CLT e da sumula 191, I e 364 da TST, que está assegurado ao trabalhador um adicional de 30% (trinta por cento), sobre o salário base que esse empregado recebe, que trabalhe em local de risco, contudo o magistrado condenou o recorrido sobre o salário mínimo. Diante o exposto requer que a sentença seja reformada. DO ADICIONAL DE TRANSFERENCIA Ainda em decisão o juiz deferiu o adicional de transferência na razão de 20% do salário no período de cinco meses, nos quais a trabalhadora foi deslocada para outra unidade da empresa onde teve que de mudar seu domicílio. E de conhecimento que o empregado que for transferido em caso de necessidade do emprega dor para o local onde seja necessária sua transferência para outra localidade, esse ficara obrigado ao pagamento suplementar de no mínimo 25% dos salários que esse fazia jus naquele local até que perdure a situação e não de 20%, nos termos do art. 469 §3º da CLT. Diante o exposto requer que seja reformada a sentença e faça justiça. DA RETIFICAÇÃO DA ANOTAÇÃO NA CTPS O Magistrado indeferiu a retificação do pedido da anotação de dispensa afim de computar o aviso prévio porque ele foi indenizado e assim, não seria considerado para este fim específico. Atualmente, observa-se o que está previsto na sumula 371 do TST, que a projeção do contrato de trabalho deve ser para o futuro a inda que seja indenizado. Ademais deve ser anotada na carteira de trabalho o prazo previsto em lei conforme prevê a OJ 82 da SDI-1 do TST do termino do aviso prévio. Diante o exposto requer a reforma da sentença do juiz de 1º grau. DO DESCONTO DE VALOR DO EP A recorrente requer a devolução do valor do EPI cobrado parcialmente no contracheque, visto que o magistrado entendeu que isso beneficia ao obreiro e não há vedação legal desta cobrança. Diante o desconto efetuado de forma irregular em sua folha salarial correspondente aos EPI fornecido para realização da atividade, isso não pode prosperar, uma vez que, e de responsabilidade do empregador o fornecimento desse equipamento de proteção. Vejamos o que prevê o art. 166 da CLT, aduz que é uma obrigatoriedade o fornecimento por parte do empregador afim de evitar riscos ao trabalhador. Diante o exposto requer a reforma da sentença e bem como a devolução da importância descontada com juros e correção monetária. DO PAGAMENTO DO VALE TRANSPORTE A autora requer o pagamento do vale transporte porque a empresa afirmou que a trabalhadora não pretendia fazer uso desse direito e o ônus da prova que, segundo ele, convergiu para a reclamante, que dele não se desvencilhou com sucesso. O fato do indeferimento quanto ao ônus da prova está incorreto, uma vez que, o entendimento jurisprudencial e que o empregador deverá comprovar que o empregado não satisfaz ou não pretende usa -lo. Diante o exposto requer que seja reformada a sentença DO GRUPO ECONOMICO Por fim, o magistrado reconheceu a existência de grupo econômico e condenou a sociedade empresária Mineradora Raio de Luz Ltda. de forma subsidiária, na forma da Súmula 331 do TST. Em virtude da sentença pronunciada, essa não deve prosperar porque o entendimento do legislador com a reforma trabalhista lei 13.467/2017 as empresas que integrem grupo econômico as responsabilidades são solidarias pelas obrigações decorrentes da relação de emprego, nos termos do §2º do art. 2º da CLT. Diante de tudo exposto, é a presente para requerer seja CONHECIDO e PROVIDO o presente recurso a fim de ANULAR a decisão de primeiro grau afim de REFORMÁ-LA. LOCAL..., DATA... ADVOGADO... OAB...
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