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Plano de Tratamento Periograma

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Plano de Tratamento: 
Após o paciente receber o diagnóstico da 
doença periodontal, e necessário realizar 
a produção do seu plano de tratamento. 
O processo do planejamento deve 
abranger procedimentos de curto e longo 
prazo, tendo como objetivo a reabilitação 
do paciente. 
Curto Prazo: 
Resolver e eliminar todos os processos de 
cunho infecciosos e inflamatórios, que 
assim podem acabar levando ao paciente 
a desenvolver uma doença periodontal. 
Tendo como objetivo principal trazer um 
estado de saúde, onde pode ser 
necessário realizar procedimentos 
periodontais ou outros procedimentos 
que necessitam de outras especialidades. 
Sendo considerado importantes devido 
ao processo de eliminação dos processos 
inflamatórios e correção dos fatores 
causais, podendo ocorrer durante esse 
tratamento uma redução ou erradicação 
das bolsas periodontais, devolvendo a 
saúde periodontal do paciente em 
questão. 
Nesse tipo de atendimento ainda pode ser 
necessário a realização de correções de 
restaurações defeituosas ou de lesões 
cariosas. 
Longo Prazo: 
Nesse caso já vamos ter procedimentos 
que acabam devolvendo questões 
estéticas e funcionais para o paciente. 
 
 
Podendo ter ainda processos de 
reabilitação com prótese, implantes, 
tratamento ortodôntico acaba sendo 
avaliado. 
Para que seja realizado um tratamento a 
longo prazo deve-se levar em 
consideração a idade, condições 
sistêmicas e fatores econômicos já que 
iram demandar um maior gasto. 
O que tem no plano de tratamento: 
O plano de tratamento e usado como 
forma de gerenciamento daquele 
paciente, onde vai compor todos os 
procedimentos que são necessários 
realizar para ter uma manutenção da 
saúde bucal, onde no fim espera-se que o 
paciente tenha estado de saúde, além 
disso e importante realizar decisões: 
▪ Tratamentos de emergência; 
▪ Exodontias; 
▪ Endodontias; 
▪ Correção oclusal; 
Importante salientar que, nenhum 
tratamento deve ser iniciado enquanto o 
plano de tratamento não esteja 
estabelecido, excluindo apenas casos que 
apresentam caráter de emergência. 
Por onde iniciar o tratamento Periodontal? 
A placa bacteriana que vai ser causar a 
gengivite naquele paciente, acaba 
passando por um processo de 
mineralização onde acaba formando o 
cálculo dentário. 
A placa bacteriana acaba sendo o fator 
primordial para a causa da gengivite e da 
periodontite, no caso, e necessário que 
ocorra um controle do biofilme daquele 
paciente para não ocorrer a formação da 
placa bacteriana e não acabar passando 
pela calcificação e inflamando a região 
gengival. 
A responsabilidade da redução dessa 
placa bacteriana e de responsabilidade do 
paciente juntamente com o seu cirurgião 
dentista que deve realizar uma instrução 
em higiene oral para que ocorra uma 
diminuição, levando a uma exposição 
daquele fator ao paciente, esperando que 
ocorra uma redução. 
Fases: 
O tratamento periodontal acaba sendo 
uma parte bastante importante para a 
terapia odontológica, sendo divido em 
fases, sendo elas: 
Fase Preliminar: são realizados os 
procedimentos de emergências; 
▪ Exodontias de dentes 
comprometidos; 
▪ Reposição; 
1° Fase: corresponde ao planejamento do 
atendimento daquele paciente em relação 
a educação em higiene oral, sendo uma 
fase não cirúrgica, onde vamos ter: 
▪ Remoção completa do calculo 
dentário (sub ou supragengival); 
▪ Correção ou substituição de 
próteses mal adaptadas, sendo elas 
exemplos de fatores retentivos; 
▪ Restaurações definitivas ou 
temporárias em dentes com lesão 
cariosa; 
▪ Movimentação ortodôntica; 
▪ Traumas oclusais; 
▪ Exodontias: sendo indicados dentes 
com mobilidade, fraturados. 
A fase I tem como objetivo controlar os 
fatores retentivos do biofilme, sendo 
necessário a realização de: 
▪ Educação em higiene oral; 
▪ Remoção do biofilme e cálculo 
dentário (supragengival); 
▪ Terapia fotodinâmica + laser terapia 
acaba sendo usado como forma de 
reduzir aquele processo 
inflamatório presente na gengiva. 
▪ Reconstrução das restaurações e 
coroas defeituosas; 
▪ Reavaliação tecidual. 
Após a fase I e indicado o paciente realizar 
um retorno após 14 dias para analise do 
tratamento, onde espera-se que tenha 
uma redução do biofilme e das bolsas 
periodontais presentes. 
2° Fase: tendo como objetivo remover 
completamento o cálculo, placa ou 
biofilme presente naquele paciente, 
estando relacionada ao processo de 
raspagem subgengival e supragengival, 
onde espera-se ter um controle da doença 
periodontal ou eliminação, estão presente 
nessa fase procedimentos como: 
▪ Controle da doença periodontal; 
▪ Eliminação da doença; 
▪ Corrigir condições anatômicas que 
acabam favorecendo a doença 
periodontal; 
Zonas Críticas das Bolsas Periodontais: 
▪ 1° parede de tecidos moles da bolsa; 
▪ 2° Osso Adjacente; 
▪ 3° Superfície Dentária; 
▪ 4° Gengiva Inserida 
Quais Procedimentos são indicados para 
cirurgias periodontais? 
As cirurgias periodontais vão ser realizado 
o descolamento do tecido onde acaba 
permitindo uma melhor visualização da 
raiz exposta para que seja realizado uma 
raspagem mais eficiente, sendo indicado 
para pacientes específicos, onde esse tipo 
de procedimento e indicado para: 
▪ Doenças periodontais; 
▪ Plásticas periodontais; 
▪ Pré-protéticas; 
Dentre essas indicações citadas 
anteriormente, o uso da cirurgia acaba 
sendo indicado para: 
▪ Áreas de Contorno de ossos 
irregulares; 
▪ Bolsas em que o acesso a superfície 
radicular não e facilmente possível; 
▪ Lesões de furca grau II ou III; 
▪ Inflamação persistentes nas áreas 
que já foram realizados tratamento; 
▪ Bolsas periodontais moderadas a 
profundas. 
▪ Bolsas Intraósseas nas áreas distais 
dos últimos molares; 
Plano de Tratamento: 
Anamnese (relação a escovação, 
hábitos de higiene, uso do fio dental); 
▪ Instrução de higiene oral, onde 
pode-se abordar o uso do cigarro 
em relação aos prejuízos associados 
a cavidade bucal; 
▪ Raspagem Supragengival; 
▪ Remoção de Cáries; 
▪ Investigar causas de halitose; 
▪ Avaliação de próteses em pacientes 
usuários, para evitar retenção de 
biofilme e lesões fúngicas; 
▪ ISG, PSR; 
▪ Marcar Retorno para reavaliação 
após 14 dias; 
PSR: 
Vai ser usado para realizar um 
escaneamento dos dentes, não sendo 
usado para conferir um diagnostico ao 
paciente, sendo u exame “rápido” e que 
possui uma efetividade para que tenha um 
levantamento da saúde periodontal 
daquele paciente. 
Para a sua realização e usado a sonda 
OMS para fazer a sondagem e conseguir 
preencher o PSR, onde vai ser anotado na 
ficha simplificado o pior índice 
apresentado no sextante analisado, por 
isso esse exame não é usado para conferir 
um diagnostico ao paciente. 
Para que seja efetivo na sua sondagem e 
necessário realizar a mesma em 06 sítios 
diferentes, onde três deve corresponder a 
fase vestibular e os outros três devem 
corresponder a fase palatina/lingual 
E importante que o profissional que realiza 
o exame anote a data que foi realizado o 
procedimento para que tenha 
documentado e possa analisar o processo 
de evolução daquele tratamento. 
O PSR acaba sendo usado para: 
▪ Medir a severidade e necessidade 
do tratamento (pode encaminhar 
para a realização de um 
periograma); 
▪ Diagnostico precoce das doenças 
periodontais. 
Códigos PSR: 
▪ 0: faixa visível, ausência de 
sangramento, ausência de fatores 
retentivos de placa bacteriana; 
▪ 1: faixa visível, sangramento a 
sondagem, ausência de fatores 
retentivos; 
▪ 2: faixa visível, sangramento 
presente ou não, presença de 
fatores retentivos; 
▪ 3: faixa parcialmente coberta; 
▪ 4: faixa totalmente coberta; 
▪ * Colocar independentemente do 
número que é apresentado na 
sondagem, sendo necessário usar 
pacientes com recessão gengival 
maior que 3 mm, mobilidade 
dentaria, envolvimento de lesão de 
furca.OBS: pacientes com PSR 3, 4 ou * são 
indicados para realizar o exame 
periograma, além disso, iniciar a fase II do 
tratamento periodontal. 
Periograma: 
Apresenta a profundidade a sondagem, 
perda clinica de inserção, além disso e 
capaz de mostrar mudanças periodontais 
ao longo do tempo 
Vai ser um exame que irar mostrar de 
forma detalhada áreas especificas 
mostrando as condições periodontais no 
sextante que apresentar necessidade 
(que foram identificados com o PSR); 
Vai ser avaliado 06 sítios do dente, onde 
se utiliza de parâmetros como: 
▪ Profundidade a sondagem (acima 
de 3 mm); 
▪ Recessão gengival (colocar todos 
os tamanhos, em caso de 0 mm 
não é necessário colocar); 
▪ Perda de Inserção (soma da 
recessão e da profundidade a 
sondagem); 
▪ Sangramento e Supuração (são 
indicativos de atividade da 
doença); 
▪ Mobilidade; 
▪ Lesão de furca 
Para a sua realização e usada a sonda 
Williams, analisando os 06 sítios (03 na 
vestibular e 03 na palatina/lingual) 
Pacientes que apresentam retração 
indicam que ocorreu ali uma perca de 
inserção, mas não é indicativo que se 
tenha uma inflamação naquela região. 
Profundidade a sondagem: fundo de sulco 
até a margem gengival; 
Recessão: margem gengival até a linha 
amelocementária 
Referência: 
CARRANZA Jr, FERMIN A; NEWMAN, M. 
G. Carranza - Periodontia Clínica. 11a 
edição. Elsevier 
Editora, 2012.

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