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Natália Barone Spachi PARASITOLOGIA P2 - TABELA VERME MORFOLOGIA PATOGENIA CICLO Rhabditis strongyloides oportunista: pode parasitar animais mas isso não é essencial para sua sobrevivência. → Esôfago em forma de raquete (rabditiforme); → Medem de 1 à 2,8 mm de comprimento (parasitas muito pequenos). →Possuem intestino mais escuro devido à presença de matéria orgânica em decomposição. → HD: Cães, bovinos, suínos e equinos. → Parasita de tecido subcutâneo. →Parasitas penetram pelos folículos pilosos causando prurido intenso (reação alérgica ao parasito), perda de pêlos, eritema (vermelhidão) e pústulas infectadas com bactérias. → Ciclo de vida livre. Mudança de ovo para os estádios larvais ocorre no ambiente. → A L3 geralmente é a forma infectante que penetra na pele do hospedeiro. Rhabditis bovis oportunista: pode parasitar animais mas isso não é essencial para sua sobrevivência. → Esôfago em forma de raquete (rabditiforme); → Medem de 1 à 2,8 mm de comprimento (parasitas muito pequenos). →Possuem intestino mais escuro devido à presença de matéria orgânica em decomposição. → HD: Bovinos. → Ocorrência em regiões tropicais e se comporta na maioria das vezes como verme de vida livre. → Causa otite parasitária externa em bovinos por conta de provocar destruição do epitélio auricular por ulceração. Pode se associar à uma infecção bacteriana, pois as ulcerações são porta de entrada. → Ciclo de vida livre. Mudança de ovo para os estádios larvais ocorre no ambiente. → A L3 geralmente é a forma infectante que penetra na pele do hospedeiro. Strongyloides (westeri, papillosus, ransomi, stercoralis (zoonóse), avium) → Tamanho muito pequeno (fêmeas menores que 1 cm); → Larvas com esôfago filariforme, ocupando um terço do tamanho do corpo; → HD: ● S. westeri: Equinos ● S. papillosus: Bovinos ● S. ransomi: Suínos →Ciclo homogômico: L1 passa para L2 e L3 dentro ou fora do ovo → HD se contamina → larva passa pelo pulmão através da árvore Natália Barone Spachi → Aparecem ovos por todo o corpo da fêmea (produzem ovos larvados). → Macho de vida livre: possui extremidade anterior arredondada e posterior curva ventralmente; tem 0,7 mm de comprimento; Possui boca com 3 lábios; possui esôfago rabditóide seguido de intestino e terminado em cloaca; possuem um só testículo, um canal deferente, um canal ejaculador e uma cloaca; possuem 2 espículos. → Fêmea de vida livre: 1 - 1,5 mm de comprimento; corpo fusiforme, extremidade anterior romba, boca com 3 pequenos lábios, esôfago curto, aspecto rabditóide, intestino simples e retilíneo e abertura vulvar. → Fêmea partenogenética (parasita): Possui 2 mm de comprimento, é delgada e com extremidade anterior fina. Possui boca com 3 lábio minúsculos, esôfago longo e cilíndrico e vulva situada no terço posterior do corpo. ● S. stercoralis: Humanos, cão e gato ● S. avium: Aves → Parasitam o intestino delgado. → Apenas fêmeas partenogenéticas são parasitas. → Acometem animais jovens; → Pode afetar fêmeas em lactação; → Pode haver contaminação transplacentária ou transmamária; → A penetração das larvas na pele pode provocar irritação, inflamação local e dermatite localizada; → A passagem do verme pelo pulmão pode gerar pneumonias, hemorragias, edema e tosse; → Verme adulto não é hematófago, mas é capaz de provocar ulcerações nos tecidos; → Formas adultas presentes nas vilosidades intestinais provocam erosão, infecção e enterite catarral; → Leva ao aumento do peristaltismo intestinal levando à diarréia, má absorção alimentar, desidratação e diminuição do desenvolvimento em brônquica e amadurece no intestino, onde se aloja. →Ciclo Heterogômico: L1 se desenvolve a formas não infectantes (L2, L3, L4 e L5) que se desenvolvem em adultos de vida livre e copulam gerando formas parasitárias (fêmeas partenogenéticas). Natália Barone Spachi animais jovens; → Animais mais velhos são meio de infecção para os animais mais jovens. Trichuris spp. → São chamados de “vermes chicote”. → Seus ovos são bioperculados. → Possuem tamanho pequeno à médio: fêmeas têm de 3 a 7 cm e machos 2 a 4 cm. → Possuem extremidade posterior ampla e espessa. → Extremidade anterior filamentosa e longa. → Esôfago com duas porções. → Fêmeas possuem extremidade posterior curva e são ovíparas. Põem ovos bioperculados e de casca grossa, espalhados no ovário. → Machos possuem um espículo envolvido por uma bainha protátil com aspecto de prepúcio. → Ovos possuem grande longevidade no meio externo. → São parasitas do intestino grosso de animais domésticos e do homem. → São histiófagos e T. vulpis é a única espécie hematófaga. → Não há HI (ciclo direto). → HDs: ● T.suis: Suínos ● T.vulpis: Cães e gatos ● T.discolor e T.globulosa: Bovinos e bubalinos ● T.ovis: Ovinos ● T.trichuria: Homem → Pode causar diarréia e má absorção; → Altas cargas parasitárias podem causar leões da mucosa cecal e gastroenterite nos cães; → A lesão pode causar uma infecção secundária (gastroenterite infecciosa); → A maioria das infecções é leve e assintomática; → No ser humano pode causar Ovo ainda não larvado sai nas fezes → L1 se desenvolve dentro dele (a forma infectante é o ovo contendo a L1) → HD ingere o ovo → L1 é liberada no intestino delgado e penetra nas glândulas da mucosa cecal e vilosidades do intestino delgado. → Vermes adultos saem da mucosa e ficam na luz do intestino até se instalarem no ceco. PPP: → T. vulpis:3 meses → T. suis:6 a 8 semanas → T. trichuria:3 meses Natália Barone Spachi prolapso retal por conta do aumento excessivo do peristaltismo. → Acometem mais crianças. Oxyuris equi →Possuem esôfago musculoso e bulbo esofágico posterior nítido; → Machos medem de 9 a 12 mm de comprimento e apresentam asas caudais e um único espículo em forma de alfinete. → Fêmeas adultas apresentam coloração branca e possuem até 15 cm de comprimento. Possuem caudas pontiagudas. A vulva é situada anteriormente e sua longevidade é de 6 meses. → Os ovos são de morfologia ovóide, amarelados, levemente achatados de um lado, apresentam um tampão mucóide em uma das extremidades e são operculados. → São vermes histiófagos e não são hematófagos; → Fêmea se projeta no ânus e faz a deposição dos ovos na região perianal; → HD: ● Oxyuris equi: Equídeos ● Enterobius vermicularis: Humanos e grandes primatas → Adultos são encontrados geralmente na região íleo-cecal do intestino, mas podem ser encontrados desde o estômago até o ânus; → Aderem-se à mucosa e se alimentam de células epiteliais e bactérias; → A infecção pode ocorrer por ovos contendo larvas maduras ou por retroinfecção → É mais encontrado em animais estabulados (se coçam na baia e acabam disseminando a verminose) → Oxyuris equi se localiza em ceco, Ciclo direto: Vermes adultos na luz do ceco e do cólon → Fêmeas fecundadas migram para o reto e depositam seus ovos em uma substância gelatinosa → Após oviposição as fêmeas morrem → O desenvolvimento de L1, L2 e L3 ocorre dentro do ovo (não há vida livre da larva) e o ovo contendo a L3 é a forma infectante → Esse desenvolvimento larval ocorre em aproximadamente 5 dias e forma-se nesse período uma substância cinzenta no hospedeiro que racha e se destaca da pele em flocos. → flocos contendo ovos infectantes aderem-se às cercas do estábulo → Equino ingere esses ovos → ovos eclodem no intestino delgado do HD → larvas penetram no intestino grosso e se desenvolvem para L4 que se alimentam da mucosa causando Natália Barone Spachi cólon e reto de equídeos. ulcerações e processos inflamatórios. → após 50 dias vermes adultos são observados no lúmen intestinal. Enterobius vermicularis Zoonóse → Pequeno oxiurídeo de até 13 mm. → HDs: Humanos e grandes primatas IDEM À LINHA ANTERIOR (menos os 2 últimos itens) → Possui maior incidência em crianças causando prurido anal e insônia; → A infecção pode se dar por meio de mãos e roupas de cama contaminadas. Heterakis gallinarum →Possuem tamanho pequeno: 4 a 15 mm; → Possuem boca trilabiada; →Possuem esôfago bulbiforme (saculiforme); → Machos possuem 2 espículos de tamanhosdiferentes, ventosa pré-cloacal (facilita na fixação e cópula) e asa caudal na extremidade posterior. Apresentam também papilas pré-cloacais, cloacais e pós cloacais. → HD: frangos, perus, pombos, patos, gansos, aves silvestres; → Hospedeiro Paratênico: minhoca; → Parasitam o ceco; → São pouco patogênicos; → As larvas podem levar a processos hemorrágicos (mesmo não sendo hematófagas), espessamento da mucosa cecal e pequenos focos inflamatórios. → É patogênico para perus jovens → É vetor do protozoário que causa entero-hepatite em perus. Ciclo direto, sem migração. → Fêmeas botam os ovos no ceco do HD e estes são eliminados nas fezes → L1, L2 e L3 se desenvolvem dentro do ovo → HD se infecta ingerindo ovos com a L3 (forma infectante) → L3 é liberada no tubo digestivo do HD e vai para o ceco (o HD também pode ingerir minhocas que mantém as larvas L3 em seus tecidos) → Larvas penetram na mucosa e no epitélio cecal e fazem a muda para L4 e L5 para depois se tornarem adultos. Natália Barone Spachi Oxyspirura mansoni → Presença de um vestíbulo (“boca”) curto em forma de ampulheta; → Macho mede de 10 a 16 mm de comprimento, possui cauda ligeiramente curva, não apresenta asas caudais e possui espículos de diferentes tamanhos; → Fêmea mede de 12 a 19 mm, a vulva é próxima e adiante do ânus; → Os ovos são embrionados na oviposição. → Causa conjuntivite parasitária; → Parasito olhos de galinhas, perus e outras aves. É encontrado sob a membrana nictitante dos olhos; → HI: baratas do gênero Pycnoscelus; → Causam lesões desde uma simples conjuntivite até oftalmias graves. Pode provocar cegueira e oclusão das vias nasais; → Aves arranham os olhos com as unhas dos pés para a retirada do parasita, o que acaba agravando o quadro da doença e abrindo porta para a contaminação secundária por bactérias. Ciclo indireto Ovos embrionados → canal lacrimal da ave → Faringe → tubo digestivo → ovos eliminados nas fezes da ave → ovos ou larvas L1 são ingeridos pelo HI e a forma L3 (infectante) se desenvolve dentro dele → Ave (HD) ingere o HI e ocorre a liberação das larvas no papo do animal→ as larvas liberadas vão para a faringe → canal lacrimal → se alojam nos olhos da ave. Spirocerca lupi → Vermes adultos: até 8 cm de comprimento, apresentam cor rósea e permanecem enovelados no interior dos granulômas; → Ovos são pequenos, alongados, de casca espessa, com lados paralelos, contendo uma larva em forma de U em seu interior. O ovo é eliminado nas fezes ou por vômitos. → HD: Cão e eventualmente o gato; → Adultos são encontrados em lesões granulomatosas formadas na parede do esôfago e/ou do estômago; → Larvas produzem lesões na parede da aorta; → HI: besouros coprófagos; → HPs: variedade grande (aves, roedores, lagartixas etc); Vermes adultos no granuloma no esôfago → postura de ovos L1 nas fezes ou vômitos → ovo é ingerido pelo HI → L3 se desenvolve e se encista →HI pode ser ingerido por um HP, nestes a L3 encista-se nas vísceras → Pode ocorrer a ingestão do HI ou do HP pelo HD, assim as L3 são liberadas no organismo do HD → penetram na parede Natália Barone Spachi → Distribuídos em regiões tropicais e subtropicais; → São hematófagos. → Os granulomas podem desenvolver um sarcoma esofágico com metástases. → Larvas migratórias causam lesões na parede da aorta causando estenose, formação de nódulos, aneurisma ou ruptura da parede do vaso. → Formam-se granulomas esofágicos de até 4 cm de tamanho podendo levar à disfagia, regurgitação e vômitos por obstrução e inflamação; → Pode ocorrer espondilose das vértebras torácicas e osteoartropatia dos ossos longos, de etiologia desconhecida. do estômago e, como L4 (forma infectante), migram através da artéria celíaca para a aorta torácica (pode haver morte súbita do animal por rompimento da aorta) → após 3 meses as larvas atravessam a parede do esôfago → formam-se granulomas → vermes chegam ao estágio adulto e podem também formar nódulos no estômago. Habronema spp. → Possuem ovos alongados, larvados e de casca fina; → Os vermes são brancos e finos com 1 a 2,5 cm de comprimento; → Macho apresenta uma torção espiral na cauda; → As fêmeas são ovovivíparas (produzem ovos → Causa habronemose cutânea que também é chamada de ferida de verão ou de esponja; → Pode causar habronemose cutânea (pelas larvas) e habronemose gástrica (pelo verme adulto); Ovos larvados saem nas fezes do equídeo e eclodem liberando L1 → Moscas ingerem L1 → L1 para L2 se desenvolve na mosca→ larvas da mosca formam pupas no solo e L2 do verme muda para L3 (forma infectante) → Natália Barone Spachi larvados); → A região anterior do verme adulto é “romba”. → Comum em regiões de clima tropical; → HD: equinos e asininos; → HI: Muscídeos presentes em estábulos (larvas de moscas dos gêneros Musca spp., Stomoxys spp. e Haematobia spp.); → Parasitam o estômago ou a pele → São vermes hematófagos. →Habronemose cutânea: gastrite catarral com excesso de produção de muco; → Habronemose cutânea: Larva fica em L3, não há desenvolvimento do verme adulto. A doença pode atingir o prepúcio ou causar uretrites; → Habronemose conjuntival: pode causar problemas nos pulmões por migração errática das larvas e pode haver conjuntivite persistente com espessamento nodular e ulceração das pálpebras. desenvolvimento da pupa da mosca, da onde emerge a mosca adulta carreando a L3 → moscas adultas depositam larvas L3 nos lábios, olhos ou feridas de equídeos → vermes adultos se alojam no estômago do HD. Physaloptera praeputialis → Apresentam de 4 a 6 cm de comprimento; → Adultos têm lábios triangulares na extremidade anterior e se fixam fortemente à mucosa gástrica; → HD: Cães e gatos → Parasitam mucosa gástrica (estômago) → HIs: besouros, baratas e grilos; → Os vermes formam pequenas ulcerações em seus Ciclo indireto, típico de um spirurídeo Fêmea produz ovos contendo L1→ ovos são eliminados nas fezes do HD → ovo é ingerido pelo HI → L1 passa para L2 e L3 → HD ingere o Natália Barone Spachi → Apresenta em ambos os sexos, uma projeção cuticular na extremidade posterior semelhante a um prepúcio; → Macho apresenta 2 espículos, sendo o esquerdo mais longo que o direito; → Os ovos são larvados (vermes ovovivíparos) pontos de fixação; → São hematófagos, podendo gerar anemia no HD; → Causam gastrite catarral gerando vômitos e melena HI → Hi libera L3 no HD → L3 vira L4, L5 e por fim verme adulto que se aloja na mucosa estomacal do HD. Dirofilaria immitis superfamília filarioidea ZOONÓSE Hematófago → São nematóides finos e longos, com coloração esbranquiçada; → Possuem cavidade bucal muito pequena e extremidade anterior arredondada; → Macho tem 12 a 20 cm de comprimento e 0,7 a 0,9 mm de largura e possui cauda em espiral frouxa; → Fêmea tem de 25 a 30 cm de comprimento por 1,0 a 1,3 mm de largura e possui extremidade posterior obtusa e vulva próxima à extremidade anterior. → As microfilárias possuem tamanho de 307 a 332 micrômetros de comprimento por 6,8 micrômetro de largura; As microfilárias possuem cabeça → É o verme do coração de cães e gatos; → Raramente é encontrado em equinos, primatas e no homem, no qual não ocorre a formação do verme adulto; → HD: Cão, gato, carnívoros silvestres; → HI: Mosquitos do gênero Aedes spp., Anopheles spp. e Culex spp., além da pulga Ctenocephalides canis; → Vermes adultos são encontrados nas artérias pulmonares, no lado direito do coração e na veia cava posterior do HD. Ocasionalmente são encontrados nos brônquios do HD. → O verme possui uma sobrevivência longa podendo causar lesões no Vermes adultos no coração e vasos sanguíneos do cão → Fêmeas vivíparas liberam microfilárias L1 na circulação sanguínea → Mosquito se alimenta do sangue do HD e ingere L1 → L1 aloja-se nos túbulos de Malpighi do mosquito e passa para L2 e L3 → HI inocula L3 na corrente sanguínea do HD → L3 vai para o tecido subcutâneo do HD e passa para L4 e para L5 caindo na circulação venosa e indo para o coração (ventrículo direito). Natália Barone Spachi afiada e cauda reta; → Tanto a L1 ingerida pelo mosquito, quantoa L3 no HD são chamadas de microfilárias. átrio e na válvula tricúspede, além de problemas arteriais e pulmonares (embolia pulmonar por vermes que se destacam); → Obstrução de vasos; → Endoarterite pulmonar e fibrose obstrutiva levando a hipertensão pulmonar e insuficiência cardíaca direita; → Edema generalizado, ascite; → Embolia pulmonar; → Infecções maciças causam distúrbios circulatórios e ICCD; → Pode causar a síndrome da veia cava; → Glomerulonefrite Dipetalonema reconditum → Microfilárias possuem menos de 300 micrômetros e possuem extremidade anterior obtusa e posterior em forma de gancho; → HD: cão e canídeos selvagens; → HI: Ctenocephalides canis, C.felis e Pulex irritans (são pulgas); → Adultos parasitam o tecido conjuntivo subcutâneo e peri-renal. Podem ser achados também na cavidade peritoneal; → Microfilárias são presentes na circulação sanguínea e as larvas na hemocele dos HIs. Ciclo muito semelhante ao de D. immitis. Natália Barone Spachi → Não são patogênicas de modo geral; → Ocasionalmentente podem causar a formação de abcessos subcutâneos. Onchocerca spp. → São vermes finos medindo de 2 a 6 cm de comprimento que ficam enrolados no interior de nódulos. → HD: Equinos e bovinos; → HI: Culicoides spp (“mosquitinho do mangue”) e Simulium spp. (“borrachudo”); →Espécies: Onchocerca gutturosa → Localiza-se no ligamento nucal e gastroesplênico. Seu vetor é o Simulium spp. Onchocerca gibsoni → Localiza-se no tecido subcutâneo e intermuscular. Seu vetor é o Culicoides spp. Onchocerca armillata → Localiza-se na parede da aorta torácica. Vetor desconhecido. → Em equinos pode ocorrer a aparência de nódulos no ligamento nucal. Podem ocorrer fistulações se associado à Brucella abortus. → Em bovinos ocorre a presença de nódulos fibrosos em ligamentos, tecidos Ciclo semelhante ao do D. immitis. As microfilárias estão presentes nos espaços tissulares da pele do HD e não na corrente sanguínea.. Microfilárias ingeridas pelas moscas geram L3 → Moscas inoculam L3 ao picar o bovino → Microfilárias migram para a linha média ventral e larvas L3 migram para o ligamento da nuca → Vermes adultos se localizam no ligamento da nuca do bovino. Natália Barone Spachi subcutâneos, musculares e intermusculares. Setaria spp. → Vermes apresentam protuberâncias em sua extremidade anterior; → São delgados e longos, de até 12 cm de comprimento. → Vermes adultos são parasitas das cavidades abdominais. → Espécie Setaria equina parasita equinos e asininos; → Espécie Setaria labiato-papillosa (S. digitata) parasita bovinos e ruminantes silvestres. → De um modo geral são patogênicos, não apresentando sintomatologia clínica evidente. → Quando há migração errática das larvas para o SNC pode causar distúrbio locomotor geralmente dos membros posteriores. Vermes adultos no HD → microfilárias na circulação sanguínea → mosquitos são infectados → em 12 dias → L3 infectante → mosquito → L3 no HD → verme adulto Stephanofilaria O gênero Stephanofilaria possui boca elevada com um anel de pequenos espinhos na periferia e, um pouco atrás destes, outro círculo de espinhos interrompidos por cerca de 4 a 5 grandes espinhos subdorsais. Existem aproximadamente 8 papilas no círculo externo. O esôfago é curto e não dividido. A cauda do macho é curta com Os sinais clínicos da estefanofilariose caracterizam-se inicialmente por uma dermatite, com erupção papular progredindo para nódulos, alopecia e úlcera crostosa (WHITE; EVANS, 2002, MIYAKAWA; REIS; LISBÔA, 2006) Moscas ingerem microfilárias que se desenvolvem até L3 dentro delas. → Moscas depositam a L3 principalmente no úbere das vacas e acaba gerando lesões. Natália Barone Spachi numerosas papilas (LEVINE, 1980). As diferenças morfológicas entre as espécies relacionam-se, principalmente, ao número de espinhos labiais (interno e externo), papilas cefálicas, tamanho das microfilárias, características da vulva, vagina, cauda e corpo (BOOMKER et al., 1995). O comprimento do macho adulto pode variar entre 2 e 4 mm, e o da fêmea entre 5 e 11 mm. As microfilárias medem de 18 a 52 µm (LEVINE, 1980). Strongylus vulgaris Grande estrôngilo Hematófago → Cavidade bucal profunda com dentes ao fundo; → Apresenta coroa radiada; → Possui um par de dentes dorsais de contorno arredondado, em forma de orelha; → Adulto: tamanho de 2 a 3,5 cm; → PPP = 6 a 7 meses; → HDs: Equinos e asininos →Macho: mede de 11 a 16 mm de comprimento; → Fêmea: mede de 20 a 25 mm de comprimento. → Parasitas do intestino grosso de equídeos As larvas são mais patogênicas que o verme adulto. Não conseguem ser diagnosticadas pelo exame de fezes e podem levar à necroses isquêmicas. A migração das larvas pode provocar infarto. Ciclo direto (desenvolvimento inteiro no HD) L3 ingerida pelo HD vai para os vasos mesentéricos formando nódulos, podendo causar desfolheamento do vaso, como o chamado aneurisma que pode levar à necrose isquêmica do intestino → L3 da origem a L4 nos vasos mesentéricos → L4 vira verme adulto e vai para a luz intestinal → ovos do verme são eliminados nas fezes do HD → ovos eclodem e larvas passam de L1 para L3 (forma Natália Barone Spachi infectante) no ambiente. Strongylus edentatus Grande estrôngilo Hematófago → Tamanho do adulto: 2,5 a 4,5 cm; → PPP = 10 a 12 meses (longo); → Possuem cavidade bucal grande, coroa radiada e não possuem dentes; → Parasitas do intestino grosso de equídeos → Após a penetração na mucosa, L3 vai para diversos lugares, principalmente fígado e pâncreas; → Penetram no intestino delgado e vão para vários órgãos para depois retornar ao intestino grosso; Ciclo direto (desenvolvimento inteiro no HD): ovos eliminados nas fezes do HD em fase de mórula → no meio ambiente o ovo eclode e libera L1→ L1 se desenvolve até L3 no solo (fase de vida livre do parasita) → L3 (forma infectante) é ingerida nas pastagens → Se aloja no intestino do HD → Algumas L3 vão para nódulos mesentéricos, pâncreas ou fígado → Vermes adultos no intestino do HD passam para L4 e L5 → Larvas vão para o interior do intestino grosso do HD onde viram vermes adultos e copulam. Strongylus equinus Grande estrôngilo Hematófago → Possuem cavidade bucal grande com 3 dentes no fundo e possui coroa radiada. → Parasitas do intestino grosso de equídeos; As larvas possuem PPP longo, causam poucos efeitos patogênicos, podem causar a formação de trombos ou de arterites. Os vermes adultos causam lesão na mucosa intestinal em virtude de seus hábitos alimentares. Podem causar rupturas e Larvas L3 perdem a bainha ao penetrar as paredes do ceco e do cólon → Formam nódulos nas camadas mucosa e subserosa do intestino → Ocorre muda para L4 → Migração para peritônio e fígado, onde permanece no parênquima → Migração para o pâncreas e finalmente para a Natália Barone Spachi hemorragias acidentais. luz do intestino grosso onde se tornam vermes adultos. PPP = 8 a 9 meses Triodontophorus Hematófago Grande estrôngilo → São grandes estrôngilos não migratórios; → São vermes robustos de 1 a 2,5 cm de comprimento; → Possuem cápsula bucal bem desenvolvida, na base da qual se projetam três pares de dentes. → Parasitas do intestino grosso de equídeos; → Se localizam no cólon. Ciclo direto: L3 é ingerida pelo equino → L3 vai para intestino delgado → L3 vai para intestino grosso, migra para artéria mesentérica anterior → Passa para L4 e L5 formando nódulos e produzindo lesões → Larvas vão para o interior do intestino grosso onde passam a ser vermes adultos e copulam → Ovos são eliminados nas fezes → Ovos eclodem e larvas passam de L1 para L2 e depois para a forma infectante, L3, no ambiente. Trichonema/Cyath ostomes Pequeno estrôngilo Hematófago → São nematóides com bolsa copuladora. → São menores que 1,5 cm de comprimento. → Possuem coloração que varia de branca à vermelho escura. → O PPP = 2 a 3 meses (curto em relação ao PPP dos grandes estrôngilos). → Prevalentes em equinos e suas larvas estão presentes nas pastagens ao longo do ano. → Pode causar ciatostomíase larvar. → Causa definhamento, anemia às vezesdiarréia aos animais acometidos pelo verme. → Ciclo direto: ovo → eclosão dos ovos → L1, L2, L3 (vida livre) → animal ingere L3 no capim → L3 se desenvolve no intestino do HD. Natália Barone Spachi Oesophagostomu m spp. Pequeno estrôngilo Hematófagos ● Rostro com dupla coroa de acúleos ● Proglótides anteriores em forma de trapézio ● Proglótides posteriores mais longas do que largas ● Orifícios genitais unilaterais → Parasitam principalmente bovinos e não parasitam equinos. → Parasitam o intestino grosso de ruminantes e suínos. → Espécies: O. columbianum:Parasi tam ovinos e caprinos. O. venulosum: Parasitam ovinos e caprinos. O. radiatum: Parasitam bovinos e bubalinos. O. dentatum: Parasitam suínos → Vermes adultos são pouco patogênicos (as larvas são mais patogênicas); → Larvas causam enterite grave, penetram na mucosa e provocam formação de nódulos; → Infecções maciças podem causar colite ulcerativa, quadro crônico de emaciação e diminuição da produção de carne, leite e lã. ovos nas fezes → eclosão do ovo e desenvolvimento de L1, L2 e L3 no ambiente → Ingestão das L3 pelo HD → L3 passa para L4 na mucosa intestinal → no cólon L4 vira L5 → Vermes adultos no cólon copulam Dictyocaulus viviparus → Afetam o pulmão do HD; → Acomete bovinos → Não tem HI → Ataca a traquéia. → Verme é altamente imunogênico (que Possuem ciclo de vida direto. Saem nas fezes larvas de primeiro estágio (L1) e não ovos . A forma infectante é a L3 e o verme Natália Barone Spachi provoca resposta imune do HD); → Causa pneumonia verminótica dos bovinos ou bronquite parasitária; → Afeta principalmente animais jovens no primeiro ano de pastoreio. Se superada a doença, o animal acometido se torna imune; → Pode causar alveolite e bronquiolite; → Pode causar na fase de patência pneumonia, enfisema, edema, aumento da frequência respiratória, tosse e animal pode ir a óbito; → Pode causar na fase pós´patência epitelização pulmonar, fibrosamento dos brônquios, edema, enfisema, pneumonia intersticial aguda. acomete alvéolos, brônquios, bronquíolos e traquéia. Larvas nas fezes → L1 a L3 no meio ambiente → L3 ingerida na pastagem pelo HD → L3 penetra através de nódulos mesentéricos onde forma-se a L4 → L4 vai para a corrente circulatória e se aloja no pulmão (brônquios e bronquíolos) através de capilares alveolares → verme adulto faz a oviposição nos brônquios e bronquíolos → liberação de L1 → L1 pode ser espectorada ou eliminada nas fezes. Dictyocaulus arnfield → Afetam o pulmão do HD; → Acomete equídeos, principalmente asininos; → Não tem HI → Ataca os brônquios e bronquíolos; → Asininos são mais resistentes, Possuem ciclo de vida direto. Saem L1 ou ovos larvados nas fezes do HD. Natália Barone Spachi mas podem servir de fonte de infecção para os equinos, que são mais sensíveis; → Asininos são hospedeiros naturais. → Equinos são infectados quando entram em contato com asininos e muares. → Indivíduos jovens são mais susceptíveis; → Adultos não atingem a fase de patência devido a imunidade; → É uma infecção assintomática em equinos; → Asininos e muares acometidos apresentam tosses e hiperpnéia após exercícios físicos; → Adultos ficam com muco purulento nos brônquios. Dictyocaulus filaria → Afetam o pulmão do HD; → Acomete caprinos e ovinos; → Não tem HI → Ataca traquéia, brônquios e alvéolos. → Caprinos são mais susceptíveis que ovinos; → Pode ocorrer infecção secundária por bactérias devido às lesões na mucosa; → Ciclo, tratamento e diagnóstico é o Possuem ciclo de vida direto. Saem L1 nas fezes do HD. Forma infectante é a L3. Natália Barone Spachi mesmo usado para bovinos. Muellerius cappilaris → Afetam o pulmão do HD; → Acomete caprinos e ovinos; → Tem HI: caramujos e lesmas; → Ataca alvéolos (tecido pulmonar); → Vermes adultos são encontrados no tecido pulmonar; → Há a formação de nódulos; → Há posterior calcificação desses nódulos; → Ocorrem lesões nodulares na superfície do pulmão. Possuem ciclo de vida indireto. Saem L1 nas fezes do HD. → molusco ingere L1 e lá ela se desenvolve até L3 → ovino ingere molusco contendo L3 → L3 atravessa a parede intestinal do ovino → L3 muda para L4 na via linfática e nos gânglios mesentéricos → L4 se transforma em L5 nos pulmões através da circulação → Vermes adultos → eclosão dos ovos no tecido pulmonar → migração das larvas pelas vias aéreas e faringe. PPP = 3 semanas Metastrongylus apri ZOONÓSE rara → Afetam o pulmão do HD; → Acomete suínos e raramente o homem; → Tem HI: minhoca → Jovens são mais susceptíveis e vermes adultos se alojam na traquéia, brônquios e bronquíolos; → Homem pode ser acometido se ingerir a minhoca contendo a L3. Possuem ciclo de vida indireto. Saem ovos nas fezes do HD. Mudança de L1 até L3 ocorre dentro do HI. Metastrongylus sp. → Afetam o pulmão do HD; Possuem ciclo de vida indireto. Natália Barone Spachi → Acomete suínos → Tem HI: Minhoca; → Ataca brônquios (tecido pulmonar); → Acomete leitões jovens (menores de 6 meses) causado tosses ruidosas, dispnéia e corrimento nasal; → Pode provocar pneumonia secundária; → As minhocas ficam enfestadas por vários anos; → Formam-se nódulos acinzentados na mucos dos suínos. Saem ovos nas fezes do HD. Ovos embrionados → vias aéreas → expectorados ou deglutidos → se deglutidos são eliminados nas fezes → ovos são ingeridos por minhocas → L1 até L3 na minhoca (duração de 10 dias) → Suínos ingerem a minhoca contendo L3 → L3 atravessa a parede intestinal dos suínos → por via linfática L3 chega aos gânglios mesentéricos e lá passa para L4 → muda para L5 e verme adulto (após 30 dias) → aloja-se nos pulmões → geração de ovos embrionados. Aelurostrongylus abstrusus → Afetam o pulmão do HD; → Acomete felinos; → Tem HI: Moluscos → Tem HP: roedores, répteis e aves; → Ataca bronquíolos (parênquima pulmonar). → Pode causar pneumonia granulomatosa. → Possui baixa patogenicidade; → Causa verminose pulmonar em felinos. Possuem ciclo de vida indireto. Saem L1 nas fezes do HD. PPP = 4 a 6 semanas. Eclosão de ovos e liberação de L1 no pulmão → L1 em bronquíolos, brônquios e faringe → Larvas L1 são expectoradas ou deglutidas e são eliminadas nas fezes → L1 penetram no molusco → Larva L1 vai até L3 no molusco/molusco pode ser ingerido Natália Barone Spachi por HPs → Infecção do gato por ingestão do molusco ou de um HP → L3 atravessa a parede intestinal do gato → Atinge o pulmão onde se torna L4 → Parasitos adultos se alojam na artéria pulmonar e fazem a oviposição. Aelurostrongylus sp. → Leva à tosse, saliva mucóide, espirros e dificuldade respiratória Stephanurus Hematófago → Parasita dos tecidos renal e perirenal de suínos; → Ovos não embrionados podem ser encontrados na urina do HD; → Minhoca pode ser HP. A infecção do suíno pode ser por via oral ou percutânea e o verme tem passagem hepatopulmonar. Depois caminha para o intestino e acaba por se alojar nos rins e em regiões perirenais. Syngamus trachea Hematófago → Fêmea muito maior que o macho; → Ovos bioperculados. → Parasita de galináceos; → Verme adulto é parasita da traquéia. Fêmea libera ovos → ovos saem nas fezes do HD → são ingeridos por minhocas, lesmas, caramujos ou até mesmo larvas de moscas → larvas se encistam nos hospedeiros de transporte ou ficam livres no meio ambiente → galinha ingere esses HPs ou a própria larva → larva vai para a circulação sanguínea da galinha e para os pulmões através Natália Barone Spachi dos capilares alveolares. Ancylostoma caninum ZOONÓSE Hematófagos → Possui coloração branca acinzentada e uma cápsula bucal grande com 3 pares de dentes marginais que são utilizados para fixação no hospedeiro; → Machos podem medir de 9 a 13 mm; → Fêmeas podem medir de 14 a 20 mm. → Dentes estão localizados logo na abertura da cavidade bucal e não no fundo. Além disso o verme não possui coroa radiada; → Ovos apresentam casca fina e são postos em estado de mórula (ovo típico de estrôngilo); → Macho apresenta bolsa copuladora e raios bursais na região posterior, além da presença de um par de espículos. → Encontradosno intestino delgado do hospedeiro; → Parasitam cães, gatos e humanos (mas nesses o verme não fica adulto); → Causam o “bicho geográfico” em humanos Larva migrans cutânea → Pode causar pneumonia parasitária no cão por conta da passagem da larva pelo órgão. → Maior incidência de ciclo completo do verme ocorrem em animais jovens de até um ano de idade; → Em animais mais velhos, com mais resistência, as L3 ficam em estado de hipobiose nos tecidos do animal; → Cadelas quando entram em gestação e em lactação tem essas L3 em hipobióse despertadas, ocorrendo infecção transmamária e transplacentária. → Animais jovens podem apresentar perda de sangue grave e diarréia; → Pode causar broncopneumonia em filhotes → Causa uma Cópula de macho e fêmea no intestino do HD → ovos nas fezes em estado de mórula → dentro do ovo forma-se a L1 → eclosão do ovo e liberação da larva L1 que sofrerá mudanças estadiais no meio → L3 (forma infectante) → via de infecção percutânea ou oral → Em humanos a larva fica no tecido subcutâneo e não desenvolve para a fase adulta, no cão, o verme completa o ciclo → após a penetração no HD vai para a corrente circulatória → larva vai para os pulmões → atravessa ativamente os capilares alveolares e nos alvéolos muda para L4 → L4 sobe a árvore brônquica e chega na faringe onde é deglutida → vai até o intestino do HD, onde se transforma em verme adulto. PPP = 14 dias Natália Barone Spachi dermatozoonose em humanos. Ancylostoma braziliense ZOONOSE Hematófagos → Possui coloração branca acinzentada e uma cápsula bucal grande com 3 pares de dentes marginais que são utilizados para fixação no hospedeiro; → Machos podem medir de 9 a 13 mm; → Fêmeas podem medir de 14 a 20 mm. → Dentes estão localizados logo na abertura da cavidade bucal e não no fundo. Além disso o verme não possui coroa radiada; → Ovos apresentam casca fina e são postos em estado de mórula (ovo típico de estrôngilo); → Macho apresenta bolsa copuladora e raios bursais na região posterior, além da presença de um par de espículos. → Encontrados no intestino delgado do hospedeiro. → Parasitam cães, gatos e humanos (mas nesses o verme não fica adulto); → Causam o “bicho geográfico” em humanos Larva migrans cutânea → Pode causar pneumonia parasitária no cão por conta da passagem da larva pelo órgão. → Maior incidência de ciclo completo do verme ocorrem em animais jovens de até um ano de idade; → Em animais mais velhos, com mais resistência, as L3 ficam em estado de hipobiose nos tecidos do animal; → Cadelas quando entram em gestação e em lactação tem essas L3 em hipobióse despertadas, ocorrendo infecção transmamária e transplacentária. → Animais jovens podem apresentar perda de sangue grave e diarréia; → Pode causar broncopneumonia em filhotes → Causa uma Cópula de macho e fêmea no intestino do HD → ovos nas fezes em estado de mórula → dentro do ovo forma-se a L1 → eclosão do ovo e liberação da larva L1 que sofrerá mudanças estadiais no meio → L3 (forma infectante) → via de infecção percutânea ou oral → Em humanos a larva fica no tecido subcutâneo e não desenvolve para a fase adulta, no cão, o verme completa o ciclo → após a penetração no HD vai para a corrente circulatória → larva vai para os pulmões → atravessa ativamente os capilares alveolares e nos alvéolos muda para L4 → L4 sobe a árvore brônquica e chega na faringe onde é deglutida → vai até o intestino do HD, onde se transforma em verme adulto. PPP = 14 dias Natália Barone Spachi dermatozoonose em humanos. Cooperia sp. → Ovos de casca fina e em estado de mórula - típico de estrôngilo. → Machos apresentam bolsa copuladora que abriga e protege os órgãos sexuais (espículos e gubernáculo); → Região anterior apresenta uma expansão cuticular, cavidade bucal pequena, macho apresenta bolsa copuladora e espículos espessos na região posterior. → Parasita de intestino delgado; → O verme pode causar enterites (irritações na mucosa do intestino) e as vezes diarréia. Típico da família Trichostrongylidae (o mesmo escrito na Ostertagia ostertagi) Haemonchus sp. Hematófago e resistente à drogas → Ovos de casca fina e em estado de mórula - típico de estrôngilo. → Machos apresentam bolsa copuladora que abriga e protege os órgãos sexuais (espículos e gubernáculo); → Possuem cavidade bucal pequena e estriações longitudinais. → Possuem um par de papilas cervicais que chamam atenção na parte anterior e estão presentes em machos e fêmeas. → Parasita de abomaso; → Pode provocar hemorragias petequiais no HD; → L3 penetra em glândulas se tornando L4 e prejudicando a homeostase corporal pela destruição de células parietais e principais da mucosa. → Causa hemoncose no HD, que pode levar à anemia, edema submandibular e anasarca. Pode haver comprometimento da medula óssea vermelha por conta IDEM AO ANTERIOR Natália Barone Spachi da hematofagia do verme. → Formação de nódulos na mucosa gástrica (L4, L5 e adultos), destruição das células parietais, aumento do pH do estômago, aumento da permeabilidade da mucosa com perda de plasma, hipoproteinemia e diarréias graves. Trichostrongylus axei Hematófago ZOONOSE → Ovos de casca fina e em estado de mórula - típico de estrôngilo. → Machos apresentam bolsa copuladora que abriga e protege os órgãos sexuais (espículos e gubernáculo) → Parasita de abomaso; → Podem parasitar também estômago de equinos; → Pode parasitar humanos. → Leva à uma má absorção, subnutrição, emagrecimento, diarréia, anemia grave, hipoproteinemia e queda na produção (animal fica mais tardio). → Formação de nódulos na mucosa gástrica (L4, L5 e adultos), destruição das células parietais, aumento do pH do estômago, aumento da permeabilidade da mucosa com perda de plasma, hipoproteinemia e diarréias graves. Ostertagia ostertagi Hematófago → Ovos de casca fina e em estado de mórula - típico de estrôngilo. → Parasita de abomaso → Formação de nódulos na mucosa Ciclo curto, direto (sem HI), PPP curto, há pouca migração tecidual do verme. Natália Barone Spachi → Machos apresentam bolsa copuladora que abriga e protege os órgãos sexuais (espículos e gubernáculo); → Após sua abertura bucal, apresenta estriações circulares e posteriormente apresenta estriações longitudinais gástrica (L4, L5 e adultos), destruição das células parietais, aumento do pH do estômago, aumento da permeabilidade da mucosa com perda de plasma, hipoproteinemia e diarréias graves. Verme no intestino delgado do HD →fezes possuem ovos em estágio de mórula → eclosão dos ovos → L1, L2, L3 (forma infectante que apresenta migração pelo capim) → infecção do HD por via oral apenas → transformação em L4 → verme adulto na luz do órgão → cópula do verme adulto → oviposição Ascaris suum Histiófago → Macho com região posterior em forma de gancho ou espiralada; → Macho menor que a fêmea; → Região anterior com 3 lábios; → Ovo de casca grossa quitinizada que possui resistência ao meio ambiente. → HD: Suínos → Muitos eosinófilos presentes no sangue; → Irritabilidade → Dor abdominal → Constipação e diarréia alternadas → Asma → Síndrome de Loeffler → febre, tosse e eosinofilia → Anemia e emagrecimento devido lesão da mucosa (menor absorção). → Afeta principalmente o pulmão e o intestino. Pode causar microhemorragias no pulmão e pneumonias. Além disso pode levar à obstrução intestinal e de canais pancreáticos e/ou biliares por migração errática Ciclo interno hepatopulmonar: Fêmea do verme produz milhares de ovos no ID → ovos saem nas fezes do HD → desenvolvimento até L3 dentro do ovo, tornando-se um ovo larvado (entre 21 e 30 dias) → infecção do suíno por via oral → ovos sofrem ação enzimática no trato digestivo, liberando a L3 → L3 vai até o fígado → segue até o pulmão pela corrente circulatória → penetra no capilar alveolar e cai nos alvéolos → no pulmão desenvolve a L4 → L4 possui movimento e vai causando reação inflamatória no HD → L4 sobe a árvore brônquica, chega na faringe e é deglutida → vai para o Natália Barone Spachi das larvas. intestino delgado onde se torna verme adulto. PPP = 6 a 8 semanas. Ascarislumbricoides Histiófago → Macho com região posterior em forma de gancho ou espiralada; → Macho menor que a fêmea; → Região anterior com 3 lábios; → Ovo de casca grossa quitinizada que possui resistência ao meio ambiente. → HD: Somente humanos (NÃO É ZOONOSE) → Muitos eosinófilos presentes no sangue; → Irritabilidade → Dor abdominal → Constipação e diarréia alternadas → Asma → Síndrome de Loeffler → febre, tosse e eosinofilia → Anemia e emagrecimento devido lesão da mucosa (menor absorção) → Afeta principalmente o pulmão e o intestino. Pode causar microhemorragias no pulmão e pneumonias. Além disso pode levar à obstrução intestinal e de canais pancreáticos e/ou biliares por migração errática das larvas. Ciclo igual do Ascaris suum, porém ocorre no humano e não no suíno. Toxocara canis Zoonose Histiófago → Adulto possui 3 lábios na cavidade bucal; → Apresenta asas cefálicas; → Ovo de casca grossa e em estado de mórula; → Provoca no homem a síndrome da Larva Migrans Visceral (LMV). O verme não desenvolve ciclo completo no homem. Pode ocorrer transmissão transmamária ou transplacentária. Vermes adultos no ID do cão → ovo não embrionado nas fezes do HD→ Natália Barone Spachi → Tamanho do verme adulto varia de 4 a 18 cm → Parasitam cães → Hospedeiros de transporte: Homem, roedores e galinhas. → Migração errática no homem podendo levar a um retinoblastoma causando cegueira; → Leva à eosinofilia. mudanças até L3 no ovo → infecção do HD por via oral → nos cães ocorre o ciclo hepatopulmonar em animais jovens/ em cães com idade maior que 5 semanas a larva não completa seu ciclo e migra para vários órgãos onde se aloja em estado de hipobiose → Se o cão estiver gestante ou lactante a larva sai do estado de hipobiose e completa seu ciclo na ninhada. PPP = 21 dias Toxocara cati Zoonose Histiófago → Adulto possui 3 lábios na cavidade bucal; → Apresenta asas cefálicas; → Ovo de casca grossa e em estado de mórula; → Tamanho do verme adulto varia de 4 a 18 cm → Provoca no homem a síndrome da Larva Migrans Visceral (LMV). O verme não desenvolve ciclo completo no homem. → Parasitam gatos → Migração errática no homem podendo levar a um retinoblastoma causando cegueira → Leva à eosinofilia. Ciclo igual ao do T. canis porém não há transmissão transplacentária, apenas transmamária. PPP = 30 a 35 dias Pascaris equorum → Parasitas de equinos → Ocorre principalmente em animais jovens e há transmissão transmamária mas não há transplacentária. → Ciclo igual dos ascarididas Neoascaris → Ovos típicos dos → Parasita do → Ciclo semelhante Natália Barone Spachi vitolurum ascarididas. intestino delgado de bovinos; → Afeta bezerros; → Há transmissão transmamária mas não há transmissão transplacentária. ao do Pascaris equorum → O ciclo só se fecha em animais mais jovens; → Em animais adultos a larva fica dormente nos tecidos Ascaridia gali São vermes grandes de aproximadamente 10 cm. Ovos com casca grossa quitinizada. Região anterior com 3 lábios → HD: galináceos Vermes no ID do HD →ovos nas fezes → ovo com L3 → infecção via oral do HD → verme não faz o ciclo hepatopulmonar, o ciclo é todo no intestino → L4 e verme adulto se formam no intestino Dictophyma renale ZOONOSE Hematófago → Grande dimensão (pode chegar a um metro de comprimento dentro do rim → Fêmea é bem maior que o macho → Macho apresenta bolsa copuladora mas esta não possui raios bursais (bolsa em forma de boca de sino) → Parte posterior da fêmea é romba → Ovo possui casca relativamente grossa e bastante franjeada. Não é embrionado. → HD: canídeos selvagens e humanos → Verme destrói todo o parênquima renal → Animal acometido pode morrer por insuficiência renal → HI: anelídeos → H. de transporte: Peixes ou rãs de água doce. → Ovo sai na urina do HD → Desenvolve L1 dentro do ovo → anelídeos aquáticos (HIs) ingerem o ovo com a L1 → dentro dos anelídeos há a mudança até L3 que fica presente nos tecidos do anelídeo → peixes ou rãs (HTs) ingerem os anelídeos contendo a L3 → HD ingere rã ou peixe de água doce → L3 penetra ativamente no HD indo para o rim e fechando o seu ciclo. PPP = 1 ano Macracanthorhync hus hirudinaceus Zoonóse Hematófago É um verme tubular do filo Acantocephala. Região anterior do verme apresenta probóscide provida → HD: Suínos e homem → Parasitam o ID → Produzem ulcerações e até perfurações na Acanthor (L1) no ovo eliminado nas fezes do suíno → ingerido por besouros onde se desenvolve L2 Natália Barone Spachi de ganchos que podem provocar ulcerações ou até perfurações intestinais. Verme adulto apresenta estrias transversais (não são proglotes) Ovos possuem 3 cascas elipsoidais e são larvados cavidade abdominal (Acantela) e L3 (Cistacanto)
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