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CONCEITOS LINGUÍSTICOS parte 04

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1. INTRODUÇÃO 
 
O termo “Linguística” pode ser definido como a ciência que estuda os fatos da 
linguagem. Para que possamos compreender o porquê de ela ser caracterizada como uma ciência, 
tomemos como exemplo o caso da gramatica normativa, uma vez que ela não descreve a língua 
como realmente se evidencia, mas sim como deve ser materializada pelos falantes, constituídas 
pelo um conjuntos de sinais ( as palavras) e por um conjuntos de regras, de modo a realizar a 
combinação desses. 
O fundador foi Ferdinand de Saussure, um linguista suíço cujas contribuições em 
muitos auxiliaram para o caráter autônomo adquirido por essa ciência de estudo. Entre tais 
conceitos, tornam-se possíveis de menção alguns deles, como as dicotomias: 
LIGUA x FALA => Esse grande mestre suíço aponta que entre dois elementos há uma diferença 
que os demarcam: enquanto a língua é concebida como um conjunto de valores que se opõem uns 
aos outros que está inserida na mente humana com um produto social, razão pela qual é homogênea, 
a fala é considerada como um ato individual, pertencendo a cada indivíduo que a utiliza. 
SIGNIFICANTE x SIGNIFICADO => Para Saussure, o signo linguístico se compõe de duas 
faces básicas: a do significado – relativo ao conceito, isto é, à imagem acústica, e a do significante, 
caracterizado pela realização material de tal conceito, por meio dos fonemas e letras. 
SITAGMA x PARADIGMA => Na visão de Saussure, o sitagma é a combinação de formas 
mínimas numa unidade linguística superior, ou seja, a sequência de fonemas se desenvolve numa 
cadeia, em que um sucede ao outro, e dois fonemas não podem ocupar o mesmo lugar nessa cadeia. 
Enquanto que, o paradigma, para ele se constitui de um conjunto de elementos similares, os quais 
se associam na memória, formando conjuntos relacionados ao significado (campo semântico). 
SICRONIA x DIACRONIA => Saussure, por meio dessa relação dicotômica retratou a existência 
de uma visão sincrônica – o estudo descritivo da linguística em contraste à visão diacrônica – estudo 
da linguística histórica, materializada pela mudança dos signos ao longo do tempo. 
Por essa razão, pode se dizer que ela assim subdivide: 
• Psicolinguística – trata-se da parte da linguística que compreende as relações entre 
linguagem e pensamentos humanos. 
• Linguística aplicada – revela-se como a parte dessa ciência que aplica os conceitos 
linguísticos no aperfeiçoamento da comunicação humana, como é caso do ensino das 
diferentes línguas. 
CONCEITOS LINGUÍSTICOS 
 
2 
 
 
 
• Sociolinguística – considerada a parte da linguística que trata das relações existentes entre 
os fatos linguísticos e fatos sociais. 
Cada fato linguístico se encaixa em uma dessas divisões, não é à toa que iniciamos lá 
na Fonologia, perpassamos pela Morfologia, fazermos uma “viagem” sintaxe e chegamos ao nosso 
destino final, deparamo-nos com a Estilística, que é exatamente quando estudamos acerca do 
aspecto denotativo e conotativo da linguagem cujas abordagens fazem referências às figuras de 
linguagem. 
A leitura (artigo + substantivo) = sujeito da oração. 
É indispensável (verbo + adjetivo) = predicado nominal, seguido do predicativo do 
sujeito (indispensável). 
Ao aprimoramento da nossa competência linguística (preposição + substantivo + 
preposição + pronome possessivo + substantivo + adjetivo) = complemento nominal. 
Tal exemplo nos fez perceber que os aspectos relacionados àquelas divisões de que 
falamos anteriormente foram materializadas, especificamente se tratando da Morfologia e da 
Sintaxe e, como não poderia deixar de ser, os aspectos relacionados à Fonologia, que se fazem 
presentes por meios dos aspectos ortográficos. 
 
 
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 
 
A linguagem é um instrumento maior de comunicação, adotado em particular por cada 
ser humano no meio que se vive e é a própria pessoa que escolhe o tipo de vocabulário que quer 
usar, e isso é de acordo com o meio que está inserido. Referente a Linguagem padrão e variantes 
linguísticas, pessoas de mesmo grupo social expressam-se com falas diferentes de acordo com as 
diferentes situações de uso, sejam situações formais, informais ou de outro tipo. 
A língua é estudada pela linguística, essa é a ciência que tem como objeto de estudo a 
linguagem e suas manifestações, ou seja, línguas são sistemas estrutura dos que utilizam a palavra 
para que as ideias sejam transmitidas. De modo geral, podemos dizer num sentido mais amplo, que 
a linguagem é qualquer processo utilizado na comunicação. 
A linguagem humana opera com elementos que representam a realidade. Por 
exemplo, a sequência fônica CAMISA representa a ideia de uma peça de vestuário; a forma 
AMIZADE representa uma determinada forma do comportamento humano. 
Já no sentido mais restrito, a linguagem é aquela que se realiza por meio de palavras 
humanas faladas ou escrita. Esse tipo de linguagem – no sentido restrito – é o objeto de estudo da 
Linguística que é conhecida também como a ciência da linguagem. 
3 
 
 
 
Os estudos da linguística estão divididos em fonética, fonologia, sintaxe, semântica, 
pragmática e estilística. A fonética, faz o estudo dos diferentes sons empregados em linguagem; a 
fonologia, o estudo dos padrões dos sons básicos de uma língua; a morfologia, o estudo da estrutura 
interna das palavras; a sintaxe, o estudo de como a linguagem combina palavras para formar frases 
gramaticais; a semântica, podendo ser, por exemplo, formal ou lexical, o estudo dos sentidos das 
frases e das palavras que a integram; a estilística, o estudo do estilo na linguagem; pragmática, o 
estudo de como as oralizações são usadas (literalmente, figurativamente ou de quaisquer outras 
maneiras) nos atos comunicativos. Além dessas ainda há três áreas relacionadas: lexicologia, 
terminologia e filologia. A saber: a lexicologia, faz o estudo do conjunto das palavras de um idioma, 
ramo de estudo que contribui para a lexicografia, área de atuação dedicada à elaboração de 
dicionários, enciclopédias e outras obras que descrevem o uso ou o sentido do léxico; a 
terminologia, estudo que se dedicada ao conhecimento e análise dos léxicos especializados das 
ciências e das técnicas e pôr fim a filologia que é o estudo dos textos e das linguagens antigas. 
Para o filósofo italiano Giorgio Agamben (2005) existe uma diferença entre a gramatica 
e uma língua. Na visão desse autor a linguagem dos animais, por exemplo, é algo que se repete 
indefinidamente o que não ocorre para os seres humanos, pois esta não apenas se repete, mas, 
simultaneamente, repete e varia. Para Agamben (2005, p. 68) “deve-se observar o milenar processo 
de reflexão sobre a linguagem que levou ao nascimento da gramática e da lógica e à construção da 
língua”. 
É importante observamos que o ser humano, ainda na sua fase de criança, passa pelo 
processo que se assemelha com a linguagem dos animais na questão da emissão de sons repetitivos 
para sua comunicação. Ferdinand de Saussure (2006), pai da linguística moderna, anotaria que todo 
o sentido captado na linguagem humana seria um sentido diacrítico, isto é, que só se revela na 
diferença entre os significantes: 
A língua, para Saussure é um sistema de signos em que um 
signo se define pelos demais signos do conjunto. Por isso, ele 
desenvolveu o conceito de valor, isto é, o sentido de uma 
unidade, que é definida por suas relações com outras da 
mesma natureza. Em “comer”, o radical só tem o seu valor 
linguístico em relação ao demais radicais da língua 
portuguesa, como o beb – de beber, o viv – de viver etc. 
(PIETROFORTE, 2011, P.83). 
 
 
 
A língua, nesse sentido, em sendo um dos atributos da linguagem, e mesmo a ela 
pertencendo, de certo modo a supera na medida em que, ao caracterizar o que é mais próprio do 
humano, confere a esse homem um valor de superioridade em relação aos demais animais, desde 
4 
 
 
 
então vistoscomo coisas. Como diria Descartes, pai do subjetivismo filosófico: o pensamento, isto 
é, a linguagem precede a existência. 
 
 
3. RESULTADO E DISCUSSÕES OS 
 
A proposta de conceitos linguísticos é uma pesquisa onde se verifica o conceito de normas 
e suas implicações para língua materna e seu ensino. A partir da concepção da desenvolvida pelo 
Círculo de Bakhtin onde realizava uma leitura critica desse contexto de discussão. 
Os conceitos linguísticos tem uma percepção onde contém na maioria das vezes, também 
os discursos que circulam socialmente de professores de português e gramáticos (pessoa que tem 
autoridade social para falar sobre o assunto). 
A conclusão de conceitos linguísticos pode ser uma ideia na língua não bem tratada pelos 
usuários e que o gramatico é uma das poucas figuras que defende a integridade da língua e o 
respeito das normas gramaticais. 
4. REFERÊNCIAS 
AGAMBEN, Giorgio. Infância e história: destruição da experiência e origem da história. Belo 
Horizonte: Editora UFMG, 2005. 
DUARTE, Vânia Maria do Nascimento. “Linguistica”. Brasil Escola. Disponível em: https: 
brasilescola.uol.com.br/português/linguística. htm: Acesso em 16 de junho de 2020. 
DUARTE, Vânia Maria do Nascimento. Conceitos linguísticos e aplicação prática da língua; 
Brasil Escola. Disponível em: https: brasilescola.uol.com.br/gramatica/conceitos-linguisticos-
aplicação-pratica-lingua.htm.Acesso em 16 de junho de 2020. 
MARINETE, André. Elementos de linguística geral. 8 ed. Lisboa Martins Fontes, 1987. 
SAUSSURE, Ferdinand de. Curso de linguística geral. São Paulo: Cultrix, 2006. 
SANTOS, Abraão Júnior Cabral e. Linguística Aplicada à Língua Portuguesa. Indaial: 
Uniasselve, 2017. 
VYGOTSKY, L. S. A formação social da mente: o desenvolvimento dos processos psicológicos 
superiores. São Paulo: Martins Fontes, 2007. 
VEÇOSSI, Cristiano Egger. O interacionismo sociodiscurssivo e suas bases teóricas: Vygotsky, 
Saussure e Bakhtin (Volochinov). Linguagens & Cidadania. Santa Maria, nº 26, jan./dez. 2014. 
Editora UFSM. Disponível em: Acesso em: 09 jun. 2020.

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