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LEUCOSE ENZOÓTICA BOVINA (LEB) Fortaleza-CE 2022 Universidade Estadual do Ceará - UECE Faculdade de Veterinária - FAVET Disciplina: DOENÇAS INFECCIOSAS VETERINÁRIAS Docente: Aline Maia Silva Equipe: Giandson Melo, Ildemar Gois e Raphael Ferreira 2 ➔ A Leucose Enzoótica Bovina (LEB) é uma doença infectocontagiosa crônica que acomete bovinos, caracterizada por linfocitose persistente que pode evoluir para doença neoplásica de linfócitos causando linfossarcoma. ➔ Linfoma Maligno, Leucemia Bovina, Leucose Bovina ou Leucose Bovina Exógena por Partícula Vírica Tipo C DEFINIÇÃO 3 RNA Vírus diplóide envelopado Família Retroviridae Subfamília Orthoretrovirinae Gênero Deltaretrovirus Tamanho: 90-120 nm (diam) ETIOLOGIA Sensível a detergentes e solventes lipídicos, hipoclorito, formol, fenol, etc. Inativação: Aquecimento a 56° C por 30 minutos, fervura (100°C) ou pasteurização. ↑ Resistência à radiação UV Viável por até 2 semanas em temperaturas de 4°C (sangue refrigerado) ETIOLOGIA 4 5 Desvalorização e restrições ao comércio de animais vivos Barreira sanitária: Perdas na exportação Custos com diagnóstico Descarte prematuro ou morte Condenação de carcaça IMPORTÂNCIA ECONÔMICA 6 Distribuição mundial Prevalência ● Em rebanhos leiteiros (> longevidade) ● Variável de acordo com a região no Brasil ● Sudeste: ↑ prevalência Disseminação/Prevalência: Manejo, idade, densidade populacional dos rebanhos EPIDEMIOLOGIA 7 PATOGENIA 8 PATOGENIA Infecção Pré-Leucose ● Leucocitose ● Linfocitose Persistente ● Linfócitos Atípicos Maligna: Linfossarcomas Multicêntricos Benigna: Linfocitose PersistenteMorte Vertical Horizontal Soroconversão Predisposição racial / genética Transmissão 9 TRANSMISSÃO Vírus transmitido principalmente pelo sangue de um animal infectado Transmissão Horizontal Transmissão Vertical Apresenta dois meios infectantes diferentes: 10 TRANSMISSÃO ● Fômites: ○ Agulha ○ Luvas de palpação retal ○ Colocadores de brinco ○ Tatuagem ○ Equipamento de castração ○ Transfusão de sangue ● Vetorial: Tabanídeos ● Secreções (animais confinados são mais suscetíveis): ○ Secreções nasais, saliva, urina, fezes, descargas uterinas e leite. Transmissão Horizontal 11 TRANSMISSÃO Transmissão Vertical Transplacentária 4 a 8% dos casos 12 SINAIS CLÍNICOS ● Maioria dos animais sem sinal clínico ● Longos períodos para surgimento de sinais ● Linfocitose persistente → 30 a 70% dos infectados ● Linfossarcoma → Até 10% dos infectados ● Aumento de linfonodos: ○ Pré-escapulares ○ Viscerais ○ Mandibulares ○ Mamários Hiperplasia de linfonodo pré-escapular 13 DIAGNÓSTICO Fase tumoral → localização dos tumores Linfomas superficiais Linfomas internos Diagnóstico Clínico: 14 DIAGNÓSTICO Histopatológico Hematológico Imunológico Técnicas Genéticas Diagnóstico Laboratorial: 15 DIAGNÓSTICO Histopatológico Hematológico Imunológico Técnicas Genéticas Diagnóstico Laboratorial: 16 DIAGNÓSTICO Histopatológico Hematológico Imunológico Técnicas Genéticas Diagnóstico Laboratorial: 17 DIAGNÓSTICO Histopatológico Hematológico Imunológico Técnicas Genéticas Diagnóstico Laboratorial: 218 TRATAMENTO Não há tratamento! Prognóstico desfavorável 19 PROFILAXIA E CONTROLE Não existem vacinas para LEB Inspeção e cuidados na aquisição de animais Sorologia Segregação dos positivos dos não infectados Descarte (evolução malígna) Desinfecção de fômites Controle de vetores 20 CONCLUSÃO A LEB é uma doença na maioria das vezes silenciosa que traz muitos prejuízos à saúde dos animais e à pecuária nacional. Práticas sanitárias e de manejo mais cuidadosas seriam suficientes para diminuir significativamente os índices de prevalência da doença. Portanto, a disseminação de informação quanto aos mecanismos de transmissão, para produtores e funcionários das propriedades, médicos veterinários e técnicos, seria de grande importância para controle da doença. BUEHRING, G.C et al. Bovine leukemia virus DNA in human breast tissue. Emerging infectious diseases, v. 20, n. 5, p. 772, 2014. Disponível em <https://www.ncbi.nlm.nih.gov/pmc/articles/PMC4012802/>. Acesso: 19 jun. 2022. FERNANDES, C. H. C. et al. Soroprevalência e fatores de risco da infecção pelo vírus da leucose dos bovinos em rebanhos leiteiros da região norte do estado do Tocantins, Brasil. Arquivos do Instituto Biológico, v. 76, n. 3, p. 327–334, 2009. Disponível em <https://doi.org/10.1590/1808-1657v76p3272009 > Acesso: 19 jun. 2022. PEREIRA, A. L. M. et al. Soroprevalência da leucose enzoótica bovina. Revista Científica Eletrônica de Medicina Veterinária, v. 23, n. 1, p. 47-59, 2014. Disponível em: <http://faef.revista.inf.br/imagens_arquivos/arquivos_destaque/tRPzX0OLvqC80Iw_2014-7-27-16-48-58.pdf>. Acesso: 19 jun. 2022. PINHEIRO JUNIOR, J. W. et al. Epidemiologia da infecção pelo vírus da leucose enzoótica bovina (leb). Ciência Animal Brasileira, v. 14, n. 2, p. 258–264, 2013. Disponível em: < https://doi.org/10.5216/cab.v14i2.18255> Acesso: 19 jun. 2022. 21 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Obrigado!! 22
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