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Anaplasmose - Infecção, tratamento,sinais clínicos e prevenção

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PREVENÇÃO ou PROFILAXIA
TRATAMENTO
DIAGNÓSTICO
SINAIS CLÍNICOS
TRANSMISSÃO E CICLO DE VIDA
ANAPLASMOSE BOVINA
ANIMAIS ACOMETIDOS: 
Ruminantes 
Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT) - campus de Sinop
Bruna Vivian Miguel Curso: Medicina Veterinária
BIBLIOGRAFIA
VETORES :
Artrópodes hematófagos
• VIDOTTO, Odilon; MARANA, Elizabete Regina Marangoni. Diagnóstico em anaplasmose
bovina. Ciência Rural, v. 31, n. 2, p. 361-368, 2001.
• VIDOTTO, ODILON; MARANA, ERM. Anaplasmose bovina: aspectos epidemiológicos,
clínicos e controle. Semina: Ciências Agrárias, Londrina, v. 20, n. 1, p. 98-106, 1999.
• TERUEL, Geicielle Menezes et al. Anaplasmose bovina-Relato de caso. Revista científica
eletrônica de medicina veterinária–issn, p. 1679-7353, 2009.
O A. marginale é transmitido biológica e mecanicamente
por um grupo diversificado de artrópodes. Os carrapatos
podem transmitir agentes patogênicos pelas vias
transovariana, transestadial ou intraestadial, apesar de o
carrapato R. (B.) microplus ser um parasita monoxeno e
realizar as ecdises sobre o hospedeiro, admite-se que a
transmissão transestadial (de larvas para ninfas e de
ninfas para adultos) possa ocorrer, pois os carrapatos
mudam frequentemente de hospedeiro ao se deslocarem
do local de fixação do instar anterior para fixar-se e
reiniciar a alimentação do novo instar.
Os sinais clínicos da anaplasmose, evidentes em animais susceptíveis, não são específicos,
sendo necessário o diagnóstico diferencial de outras enfermidades.
O diagnóstico anátomo-patológico é efetuado através de necropsia, para observação das
alterações presentes no animal. As alterações macroscópicas mais observadas são sangue
fino e aquoso, mucosas e serosas anêmicas ou ictéricas, hepatoesplenomegalia, rins
aumentados e escuros, vesícula biliar distendida com bile densa, grumosa e congestão
cerebral. Os sinais são bastante variáveis, dependendo da cepa do agente e
susceptibilidade do hospedeiro, necessitando de um diagnóstico laboratorial mais
detalhado, para identificação da rickettsia e pesquisa de anticorpos conta A. marginale.
Na fase aguda da doença, quando a parasitemia é alta, Anaplasma spp é facilmente
detectados nos eritrócitos de bovinos, através de esfregaços sangüíneos delgados corados
pelo Método Giemsa.
O teste imunoenzimático para captura de antígeno (ELISA de captura), utiliza anticorpos
monoclonais específicos para reconhecer proteínas de superfície de A. marginale em cepas
antigenicamente distintas, sendo capaz de detectar 1,1 (±0,5) % de eritrócitos parasitados,
permitindo a detecção da infecção, em média 2,5 dias, antes de aparecerem os sinais
clínicos da doença.
A PCR é uma técnica para amplificação in vitro de sequência específica de DNA, altamente
sensível, desenvolvida para detectar pequenas quantidades de DNA de diferentes agentes
em amostras de sangue ou tecidos. Pode ser empregada na pesquisa de hemoparasitas em
bovinos e em artrópodes nos diversos estádios de desenvolvimento. A técnica da PCR
amplifica repetidamente uma sequência específica de DNA do genoma do organismo alvo,
produzindo um produto facilmente detectável. A sensibilidade analítica do teste da PCR
múltipla, avaliada por hibridação de ácido nucléico com sonda não radioativa, foi de
0,0001% de eritrócitos infectados, em fragmentos de DNA especificamente amplificados,
de amostra contendo DNA de A. marginale, por Southern blotting. Devido à alta
sensibilidade e especificidade da técnica da PCR, ela é utilizada para validar outras técnicas
de diagnóstico e expedição de certificado para exportação de animais.
O aminal pode apresentas forma clínica aguda, superaguda, leve ou crônica.
Dentre os sintomas estão anemia hemolítica, icterícia, dispneia, taquicardia, febre, fadiga,
lacrimejamemto, sialorreia, diarreia, micção frequente, anorexia, perda de peso, aborto e
as vezes agressividade.
No tratamento, utilizam-se tetraciclinas e imidocarb. Os bovinos podem ficar esterilizados
com esse tratamento e permanecem subsequentemente imunes à Anaplasmose grave por
volta de oito meses.
Bezerros que são infectados nos primeiros dias de vida, em lugar em que há a prevalência
do vetor durante o ano inteiro apresentam maior resistência à doença, isso ocorre devido
a imunidade transferida ao animal através do colostro.
Muitas formas de controle da doença podem ser empregadas levando em consideração
custo e zona de ocorrência, como medidas de higiene, administração de medicamentos,
vacinas e avaliação dos níveis de anticorpos através de testes que avaliem o grau de
imunidade dos rebanhos.
Outro tipo é a transmissão mecânica, essa pode ser efetuada por insetos hematófagos e
por materiais como agulhas e, bisturis, contaminados por sangue. Além de tantas essas
formas de transmissão, existe ainda, a via transplacentária, que é outra forma referida de
transmissão de A. marginale, cuja importância epidemiológica carece de melhor definição.
A maioria dos relatos de transmissão congênita refere-se a casos em que bezerros recém-
nascidos desenvolveram doença hemolítica grave.
AGENTE :
Anaplasma marginale;
A. centrale

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