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AN02FREV001/REV 4.0 
 1 
PROGRAMA DE EDUCAÇÃO CONTINUADA A DISTÂNCIA 
Portal Educação 
 
 
 
 
 
 
CURSO DE 
CONTAS A PAGAR E A RECEBER 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aluno: 
 
EaD - Educação a Distância Portal Educação 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 2 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CURSO DE 
CONTAS A PAGAR E A RECEBER 
 
 
 
 
 
 
MÓDULO I 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Atenção: O material deste módulo está disponível apenas como parâmetro de estudos para este 
Programa de Educação Continuada. É proibida qualquer forma de comercialização ou distribuição 
do mesmo sem a autorização expressa do Portal Educação. Os créditos do conteúdo aqui contido 
são dados aos seus respectivos autores descritos nas Referências Bibliográficas. 
 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 3 
 
 
SUMÁRIO 
 
 
MÓDULO I 
1 INTRODUÇÃO 
2 ÉTICA PROFISSIONAL 
2.1 DEFINIÇÃO DE ÉTICA 
2.2 ALGUMAS CONCEPÇÕES DE ÉTICA NO TEMPO 
2.3 O QUE É ÉTICA PROFISSIONAL 
2.4 COMO SER UM PROFISSIONAL ÉTICO 
3 EMPREGABILIDADE 
3.1 CONCEITOS DE EMPREGABILIDADE 
3.2 OS 6 PILARES DA EMPREGABILIDADE 
3.2.1 Adequação Profissional 
3.2.2 Competência Profissional 
3.2.3 Idoneidade 
3.2.4 Saúde Física E Mental 
3.2.5 Reserva Financeira 
3.2.6 Relacionamentos 
3.3 COMPARTILHAMENTO EM REDES SOCIAIS 
3.4 DESENVOLVENDO SUA EMPREGABILIDADE 
4 SIGILO DAS INFORMAÇÕES 
5 ORGANIZAÇÃO E PLANEJAMENTO PRÉVIO 
5.1 PLANEJAR 
 
MÓDULO II 
6 ROTINAS DE CONTAS A PAGAR 
6.1 BENEFÍCIOS DE UM BOM CONTROLE DE CONTAS A PAGAR 
6.2 ORGANOGRAMA ORGANIZACIONAL 
6.3 RELACIONAMENTO COM OUTROS SETORES 
7 CONHECENDO DOCUMENTOS 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 4 
7.1 PEDIDO 
7.2 NOTA FISCAL 
7.3 FATURA 
7.4 DUPLICATA 
7.5 AVISO DE COBRANÇA 
8 APROVAÇÃO DE PAGAMENTOS 
9 ELABORAÇÃO DE RELATÓRIOS 
9.1 RELATÓRIOS DE COMPROMISSOS PAGOS 
9.2 RELATÓRIOS DE COMPROMISSOS EM ABERTO 
9.3 RELATÓRIO DE COMPROMISSOS EM ATRASO 
9.4 RELATÓRIOS DE FORNECEDORES 
10 FUNDO DE CAIXA FIXO 
11 CONTROLE DE CONTAS A PAGAR 
12 LIQUIDAÇÃO DE COMPROMISSOS 
12.1 TED (TRANSFERÊNCIA ELETRÔNICA DISPONÍVEL) 
12.2 DOC 
12.3 DÉBITO AUTOMÁTICO 
12.4 CHEQUE ADMINISTRATIVO 
 
MÓDULO III 
13 ROTINAS DE CONTAS A RECEBER 
13.1 CONTATO COM CLIENTE 
13.2 EMISSÃO DE PEDIDO DE VENDA 
14 ANÁLISE PARA CONCESSÃO DE CRÉDITO 
14.1 OBJETIVO DA ANÁLISE DE CRÉDITO 
14.2 QUEM DEVE ANALISAR O CRÉDITO? 
14.3 QUAL O PRAZO QUE SE DEVE DAR AO CLIENTE? 
14.4 QUAIS DOCUMENTOS DEVEM SER EXIGIDOS DO CLIENTE 
14.4.1 Cheque 
14.4.2 Nota Promissória 
14.4.3 Letra de Câmbio 
14.4.4 Contrato 
14.4.5 Carne De Pagamentos 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 5 
14.4.6 Boleto Bancário 
15 PROCEDIMENTOS PARA ANÁLISE DE CRÉDITO 
15.1 OS C´S DO CRÉDITO 
15.2 FATURAMENTO 
15.3 ENVIO DE BORDERÔ 
16 ENTREGA DA MERCADORIA OU PRODUTO 
17 PROVISÃO DO CONTAS A RECEBER 
18 CONTROLES DE CONTAS A RECEBER 
18.1 DEMONSTRAÇÕES DE CONTROLE DE CONTAS A RECEBER 
18.2 CONTROLE ANALÍTICO DE CLIENTES 
19 CASOS DE INADIMPLÊNCIA 
19.1 CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR 
 
MÓDULO IV 
20 FLUXO DE CAIXA 
20.1 DESENVOLVIMENTO DE FLUXO DE CAIXA 
20.2 EXEMPLO DE PLANO DE CONTAS FINANCEIRO 
20.3 CAPITAL DE GIRO 
20.4 FONTES DE CAPITAL DE GIROS 
21 COMO EVITAR FRAUDES 
21.1 MOTIVOS QUE LEVAM UMA PESSOA A FRAUDAR 
21.2 POSSÍVEIS FRAUDES E IRREGULARIDADES NO SETOR FINANCEIRO 
21.2.1 Pagamentos em Duplicidade 
21.2.2 Adiantamento a Fornecedores 
21.2.3 Notas Fiscais Estornadas 
21.2.4 Pagamento Total de Mercadoria Parcial 
21.2.5 Fraudes em Caixa e Bancos 
21.2.6 Problemas com Pagamentos de Funcionários 
21.2.7 Problemas no Contas a Receber 
21.2.8 Problemas no Contas a Pagar 
22 CUIDADOS A TOMAR 
22.1 CONTROLES INTERNOS 
22.2 SEGREGAÇÃO DE FUNÇÕES 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 6 
22.3 TREINAMENTO 
22.4 USO DE SISTEMAS DE INFORMÁTICA INTEGRADOS 
22.5 CUIDADOS COM A DOCUMENTAÇÃO 
22.6 ESTABELECER NÍVEIS DE AUTORIZAÇÃO 
22.7 BASES DE DADOS SEGURA 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 7 
 
 
MÓDULO I 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
 
 
Com um mercado cada vez mais competitivo e as constantes mudanças no 
cenário financeiro, é preciso adotar melhores estratégias na administração financeira 
das empresas. 
É preciso competência e profissionalismo, para que as empresas possam 
permanecer gerando lucros e em crescimento. 
São muitos os cuidados que o profissional responsável em gerir os recursos 
que entram e saem do caixa da empresa diariamente, tais como: organização, 
planejamento e controle. 
Sendo setores de grande relevância para o prosseguimento dos negócios da 
empresa, os setores de contas a pagar e contas receber, precisam ser tratados com 
estratégia, pois sua boa administração propiciará a gestão de todos os recursos 
financeiros e consequente sucesso empresarial. 
 
 
2. ÉTICA PROFISSIONAL 
 
 
Por que tanto se fala a respeito da Ética? E porque a ética é tão importante 
para a expansão de negócios e para o crescimento de uma organização? 
Nessa etapa, pretende-se explicar a relação entre a vontade humana, o 
lucro e a ética. A ética não deve ser entendida como algo negativo, mas como algo 
que trará grandes benefícios para a carreira profissional como também para a 
empresa. 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 8 
Há pessoas que sempre olham para as regras e leis como algo que lhe 
servirá de obstáculo para a execução de seu trabalho, porém se analisarmos melhor 
se pode notar que esta não é a realidade. 
Como vemos os clientes cada vez mais se tornam pessoas exigentes e, com 
isso as empresas dão maior atenção a Ética. Não é aceitável um produto ou serviço 
que não seja apropriado, então é preciso oferecer o melhor e cumprir com aquilo 
que se promete. 
Profissionalmente é preciso se enquadrar neste processo de oferecer 
sempre o melhor para o cliente, quer seja o cliente externo (cliente e fornecedores) 
ou o cliente interno (colegas, superiores, etc..). 
 
 
2.1 DEFINIÇÃO DE ÉTICA 
 
 
Em termos gerais, a ética é um ramo da filosofia que lida com aquilo que é 
moralmente correto. Trata-se de um modelo de conduta, ou seja, como uma pessoa 
atua diante de determinadas situações. 
A ética nasce dentro de cada um. A maneira com que agimos está 
intrinsicamente ligada às nossas experiências vividas no decorrer da vida. Vemos as 
coisas, conforme aquilo que fomos ensinados desde pequenos com nossas culturas, 
credos, ideologias e paradigmas. 
A palavra ética tem origem no grego “ethos”, que significa comportamento ou 
aquilo que pertence ao caráter. Dessa mesma palavra se deriva também a palavra 
moral. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 9 
 
 
2.2. ALGUMAS CONCEPÇÕES DE ÉTICA NO TEMPO 
 
O que pensavam os antigos filósofos a respeito da ética? Vejamos: 
 Sócrates (470-399 a.C.) – Defendeu o caráter eterno de certos valores 
como por exemplo: o bem, o mal, a justiça, a virtude e o saber. Para ele, o homem 
deveria lutar pelo ideal da perfeição. Todos deveriam buscar fazer o bem e ser justo. 
(intelectualismo moral). 
 Platão (427-347 a.C) – Defendeu o valor supremo do Bem. Para 
Platão, os homens deveriam seguir apenas a razão, desprezando seus instintos e 
paixões. 
 Aristóteles (384-322 a.C) – Defendeu o valor supremo da felicidade. 
Para Aristóteles a finalidade de todo homem é ser feliz e, para isso seria necessário 
evitar os excessos e seguir sua própria natureza. 
Segundo Max Weber (1920) existe pelo menos duas teorias éticas que 
determinam duas maneiras diferentes de tomar decisões, são elas: 
 Ética da Convicção (Tratado dos deveres); 
 Ética da Responsabilidade (estudo dos fins humanos). 
A Ética da convicção diz: “cumpra suas obrigações”. Em este pensamento 
as coisas são ou oito ou oitenta, ou preto ou branco, em outras palavras não existe 
um meio termo para as coisas. Esta teoria se baseia em valores e normas 
previamente estabelecidas. 
Já a Éticada Responsabilidade afirma que somos responsáveis por aquilo 
que fazemos. Neste caso, quando se toma uma decisão não se faz por deduções 
como é feita na ética da convicção. 
É preciso fazer uma análise das circunstâncias e de riscos, assim como uma 
análise de custos e benefícios. A Ética da Responsabilidade não aplica ideais e 
princípios em práticas do cotidiano. 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 10 
 
 
2.3 O QUE É ÉTICA PROFISSIONAL 
 
 
De uma forma simplificada podemos dizer que a ética tida com o que é 
moralmente bom ou ruim. Em cada grupo de pessoas ou grupo de trabalho existem 
regras preestabelecidas de acordo com aquilo que aquele grupo vê como o correto. 
A ética orienta ao homem a forma como deve agir em sua profissão baseada 
nos princípios morais. Em algumas ocasiões a influência da ética pessoal irá 
influenciar as decisões e, por outro lado, poderá entrar em conflito com as regras da 
organização. 
Nesse caso, será preciso buscar um equilíbrio entre as regras e a nossa 
ética pessoal preestabelecida, para que o profissional tome a melhor decisão. 
Existe um código de ética para basicamente todas as profissões, regras 
éticas para a sociedade, regras éticas para determinados grupos. Assim, existe a 
ética do médico, do contador, do gerente, do administrador etc. 
Desse modo, a ética profissional trata dos direitos e deveres do agente 
administrativo, do estudante, do profissional da classe “A” ou “B”. Diferente da Ética 
Organizacional, que trata dos procedimentos de uma empresa, a ética profissional 
tratará dos procedimentos adequados para a profissão “x” e os seus profissionais. 
É imperativo que o profissional baseie suas ações e comportamentos nos 
princípios morais. Buscando esta conduta profissional correta, o profissional de 
contas a pagar ou Receber, deve conciliar os interesses de todas as partes 
envolvidas no seu trabalho, fazendo um trabalho consciente, cumprindo com todas 
as suas obrigações. 
 
 
2.4 COMO SER UM PROFISSIONAL ÉTICO 
 
 
Para ser um profissional ético é preciso ser profissional até mesmo nos 
momentos mais complexos. Para isso, será preciso seguir um conjunto de valores. 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 11 
O profissional ético é aquele que é justo, correto, adequado. Qualquer 
decisão que seja tomada deverá estar de acordo a valores como: 
Honestidade – Ser honesto em qualquer situação, mesmo quando haja a 
oportunidade de não o ser. Lembre-se: Ao ocupar um cargo foi lhe dada uma 
medida de confiança. Cuidado não se deixe enganar com o desejo de obter lucros e 
privilégios. 
Ser Tolerante e Flexível – Primeiro conheça as pessoas, não julgue com 
antecipação. As coisas mudam com muita velocidade. As transformações em uma 
empresa ou até mesmo na sociedade são uma constante. Adaptar-se às essas 
mudanças fará de você um profissional mais valorizado. 
Integridade – Ser íntegro é agir conforme nossos princípios, ter conduta reta. Uma 
pessoa íntegra não se vende por situações momentâneas. 
Coragem para assumir as decisões – É preciso ter coragem mesmo quando existem 
pessoas contra tais decisões. 
Humildade – O profissional precisa ser humilde o bastante para entender que não é 
o dono da verdade, aceitando opiniões e estar apto para ouvir aos demais. 
 
 
3. EMPREGABILIDADE 
 
 
As pessoas que atuam de forma ética no trabalho são bem vistas e aceitas 
pela maioria, portanto, possuem maior empregabilidade. 
Mas o que é Empregabilidade? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 12 
 
 
FIGURA 1 – EMPREGABILIDADE 
 
FONTE: Disponível em: <http://dominioti.wordpress.com/2009/12/30/> Acesso em: 12 dez. 
2013. 
 
 
Segundo a Wikipédia: “A empregabilidade baseia-se numa recente 
nomenclatura dada à capacidade de adequação do profissional às novas 
necessidades e dinâmica dos novos mercados de trabalho. Com o advento das 
novas tecnologias, globalização da produção, abertura das economias, 
internacionalização do capital e as constantes mudanças que vêm afetando o 
ambiente das organizações, surgem à necessidade de adaptação a tais fatores por 
parte dos empresários e profissionais.” 
Em outras palavras, é a capacidade que o profissional adquire de manter-se 
no emprego ou conseguir um bom emprego, devido às suas características. 
O termo empregabilidade foi criado por José Augusto Minarelli na década de 
90 e foi difundido por todas as partes. Dentro deste conceito é imprescindível que o 
profissional seja apto do ponto de vista: 
 Técnico; 
 Gerencial; 
 Intelectual; 
http://dominioti.wordpress.com/2009/12/30/
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 13 
 Social. 
Assim será possível resolver problemas cada vez mais específicos e 
sofisticados. Uma das palavras que mais identificarão um profissional apto para o 
contexto do mercado de trabalho atual é a Flexibilidade. 
Além de estar capacitado, preparado e em constante aprendizagem, o 
profissional precisa ser flexível e disposto a mudar e a aprender com cada pessoa, 
com cada erro e com cada circunstância. 
 
 
3.1 CONCEITOS DE EMPREGABILIDADE 
 
 
Nos Estados Unidos o termo equivalente é employability e significa a 
“condição de dar emprego ao que se sabe, a habilidade de obter ou manter um 
emprego ou trabalho”. (MINARELLI, 1995, p. 37). 
As relações de trabalho evoluíram e estão assumindo outros modelos. Por 
exemplo, ter um emprego ou salário não significa mais segurança. É preferível estar 
em constante atualização afim de que se tenha melhor capacidade de conseguir um 
emprego e de gerar renda. 
 
 
FIGURA 2 – QUADRO COMPARATIVO 
 
 
 
 
 
FONTE: Arquivo pessoal do Autor 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
COMPETÊNCIAS PROFISSIONAIS X COMPETÊNCIAS EXIGIDAS PELO 
MERCADO DE TRABALHO = Constante aprimoramento Profissional. 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 14 
 
 
3.2. OS 6 PILARES DA EMPREGABILIDADE 
 
 
Os seis pilares da Empregabilidade, segundo Minarelli, são: 
1) Adequação Profissional; 
2) Competência Profissional; 
3) Idoneidade; 
4) Saúde Física e Mental; 
5) Reserva Financeira; 
6) Relacionamentos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 15 
 
 
FIGURA 3 - EMPREGABILIDADE 
 
 
 
FONTE: Arquivo pessoal do Autor. 
 
 
3.2.1. Adequação profissional 
 
 
Nesse caso, o profissional está perfeitamente enquadrado ou adequado 
profissionalmente se sente vocação pela sua profissão. Em outras palavras, se você 
gosta daquilo que faz sentirá maior prazer no seu trabalho. 
Empregabilidade 
Adequacao 
Profissional 
Competência 
Profissional 
Idoneidade 
Saúde Física e 
Mental 
Reserva Financeira 
Relacionamentos 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 16 
Assim o profissional se sentirá mais motivado e feliz, dando espaço para sua 
mente criativa. 
 
 
FIGURA 4 - ATENÇÃO 
 
 
 
 
 
 
 
FONTE: Arquivo Pessoal do Autor 
 
 
Exemplificando, se você decidir ser padeiro, faça o melhor pão e, não tenha 
medo de inovar sua receita! 
 
 
3.2.2. Competência profissional 
 
 
Ser competente profissionalmente é haver adquirido habilidades físicas e 
mentais, conhecimentos importantes para a sua profissão. 
Essa competência se adquire por meio de cursos, treinamentos, workshops, 
palestras, experiências vividas e profissionais. O Mercado de trabalho exige uma 
constante atualização e aprimoramento profissional. 
Não se esqueça: Você é o gestor ou administrador de 
sua carreira. Procure gerir sua carreira para alcançar 
os seus sonhos e interesses. Se você está no lugar 
certo, na sua vocação, terá mais chances de alcançar 
o sucesso. 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 17 
Se você está corretamente enquadrado, conforme a sua verdadeira 
vocação, será mais fácil inclusive para atualizar-se e ler sobre os assuntos que você 
mais gosta. 
É preciso tornar-se um especialista naquilo que você faz, estar disposto a 
solucionar problemas, criar estratégias de trabalho para facilitaro seu trabalho e de 
seus colegas. 
Além disso, a capacidade de liderar pessoas e a habilidade de formar boas 
relações interpessoais faz do profissional alguém com um perfil competente. 
 
3.2.3 Idoneidade 
 
As empresas precisam ter pessoas de confiança para ocupar cargos 
importantes. Dificilmente alguém contrataria uma pessoa que estivesse envolvida 
em casos de fraude ou algo semelhante. 
Já ouvimos falar de que é muito fácil divulgar pontos negativos de uma 
empresa. Quando as pessoas gostam de um serviço recebido em algumas 
oportunidades também divulgarão isto. 
Por isso, tudo aquilo que o profissional faz refletirá no seu futuro e na sua 
carreira profissional. As boas referências são fruto de um trabalho bem feito, de uma 
conduta idônea. 
Somente como ilustração, em um filme houve um caso interessante, onde o 
encarregado do RH de uma empresa chama a um funcionário para fazer-lhe uma 
proposta. Explicaram àquele funcionário que ele receberia uma promoção se ele 
aceitasse fazer parte de um esquema fraudulento na empresa. Ao receber as 
mercadorias teria que anotar sempre uma quantidade menor. 
O funcionário pensou e, mesmo necessitando do trabalho decidiu não 
aceitar a proposta e ser honesto. Aquilo se tratava de um teste de confiabilidade e, 
por não aceitar recebeu a dita promoção por ser um homem de confiança, 
exatamente a qualidade necessária para o cargo. 
 
 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 18 
 
 
3.2.4 Saúde física e mental 
 
 
Nem só de trabalho viverá o homem! É preciso a busca de um equilíbrio 
entre o trabalho e os momentos de lazer ou a família. 
O profissional possui muitas obrigações, porém deve ter também diversão, e 
tempo para outras funções e papéis. Além disso, ter cuidado com o corpo e a saúde 
física, trará melhores resultados no trabalho. 
 
3.2.5 Reserva financeira 
 
A pessoa que planeja a sua vida sempre será mais bem-sucedida que a 
pessoa que não faz nenhum planejamento e vive conforme a “sorte”. 
Todo profissional deve estar preparado para uma situação de desemprego, 
ou alguma eventualidade, por isso, é importante guardar dinheiro para formar uma 
reserva financeira. 
Um contratempo pode surgir e, é preciso estar preparado para isso. Além 
disso, outra razão para possuir uma reserva financeira é que poderão surgir 
oportunidades de negócios, que poderão ser assumidas com o valor que reservou 
com antecipação. 
 
 
3.2.6 Relacionamentos 
 
 
“Um bom relacionamento e um amigo é muito melhor que ter muito dinheiro 
guardado em um banco” (autor desconhecido). 
Cultivar relacionamentos é importante para a vida pessoal e profissional. 
Forme o seu “networking” (rede de contatos). Com uma rede de contatos é possível 
aprender e trocar experiências. 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 19 
Quando se trabalha em grupo fortalecemos nossos pontos fracos, pois outras 
pessoas podem complementar-nos. 
 
 
FIGURA 5 – REDES SOCIAIS 
 
FONTE: Disponível em: <http://www.mestredomarketing.com/utilizar-as-redes-sociais-para-
divulgacao-de-empresas/> Acesso em: 12 dez. 2013. 
 
 
3.3. COMPARTILHAMENTO EM REDES SOCIAIS 
 
 
Um cuidado que todo o profissional deve ter na atualidade é com aquilo que 
está escrevendo e compartilhando nas redes sociais. 
Não se esqueça de que você está demonstrando o seu perfil para muitas 
pessoas. Inclusive, a grande maioria das empresas ao contratar um profissional faz 
uma análise do seu perfil nas redes sociais. 
Use as redes sociais ao seu favor, faça o seu marketing pessoal. 
 
 
 
 
 
http://www.mestredomarketing.com/utilizar-as-redes-sociais-para-divulgacao-de-empresas/
http://www.mestredomarketing.com/utilizar-as-redes-sociais-para-divulgacao-de-empresas/
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 20 
 
 
3.4. DESENVOLVENDO SUA EMPREGABILIDADE 
 
 
Por que é importante desenvolver-se? A partir do momento em que o 
profissional desenvolve certas características a sua empregabilidade será maior. E 
torna-se mais agradável “fazer as coisas”. 
Não será algo pesado e que causam desgosto, senão que será algo em que 
a pessoa se identifica e se sente bem em fazer. O profissional não é uma máquina, 
é uma pessoa com sentimentos, emoções, enfim é humano. 
Assim ao desenvolver passo a passo seu perfil profissional, estas 
características serão úteis em diversos tipos de empresas e negócios. 
Não confie simplesmente no seu talento, mas desenvolva-o! Maxwell (2007, 
p. 18) diz: “Muitas pessoas talentosas que começam com uma vantagem sobre os 
outros perdem essa vantagem porque se apoiam em seu talento, em vez de 
desenvolvê-lo.” 
Podemos concluir que uma pessoa pode realmente ser talentosa, mas 
precisa desenvolver-se, precisa aumentar suas possibilidades e sua 
empregabilidade. 
 
 
4. SIGILO DAS INFORMAÇÕES 
 
 
Um dos aspectos que mais preocupa as organizações é a ética ao gerenciar 
dados organizacionais e empresariais. Muitas informações que o profissional de 
contas a pagar terá acesso são sigilosas. 
Segundo o código de ética do Administrador, no seu capítulo I, art. 1°, inc. II, 
um dos deveres é: “manter sigilo sobre tudo o que souber em função de sua 
atividade profissional.” 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 21 
Mas o que é segredo ou sigilo Profissional? Trata-se de manter em segredo 
toda a informação que seja valiosa para a empresa e seus colaboradores, cuja 
responsabilidade recaia sobre o profissional responsável pelas informações. 
Não manter estas informações em sigilo, poderá representar um delito. 
Juridicamente falando, para ser considerado quebra de sigilo essas informações 
devem ter sido obtidas por meio da função ou ofício que a pessoa possui. 
Prevê o art. 154 do Código Penal: “revelar alguém, sem justa causa, 
segredo, de que tem ciência em razão de função, ministério, ofício ou profissão, e 
cuja revelação possa produzir dano a alguém”. A pena cominada é detenção, de três 
meses a um ano, ou multa. 
O profissional que tem uma postura ética tem o dever de guardar toda a 
informação que pode afetar a empresa ou aos colegas de trabalho. É comum haver 
situações constrangedoras entre colegas por fofocas e comentários inadequados. 
O profissional que é ético reconhece que lhe foi dado um voto de confiança, 
e este tem acesso a muitos dados que caso sejam descobertos pela concorrência ou 
pelas pessoas erradas, podem frustrar o projeto da empresa e até mesmo levar ao 
fracasso de todas as pessoas envolvidas. 
 
 
FIGURA 6 – RÁDIO CORREDOR 
 
 
FONTE: Disponível em: <http://www.nacontramao.blog.br/2012/02/fofoca-calunia-e-
difamacao.html> Acesso em: 12 dez. 2013. 
 
http://www.nacontramao.blog.br/2012/02/fofoca-calunia-e-difamacao.html
http://www.nacontramao.blog.br/2012/02/fofoca-calunia-e-difamacao.html
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 22 
É algo totalmente antiético um ex-funcionário revelar, por exemplo, o know-
how (fórmula secreta, informações, tecnologias, etc..) da empresa. Muitas escolhas 
que faremos na nossa vida profissional refletirão para bem ou para mal. As 
oportunidades para deixarmos de ser éticos surgirão e, conforme a postura que 
tivermos, poderemos ir rumo ao sucesso ou ao fracasso profissional. 
Basta somente um pequeno deslize para que nossa imagem profissional 
seja manchada. Um exemplo disto é o caso do ex-diretor da Volkswagen que foi 
acusado pela GM, onde trabalhou anteriormente, por fraude e furto de documentos. 
Alguém com uma carreira brilhante que cometeu um pequeno erro, manchando toda 
sua carreira. 
 
 
5. ORGANIZAÇÃO E PLANEJAMENTO PRÉVIO 
 
 
A etapa que se pode considerar como sendo a mais importante para a 
realização de um bom controle de contas a pagar ou Receber, é sem dúvida a 
organização e o planejamento. 
A gestão das contas a pagar e receber de uma empresa poderá garantir uma 
boa saúde financeira. Trata-se de Administrar os pagamentos, os compromissos 
assumidos pela empresa. 
Em um primeiro momento, será preciso um trabalho deorganização adotando 
um método como, por exemplo, organizar todas as contas pagas em um arquivo ou 
pasta. Separar em outro arquivo ou pasta contas e compromissos que ainda não 
foram cumpridos para obter-se um levantamento da situação atual da empresa. 
Não adianta nada termos muitos dados se não entendermos o que cada um 
deles significa e nem ter dados que não sejam confiáveis. É preciso ser rigoroso 
quanto a isto. 
Uma pior situação pode ser o caso de que a empresa o ou setor não tenha 
nenhuma informação, não podendo saber o quanto se deve pagar ou receber. 
Chegará um momento em que os fornecedores chegarão à porta para 
cobrar, os empregados não saberão quando receberão, o empresário ou sócio não 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 23 
terá como fazer suas retiradas de pró-labore e assim por diante. Será um verdadeiro 
caos. 
Parecem extremistas estas hipóteses, mas sabe-se que esta é a realidade 
de muitas empresas. Não importa o tamanho da empresa que você tem ou que você 
trabalha, os métodos administrativos são aplicáveis em maior ou menor escala. 
Todos os dados coletados são importantes para montar um histórico de 
todas as operações. Assim, será possível fazer uma análise financeira, conhecendo 
o passado será melhor para decidir e atuar no presente e também planejar o futuro 
da empresa. 
A falta de organização na área financeira de uma empresa pode ocasionar 
muitos transtornos tanto para os colaboradores, acionistas, gerentes, etc., como 
para clientes. 
Muitos motivos podem deixar um setor de contas a pagar ou a receber 
desorganizados e ineficientes. Podem ser por causas internas ou externas. Algumas 
das causas mais comuns são: 
 
 
 Deficiência no Processo de Informatização 
 
 
O uso de processos manuais e ineficientes pode gerar um atraso 
considerável no trabalho. Por outro lado, falta de metodologia para a execução das 
tarefas também podem representar um ponto negativo para o profissional e para o 
setor. O profissional deve estar apto e capacitado para o uso de softwares 
financeiros e, isto pode ser alcançado por meio de treinamentos. 
 
 Perfil Inadequado Para Função 
 
A administração de contas a pagar e de contas a receber, requer o perfil 
adequado para a função. O profissional deve ter o domínio das principais 
ferramentas de gestão financeira. 
 
 Falta De Controles 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 24 
 
A falta de controles internos ou ineficiência dos mesmos resultarão em 
problemas administrativos a médio e longo prazo. É preciso dar uma atenção 
especial na elaboração de todos os controles usuais no setor de contas a pagar e a 
receber. 
 
 
5.1 PLANEJAR 
 
 
“Preparar-se para o inevitável, prevenindo o indesejável e controlando o que 
for controlável” (Peter Drucker). 
Planejar é exatamente isto, estar preparado para qualquer situação que 
possa surgir. Todos devem trabalhar como uma equipe, evitando custos e despesas 
excessivas. Cada um fazendo a sua parte no processo. 
 
 
FIGURA 7 - PLANEJAMENTO 
 
 
FONTE: Disponível em <http://grupoadvis.com.br/e-hora-de-planejar-2013> Acesso em: 12 
dez. 2013. 
http://grupoadvis.com.br/e-hora-de-planejar-2013
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 25 
 
Utilizando as informações diárias e os documentos, deve-se dar início a uma 
fase de controle de dados. Verificando: Quais são as despesas? Quais são as 
receitas? Em que datas irão ocorrer ou vencer? Estas despesas ou Receitas são 
constantes, semanais, mensais, quinzenais, diárias? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FIM DO MÓDULO I 
 
 
 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 26 
PROGRAMA DE EDUCAÇÃO CONTINUADA A DISTÂNCIA 
Portal Educação 
 
 
 
 
 
 
CURSO DE 
CONTAS A PAGAR E A RECEBER 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aluno: 
 
EaD - Educação a Distância Portal Educação 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 27 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CURSO DE 
CONTAS A PAGAR E A RECEBER 
 
 
 
 
 
 
MÓDULO II 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Atenção: O material deste módulo está disponível apenas como parâmetro de estudos para este 
Programa de Educação Continuada. É proibida qualquer forma de comercialização ou distribuição 
do mesmo sem a autorização expressa do Portal Educação. Os créditos do conteúdo aqui contido 
são dados aos seus respectivos autores descritos nas Referências Bibliográficas. 
 
 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 28 
 
 
MÓDULO II 
 
 
6 ROTINAS DE CONTAS A PAGAR 
 
O sucesso de uma empresa dependerá muito da maneira em que administra 
sua área financeira. O gestor financeiro deverá ficar atento a todas as 
movimentações que ocorrem diariamente na empresa. 
Para isso é importante valer-se de relatórios gerenciais que auxiliarão, 
permitindo um excelente controle. O controle de todas as contas que a empresa 
deve pagar será útil para tomar decisões. 
A maioria das decisões tomadas em uma empresa é mensurada em termos 
financeiros. E existem algumas medidas que uma empresa deve tomar para uma 
boa administração financeira. 
Entre elas podemos destacar: 
 Organizar e controlar Registros; 
 Acompanhar as Contas a Pagar e a Receber; 
 Elaborar um Fluxo de Caixa; 
 Conciliar os movimentos bancários; 
 Fazer previsão de Fluxo de Caixa; 
 Controlar disponibilidades financeiras no caixa e no Banco; 
 Registrar e controlar os cheques devolvidos por qualquer 
irregularidade; 
 De uma maneira simples, podemos dizer que as contas a Pagar 
referem-se a todos os compromissos que a empresa assumiu e que deverá quitar 
garantindo um “bom nome na praça”. 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 29 
Esses compromissos assumidos foram na realidade a compra de algum 
produto, ou mercadoria, ou até mesmo serviços que foram prestados para empresa. 
São compras a prazo e, que representarão saídas do fluxo de caixa. 
Também os salários dos empregados, por exemplo, que é pago 
mensalmente, contas diversas, despesas fixas que a empresa tem todos os meses e 
etc., pertencem ao grupo de contas a pagar, pois a empresa deverá pagar. 
Os pagamentos somente deverão ser efetuados após ser comprovado que o 
compromisso realmente existe e também que o produto ou serviço foi entregue em 
perfeitas condições conforme anteriormente acordado entre as partes. 
O setor de contas a Pagar é o responsável em quitar todos os compromissos 
assumidos pela empresa, desde que eles foram devidamente constituídos e 
autorizados pela empresa. E isso deve ser feito com menor custo possível para a 
empresa. 
O gestor sempre deverá encontrar meios para que a empresa pague suas 
contas em um maior prazo e ao menor custo. 
 
 
6.1. BENEFÍCIOS DE UM BOM CONTROLE DE CONTAS A PAGAR 
 
 
Um “contas a Pagar” bem organizado e gerenciado traz muitos benefícios 
para a empresa. 
O primeiro passo a dar para este bom gerenciamento é a organização, mas 
também não se pode esquecer de controlar constantemente as medidas que foram 
tomadas para esta gestão. 
Quando é feito um correto controle é possível: 
 Identificar todas as obrigações e compromissos que a empresa deve pagar; 
 Em caso de dificuldade financeira ou falta de dinheiro em caixa, será possível 
priorizar os pagamentos, definindo o que será mais importante pagar naquele 
momento; 
 Ao ter tudo em dia, pode-se pleitear algum desconto com algum fornecedor. 
 Mantendo os pagamentos em dia, a empresa terá mais ganhos e maximizará 
ainda mais seus lucros, pois evitará o pagamento com multas e juros. 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 30 
 Por meio dos controles do “contas a Pagar”, serão fornecidas 
informações para a realização do fluxo de caixa. 
 Conciliação Contábil será acelerada. 
Estes controles são feitos em programas de informática específicos. Em 
alguns casos, o trabalho feito na contabilidade é minimizado, já que a conciliação 
contábil é feita quase que automaticamente. 
Ou seja, os lançamentos feitos no setor de Contas a Pagar são utilizados no 
setor contábil e isto é um grandebenefício para a empresa, já que agilizará o 
trabalho de outros setores. 
 
 
6.2. ORGANOGRAMA ORGANIZACIONAL 
 
 
Aqui expomos um dos modelos possíveis de um organograma 
organizacional, destacando a área onde está localizado o setor de Contas a Pagar, a 
Receber e Caixa. 
Em empresas de pequeno porte ou microempresas, normalmente grande 
parte das tarefas são realizadas pelo próprio dono da empresa, por um dos sócios 
ou até mesmo por um Gerente ou Profissional da área Administrativa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 31 
 
 
FIGURA 8 - ORGANOGRAMA 
 
FONTE: Arquivo Pessoal do Autor. 
 
Observando este organograma, que é um instrumento organizacional usado 
pela maioria das empresas, podemos ver que o setor de contas a pagar está 
subordinado a uma chefia de Tesouraria que por sua vez está subordinado a um 
Diretor Financeiro. 
Da mesma maneira o setor de Contas a receber e o setor de Caixa. Em 
algumas organizações esses setores podem ser somente um. Esta definição 
dependerá da forma em que a empresa é administrada e do tamanho da 
organização. 
 
 
 
 
 
Presidente 
Diretor 
Administrativo 
Diretor 
Financeiro 
Tesouraria 
Contas a Pagar
 
Contas a 
Receber 
Caixa 
Controladoria 
Diretor 
Comercial 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 32 
 
 
6.3. RELACIONAMENTO COM OUTROS SETORES 
 
 
FIGURA 9 - RELACIONANDO 
 
FONTE: Arquivo pessoal Autor. 
 
 
Como se relaciona o setor de contas a Pagar com outros setores da 
empresa? 
O Setor de Compras realiza a compra. Ao chegar a compra o Almoxarifado 
receberá a mercadoria. Logo enviará ao setor de Contas a Pagar a fatura ou 
duplicata gerada pela compra da mercadoria. 
Depois do pagamento da fatura ou duplicata, enviará para a contabilidade o 
documento quitado para ser contabilizado. 
 
 
 
 
Compras 
 
Almoxarifado Contas a Pagar 
Contabilidade 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 33 
 
 
7. CONHECENDO DOCUMENTOS 
 
 
Para termos um melhor conhecimento das rotinas de um Setor de Contas a 
Pagar, é oportuno falarmos a respeito dos documentos usuais no setor. 
Segundo o dicionário Michaelis documento é “instrumento escrito que, por 
direito, faz fé daquilo que atesta; escritura, título, contrato, certificado, comprovante. 
Escrito ou impresso que fornece informação ou prova.” 
Lago (2011) diz que em uma empresa os documentos constituem dados e 
informações que devem ser bem guardados e recuperados rapidamente, quando 
necessário. 
É uma grande responsabilidade da pessoa responsável por qualquer 
documento empresarial que deverá manter todos bem organizados para que quando 
seja necessário possam ser encontrados de forma ágil. 
Lago (2011) descreve os documentos da seguinte maneira: 
 
 Documentos Contábeis: 
 
- Cópias de Cheque; 
- Ordens de Pagamento; 
- Notas Fiscais; 
- Extratos Bancários. 
 
 Documentos Legais: 
 
- Contrato Social, Ata de fundação ou Estatuto Social; 
- Declaração cadastral; 
- Cartão do CNPJ; 
- Cartão de Inscrição na Prefeitura Municipal; 
- Alvarás de funcionamento (Vigilância Sanitária, Corpo de Bombeiros, 
Conselhos Nacionais ou Regionais). 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 34 
 
Além destes documentos citados pelo autor existe uma série de documentos 
que normalmente são utilizados no meio empresarial, em relações comerciais ou 
financeiras, que normalmente fazem parte do dia a dia do setor de contas a pagar, 
tais como: 
- Pedido; 
- Nota Fiscal; 
- Fatura; 
- Duplicata; 
- Aviso de Cobrança. 
 
O processo normalmente inicia com um pedido. A empresa realiza um 
pedido. Ao ser entregue a mercadoria é emitida uma nota fiscal. A partir da nota 
fiscal se emitirá uma fatura ou uma duplicata conforme cada caso. 
 
7.1 PEDIDO 
 
O pedido é ponto de partida para a relação comercial. Poderá ser 
considerado um contrato simplificado de compra. É importante que o pedido seja 
feito por escrito para evitar desentendimentos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 35 
 
 
FIGURA 10 - MODELO 
 
FONTE: Disponível em: <http://ajuda.yoursales.com.br/kb/?View=entry&EntryID=65>. Acesso em: 13 
dez. 2013. 
 
 
7.2 NOTA FISCAL 
 
 
A partir do pedido, o vendedor emitirá a nota fiscal, que é o documento 
adequado legal e fiscal para o registro de transferência da propriedade de um bem, 
de uma atividade comercial (compra, venda, devolução de mercadorias, etc.). 
A nota fiscal pode ser emitida para uma empresa ou para uma pessoa física 
(consumidor final). Ao emitir uma nota fiscal se registra também os tributos e 
impostos gerados pela atividade comercial, tais como: ICMS, IPI, ISSQN, PIS e 
COFINS, IRRF. 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 36 
Por isso, se deve ficar atento que a Nota fiscal sempre deve ser emitida, pois 
caso não seja emitida haverá sonegação fiscal. 
O gestor de Contas a Pagar poderá comprovar a existência de um 
compromisso da empresa a pagar, por meio do pedido ou da nota fiscal. 
 
 
FIGURA 11 – EXEMPLO NOTA FISCAL 
 
 
FONTE: Disponível em: <http://dominiocontabilidade.com.br/modelonotas/modeloservicos.htm> 
Acesso em: 03 dez. 2013. 
 
 
7.3 FATURA 
 
 
A fatura é um documento de cobrança. Quando a compra foi feita a prazo o 
vendedor deverá emitir, além da nota fiscal, uma fatura. 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 37 
A fatura é documento válido para dizer que o vendedor tem direito de 
receber o valor mencionado ou a remuneração. 
Atualmente, existe também a nota fiscal fatura que é muito utilizada, que é 
um documento que abarca a nota fiscal e a fatura. 
 
 
FIGURA 12 – MODELOS DE VENDAS A CREDIÁRIO 
 
FONTE: Disponível em: < http://luizladeira.wordpress.com/tag/vendas-a-crediario/> Acesso em: 13 
dez. 2013. 
 
 
7.4 DUPLICATA 
 
 
Assim como a fatura, a duplicata é um título de crédito. É um título de crédito 
criado no direito brasileiro, está baseada na lei N° 5.474/68. 
A duplicata é um título que pode ser negociado, pode ser protestado, pode 
ser endossado. 
Enquanto a duplicata pode ser cobrada por terceiros (bancos e financeiras), 
a fatura deve ser paga diretamente ao credor. 
Importante: 
Para que a duplicata seja considerada válida, deve ter o aceite do 
comprador, ou seja, deve ser assinada pelo comprador. Se for assinada, nada mais 
é necessário para ser protestada em um cartório. 
Caso não tenha sido assinada, poderá ser protestada se o canhoto da nota 
fiscal foi assinado e carimbado pela empresa compradora. 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 38 
 
 
FIGURA 13 – MODELOS 
 
 
Fonte: Disponível em: <http://www.protestosmoc.com.br/modelos.html> Acesso em: 13 dez. 
2013. 
 
 
7.5 AVISO DE COBRANÇA 
 
 
O aviso de cobrança é um documento emitido pela empresa vendedora ou 
pela instituição financeira a fim de realizar a cobrança de algum valor devido pela 
empresa compradora. 
 
 
8 APROVAÇÃO DE PAGAMENTOS 
 
 
A aprovação de Pagamentos é também conhecida como “Ordem de 
Pagamento”, que é um documento emitido pelo “contas a pagar”. 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 39 
Este documento autoriza à tesouraria (caixa) emitir o cheque ou 
disponibilizar o dinheiro para o pagamento da obrigação. 
 
 
FIGURA 14: ESQUEMA DE FLUXO DE OPERAÇÕES 
 
FONTE: Arquivo Pessoal do Autor. 
 
 
1. Após uma pesquisa em vários fornecedores, o setor de compras, 
realiza o pedido ao fornecedor escolhido. Envia uma cópia do pedido ao setor de 
almoxarifado, que ficará aguardando a chegada da mercadoria/produto. 
2. Com a chegada da mercadoria/produto, o almoxarifado confere a 
mercadoria confrontando o pedido e a nota fiscal. Se o que está descrito na nota 
fiscal é realmente o que foi pedido, o almoxarifado receberá a mercadoria, 
carimbando as notas fiscais demonstrando sua aprovação. Uma das vias da nota 
fiscal será encaminhada para o setor de contabilidade e outra via da nota fiscal será 
encaminhada ao setor de Contas a Pagar. 
3. No Setor de Contas a Pagar a nota fiscal será registradano sistema e 
aguardará o envio da fatura ou duplicata e o aviso de cobrança. Ao chegar a fatura, 
Compra Almoxarifado Contabilidade 
Contas a 
Pagar 
Caixa 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 40 
o setor de contas a pagar irá conferir os dados, aprovar o pagamento e enviar ao 
caixa para liquidação. 
 
 
9 ELABORAÇÃO DE RELATÓRIOS 
 
 
A elaboração de relatórios é parte importante do processo de controle do 
“contas a Pagar”. 
Tanto o departamento de Contas a Pagar como departamento de Contas a 
Receber, necessita manter controles internos que permitam uma boa gestão 
financeira. 
Estes relatórios de uso gerencial possibilitam apresentar aos superiores 
hierárquicos e também aos demais colegas de setor, os resultados de pesquisas e 
levantamentos feitos. 
O relatório é uma das formas objetivas para demonstrar o desempenho 
obtido em determinado período de tempo. A partir destes relatórios é possível fazer 
uma estimativa para o futuro e tendo um ponto de partida para a criação de 
estratégias para o crescimento da empresa e implementação de melhorias no setor. 
Os principais relatórios que trabalham o “contas a pagar” são: 
 
 
9.1 RELATÓRIOS DE COMPROMISSOS PAGOS 
 
 
Todos os títulos pagos devem constar neste relatório em um determinado 
período, com os nomes de cada fornecedor. Os nomes podem estar listados em 
ordem alfabética, ordem de código ou número, ou da forma que o gestor preferir. 
É importante que também se liste os valores pagos em juros e multas, 
valores de descontos obtidos, para avaliar o quanto a empresa está gastando em 
juros e multas e, como isto poderá estar influenciando negativamente os ativos da 
empresa. 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 41 
 
 
9.2 RELATÓRIOS DE COMPROMISSOS EM ABERTO 
 
 
Esse relatório lista todos os fornecedores por ordem alfabética ou numérica. 
Os títulos são ordenados por data de vencimento. Com este relatório é feita uma 
programação de pagamentos com os compromissos que vencerão e que ainda não 
foram quitados. 
 
 
9.3 RELATÓRIO DE COMPROMISSOS EM ATRASO 
 
 
O objetivo deste relatório é fazer um levantamento de todos os 
compromissos atrasados em casos de empresas que tiveram que atrasar seus 
pagamentos. 
 
 
9.4 RELATÓRIOS DE FORNECEDORES 
 
 
Este relatório lista o nome e dados de todos os fornecedores. 
 
 
10 FUNDO DE CAIXA FIXO 
 
 
Normalmente, por segurança, a maioria das empresas mantém um fundo de 
caixa na empresa, para o pagamento de pequenas despesas como passagens, 
pequenos gastos com limpeza, correios e outros gastos. 
Como se trata de um valor pequeno, para efetuar pagamentos, não será 
necessária prévia autorização da tesouraria. Em casos de empresas grandes a 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 42 
empresa poderá ter um fundo de caixa para diversos setores, assim tendo um fundo 
de caixa no Setor Administrativo, um fundo de caixa no setor de Recursos Humanos 
e assim por diante. 
Nesse caso, é preciso tomar algumas precauções, porque somando todos 
estes valores poderá ser um grande valor. Além disto, se está movimento dinheiro. 
1) O primeiro cuidado é estabelecer regras para o uso deste dinheiro. A pessoa 
que ficará responsável por este fundo de caixa, deverá assinar um termo de 
responsabilidade especificando que não usará o valor para fins pessoais 
obedecendo às regras pré-estabelecidas; 
2) Neste termo deverá constar o valor que recebeu; 
3) O responsável deverá prestar contas do fundo de caixa em certa periodicidade 
(mensal, semanal ou quinzenal). 
Este fundo fixo não servirá para efetuar pagamentos acima do estipulado. 
Apesar de não precisar ser autorizado pela tesouraria, o fundo de caixa não pode 
representar um segundo caixa na empresa. 
Todos os movimentos devem ser registrados e prestado contas com a 
tesouraria ou setor financeiro a fim de que se façam os devidos lançamentos no 
fluxo de caixa e posteriormente na contabilidade. 
 
 
11 CONTROLE DE CONTAS A PAGAR 
 
 
FIGURA 15: MODELO DE CONTROLE DE CONTAS A PAGAR 
Controle por data de vencimento Mês/Ano 
DATA FORNECEDOR DESCRIÇÃO VALOR PAGAMENTO 
DATA VALOR 
 
 
 
 
Total a pagar no dia 
FONTE: Arquivo Pessoal do Autor. 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 43 
 
Quando chega a hora de honrar os compromissos é preciso tomar algumas 
medidas de organização. Organize todas as dívidas e compromissos a pagar e 
verifique o total a pagar, por data de vencimento. 
Ao manter todos os compromissos em dia, o gestor evita o estresse pode 
controlar o montante dos compromissos que já venceram e que ainda não foram 
pagos. 
Pode-se elaborar uma planilha auxiliar para organização destes 
compromissos, que pode constar dados importantes como: Fornecedor, Forma de 
Pagamento, Valor, Dia do vencimento, Situação. 
 
 
FIGURA 16: MODELO DE PLANILHA AUXILIAR 
 
FORNECEDOR VALOR DOCUMENTO VENCIMENTO SITUAÇÃO 
Maria da Penha 400,00 Dupl. 564 02/06 Pago 
Hermes & hermes 366,00 Dupl. 332 02/06 Pago 
Valmor Chagas 211,00 Dupl 231/3 04/06 Aberto 
Contabilidade 
Santos 
350,00 Honorários 07/06 Pago 
CEEE 121,00 Energia 
Fatura 3456 
10/06 Aberto 
 
FONTE: Arquivo Pessoal do Autor. 
 
 
Para demonstração de como é feito o controle de contas a pagar, vamos 
utilizar as seguintes movimentações: 
1. 02/06 - pagamento de conta de luz, NF 333 no valor de R$ 450,00, com 
vencimento em 01/06. 
2. 05/06 - pagamento de folha de pagamento, referente ao mês de maio, 
no valor de R$ 4.833,00. 
3. 01/06 - Compra de mercadorias do Comércio Los Angeles Ltda., no valor de R$ 
1.130,00, com vencimento de duplicata n° 451 no dia 30/06. 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 44 
4. 15/06 – Compra de suprimentos do Comércio Atacadista XX Ltda., no valor de R$ 
322,00, com duplicata n° 561 vencendo no dia 28/06. 
Até o dia 30/06 ocorreram os seguintes pagamentos: 
1. 02/06 foi paga a conta de luz R$450,00; 
2. 05/06 foi quitada a folha de pagamento; 
3. 30/06 pagamento da duplicata 451 no valor de R$ 1.130,00; 
4. 30/06 pagamento da duplicata n° 561 no valor de R$ 322,00 mais juros de R$ 
25,00. 
 
FIGURA 17: DEMONSTRAÇÃO DE CONTROLE DE CONTAS A PAGAR 
 
 
Empresa: Nossa Empresa Mês: 
Junho 
Controle de Contas a Pagar Pagamento 
Data Descrição Docum. Venc. Valor Data Valor Desconto Juros Obs. 
01/06 Pgto. Conta de Luz 333 01/06 450,00 02/06 450,00 
01/06 Folha de Pagamento 05/06 4.833,00 05/06 4.833,00 
01/06 Compra Mercadorias 
Com. Los Angeles 
Ltda. 
451 30/06 1.130,00 30/06 1.130,00 
15/06 Compra suprimentos 
Com. At. XX Ltda. 
561 28/06 322,00 30/06 347,00 25,00 
Total do Mês 6.735,00 6760,00 25,00 
 
FONTE: Arquivo Pessoal do Autor 
 
 
Em rápida análise podemos concluir que a empresa está com seus 
compromissos em dia, tendo pagado uma duplicata com juros. 
 
 
 
 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 45 
12 LIQUIDAÇÃO DE COMPROMISSOS 
 
 
A liquidação de compromissos é feita normalmente por meios eletrônicos. A 
empresa deverá definir qual é o meio mais apropriado para si. Pesando para esta 
decisão, os custos bancários de cada instrumento ou modalidade de liquidação. 
Vejamos alguns meios de pagamento. 
 
 
12.1 TED (TRANSFERÊNCIA ELETRÔNICA DISPONÍVEL) 
 
 
É indicado para maiores valores, atualmente o valor é de R$ 5.000,00. É 
uma transferência bancária mais rápida. 
 
 
12.2 DOC 
 
 
Transferência bancária entre duas contas correntes ou de conta corrente a 
poupança. Pode-se usar o DOC para transferir diretamente para a conta do 
fornecedor, quitando alguma dívida. 
 
 
12.3 DÉBITO AUTOMÁTICO 
 
 
O cliente autoriza ao banco debitar diretamente em sua conta corrente um 
determinado compromisso que a empresa possui como: contas de telefone, cartões 
de crédito, contas de água, luz etc. 
 
 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 46 
12.4 CHEQUE ADMINISTRATIVO 
 
 
Outro meio para efetuar pagamentos. O cheque administrativo é comprado 
pelo clienteem nome de quem será efetuado o pagamento. É emitido pelo próprio 
banco. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FIM DO MÓDULO II 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 47 
PROGRAMA DE EDUCAÇÃO CONTINUADA A DISTÂNCIA 
Portal Educação 
 
 
 
 
 
 
CURSO DE 
CONTAS A PAGAR E A RECEBER 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aluno: 
 
EaD - Educação a Distância Portal Educação 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 48 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CURSO DE 
CONTAS A PAGAR E A RECEBER 
 
 
 
 
 
 
MÓDULO III 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Atenção: O material deste módulo está disponível apenas como parâmetro de estudos para este 
Programa de Educação Continuada. É proibida qualquer forma de comercialização ou distribuição 
do mesmo sem a autorização expressa do Portal Educação. Os créditos do conteúdo aqui contido 
são dados aos seus respectivos autores descritos nas Referências Bibliográficas. 
 
 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 49 
 
 
MÓDULO III 
 
 
13 ROTINAS DE CONTAS A RECEBER 
 
 
As rotinas do “Contas a Receber” envolvem todas as atividades de venda 
das empresas. Da mesma forma em que o setor de contas a pagar está relacionado 
com outros setores da empresa, ocorre com o setor de Contas a Receber. 
O ciclo começa com um contato com o cliente potencial com o objetivo de 
vender algum produto, mercadoria ou serviço até a efetivação do pagamento do 
cliente. Claro, depois disto continua o processo de pós-venda, mas este não é nosso 
objetivo aqui. 
As vendas podem ser feitas a vista ou a prazo. Se a venda foi à vista o ciclo 
finalizará na troca do produto pelo valor do mesmo pago em dinheiro ou cheque. 
No caso, da venda ser efetuada a prazo, a rotina será aumentada, porque a 
operação será concluída no momento do recebimento do valor do produto ou serviço 
vendido. 
 
 
FIGURA 18 - FINANÇAS 
 
FONTE: Disponível em: <http://ofinanceiroblog.blogspot.com.ar/2011/05/contas-receber.html> Acesso 
em: 15 dez. 2013. 
 
 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 50 
 
 
13.1 CONTATO COM CLIENTE 
 
 
O contato com o cliente é o momento em que a empresa tem o primeiro 
relacionamento com o cliente, ou melhor, o possível cliente. 
O primeiro contato pode ocorrer por iniciativa do cliente, quando ele 
necessita de um produto ou serviço ou por iniciativa da empresa, quando esta 
divulga seus produtos. 
 
 
FIGURA 19 – RELACIONAMENTO COM CLIENTES 
 
 
FONTE: Disponível em <http://dtcom.com.br/site/index.php/ter-cliente-fiel-ou-cliente-leal/> Acesso em: 
15 dez. 2013. 
 
 
 
13.2 EMISSÃO DO PEDIDO DE VENDA 
 
 
Depois do contato inicial é preciso formalizar a venda. Esta formalização é 
feita com a emissão do Pedido, caso se trate de um produto ou mercadoria em uma 
empresa comercial ou industrial. 
Caso a venda efetuada seja de um serviço, a formalização deve ser feita por 
meio de contrato de prestação de serviços. 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 51 
O pedido de venda pode ser em formulários próprios, adquiridos em livraria 
ou impressos em uma gráfica. Como também, pode ser feito por meios eletrônicos. 
No pedido deverão constar as informações do cliente como: 
 
 Dados da empresa; 
 Razão Social, Nome Fantasia, CNPJ, Inscrição Estadual ou Municipal, 
Endereço de Entrega e Endereço de Faturamento, Responsável pela Compra; 
 Quanto ao Produto; 
 Especificação dos produtos, preço, quantidade, Condições de 
pagamento (à vista ou a prazo), Prazo de Entrega. 
 
 
14 ANÁLISE PARA CONCESSÃO DE CRÉDITO 
 
 
Groppelli e Nikabkht (2002, p. 337), diz que: “O volume de contas a receber, 
é basicamente, determinado pelos padrões de crédito da companhia”. 
A análise de Crédito é a etapa em que a empresa verifica se o seu potencial 
cliente tem condições de adquirir seus produtos a prazo. 
O dicionário Michaelis diz o seguinte a respeito do crédito: 
 
Crédito cré.di.to sm (lat creditu) 1 Confiança que inspiram as boas 
qualidades duma pessoa. 2Boa fama. 3 Consideração, influência, 
valimento. 4 Autoridade, importância, valia.5 Com Confiança na 
solvabilidade de alguém. 6 Prazo para pagamento: Comprar a 
crédito. 7 Dinheiro posto à disposição de alguém numa casa bancária ou 
comercial. 8 Aquilo que, na sua escrita, o negociante há de haver; haver, 
dívida ativa. 9 Facilidade em obter dinheiro por empréstimo ou de abrir 
conta em casas comerciais. 10 Direito de receber o que se 
emprestou. 11 Quantia a que corresponde este direito. 
 
Se analisarmos o que diz a definição do dicionário vemos que se refere a 
relações comerciais. Há uma relação de confiança entre o vendedor e o comprador. 
 
 
 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 52 
 
 
FIGURA 20 - EQUIPE 
 
 
FONTE: Disponível em <http://idchapeco.com.br/cdl-chapeco-promove-curso-analise-de-credito-
news-4707.html> Acesso em: 15 dez. 2013. 
 
 
14.1 OBJETIVO DA ANÁLISE DE CRÉDITO 
 
 
Mas porque a empresa deve conceder crédito? Qual o objetivo disto? 
O crédito existe para solucionar uma necessidade do cliente em adquirir os 
produtos da empresa. Ao conceder-lhe crédito facilitaremos suas possibilidades e 
aumentaremos seu poder de compra. 
Isso é bom para a empresa, já que gerará mais vendas e consequentes 
maiores lucros a médio e longo prazo. 
Quando a venda é feita a vista com pagamento em dinheiro, não haverá esta 
etapa, ou seja, não será necessária a análise de crédito. 
As informações e dados que são coletados para a análise de crédito devem 
ser analisados e julgados corretamente. Às vezes, as informações concedidas não 
são objetivas e dependerá da sensibilidade de quem está analisando o crédito para 
chegar a uma conclusão plausível. 
Segundo Blatt (1999), os primeiros objetivos de se fazer uma análise de 
crédito é a avaliação da condição financeira e creditícia do cliente, observando os 
riscos. 
O que se busca encontrar nesta análise? 
1. Verificar se o devedor tardará para pagar; 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 53 
2. Avaliar se não pagará e quais contas e valores, possivelmente não serão 
pagos; 
3. Observar sua capacidade de recursos para o pagamento. Se o cliente já 
possui parte de sua renda comprometida, haverá maiores possibilidades do 
não pagamento; 
4. Identificar se existem outros credores; 
5. Observar como é feito o planejamento da empresa em relação as suas 
vendas, despesas e fluxo de caixa. 
A análise de crédito deve ser minuciosa diminuindo ao máximo os riscos de 
inadimplência. 
 
 
14.2 QUEM DEVE ANALISAR O CRÉDITO? 
 
 
Quem deve analisar a concessão de crédito é o setor financeiro. Em muitas 
empresas existe um setor específico para a análise de créditos, que estabelece 
critérios para a aprovação da concessão de créditos ao cliente. 
Em algumas empresas esta pode também ser tarefa do contas a receber. 
 
 
14.3 QUAL O PRAZO QUE SE DEVE DAR AO CLIENTE? 
 
 
Segundo Hoji (2008. p. 132) “a política de crédito trata dos seguintes 
aspectos: prazo de crédito, seleção de clientes e limite de crédito. A política de 
crédito liberal aumenta o volume de vendas muito mais que uma política rígida, 
porém gera mais investimento em contas a Receber e mais problemas de 
recebimento, o que exige maior rigidez na cobrança.” 
Então, podemos destacar que é conceder crédito ao cliente, dentro de um 
estudo e de bom planejamento, trará benefícios a Empresa vendedora e também a 
compradora, já que o resultado será o aumento nas vendas e isso significa mais 
entradas para empresa. 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 54 
 
 
FIGURA 21 – EXECUÇÕES DE CRÉDITO 
 
 
 
FONTE: Disponível em <http://acritica.uol.com.br/manaus/Manaus-Amazonas-Amazonia-economia-
pagamento-cartao-Justica_Trabalhista-CNJ-Eliana_Calmon-Execucoes-credito-
Debito_0_638336175.html> Acesso em: 15 dez. 2013. 
 
 
Por outro lado, é vantajoso para a empresa compradora (cliente), já que terá 
mais prazo para pagar, podendo estabelecer uma estratégia de vendas, enfim fará 
mais “coisas” em poder do produto ou serviço, gerando rendapara o cliente. 
Os juros que decorrem desta venda a prazo, também aguardarão a empresa 
vendedora, representando também mais entrada (cash) para a empresa. 
É evidente, que para que esta balança esteja equilibrada é preciso que haja 
controles e pesquisas para que permaneça sendo vantajoso para a empresa, já que 
existe a possibilidade do cliente não conseguir cumprir com suas obrigações e, a 
empresa ficar esperando por mais tempo por este valor a receber. 
A inadimplência é um fator que pode comprometer sensivelmente o lucro da 
empresa, por isso, aqui se deve ter muito cuidado. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 55 
 
 
14.4 QUAIS DOCUMENTOS DEVEM SER EXIGIDOS DO CLIENTE 
 
 
Em toda transação comercial é necessário que haja documentos que 
formalizem esta transação, dando a segurança do cumprimento da promessa de 
pagamento. 
No caso de uma venda de um produto ou serviço, deverá existir pelo menos 
a emissão de uma nota fiscal. E na nota fiscal deverão constar as condições do 
pagamento, os dados do cliente, local de entrega e o prazo da venda. 
Caso se trate de uma venda a prazo, na nota fiscal deverá constar qual o 
prazo dado ao cliente e, posteriormente deverá se emitir também uma fatura ou 
duplicata, ou ainda uma nota promissória. 
Em alguns casos, poderá elaborar também um contrato de prestação de 
serviços ou um contrato comercial, especificando em cada cláusula contratual de 
que forma será feita esta operação. 
Dentre os títulos e documentos comerciais de venda podemos citar: 
 
 Nota Fiscal; 
 Fatura; 
 Duplicata; 
 Cheque; 
 Nota Promissória; 
 Letra de Câmbio; 
 Contrato; 
 Carnê de Pagamentos. 
 
Anteriormente, já mencionamos a nota fiscal, a fatura e a duplicata. Agora 
vamos conhecer um pouco mais dos demais títulos de crédito. 
 
 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 56 
 
 
14.4.1 Cheque 
 
 
O cheque é uma ordem de pagamento a vista. Isso significa dizer que o 
sacado (vendedor ou portador) poderá receber ou retirar aquele valor em qualquer 
momento. 
Os cheques podem ser protestados segundo a legislação. Para isso, é 
preciso que eles estejam preenchidos corretamente. 
 
 
14.4.2 Nota Promissória 
 
 
É um título de crédito que representa uma promessa de pagamento. Trata-
se de uma garantia para o credor, que pode ser protestado em cartório caso falte o 
pagamento. 
 
 
14.4.3 Letra de Câmbio 
 
 
É um título de crédito negociável no mercado. É o saque de uma pessoa 
contra a outra em favor de um terceiro. É uma ordem de pagamento à vista ou a 
prazo. Se for a prazo é necessário que o sacado (cliente) assine aceitando o 
compromisso. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 57 
 
 
14.4.4 Contrato 
 
 
É um acordo de vontades entre duas partes, com o fim de adquirir, extinguir 
e modificar direitos. Para que um contrato seja válido é preciso que o mesmo seja 
assinado por duas testemunhas e suas rubricas, em todas as folhas do contrato. 
Depois que é feito este acordo de vontades, só poderá ser desfeito por outro 
acordo de vontades chamado de distrato. 
 
 
14.4.5 Carnê de Pagamentos 
 
 
É mais usado quando se trata de pessoa física, como os carnes de lojas. 
Mas pode ser usado também por empresas. Nesse caso, normalmente, haverá outro 
título de crédito assinado previamente, para que em caso de inadimplência possa 
ser executado ou protestado. 
 
 
14.4.6 Boleto Bancário 
 
 
É outro documento comumente usado para o pagamento de compromissos. 
Não é considerado um título de crédito, portanto, não pode ser protestado. Se no 
boleto bancário, constar informações sobre o prazo para protesto é porque existe 
outro título de crédito por trás ou um contrato que estabelece esta possibilidade. 
 
 
 
 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 58 
 
 
15 PROCEDIMENTOS PARA ANÁLISE DE CRÉDITO 
 
 
Todo o procedimento de análise de crédito está baseado na ficha cadastral 
do cliente. O cliente deverá preencher uma ficha cadastral com todos os seus dados 
e informações financeiras importantes para o crédito. 
Esse é procedimento comum tanto para pessoas físicas como pessoas 
jurídicas. É claro, que no caso da pessoa jurídica se utilizará outros recursos como, 
por exemplo, os demonstrativos financeiros da empresa como o balanço patrimonial. 
 
Caso, alguma informação contida na ficha cadastral pareça infiel ou cause 
dúvida, é crucial que se cheque, confirmando tais dados. 
Não se esqueça: o risco de inadimplência cresce devido à má análise de 
crédito. O analista de crédito deve ter o cuidado de não conceder crédito em virtude 
de fiadores ou endossantes. 
Outro fator importante na concessão de créditos é verificar os bens que 
foram oferecidos em função do crédito como garantia. Sempre é válida a pesquisa 
com outros credores, ou a pesquisa da situação financeira da empresa. 
Se já é um cliente assíduo, deve-se observar como agiu em face ao crédito 
anterior, fazendo perguntas como: Há quanto tempo é cliente? Pagou em prazo ou 
atrasou seus pagamentos? 
E a última dica é não deixe que seus sentimentos influenciem no momento 
da concessão do crédito, julgue pela razão e pelos documentos e dados factíveis. A 
tendência do brasileiro em si é ser bastante amigável e confiante, mas em termos 
empresariais isso não deve afetar suas decisões. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 59 
 
 
FIGURA 22 - JUROS 
 
 
 
 
FONTE: Disponível em <http://nacidade.com.br/pr/curitiba/noticias/casa-e-decoracao/exigencias-para-
credito-do-banco-central-nao-se-aplicam-ao-financiamento-habitacional> Acesso em: 15 dez. 2013. 
 
 
 
15.1 OS C´S DO CRÉDITO 
 
 
Segundo Blatt (1999), para uma melhor análise de crédito, temos os C´s do 
crédito: 
 
 Conglomerado – Refere-se à análise de crédito feito de todas as 
empresas coligadas, controladas ou interligadas. Em outras palavras observa-se a 
situação financeira de todas as empresas relacionadas de um mesmo grupo. 
 
 Consistência – Está ligada a escolha do alvo certo de mercado. 
 
 Comunicação – Refere-se a ágil coleta de informações e análises 
destas informações cadastrais, contábeis, estruturais, etc. 
 
 Controle – O controle deve ocorrer antes da concessão do crédito e 
após a concessão, observando o cumprimento dos prazos. 
 
http://nacidade.com.br/pr/curitiba/noticias/casa-e-decoracao/exigencias-para-credito-do-banco-central-nao-se-aplicam-ao-financiamento-habitacional
http://nacidade.com.br/pr/curitiba/noticias/casa-e-decoracao/exigencias-para-credito-do-banco-central-nao-se-aplicam-ao-financiamento-habitacional
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 60 
 Concorrência – É necessário que o credor conheça a concorrência do 
seu cliente, para que o mesmo disponha o produto ou serviço que o cliente 
realmente necessita para permanecer na disputa. 
 
 Custos – O cliente deve ter uma boa administração e controle dos 
custos. 
 
 Caixa – Deve observar a capacidade que o cliente tem de gerar caixa, 
suportando todos os gastos. 
 
Usando estes itens com palavras iniciadas em C, é possível ter um roteiro 
para uma análise correta da empresa em que se concederá crédito ou que se 
venderá a prazo. 
 
 
15.2 FATURAMENTO 
 
 
O faturamento é a etapa em que serão emitidos os documentos que darão 
respaldo a venda que são: nota fiscal de venda ou de serviços, a fatura, duplicata ou 
boleto bancário. O principal documento é a nota fiscal. 
Além de trazer segurança à negociação comercial, a nota fiscal é de uso 
obrigatório, segundo a lei brasileira e orientações do fisco. É na nota fiscal onde será 
destacado os valores apurados de impostos (ICMS, ISSQN, IPI, etc.) para futuro 
pagamento. 
A nota fiscal sempre deverá acompanhar o produto até o seu destino. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 61 
 
 
15.3 ENVIO DE BORDERÔ 
 
 
Há duas formas para o recebimento das duplicatas a receber. A empresa 
pode optar por receberem carteira ou por intermédio de serviços bancários. 
A primeira forma, receber em carteira, é quando a duplicata é recebida 
diretamente na empresa. A segunda forma, mais usual, é enviar o arquivo contendo 
todas as informações da duplicata ao banco, para que ele se encarregue de cobrar. 
O envio das duplicatas ao Banco é mais vantajoso por quê: 
 
- Descentraliza as operações de cobrança; 
- Evita que a própria empresa tenha o contato com o cliente evitando certos 
desgastes; 
- Agiliza o processo de recebimento; 
- Os valores vão direto para a conta empresarial, evitando o trabalho de 
efetuar depósitos e, havendo disponibilidade os valores poderão ser imediatamente 
aplicados; 
- Evita que a empresa tenha dinheiro, dando maior segurança. 
 
 
16 ENTREGA DA MERCADORIA OU PRODUTO 
 
 
No momento da entrega do produto ou da mercadoria, devem ser tomadas 
algumas providências para que a venda a prazo, possa ser cobrada corretamente. 
Ao receber a encomenda o cliente irá se certificar que o produto está em 
perfeitas condições, se é o produto solicitado por meio do pedido de compra e, logo 
deverá assinar e carimbar o “canhoto” da nota fiscal, destacar e entregar a empresa 
vendedora. 
Este “canhoto” é de suma importância para a empresa vendedora, já que é o 
comprovante de entrega da mercadoria ou dos serviços adquiridos. Isso será 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 62 
fundamental no caso, de que seja necessário o protesto da duplicata gerada nesta 
venda. 
 
 
17 PROVISÃO DO CONTAS A RECEBER 
 
 
De acordo com o que nos explica Hoji “as contas a receber são geradas 
pelas vendas a prazo, que são feitas após a concessão de crédito. As vendas a 
prazo geram riscos de inadimplência e despesas com análise de crédito, cobrança e 
recebimento, mas alavancam as vendas, isto é, aumentam o volume de vendas e, 
consequentemente, o lucro”. 
Então, vender a prazo para a empresa vendedora é vantajoso porque isto 
fará gerar mais rotatividade de produtos, maior capital de giro e mais lucros. 
Mas é preciso, que sejam feitos controles diários para que a empresa saiba 
exatamente os valores recebidos e os valores que ainda faltam receber. 
A partir do momento em que vendeu produtos e serviços, a empresa passou 
a ter o direito de receber, que é representado pela duplicata. Para receber este 
direito a empresa deve proceder ao Envio do borderô de cobranças ou o arquivo de 
duplicatas ao Banco. 
 
 
18 CONTROLES DE CONTAS A RECEBER 
 
 
O controle de contas a receber fornece as informações de um dos ativos 
mais importantes da empresa. As vendas a prazo são um dos valores de maior peso 
financeiro para empresa. 
Quando se faz o controle de contas a receber podemos identificar muitas 
informações, como: 
 
 Clientes que pagam em dia; 
 Data em que vamos receber; 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 63 
 Valores a Receber; 
 Montante de valores a receber em atraso; 
 Providências para cobrança e recebimento de valores em atraso. 
 
Além disso, podem-se identificar os melhores clientes, ou seja, aqueles que 
costumam pagar em dia, proporcionando-lhes alguns benefícios, para que comprem 
ainda mais. 
Também será possível ter uma previsão do quanto se costuma receber para 
que possa investir ou tomar outras decisões de crescimento empresarial. 
Elaboração de Controles Financeiros. 
O que torna uma empresa mais preparada para o mercado competitivo é a 
qualidade das informações do seu patrimônio. 
Desde o momento em que uma empresa começa a operar, os controles 
internos já deveriam ser realizados. Como exemplo de Controles Internos pode-se 
destacar: Controles de Contas a Pagar, Contas a Receber, Fluxo de Caixa, Controle 
de estoques, etc. 
À medida que a empresa vai crescendo, cresce também a necessidade de 
controles mais rígidos e precisos. Se os controles não são feitos de forma adequada, 
com a correta supervisão, haverá a possibilidade de perdas, pagamentos duplos, 
falta de pagamentos, pagamentos de serviços não executados, faltas ou desvios no 
estoque e outros problemas. 
 
 
18.1 DEMONSTRAÇÕES DE CONTROLE DE CONTAS A RECEBER 
 
 
Como é feito o controle de Contas a Receber? Vejamos um exemplo prático 
de um controle de Contas a Receber. 
Supondo que a Empresa XS Alimentos teve as seguintes operações 
comerciais: 
1. Venda no dia 02/05 para Silva e Souza Ltda., no valor de R$ 1.500,00. A 
duplicata n° 351 vencerá no dia 03/06. 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 64 
2. Venda no dia 04/05 para Mariana e Marianas Ltda., no valor de R$ 
800,00, duplicata n° 352 com vencimento em 10/06. 
3. Venda no dia 10/05 para Selva Amazônica Ltda., no valor de R$ 
1.000,00, duplicata n° 353 com vencimento em 20/06. 
4. Venda no dia 23/05 para Abreu & Santos Ltda., no valor de R$ 
1330,00, duplicata n° 354 com vencimento no dia 20/06. 
 
 
FIGURA 23 - CONTROLES 
 
Controle de Contas a Receber Recebimentos 
Nossa Empresa Ltda. Mês: MAIO 
Data Cliente Docu
m. 
Venc
. 
Valor Data Valor Desconto Juros Obs. 
02/0
5 
Silva e 
Souza 
Ltda. 
351 03/0
6 
1.500,0
0 
03/0
6 
1.500,0
0 
 
04/0
5 
Mariana 
& 
Marianas 
Ltda. 
352 10/0
6 
800,00 04/0
6 
780,00 20,00 
10/0
5 
Selva 
Amazôni
ca Ltda. 
353 20/0
6 
1.000,0
0 
20/0
6 
1000,0
0 
 
23/0
5 
Abreu & 
Santos 
354 20/0
6 
1.330,0
0 
30/0
6 
1330,0
0 
 140,00 
Total do mês R$ 4.630,00 4610,0
0 
20,00 140,00 
FONTE: Arquivo Pessoal do Autor. 
 
 
Observe os lançamentos. Não houve neste caso, nenhum recebimento no 
mês de junho, já que todas as duplicatas vencerão em junho. 
No mês de junho ocorreram os seguintes recebimentos: 
1. 03/06 pagamento de duplicata n° 351, no valor de R$ 1.500,00. 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 65 
2. 04/06 pagamento de duplicata n° 352, no valor R$ 780,00. A empresa 
obteve desconto de R$ 20,00, por pagamento antecipado. 
3. 20/06 pagamento de duplicata n° 353, no valor de R$ 1.000,00. 
4. 30/06 pagamento de duplicata n° 354, no valor de R$ 1.330,00 mais 
140,00 de juros por pagamento em atraso. 
 
Fazendo uma rápida análise podemos concluir que: 
 
Nossa Empresa Ltda., vendeu R$ 4630,00 a prazo, recebendo até o dia 
30/06 o valor de R$ 4.610,00 mais juros de R$ 140,00 e concedendo R$ 20,00, 
recebendo então, o total de R$ 4.730,00. 
Houve um pequeno acréscimo nos valores a receber devido aos juros 
cobrados por uma duplicata paga em atraso pelo cliente Abreu & Santos Ltda. 
Este é um dos usos e conclusões que podemos dar ao controle de Contas a 
Receber. Evidentemente, este relatório pode ser feito por meio de formulários 
comprados em uma livraria como podem ser elaborados por programas como o 
Excel, calc, Word ou o que preferir. 
Assim também, ser elaborado por algum dos programas existentes no 
mercado para o Controle do “Contas a Receber”. 
 
 
18.2 CONTROLE ANALÍTICO DE CLIENTES 
 
 
O Controle de Clientes pode ser utilizado para verificar o histórico de 
compras e pagamentos de determinado cliente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 AN02FREV001/REV 4.0 
 66 
 
 
FIGURA 24 – CONTROLE DE CLIENTES 
Dados do Cliente 
 
Cliente: 
Av./Rua: Bairro: 
Cidade: Cep: 
Telefone: Celular: e-mail: 
HISTÓRICO DE COMPRAS E PAGAMENTOS REALIZADOS 
 
DATA VALOR 
DAS 
COMPRAS 
DATA DE 
VENCTO 
DATA DE 
PAGTO 
VALOR 
PAGO 
OBS. 
 
 
FONTE: Arquivo Pessoal do Autor. 
 
 
19 CASOS DE INADIMPLÊNCIA 
 
 
Quando ocorrem casos de inadimplência, devem-se tomar providências para 
cobrar ao cliente. O setor de contas a Receber deve estar ciente e preparado para o 
fato de que alguns clientes não conseguirão honrar seus compromissos. 
Por isso, a contabilidade deverá fazer um lançamento chamado Provisão de 
Créditos de Liquidação Duvidosa. Isso é feito baseado em estimativas. Somente 
quando umtítulo é considerado incobrável é que estes valores são baixados da 
contabilidade e as duplicatas do setor de contas a Receber, também deverão ser 
baixadas. 
Porém, esta baixa só é feita depois de esgotar todos os recursos de 
cobrança. A empresa unirá todos os seus esforços para cobrar e receber estes 
valores, para que o fluxo de caixa não fique comprometido e, com isto falte dinheiro 
para pagar seus compromissos. 
 
 
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FIGURA 25 – INADIMPLÊNCIA 
 
 
FONTE: Disponível em: <http://www.blogdajoice.com/tag/inadimplencia/page/2/> Acesso 
em: 15 dez 2013. 
 
 
É preciso que o setor de cobranças adote estratégias de cobrança para 
receber todos os valores ou a maior parte dos valores que os clientes devem, para 
manter a capacidade financeira da empresa. 
O setor de cobrança trabalhará em conjunto ao setor de contas a receber. O 
setor de cobrança será essencial para o sucesso do contas a receber. 
Para a empresa, o pior que não conseguir realizar vendas é o fato de vender 
e não receber. 
Devem-se buscar todos os meios para que mesmo ao cobrar ao cliente, o 
mesmo permaneça sendo cliente e, no futuro se possa fazer grandes negócios. 
Quando se conduz as cobranças de forma correta, muitos clientes poderão 
ser reabilitados podendo ser excelentes clientes no futuro. Nem sempre o fato de um 
cliente deixar de pagar ou atrasar seus pagamentos, significam que este cliente é 
um mal pagador ou que agiu de má fé. 
Por outro lado, quanto mais ineficiente for à política de concessão de 
créditos na empresa, maiores possibilidades de riscos e de inadimplência. 
 
 
 
 
http://www.blogdajoice.com/tag/inadimplencia/page/2/
 
 
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19.1 CÓDIGO DE DEFESA DO CONSUMIDOR 
 
 
O código de defesa do consumidor é uma lei que regula as relações entre 
consumidor (cliente) e Vendedor. O que diz a lei de defesa do consumidor: 
 
LEI 8.078/90 
 
Art. 2º Consumidor é toda pessoa física ou jurídica que adquire ou utiliza 
produto ou serviço como destinatário final. 
Art. 42 Na cobrança de débitos, o consumidor inadimplente não será 
exposto ao ridículo, nem será submetido a qualquer tipo de constrangimento 
ou ameaça. 
Art.71 Utilizar na cobrança de dívidas, de ameaça, coação, constrangimento 
físico ou moral, afirmações falsas, incorretas ou enganosas ou de qualquer 
outro procedimento que exponha o consumidor, injustificadamente, a 
ridículo ou interfira com seu trabalho, descanso ou lazer. 
Pena: detenção de três meses a um ano e multa. 
 
 
Como se pode ver é preciso ter muito cuidado no momento da cobrança. O 
Cliente jamais poderá ser exposto ao ridículo. Isso é válido tanto para pessoas 
físicas como para pessoas jurídicas. 
Apesar de a empresa vendedora ter o direito a receber não poderão usar de 
artimanhas, ameaças, constrangimento, enfim nada que venha perturbar a relação 
entre cliente e vendedor. 
Por isso, existem técnicas apropriadas para a cobrança de modo a tratar o 
cliente como alguém importante para a organização, transformando-o em um cliente 
fiel a empresa. 
 
 
 
 
FIM DO MÓDULO III 
 
 
 
 
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PROGRAMA DE EDUCAÇÃO CONTINUADA A DISTÂNCIA 
Portal Educação 
 
 
 
 
 
 
CURSO DE 
CONTAS A PAGAR E A RECEBER 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Aluno: 
 
EaD - Educação a Distância Portal Educação 
 
 
 
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CURSO DE 
CONTAS A PAGAR E A RECEBER 
 
 
 
 
 
 
MÓDULO IV 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Atenção: O material deste módulo está disponível apenas como parâmetro de estudos para este 
Programa de Educação Continuada. É proibida qualquer forma de comercialização ou distribuição 
do mesmo sem a autorização expressa do Portal Educação. Os créditos do conteúdo aqui contido 
são dados aos seus respectivos autores descritos nas Referências Bibliográficas. 
 
 
 
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MÓDULO IV 
 
 
20 FLUXO DE CAIXA 
 
O fluxo de caixa nada mais é que o registro de todas as entradas e as 
saídas financeiras de uma empresa em um período de tempo. É um instrumento 
gerencial, que projeta para períodos futuros todas as entradas e saídas de recursos 
financeiros. 
O fluxo de caixa é muito importante para uma empresa, porque é possível 
perceber sobras e faltas no caixa antes mesmo que ocorra, facilitando o 
planejamento financeiro. 
Estes registros são feitos em relatório próprio, em que é possível analisar e 
interpretar as variações do disponível, que é a conta do Ativo onde são registrados 
os recursos da empresa. 
Deve se entender que o “caixa” refere-se não somente a conta contábil 
caixa, mas todos os recursos de liquidez imediata que a empresa pode utilizar como 
se fosse dinheiro. 
Toda a circulação de dinheiro da empresa é representada no fluxo de caixa, 
por isso, fluxo de caixa, onde fluxo refere-se à movimentação ou circulação e caixa 
refere-se a dinheiro ou recursos monetários. 
O balanço de uma empresa sintetiza o que ela possui (ativos) e o que deve 
(passivo) e a diferença deles é o patrimônio líquido. 
Veja o Balanço Patrimonial para um melhor entendimento: 
 
 
 
 
 
 
 
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FIGURA 26: EXEMPLO DE BALANÇO PATRIMONIAL 
Ativo Passivo 
Disponível Exigível de Curto Prazo 
Caixa Folha de Pagamento 
Depósitos Bancários à vista Encargos (INSS, FGTS,...) 
Aplicações de Liquidez Imediata Empréstimos Bancários 
Numerários em Trânsito Tributos 
 Fornecedores 
Realizável de Curto Prazo Exigível de Longo Prazo 
Aplicações de Curto Prazo Empréstimos e Financiamentos 
Estoques 
Realizável de Longo Prazo Patrimônio Líquido 
FONTE: Arquivo pessoal do Autor 
 
 
O fluxo de caixa pode ser conforme o seu objetivo. Então, podemos ter um 
fluxo de caixa das operações como a venda, produção de bens ou prestação de 
serviços, pode-se ter um fluxo de caixa de financiamento em que são expostas todas 
as transações financeiras somadas ao capital próprio e de terceiros, etc. 
Pode-se desejar elaborar um fluxo de caixa, destinado ao investidor em que 
se expõem os valores líquidos, ou seja, depois de descontados impostos e taxas. 
 
 
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 73 
Para a tomada de importantes decisões financeiras de uma empresa, o fluxo 
de caixa representa um instrumento essencial. É considerado por muitos a “bola de 
cristal” do gestor financeiro. 
 
 
FIGURA 27 – FLUXO DE CAIXA MODELO DIRETO 
 
FLUXO DE CAIXA DIRETO 
Saldo Inicial Do Disponível 30.000,00 
 
Atividades Operacionais 128.000,00 
 
(+) Vendas a vista 48.000,00 
(+) Recebimento de Duplicatas 39.000,00 
(-) Pagamento de Juros 8.000,00 
(-) Compra de Mercadorias 33.000,00 
 
Atividades de Financiamento 120.000,00 
 
(+) Empréstimos 90.000,00 
(+) Capital Social 30.000,00 
 
 
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Saldo Final do Disponível 278.000 
Variação do fluxo de Caixa 248.000,00 
FONTE: Arquivo Pessoal do Autor. 
 
 
20.1 DESENVOLVIMENTO DE FLUXO DE CAIXA 
 
 
O fluxo de caixa é uma demonstração financeira de uso interno da empresa 
e, por isso, não deve ser divulgado para todos. 
Matarazzo (2003, p. 363) descreve na maioria das vezes, os problemas de 
insolvência decorrem de uma má administração deste demonstrativo. Segundo ele, 
por meio do fluxo de caixa é possível saber se a empresa é autossuficiente no 
financiamento do seu capital de giro e qual a sua capacidade de expansão. 
O fluxo de caixa mostra a diferença entre os valores recebidos e os valores 
desembolsados pela empresa. Por isso, os relatórios de contas a Pagar e de Contas 
a Receber são tão importantes para a elaboração do fluxo de caixa. 
 
 
20.2 EXEMPLO DE PLANO DE CONTAS FINANCEIRO 
 
PLANO DE CONTAS FINANCEIRO 
 
1- ENTRADA 
 
1.1 VENDAS A RECEBER 
1.2 VENDAS À VISTA 
1.3 EMPRESTIMOS / FINANCIAMENTO 
1.4 ADIANTAMENTO DIRETORIA 
1.5 INTEGRALIZAÇÃO DO CAPITAL 
 
 
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