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O que são psicoterapias de base fenomenológica existencial

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O que são psicoterapias de base fenomenológica existencial? 
 
Psicoterapeutas que atendem com base na teoria fenomenológica não tem foco em dar explicações, seu foco 
está em escutar, em dar espaço para que o cliente recrie seu modo de ser. Além disso, o psicoterapeuta que atende 
por esta linha precisa estar ciente de que não é possível enquadrar o paciente num escopo teórico, ele precisa estar 
disposto a entrar em contato com a história de vida do sujeito e sua existência. Portanto, o psicoterapeuta suspende 
todo seu conhecimento técnico e teórico (suspensão fenomenológica) para entrar em contato com a existência do 
cliente de forma pura, sem impor mudanças ao sujeito. Em vez de impor, é aberto ao sujeito um espaço de escuta e 
ressignificação de sua própria existência. A postura do psicoterapeuta é de escuta, sem cobrar nada do sujeito. Assim, 
o psicólogo não tem respostas, nem pressupõe saber mais que o cliente – lembre-se da suspensão fenomenológica. 
Em resumo, as psicoterapias de base fenomenológica existencial são terapias que não buscam enquadrar o 
sujeito em sua teoria, não possuem foco em impor mudanças e se preocupam com o entrar em contato com a 
existência do cliente, de modo que a relação terapêutica é considerada como o encontro da existência sendo realizado 
sem a imposição de conhecimentos prévios, ou seja, entra em cena novamente a suspensão fenomenológica. 
 
Referências 
BUBER, MARTIN (2009). Do diálogo e do dialógico. São Paulo: Editora Perspectiva S. A. 
COLETTE, JACQUES (1929). Existencialismo. Porto Alegre. RS;L&MP2011. 
ROGERS, C and Buber M (1957). Diálogo entre Carl Rogers e Martin Buber. Rev. abordagem 
gestalt. v.14 n.2 Goiânia dez. 2008. Disponível em <http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?pid=S1809-
68672008000200012&script=sci_arttext>. 
FRICK, Willard B. (1971). Psicologia Humanista – Psicologia Humanista. Zahar Editores. 
TEIXEIRA, José A. Carvalho (2006). As Terapia Existenciais in Análise Psicológica (2006), 3 (XXIV): 289-309 
 
http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?pid=S1809-68672008000200012&script=sci_arttext
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