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Suporte nutricional parenteral

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NUTRIÇÃO 
CLÍNICA
Bianca Duarte Beck
Suporte nutricional 
parenteral
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
  Conhecer o histórico do suporte nutricional parenteral e como 
ele é realizado no momento atual, definindo suas indicações e 
contraindicações. 
  Identificar os tipos de fórmulas para nutrição parenteral, conhecendo 
sua composição e suas características, e entender como ocorre a 
administração e a monitoração desse suporte. 
  Descrever os tipos de complicações mais observadas na prática do 
suporte nutricional parenteral. 
Introdução
O suporte nutricional parenteral consiste na infusão intravenosa de 
nutrientes diretamente na circulação sistêmica, contornando o trato 
gastrointestinal. Trata-se de uma terapêutica antiga, que foi aprimorada 
com o passar dos anos, e hoje é uma alternativa muito eficiente para 
diversas condições clínicas que exigem a sua utilização.
Neste capítulo, você vai conhecer o histórico do suporte nutricional 
parenteral e como ele é realizado no momento atual, definindo suas 
indicações e contraindicações. Também vai identificar a composição das 
dietas e suas características, além de entender como é realizada a sua 
administração e monitoração. Por fim, vai especificar os tipos mais obser-
vados de complicações que ocorrem no suporte nutricional parenteral. 
A nutrição parenteral
Histórico
Na história da nutrição parenteral (NP), temos os primeiros relatos de seu 
surgimento em 1931, quando foram formuladas as primeiras soluções venosas 
contendo cloreto de sódio, carboidrato e água, para tratamento de doenças 
como a cólera. Em 1937, Robert Elman desenvolveu um estudo experimental 
em cães, no qual ele demonstrou a administração bem-sucedida de nutrição 
parenteral no desenvolvimento e crescimento de beagles, utilizando proteínas 
sob a forma de hidrolisados de caseína suplementados por triptofano, em as-
sociação com metionina ou cistina. Após os resultados positivos apresentados 
nesse estudo, ocorreu em 1967 a primeira indicação clínica de NP por uma via 
de administração central em humanos, no Hospital Pediátrico da Filadélfi a 
(Pensilvânia, EUA). No Brasil, a história da NP iniciou em 1969, no Rio de 
Janeiro, com Geraldo Chini.
A Secretaria de Vigilância Sanitária (BRASIL, 1998) define a nutrição 
parenteral como:
[...] solução ou emulsão, composta basicamente de carboidratos, aminoácidos, 
lipídios, vitaminas e minerais; estéril e apirogênica, acondicionada em reci-
piente de vidro ou plástico, destinada à administração intravenosa em pacientes 
desnutridos ou não, em regime hospitalar, ambulatorial ou domiciliar, visando 
à síntese ou manutenção dos tecidos, órgãos ou sistemas.
Ela também regula que os insumos farmacêuticos e correlatos industrial-
mente preparados, adquiridos para o preparo e a manipulação da NP, devem 
ser devidamente registrados no Ministério da Saúde e acompanhados do 
certificado de análise emitido pelo fabricante, e ainda precisam atender às 
especificações físico-químicas e microbiológicas exigidas. Além disso, deve 
haver a presença de uma equipe multiprofissional (exigência primária), com-
posta por profissionais médicos, farmacêuticos, nutricionistas e enfermeiros, 
para a promoção de ações direcionadas e especializadas ao paciente. 
A equipe multidisciplinar de terapia nutricional
Nesse sentindo, atualmente o Ministério da Saúde (MS) criou a resolução 
nº 4.283 que exige que todo hospital tenha uma equipe direcionada à adequada 
Suporte nutricional parenteral350
terapia nutricional de seus pacientes. O trabalho conjunto de especialistas 
com formações distintas permite integrar, harmonizar e complementar os 
conhecimentos e as habilidades dos integrantes da equipe, a fi m de cumprir 
o objetivo proposto: identifi car, intervir e acompanhar o tratamento dos dis-
túrbios nutricionais. Essa equipe é denominada de equipe multidisciplinar de 
terapia nutricional (EMTN).
A equipe multidisciplinar é definida como grupo formal e obrigatoriamente 
constituído de pelo menos um profissional médico, um farmacêutico, um 
enfermeiro e um nutricionista, habilitados e com treinamento específico para 
a prática da terapia nutricional. Ela tem como objetivo identificar pacientes 
que tenham indicação de terapia nutricional, bem como direcionar a escolha 
da melhor via de terapia – seja por via oral, enteral ou parenteral. Também são 
atribuições da equipe: definir metas técnico-administrativas; realizar triagem 
e vigilância nutricional; avaliar o estado nutricional; assegurar condições 
ótimas de indicação, prescrição, preparação, armazenamento, transporte, 
administração e controle da terapia; educar e capacitar a equipe; criar pro-
tocolos; analisar o custo e o benefício; traçar metas operacionais da EMTN.
As vantagens da EMTN estão descritas em estudos que, desde a década de 
1980, mostraram vantagens e melhores resultados relacionados à aplicação da 
TN, quando realizada por EMTN. Essas vantagens estão relacionadas à norma-
tização das condutas, ao surgimento de protocolos, à redução das complicações 
mecânicas, metabólicas, gastrointestinais, infecciosas e à melhor adequação 
nutricional. Segundo alguns estudos, a presença de equipe multidisciplinar 
aumentou a frequência de avaliação nutricional e proporcionou oferta mais 
adequada de nutrientes, indicação mais apropriada de nutrição parenteral, e 
diminuição de custos e tempo de internação.
Suporte nutricional parenteral
O suporte nutricional tem como objetivo fornecer as quantidades necessárias 
de energia e proteína, em conjunto com uma quantidade adequada de água, 
minerais, vitaminas e minerais traços, de acordo com as diretrizes para exigên-
cias nutricionais. Existem três vias utilizadas para a administração de suporte 
nutricional: suporte nutricional oral, nutrição via sonda enteral e nutrição 
parenteral. No suporte nutricional oral, ocorre a modifi cação dos alimentos 
e líquidos, com maior aporte de alimentos com proteínas, carboidratos e/ou 
gorduras, minerais, vitaminas e/ou suplementos orais. A nutrição via sonda 
enteral de alimentação é aquela em que o fornecimento de calorias, proteína, 
eletrólitos, vitaminas, minerais, elementos traços e líquidos ocorre por meio 
351Suporte nutricional parenteral
da via intestinal, com utilização de formulação artesanal ou industrializada. 
Já na nutrição parenteral (NP), o fornecimento de calorias, aminoácidos, 
eletrólitos, vitaminas, minerais, elementos traços e líquidos ocorre por via 
intravenosa.
A avaliação inicial ocorre com a triagem nutricional, na qual se diagnostica 
o estado nutricional do paciente, identificando situações de desnutrição e o 
nível de estresse fisiológico. Após a avaliação do paciente (e se constatada a 
necessidade do suporte nutricional), ocorre a determinação da via de admi-
nistração. Assim, iniciam-se as avaliações de funcionalidade e segurança do 
trato gastrointestinal (TGI). 
Resumidamente, o planejamento e a execução do suporte nutricional ocor-
rem seguindo as seguintes etapas:
1. Avaliação do estado nutricional: avaliação clínica de sinais de desnutri-
ção, da doença base, da ingestão alimentar e de atividades planejadas 
(cirurgias, tempo de internação hospitalar, prognóstico do paciente).
2. Diagnóstica nutricional e estimativa das necessidades nutricionais.
3. Seleção da via de administração do suporte nutricional.
4. Monitoração da ingestão ou quantidades infundidas.
5. Modificação do volume e/ou da rota de administração (se necessário).
6. Monitoração dos efeitos e das complicações da terapêutica aplicada.
Indicações de nutrição parenteral
Defi nimos que a NP é a infusão intravenosa de nutrientes diretamente na 
circulação sistêmica, contornando o TGI. Como regra estabelecida, o suporte 
nutricional deve priorizar as vias fi siológicas em suas indicações; logo, o suporte 
nutricional oral e o enteral devem ser priorizados, quando existir possibilidade 
segura para a sua administração. Entretanto,em situações clínicas em que 
é inviável a utilização do TGI para suprir as necessidades nutricionais do 
paciente, a via intravenosa deve ser avaliada como alternativa para garantir 
o suporte nutricional.
O suporte nutricional parenteral estará indicado em situações clínicas 
nas quais, após a avaliação clínica e nutricional, identifique-se a necessidade 
de nutrição por via alternativa, sem utilizar o TGI. Além disso, essa forma 
de suporte nutricional deve ser priorizada em condições clínicas nas quais 
se identifique a impossibilidade de oferta nutricional utilizando o TGI por 
mais de sete dias, ou em situações em que o TGI precise ser poupado, com 
finalidade terapêutica. 
Suporte nutricional parenteral352
Algumas indicações clínicas específicas para a utilização de suporte nu-
tricional parenteral são apresentadas a seguir:
  Vômito intratável: ocorre em situações de pancreatite aguda, hiperemese 
gravídica, quimioterapia, entre outros.
  Diarreia grave: doenças inflamatórias intestinais, síndrome de má 
absorção, síndrome do intestino curto.
  Mucosite/esofagite: quimioterapia, doença enxerto versus hospedeiro.
  Obstrução no TGI: neoplasias, aderências, malformação do TGI.
  Repouso intestinal: fístulas enteroentéricas, enterocutâneas.
  Pré-operatório: em caso de desnutrição grave, em que a cirurgia não 
pode ser adiada.
  Alterações de íleo: grandes cirurgias abdominais, trauma grave, isque-
mia mesentérica, pacientes sem condições para jejunostomia. 
A indicação de uso de suporte nutricional parenteral deve ser pautada em 
análise clínica individual do paciente, avaliando os riscos e benefícios que 
esse suporte poderá gerar no quadro clínico atual e futuro. 
Contraindicações para o suporte nutricional parenteral
A primeira contraindicação para a utilização do suporte nutricional parenteral 
se dá pela viabilidade do uso do TGI como via de alimentação. Nessas situações, 
o TGI deve ser elegível como a via de suporte nutricional, promovendo uma 
oferta nutricional de forma mais fi siológica e segura. Outra contraindicação 
absoluta para o uso de suporte nutricional é a instabilidade hemodinâmica. 
Situações de hipovolemia, choque cardiogênico ou séptico, edema pulmo-
nar, anúria sem diálise, distúrbios metabólicos e eletrolíticos profundos não 
garantem a segurança clínica necessária para se estabelecer qualquer tipo de 
suporte nutricional. Essas situações devem ser estabilizadas previamente, para 
que se possa iniciar o suporte nutricional.
Também há situações de contraindicação relativas ao uso de nutrição 
via parenteral, em que a equipe multidisciplinar deve avaliar a viabilidade e 
necessidade do início da terapêutica. Situações de jejuns inferiores a cinco 
dias, em pacientes que não apresentam desnutrição severa, devem ser discu-
tidas pela equipe, a fim de determinar as previsões para o início do suporte 
nutricional, avaliando o quadro e os prognósticos esperados. Pacientes com 
prognósticos que não necessitem de suporte nutricional agressivo podem ter 
contraindicação para o uso de nutrição parenteral. Além disso, é questioná-
353Suporte nutricional parenteral
vel o uso de nutrição parenteral em pacientes terminais, que não possuam 
perspectivas terapêuticas. Entretanto, essas são contraindicações relativas; 
portanto, necessitam de definição pautada na avaliação global do paciente e 
dos benefícios que o suporte nutricional poderia agregar ao tratamento e ao 
prognóstico clínico.
O Manual de Terapia Nutricional (BRASIL, 2016) é um guia prático, que reúne dados em 
um único documento e sugere instrumentos que poderão ser adotados nos serviços 
de saúde, por seus profissionais habilitados, com o objetivo de ilustrar e facilitar a 
tomada de decisão na prática clínica diária. 
https://goo.gl/sXVRGp
Características da nutrição parenteral
Composição da dieta parenteral
A composição da nutrição via parenteral contém diferentes componentes, 
incluindo água, macronutrientes (carboidratos, lipídeos, aminoácidos), ele-
trólitos, micronutrientes (elementos traços e vitaminas) e outros aditivos 
(como glutamina, insulina, heparina). Eles podem ser administrados usando 
recipientes separados ou a partir de um sistema de bolsa “pronta para uso”, 
preparado na farmácia do hospital ou pela indústria.
A evolução na tecnologia aplicada ao suporte nutricional proporciona 
diferentes opções para a oferta do suporte nutricional. As soluções da nutrição 
parenteral de bolsa “pronta para uso” são frequentemente administradas a 
partir de um sistema de bolsa fechado, evitando exposição e contaminação. 
De forma geral, as dietas elaboradas seguem duas linhas: 
  Soluções preparadas localmente, preparadas à mão ou com um dispo-
sitivo de manipulação automatizado.
  Dietas parenterais fabricadas, comercializadas e fornecidas em bolsas 
de multicâmaras. Há atualmente dois tipos bolsas de multicâmaras 
Suporte nutricional parenteral354
https://goo.gl/sXVRGp
comercializadas pela indústria farmacêutica: as bolsas de câmara dupla 
e as de câmara tripla. Nas bolsas de câmara dupla, existe um comparti-
mento contendo uma solução de aminoácidos e outro contendo glicose 
(com ou sem eletrólitos). O componente lipídico – se utilizado – deve 
ser administrado a partir de uma bolsa separada. Já as bolsas de câmara 
tripla contêm todos os macronutrientes (com ou sem eletrólitos) divididos 
em três compartimentos separados. Se forem necessários elementos 
traços e vitaminas, eles podem ser injetados nas bolsas de duas ou três 
câmaras, ou infundidos por uma via separada.
A composição da dieta é influenciada por diversos fatores, que devem 
ser avaliados ao se escolher a formulação mais apropriada para atender às 
diversas necessidades nutricionais dos pacientes dependentes desse suporte. 
Assim, são avaliados:
  A demanda de energia (glicose) e proteína (nitrogênio) exigida pelo 
paciente, de acordo com o seu diagnóstico, estado clínico e prognóstico. 
O suporte proteico vai variar de forma individual, uma vez que diferentes 
pacientes possuem necessidades de nitrogênio igualmente diferentes, 
conforme os níveis de estresse metabólico. Dessa forma, a avaliação 
clínica do estado geral do paciente vai determinar a necessidade da 
demanda de nitrogênio, podendo ser normal, moderada e alta.
  As exigências nutricionais adicionais do paciente, fornecidas pelas emul-
sões lipídicas. Estas também são responsáveis por atender às exigências 
nutricionais de ácidos graxos e necessidades estruturais de membrana. 
  O volume da bolsa e as necessidades de fluidos. A influência dessa 
questão afeta principalmente os pacientes em estado crítico que uti-
lizam o suporte nutricional parenteral, levando em consideração que 
esses pacientes necessitam de um controle de volume ofertado, para 
o manejo de complicações como edema periférico, edema pulmonar, 
insuficiência cardíaca, entre outros. Além disso, o paciente crítico muitas 
vezes precisa utilizar drogas infundidas via intravenosa; logo, o ajuste 
do volume total ofertado ao paciente é uma necessidade.
  A osmolaridade da solução infundida. De acordo com as diretrizes da 
ESPEN, a baixa osmolaridade de infusões administradas periferica-
mente pode ajudar a prevenir tromboflebite venosa periférica. Essas 
diretrizes recomendam que a osmolaridade da solução infundida não 
deve exceder 850 mOsm/l, quando administrada por uma veia periférica. 
355Suporte nutricional parenteral
Aminoácidos
As soluções de aminoácidos disponíveis para formulação de nutrição pa-
renteral contêm produtos de aminoácidos mistos, fornecendo todos os nove 
aminoácidos essenciais (histidina, isoleucina, leucina, lisina, metionina, fe-
nilalanina, treonina, triptofano e valina), em quantidades variáveis entre 38 e 
57% dos aminoácidos totais, e uma composição variável de aminoácidos não 
essenciais (por exemplo, alanina, arginina, glicina, prolina, serina e tirosina. 
Essas soluções são fornecidas em diferentes concentrações de aminoácidos, 
com ou semeletrólitos.
Carboidratos
A fonte de carboidrato mais utilizada na composição de nutrição parenteral 
é a dextrose. As soluções de dextrose estão disponíveis em uma gama de 
concentrações e geralmente contribuem com a maior parte da osmolaridade da 
solução de NP. São comercializadas em concentrações de 5, 10, 25, 50 e 70%. 
A necessidade mínima de glicose varia de 100 a 150 g/dia, tendo 3,4 kcal/g. 
Emulsões lipídicas
Existem variações entre os tipos de percentual de gordura nas soluções de 
nutrição parenteral. A utilização do óleo de soja já representou a fonte mais 
comum das formulações; entretanto, observou-se que as emulsões de soja têm 
possíveis associações com o aumento do risco de peroxidação lipídica, redução 
das defesas antioxidantes, efeito supressor de células imunes, complicações 
hepatobiliares e aumento dos níveis de fi toesterois. 
Atualmente, as formulações lipídicas comercializadas incluem emulsões 
lipídicas compotas de:
  formulações à base de óleo de soja, geralmente referidas como trigli-
cerídeos de cadeia longa (LCT);
  misturas “farmacêuticas” (geralmente 50:50) de LCT do óleo de soja e 
de triglicerídeos de cadeia média do óleo de coco (MCT);
  misturas “farmacêuticas” de triglicerídeos com uma molécula de gli-
cerol, tendo uma distribuição de ácidos graxos com cadeias de com-
primentos diferentes; 
  misturas de óleo de oliva e óleo de soja (80:20);
Suporte nutricional parenteral356
  misturas de lipídeos incluindo óleo de peixe (por exemplo, misturas de 
óleo de soja, MCT, óleo de oliva e óleo de peixe);
  óleo de peixe isolado, para ser usado como um suplemento, em com-
binação com outras emulsões.
Vitaminas 
A utilização de vitaminas e elementos traços é avaliada. Eles podem ser injeta-
dos nas bolsas de duas ou três câmaras ou infundidos por uma linha separada.
  Casos agudos e processos infecciosos podem necessitar de maiores 
quantidades.
  Deve-se observar a interação entre o uso concomitante de vitaminas e 
medicações específicas.
  Multivitamínicos comerciais específicos para NP em geral apresentam 
níveis suficientes para manter concentrações normais de vitaminas, 
mas não para corrigir deficiências preexistentes. 
Eletrólitos
A análise do estresse metabólico inclui a avaliação diária dos eletrólitos. O 
quadro clínico do paciente é diretamente infl uenciado pelas concentrações 
de eletrólitos, que apontam ajustes necessários ao equilíbrio osmótico e à 
manutenção das funções celulares. A administração de eletrólitos deve ocorrer 
com base na evolução diária e no balanço hídrico do paciente.
Água
As necessidades hídricas devem ser supridas pela nutrição parenteral. No 
estado crítico, muitas vezes ocorre a necessidade de restrição de fl uídos, 
uma vez que, na via periférica, são administradas diversas drogas infundidas 
em soluções. Nesse sentido, é preciso que a oferta hídrica seja programada 
de forma global, considerando todos os fl uídos administrados. Além disso, 
muitas vezes ocorrem quadros de retenção hídrica, decorrentes do contexto 
clínico do paciente. Nessas situações, é preciso observar o balanço hídrico do 
paciente, programando medidas de correção para o balanço hídrico positivo. 
357Suporte nutricional parenteral
Via de acesso para a nutrição parenteral
O suporte nutricional parenteral administra nutrientes em altas concentrações; 
portanto, exige um acesso venoso seguro. O acesso venoso utilizado pode ser 
central ou periférico – a eleição da via de acesso é uma determinação médica, 
que deve ser avaliada de forma individualizada. É possível a utilização de 
cateteres percutâneos tunelizáveis por via subcutânea ou de portas de infusão 
implantadas por via subcutânea; essa em geral é a opção para terapias de longo 
prazo, em um contexto não hospitalar. Já os cateteres centrais de inserção 
periférica temporários (PICCs), que avançam na veia cava superior (SVC), 
são a via de escolha para a distribuição da NP em pacientes hospitalizados. O 
acesso à SVC pode ser obtido pela veia jugular interna ou pela veia subclávia, 
com um cateter venoso central (CVC).
Nutrição parenteral periférica
De forma geral, as vias periféricas são elegidas para o suporte de curto prazo. 
Nesse caso, não devem ser utilizadas soluções de glicose em concentração 
acima de 10%, e a osmolaridade máxima deve ser de 850 mOsm/l. Essa 
opção costuma ser utilizada como suporte nutricional complementar, sem a 
pretensão de suprir 100% das necessidades nutricionais, e deve ser uti-lizada 
em condições clínicas que não exijam restrição de volume. Além disso, ela 
pode ser utilizada na suplementação da nutrição enteral e nos processos de 
transição para nutrição enteral. Ainda, pode ser aplicada como nutrição 
parenteral suplementar, em que parte dos nutrientes são ofertados via TGI.
Nutrição parenteral central
Essa opção utiliza veias profundas (veia cava superior) e é utilizada para o 
suporte de longo prazo. Além disso, permite a utilização de soluções hiperos-
mo lares e oferece diluição por fl uxo sanguíneo e a energia necessária, sem 
extrapolar a quantidade de fl uído. Ainda, suporta concentrações maiores de 
glicose, que seriam irritantes para o endotélio, bem como a nutrição parenteral 
total (NPT), na qual a nutrição parenteral é a única fonte de nutrientes. 
Suporte nutricional parenteral358
Métodos de administração da nutrição parenteral
A administração da nutrição parenteral pode ocorrer de forma contínua ou 
cíclica. O método contínuo ocorre por meio da infusão contínua de nutrientes 
em 16 a 24 horas, com fl uxo constante e sem interrupções. Geralmente se inicia 
com uma infusão de 30 a 40 ml/h, atingindo cerca de 50% das necessidades 
proteico-calóricas. A progressão ocorre de acordo com a tolerância do paciente, 
tendo como principais parâmetros os níveis séricos de glicose e o seu quadro 
clínico, até que se alcancem as necessidades nutricionais estipuladas. Já a 
administração cíclica ocorre em períodos de 12 a 14 horas. É o método mais 
utilizado para pacientes em uso de suporte parenteral domiciliar, uma vez que 
pode ser administrado no período noturno, possibilitando maior liberdade ao 
paciente durante o dia. Nesse método, a infusão ocorre de forma escalonada, 
com gotejamento lento, aumentando a velocidade a cada 20 a 30 minutos, até 
alcançar a velocidade constante de infusão. 
Término da infusão
A interrupção da nutrição parenteral deve ser programada com antecedência. 
Uma vez que a infusão de glicose estimula a secreção de insulina, a interrupção 
abrupta pode causar estado de hipoglicemia. 
Monitoração
A utilização de suporte nutricional parenteral exige monitoração para a sua 
efetividade e segurança. As variações séricas de eletrólitos exigem ajustes, 
de modo a garantir que o suporte nutricional esteja atuando no manejo ou na 
recuperação do estado nutricional do paciente. Os parâmetros metabólicos 
devem ser avaliados diariamente, até que se atinja a estabilidade. Além disso, 
também é preciso estar atento aos parâmetros infecciosos, uma vez que a via 
de administração parenteral é porta de entrada para o início de processos 
infecciosos.
359Suporte nutricional parenteral
As complicações do suporte nutricional 
parenteral
As complicações envolvidas no suporte nutricional parenteral podem ser sub-
divididas em três grupos: complicações metabólicas, complicações mecânicas 
e complicações infecciosas. 
Complicações metabólicas 
As diversas complicações metabólicas são decorrentes da defi ciência ou do 
excesso dos componentes da nutrição parenteral, como eletrólitos, minerais, 
glicose, ácidos graxos essenciais e vitaminas. Existem diversas alterações 
metabólicas que podem ser infl uenciadas pelo suporte parenteral, as quais são 
ainda mais prevalentes em pacientes em que o quadro clínico geral esteja crítico.
Hiperglicemia
Uma das alterações metabólicas mais observadas no suporte nutricional pa-
renteral é a hiperglicemia. A monitoração da glicemia é uma das condutas 
fundamentais noprocesso de suporte parenteral, e a presença de hiperglicemia 
é uma alteração metabólica observada com frequência, principalmente em 
pacientes diabéticos, sépticos ou em uso de medicamentos hiperglicemiantes 
A escolha e o cuidado adequados com a via de acesso venoso são fundamentais para 
minimizar eventos adversos e garantir o sucesso da terapia de nutrição parenteral (TNP). 
O tipo e o local de acesso têm relação com o volume, a composição e a concentração 
da solução utilizada, além do tempo previsto para a terapia. 
Para saber mais sobre esse assunto, acesse as diretrizes da Associação Brasileira de 
Nutrologia (SOCIEDADE BRASILEIRA DE NUTRIÇÃO PARENTERAL E ENTERAL; ASSOCIA-
ÇÃO BRASILEIRA DE NUTROLOGIA, 2011), sobre os acessos para a terapia de nutrição 
parenteral e enteral. Esse material aborda as principais recomendações relacionadas 
à escolha do acesso venoso e sua localização, o ambiente de passagem, as soluções 
antissépticas empregadas, os tipos de curativos, a manutenção e os controles do 
posicionamento.
https://goo.gl/QmCPZ9
Suporte nutricional parenteral360
https://goo.gl/QmCPZ9
como os corticosteroides. A hiperglicemia causa efeitos deletérios e pró-
-infl amatórios, e aumento de suscetibilidade a infecções.
A elevação transitória dos níveis glicêmicos é observada após o início do 
suporte parenteral; entretanto, sua estabilização deve ocorrer de forma pro-
gressiva, sendo a secreção endógena de insulina ajustada à taxa de infusão da 
solução. Dessa forma, o início gradual da nutrição parenteral favorece o ajuste 
da secreção endógena de insulina. Em situações adversas, nas quais esse ajuste 
não ocorre de forma fisiológica, é necessária a utilização de insulina exógena 
de forma intermitente ou contínua, controlando a hiperglicemia. Outra medida 
que pode ser utilizada é a redução da taxa de infusão de glicose, reduzindo a 
utilização soluções glicosadas. Além disso, é possível modificar as concen-
trações de macronutrientes da nutrição parenteral, utilizando formulações 
reduzidas em carboidratos e com maior conteúdo de lipídios. 
Síndrome de realimentação 
A síndrome de realimentação representa um conjunto de alterações metabó-
licas e hemodinâmicas decorrentes da reintrodução rápida e inadequada de 
nutrientes a pessoas desnutridas. O suporte nutricional repentino para indiví-
duos malnutridos pode acarretar um distúrbio eletrolítico severo, alterações 
no metabolismo da glicose, defi ciência de vitaminas e intoxicação hídrica. 
Essas alterações metabólicas estão associadas a complicações clínicas como o 
desenvolvimento de arritmias cardíacas e choque cardiogênico. A incidência 
dessa síndrome pode chegar a 40%, nos pacientes gravemente desnutridos. 
Além disso, os maiores riscos para seu desenvolvimento também cursam com 
histórico de alcoolismo, anorexia nervosa, vômitos incontroláveis e presença 
de jejum prolongado. 
As condutas preventivas para a síndrome de realimentação são estabeleci-
das pela progressão gradual da NP, atingindo as necessidades nutricionais no 
período de três a quatro dias. Ademais, a suplementação eletrolítica também 
deve ser manejada pela equipe médica.
Hiperlipidemia
Ocorre pelo excesso de infusão de solução de lipídios ou pela redução na taxa 
de metabolização de lipídios. Situações clínicas de sepse, disfunção hepática 
e intolerância à glicose podem favorecer a hipertrigliceridemia. O excesso de 
lipídios promove alterações indesejáveis, como alteração do sistema imunoló-
361Suporte nutricional parenteral
gico, formação de radicais livres, inibição da agregação plaquetária, redução 
na capacidade de difusão de oxigênio e alterações de ventilação/perfusão. 
Hipercapnia
Trata-se da oferta excessiva de calorias e glicose (overfeeding). Pode resultar 
na produção aumentada de dióxido de carbono (CO2) durante o metabolismo 
de carboidratos, acarretando o aumento do trabalho respiratório.
Complicações renais
Alterações renais são multifatoriais, mas é fundamental que o funcionamento 
renal esteja mantido e garantido durante o suporte nutricional parenteral. O 
controle adequado da taxa de excreção de ureia e a monitoração da função 
renal são aconselháveis, bem como o ajuste da taxa de infusão de aminoácidos, 
quando necessário.
Alterações hepatobiliares
Alterações das enzimas hepáticas ocorrem em 20 a 90% dos pacientes adultos 
que utilizam nutrição parenteral. Observa-se a elevação das transaminases 
nas duas primeiras semanas após o início da NP, e caracteriza-se pela sua 
normalização, com a interrupção da NP, modifi cação da fórmula ou associação 
com nutrição enteral (NE). Também ocorre normalização espontânea, com a 
continuidade do suporte nutricional. 
A esteatose hepática é caracterizada pela presença de níveis elevados de 
transaminases e fosfatase alcalina, acompanhada de hepatomegalia. Em geral, 
é percebida após algumas semanas de utilização de NP. Essa condição pode 
ser prevenida com a oferta adequada de nutrientes, evitando o overfeeding. 
Complicações mecânicas
As complicações mecânicas estão associadas à incapacidade de infundir 
nutrientes ou fl uidos ou retirar sangue, a partir de um cateter. São consequên-
cias de deslocamento, fratura, trombose e saída acidental do cateter. Além 
dessas, as possíveis complicações de decorrência mecânica são pneumotórax, 
embolia pulmonar e trombose venosa. Como medidas de profi laxia, é possível 
a utilização de anticoagulantes, a fi m de reduzir a formação de trombos. 
Suporte nutricional parenteral362
Complicações infecciosas relacionadas ao cateter
As infecções relacionadas ao cateter venoso central (CVC) podem ocorrer no 
sítio de inserção, no túnel ou na loja de inserção, podendo ainda ser infecções 
sanguíneas, relacionadas ao material infundido ou ao cateter. Além disso, a 
incidência da infecção também está relacionada ao tipo de cateter: a incidência 
maior é observada em cateteres centrais de inserção periférica. Em relação ao 
sítio de inserção, a maior incidência de infecção é observada no acesso femoral. 
O manejo das infecções relacionadas a cateteres depende de vários fatores, 
como tipo de infecção, microrganismo envolvido, tipo de cateter e severidade 
da doença. Infecções locais podem ser tratadas com a retirada do cateter, 
cuidados locais e uso de antibiótico, conforme necessidade. Já em situações 
de maior severidade infecciosa, é indicada a troca e análise de todos os dis-
positivos periféricos e centrais, além do uso de esquema de antibióticos, com 
base nas culturas encontradas.
As medidas preventivas para evitar a infecção de cateter incluem uso de 
clorexidina para antissepsia, barreira total (gorro, máscara, avental, luvas e 
campos estéreis amplos) e desinfecção dos conectores durante as trocas de 
soluções ou o manuseio.
No link a seguir, você encontra um artigo (VIANA; BUR-
GOS; SILVA, 2012) que avalia as causas e a aplicação das 
medidas dietéticas profiláticas apropriadas, visando 
a prevenção e a diminuição da morbimortalidade da 
síndrome de realimentação.
https://goo.gl/2bkvDR
363Suporte nutricional parenteral
https://goo.gl/2bkvDR
BRASIL. Ministério da Saúde. Manual de terapia nutricional na atenção especializada 
hospitalar no âmbito do Sistema Único de Saúde – SUS. Brasília, DF, 2016. Disponível 
em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_terapia_nutricional_aten-
cao_especializada.pdf>. Acesso em: 04 fev. 2018.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância Sanitária. Portaria nº 272, de 8 
de abril de 1998. Brasília, DF, 1998. Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/
saudelegis/svs1/1998/prt0272_08_04_1998.html>. Acesso em: 04 fev. 2018.
SOCIEDADE BRASILEIRA DE NUTRIÇÃO PARENTERAL E ENTERAL; ASSOCIAÇÃO BRASI-
LEIRA DE NUTROLOGIA. Acessos para terapia de nutrição parenteral e enteral. São Paulo: 
AMB, 2011. Disponível em: <https://diretrizes.amb.org.br/_BibliotecaAntiga/aces-
sos_para_terapia_de_nutricao_parenteral_e_enteral.pdf>. Acesso em: 04 fev. 2018.
VIANA, L. A.; BURGOS, M. G.P. A.; SILVA, R. A. Qual é a importância clínica e nutricional 
da síndrome de realimentação? Arquivos Brasileiros de Cirurgia Digestiva, São Paulo, v. 25, 
n. 1, p. 56-59, mar. 2012. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_ar
ttext&pid=S0102-67202012000100013>. Acesso em: 04 fev. 2018.
Leituras recomendadas
BRASIL. Ministério da Saúde. Regulamento técnico para o funcionamento dos serviços 
de tratamento intensivo. Brasília, DF, 1998.
KREYMANN, G. et al. The ratio of energy expenditure to nitrogen loss in diverse pa-
tient groups-a systematic review. Clinical Nutrition, Edinburgh, v. 31, p. 168-175, 2012.
MCCLAVE, S. A. et al. Guidelines for the provision and assessment of nutrition support 
therapy in the adult critically ill patient: Society of Critical Care Medicine (SCCM) and 
American Society for Parenteral and Enteral Nutrition (A.S.P.E.N.). Journal of Parenteral 
and Enteral Nutrition, Thorofare, v. 40, n. 2, p. 159-211, 2016.
PÁLOVÁ, S.; CHARVAT, J.; KVAPIL, M. Comparison of soybean oil- and olive oil-based 
lipid emulsions on hepatobiliary function and serum triacylglycerols level during 
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3, p. 587-593, 2008.
PITTIRUTI, M. et al. ESPEN guidelines on parenteral nutrition: central venous catheters 
(access, care, diagnosis and therapy of complications). Clinical Nutrition, Edinburgh, 
v. 28, p. 365-377, 2009.
SATO, M. N. et al. Nutrição parenteral intradialitica: uma alternativa factível em nosso 
meio? Jornal Brasileiro de Nefrologia, São Paulo, v. 37, p. 8-50, 2015. 
365Suporte nutricional parenteral
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SINGER, P. et al. ESPEN guidelines on parenteral nutrition: intensive care. Clinical 
Nutrition, Edinburgh, v. 28, p. 387-400, 2009.
YARANDI, S. et al. Amino acid composition in parenteral nutrition: what is the evidence? 
Current Opinion in Clinical Nutrition and Metabolic Care, London, v. 14, p. 75-82, 2011.
Suporte nutricional parenteral366
Encerra aqui o trecho do livro disponibilizado para 
esta Unidade de Aprendizagem. Na Biblioteca Virtual 
da Instituição, você encontra a obra na íntegra.
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