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Correlação-clinica-VAS

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Infecção das vias aéreas superiores 
➢ Alta taxa de incidência e de transmissão 
➢ Causa de absenteísmo no trabalho e escola 
➢ Principal diagnóstico usado como justificativa para a prescrição de antibiótico em 
consultório – apesar de 25% ser viral 
➢ Resistência bacteriana 
 
a) Seios paranasais: 
▪ Eventualmente pressionados para ver se há dor 
 
 
Sinusite aguda: 
 
▪ Duração menor que 4 semanas 
▪ Viral x Bacteriana = difícil distinguir clinicamente 
 
▪ Manifestações clínicas: 
 
▪ Tomografia é útil quando dura mais que 10 dias de sintomas 
▪ Sinais e sintomas: 
1. Corrimento e a congestão nasais 
2. Dor facial à compressão e cefaleia 
3. Tosse, espirros e febre 
4. Dor de dente, principalmente quando afeta os molares superiores – pela 
proximidade com os seios maxilares 
5. Halitose 
6. Dor piora quando o paciente se curva ou se deita 
7. Secreção maior de manha cedo, pelo acumulo noturno pela gravidade e inibição 
do mecanismo de deglutição 
 
 
Sinusite crônica: 
▪ Inflamação sinusal maior que 12 semanas 
▪ Mais comumente causada por bactérias ou fungos, cirurgia paranasal prévia ou 
antibioticoterapia frequente 
▪ Patogênese: deficiência na depuração mucociliar devido às infecções repetidas, 
associada à anormalidades anatômicas – como pólipos e desvios 
 
 
 
Rinite 
 
▪ Sintomas: 
1. Espirros 
2. Rinorréia – anterior e/ou posterior 
3. Congestão nasal – entupimento 
4. Prurido nasal 
▪ Presente em 10-30% dos adultos e 40% das crianças – podendo ter início a 
qualquer idade 
▪ Aumenta o risco se outra atopia associada – eczema e asma 
▪ A maioria dos afetados queixam-se de fadiga e sono de má qualidade 
▪ Classificação: 
1. Intermitente – sintomas ocorrem em resposta à exposição 
2. Sazonal – certas épocas do ano (70% tem conjuntivite alérgica) 
3. Persistente 
 
 
Rinite não alérgica: 
▪ Inicia em idade mais avançada 
▪ Ausência de prurido nasal e ocular 
▪ Obstrução nasal e drenagem posterior são mais proeminentes 
▪ Sintomas perenes 
▪ Outros tipos: 
1. Rinite vasomotora – associada à mudança climática 
2. Rinite gustativa – associada à consumo de alimentos picantes por reflexo vagal 
3. Rinite mista – combinação de rinite alérgica e não alérgica 
4. Rinite medicamentosa – ausência de descongestionante nasal tópico, não 
exceder o uso em 5x ao dia 
 
Otite aguda 
 
1. Externa: 
▪ Doença que mais afeta o meato acústico 
▪ Resulta de uma combinação de calor e umidade retida com descamação e 
maceração do epitélio do canal auditivo externo 
▪ Origem predominante bacteriana, sendo a P. aeruginosa e o S. aureus os 
agentes mais comuns 
 
2. Média aguda 
▪ Distúrbio inflamatório da orelha média 
▪ Resultado de disfunção da tuba de Eustáquio 
▪ Associada a IVAS e rinossinusite crônica 
▪ Produção de um exsudato estéril dentro da orelha média e das cavidades 
mastoides 
▪ Líquido contaminado por vírus ou bactérias da nasofaringe 
 
▪ Etiologia: 
1. OMA sucedendo IVAS viral 
2. Mais comum que seja bacteriana 
▪ Classificação: 
1. Recorrente: mais do que 3 episódios em 6 meses ou 4 em 12 meses 
2. Serosa: líquido na OM sem sinais ou sintomas de infecção, autolimitada

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