Buscar

Técnicas Radiográficas Extrabucais

Esta é uma pré-visualização de arquivo. Entre para ver o arquivo original

FENYO - PEREIRA, 2017
 Todas aquelas em que o filme é posicionado fora da boca do
paciente;
 Favorece a avaliação mais ampla das regiões craniofaciais;
 Imagem precisa ter uma densidade e contraste médio;
Na tomada radiográfica, todos os objetos metálicos da área a ser
radiografada devem ser removidos, pois os mesmos se projetam
sobre a imagem, dificultando a análise;
 Coadjuvantes das radiografias intrabucais no
estudo das alterações da maxila e mandíbula;
 Localizar, identificar e delimitar fraturas, nos
pacientes traumatizados;
 Localizar dentes inclusos, raízes residuais e corpos
estranhos;
 Pacientes com trismo, náuseas e outras
intolerâncias ao filme intraoral;
FENYO - PEREIRA, 2017
 Exames com contraste para as glândulas salivares –
sialografias; pesquisa de cálculos salivares nos
ductos excretores das glândulas parótidas e
submandibulares;
 Delimitação de grandes áreas patológicas;
 Avaliação em ortodontia e cirurgia ortognática;
FENYO - PEREIRA, 2017
 Exames indicados para recém-nascidos ou
lactentes;
 Acompanhamento pós operatório em diversos
procedimentos;
 Pacientes com necessidades especiais;
FENYO - PEREIRA, 2017
FENYO - PEREIRA, 2017
1. Tipo de aparelho de Raios X 
utilizado
2. Regime de trabalho desse 
equipamento
3. Tipo de filme radiográfico
4. Posição do paciente para as 
tomadas radiográficas
FENYO - PEREIRA, 2017
1. Tipo de aparelho de Raios X 
utilizado
• Aparelho com capacidade para produzir feixe de grande intensidade: 150 a 200 
mA e alto poder de penetração: 80 a 100 kVp;
• O aparelho odontológico tem potência máxima de 70 kVp;
FENYO - PEREIRA, 2017
• Trabalha com kVp e mA variáveis;
• É ajustado de acordo com o tipo de técnica, a estrutura física, a idade do paciente, 
a espessura e a região a ser radiografada;
• No aparelho odontológico intrabucal o kVp e o mA é fixo;
2. Regime de trabalho desse 
equipamento
FENYO - PEREIRA, 2017
• Os filmes são posicionados em estojos de alumínio ou plástico – chassi;
• No interior do chassi, encontra-se duas placas emulsionadas com uma substância que 
fluoresce ou luminesce sob a ação dos raios X – placas intensificadoras ou Ecrans;
• O uso dos ecrans tem a função de diminuir a radiação para o paciente;
• Os filmes são denominados de screen e são mais sensíveis à luz do que aos raios X;
• Os filmes extrabucais de interesse odontológico podem variar nos seguintes tamanhos: 
13X18 cm ; 18X24 cm; 20X25 cm; 24X30cm;
3. Tipo de filme radiográfico
FENYO - PEREIRA, 2017
• Para o posicionamento adequado do paciente, precisamos conhecer os planos 
imaginários que atravessam o corpo na posição anatômica;
4. Posição do paciente para as 
tomadas radiográficas
• Plano sagital mediano: Lado direito e esquerdo;
• Plano frontal ou coronal: Anterior e posterior;
• Plano horizontal (transversal ou axial): superior e inferior
PLANO SAGITAL MEDIANO / PLANO FRONTAL OU CORONAL/PLANO HORIZONTAL 
FENYO - PEREIRA, 2017
• Nas tomadas radiográficas extrabucais o paciente pode estar em:
1. Decúbito dorsal (deitado de costas) 
2. Ventral (de barriga para baixo);
3. Ortostática (em pé);
4. Posição do paciente para as 
tomadas radiográficas
FENYO - PEREIRA, 2017
• Nas tomadas radiográficas extrabucais a distância focal (distância foco-filme):
0,80 metros;
Exceção: Radiografia Cefalométrica – 1,5 a 2,0 metros
FENYO - PEREIRA, 2017
–
• Domínio das técnicas empregadas, 
• Indicação correta das radiografias;
• Uso de aventais plumbíferos;
• Filtração e colimação no aparelho radiográfico;
• Processamento radiográfico adequado;
FENYO - PEREIRA, 2017
1 – LATERAIS:
• Crânio – perfil duro;
• Mandíbula – exame de ângulo e ramo;
• Mandíbula – exame do corpo;
• Cefalométricas;
2. FRONTAIS OU CORONAIS:
• Mandíbula (Posteroanterior – PA);
• Seios Maxilares (Posteroanterior – PA);
• Seio frontal e etmoidal (Posteroanterior – PA);
FENYO - PEREIRA, 2017
3. AXIAIS:
• Direta (submentovértice);
• Invertida (ou Hirtz invertida);
4. TÉCNICAS RADIOGRÁFICAS EXTRABUCAIS COM
FILME OCLUSAL:
• Ângulo e ramo da mandíbula;
• Corpo da mandíbula;
• Região do osso nasal;
FENYO - PEREIRA, 2017
 Crânio – perfil duro
• Sinonímia: lateral simples de crânio
• Indicações:
1. Fraturas do crânio ou de sua base;
2. fraturas do terço médio da face;
3. Exame do seio maxilar, esfenoidal e frontal;
4. Metátases ósseas;
FENYO - PEREIRA, 2017
 Crânio – perfil duro;
• Posição da cabeça do paciente: plano sagital
mediano paralelo ao chassi, de modo que o lado da
face que se pretenda estudar toque o chassi;
• Área de incidência: Arco zigomático do lado
oposto;
Lateral do crânio
FENYO - PEREIRA, 2017
 Região de ângulo e ramo da mandíbula:
• Sinonímia: Lateral de mandíbula para ramo e
ângulo;
• Indicações:
1. Pesquisas de fraturas;
2. Pesquisa de corpos estranhos;
3. Dentes não irrompidos;
4. Cálculos salivares no canal de Wharton;
5. Lesões císticas ou tumorais;
FENYO - PEREIRA, 2017
 Região de ângulo e ramo da mandíbula:
• Indicações:
6. Alternativa para os pacientes com intolerância ao
filme intrabucal;
FENYO - PEREIRA, 2017
 Região de ângulo e ramo da mandíbula:
• Posição da cabeça do paciente: sentado
verticalmente, mantendo uma inclinação da cabeça
60° em relação ao plano horizontal;
• Área de Incidência: gônio – região do ângulo da
mandíbula do lado oposto ao que está sendo
estudado;
Ângulo e ramo da mandíbula
FENYO - PEREIRA, 2017
 Região do corpo da mandíbula:
• Sinonímia: Lateral oblíqua para a mandíbula ou
lateral para corpo de mandíbula;
• Indicações:
1. Pesquisas de fraturas;
2. Pesquisa de corpos estranhos;
3. Dentes não irrompidos;
4. Cálculos salivares no canal de Wharton;
5. Lesões císticas ou tumorais;
FENYO - PEREIRA, 2017
 Região do corpo da mandíbula:
• Indicações:
6. Alternativa para os pacientes com intolerância ao
filme intrabucal;
FENYO - PEREIRA, 2017
 Região de corpo da mandíbula:
• Posição da cabeça do paciente: sentado
verticalmente, mantendo uma inclinação da cabeça
60 em relação ao plano horizontal;
• Área de Incidência: gônio – região do ângulo da
mandíbula do lado oposto ao que está sendo
estudado;
Lateral do corpo da 
mandíbula
FENYO - PEREIRA, 2017
 CEFALOMÉTRICAS
• Sinonímia: Telerradiografia
• Indicações:
1. Ortodontia;
2. Cirurgia ortognática;
Na ortodontia: 
• Confirma anormalidades esqueléticas ou de tecido moles no diagnóstico inicial;
• Ajuda a estabelecer o plano de tratamento;
• Controla o progresso do tratamento; 
• Avalia os resultados alcançados
FENYO - PEREIRA, 2017
 CEFALOMÉTRICAS
• Indicações:
1. Ortodontia;
2. Cirurgia ortognática;
Na Cirurgia Ortognática:
• Avalia o pré-operatório; 
• Auxilia o plano de tratamento;
• Verifica o pós – operatório e 
• Permite avaliar os resultados;
FENYO - PEREIRA, 2017
 CEFALOMÉTRICAS
• Posição da cabeça do paciente: mantida em um
cefalostato, com plano sagital mediano
perpendicular ao plano horizontal;
• Região de incidência: meato acústico externo, ou
no ponto trágus, do lado oposto àquele que está
sendo examinado;
TELERRADIOGRAFIA
FENYO - PEREIRA, 2017
 Posteroanterior de mandíbula:
• Sinonímia: PA de mandíbula
• Indicações:
1. Pesquisas de fraturas em região do ângulo e do
ramo ascedente; do pescoço do côndilo e do terço
posterior do corpo;
2. Lesões císticas ou tumorais;
3. Expansões láterolaterais;
4. Hipo e hiperplasias mandibulares;
FENYO - PEREIRA, 2017
 Posteroanterior de mandíbula:
• Posição da cabeça do paciente: o paciente fica de
frente para o chassi, com o seu plano sagital
mediano perpendicular ao filme, tocando a fronte e
o nariz no chassi;
• Área de Incidência: coluna cervical, 3 cm abaixo da
protuberância occipital externa, à altura do ramo
da mandíbula;
Incidência: 3 cm abaixo da 
protuberância occipital 
externa, na altura do ramo 
da mandíbula.
P.A DE MANDÍBULA
FENYO - PEREIRA, 2017
 Posteroanterior para seios maxilares:
• Indicações:
1. Exame do seio maxilar;
2. Fraturas
do terço médio da face – LeFort I, II e III;
3. Exame do complexo zigomático;
4. Fraturas da órbita;
5. Fraturas do processo coronóide;
6. Exame dos seios frontal e etmoidal;
FENYO - PEREIRA, 2017
 Posteroanterior para seios maxilares:
• Posição da cabeça do paciente: o paciente fica de
frente para o chassi, com o seu plano sagital
mediano perpendicular ao filme, tocando o mento
no chassi e afastando a ponta do nariz 1 cm;
paciente em posição ortostática;
• Área de Incidência: região da protuberância
occipital externa, em direção à espinha nasal
anterior;
P.A DE SEIOS 
MAXILARES
FENYO - PEREIRA, 2017
 Posteroanterior para seios frontal e etmoidal
 Sinonímia: Posteroanterior de crânio
• Indicações:
1. Fraturas da calota craniana;
2. Lesões tumorais, calcificações e 
Hiperparatireoidismo;
3. Corpos estranhos intracranianos;
4. Exame dos seios frontal e etmoidal;
FENYO - PEREIRA, 2017
 Posteroanterior para seios frontal e etmoidal:
• Posição da cabeça do paciente: o paciente fica de
frente para o chassi, com o seu plano sagital
mediano perpendicular ao filme, tocando a fronte e
o nariz no chassi; paciente em posição ortostática;
• Área de Incidência: região da protuberância
occipital externa.
P.A DE SEIO FRONTAL
FENYO - PEREIRA, 2017
 Axial Direta
 Sinonímia: Submentovértice; axial de Hirtz;
• Indicações:
1. Exame do seio esfenoidal;
2. Lesões que afetem a região do palato, região
pterigoide e a base do crânio; pesquisa de fraturas
do arco zigomático;
FENYO - PEREIRA, 2017
 Axial Direta
• Posição da cabeça do paciente: o paciente
posiciona-se de costas para o filme, com a cabeça
bastante inclinada para trás, de modo que o vértice
do crânio toque o chassi.
• Área de Incidência: abaixo da mandíbula, em uma
linha imaginária que une os dois primeiros molares;
Radiografia Axial 
direta
FENYO - PEREIRA, 2017
–
 Exame do ângulo da mandíbula
• Posição do filme: o filme oclusal é mantido pelo
próprio paciente na região do ângulo e ramo da
mandíbula que se pretende estudar;
FENYO - PEREIRA, 2017
–
 Exame do ângulo da mandíbula
• Posição do filme: o filme oclusal é mantido pelo
próprio paciente na região do ângulo e ramo da
mandíbula que se pretende estudar;
• O paciente pode permanecer sentado
verticalmente na cadeira odontológica;
ÂNGULO/RAMO DA MANDÍBULA
FENYO - PEREIRA, 2017
–
 Exame da região do corpo da mandíbula
• Posição do filme: o filme oclusal é mantido pelo
próprio paciente na região do corpo da mandíbula
que se pretende estudar;
• O paciente pode permanecer sentado
verticalmente na cadeira odontológica;
CORPO DA MANDÍBULA
FENYO - PEREIRA, 2017
–
 Perfil do osso nasal:
• Sinonímia: exame do osso nasal;
• Indicações:
1. Improvisação no consultório odontológico para
avaliar a existência de fratura do osso nasal;
2. Muito indicado na odontopediatria;
FENYO - PEREIRA, 2017
–
 Perfil do osso nasal:
• Posição do filme: o filme oclusal é mantido pelo
próprio paciente na região lateral à face, na altura
do osso nasal, na região da comissura palpebral
externa;
• O paciente pode permanecer sentado
verticalmente na cadeira odontológica; plano
sagital mediano perpendicular ao horizontal;
OSSO NASAL
FENYO - PEREIRA, 2017
 Técnicas radiográficas extrabucais, assim como as
intrabucais, devem ser indicadas corretamente a
depender da necessidade do paciente;
 O estudante e o profissional de odontologia
precisam saber solicitar o tipo de técnica
extrabucal que irá contribuir para o diagnóstico do
paciente;
Caso Clínico
 Paciente do sexo masculino, 16 anos, melanoderma, compareceu à Clínica
da Faculdade de Odontologia da Universidade de Ribeirão Preto com dor
espontânea no dente 36. Procedeu-se à anamnese, com levantamento da
história médica pregressa do paciente;
 Ao exame clínico intra-oral, constatou-se extensa cárie no primeiro molar
inferior esquerdo, que aos testes de vitalidade respondeu de forma positiva;
 O exame radiográfico sugeriu que a lesão cariosa já havia atingido a câmara
pulpar, porém sem alterações na lâmina dura da região apical. O diagnóstico
foi de pulpite irreversível, e o tratamento indicado foi a terapia endodôntica.
http://www.forp.usp.br/restauradora/rotatorios/rotary/clinico.htm
Caso Clínico
http://www.forp.usp.br/restauradora/rotatorios/rotary/clinico.htm
Caso clínico
Paciente A.C.D, 40 anos, melanoderma, chegou à clínica-escola 
de odontologia da UNIFG/ÂNIMA, Guanambi, para avaliação 
dentária. Após uma correta anamnese, Exame extra oral e dos 
tecidos moles, o discente iniciou o exame dentário do paciente, 
onde verificou lesões de mancha branca entre os dentes. O 
estudante ficou em dúvida sobre a existência de cárie naquela 
região. Qual o exame o estudante deve usar para elucidar o 
diagnóstico do paciente?
Caso clínico
Paciente A.C.P.O, 14 anos, leucoderma, chegou à clínica-escola 
de odontologia da UNIFG/ÂNIMA, Guanambi, para avaliação 
dentária. A queixa principal do paciente era a ausência dos 
caninos que não tinha sido erupcionados,. Após uma correta 
anamnese, Exame extra oral e dos tecidos moles, verificou-se, 
ao apalpar o palato do paciente, a presença dos caninos nessa 
região. Desta forma, qual a radiografia o estudante deve 
executar para conseguir visualizar os caninos inclusos e 
elucidar o diagnóstico do paciente?
FENYO - PEREIRA, 2017
REFERÊNCIAS
PEREIRA, Marlene Fenyo. Radiologia odontológica e imaginologia: 2a ed. São
Paulo: Santos, 2017.

Teste o Premium para desbloquear

Aproveite todos os benefícios por 3 dias sem pagar! 😉
Já tem cadastro?

Mais conteúdos dessa disciplina