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Reflexões sobre o Controle Social e a Violência Objetivo Geral Possibilitar ao estudante compreender as distin- tas perspectivas sobre o controle social e a vio- lência, para desenvolver senso crítico a respeito dos processos de criminalização e sua relação com a violência, assim como as limitações do modelo punitivo | Constituir habilidades para refletir alternativas não violentas de resposta ao desvio. Unidade 1: Controle Social: Aportes Iniciais Controle social: fundamentos sociológicos para sua compreensão | Tipologia do controle social. Unidade 2: Poder e Controle Social Analíticas do poder | Perspectivas sobre o des- vio social | Controle social informal e disciplina. Unidade 3: Criminalização, Controle do Crime e a (Re)produção da Violência O controle social do crime e o papel do direito/ processo penal | Os processos de criminalização e suas peculiaridades | Crime e (re)produção da violência. Unidade 4: Controle do Crime e “Não-Violência” Críticas ao modelo de controle punitivo | Abo- licionismo penal, justiça restaurativa e modelos alternativos de respostas ao desvio. Contexto Acadêmico: Esta disciplina é importante para sua formação técnica em criminologia uma vez que te permitirá compreender o controle social enquanto objeto de estudo da criminologia. Não é possível estu- dar o fenômeno do crime sem compreender que este é uma espécie de desviação, diretamente relacionada com formas específi cas de controle social. Mais do que isso, é essencial conhecer – de forma crítica – a relação do funcionamento das agências formais e informais de controle social com a (re)produção da violência, assim como problematizar alternativas ao modelo punitivo em vigor. Contexto Profi ssional: Sem dúvida, quando pensamos nos grandes temas que dizem respeito à questão criminal nos dias de hoje, a possibilidade de imaginarmos soluções e proposições práticas passa pela adequada com- preensão do funcionamento dos sistemas formais e informais de controle social dos desvios. Assim, sem a correta compreensão teórico-crítica das diferentes manifestações do controle social (as- sim como da sua correlação com as diferentes formas de violência), torna-se inviável desen- volver um debate sério e baseado em evidências científi cas sobre a questão criminal, superando as impressões do “senso comum criminológico”. Básica BACILA, C. R. Manual de Criminologia e Política Criminal. Curitiba: InterSaberes, 2020. BREUNIG, A. E.; SOUZA, V. Sociologia do Crime e da Violência. Curitiba: InterSaberes, 2018. CARVALHO, S. Antimanual de Criminologia. 6. ed. São Paulo: Saraiva, 2015. Complementar BERGALLI, R.; RAMÍREZ, J. B. O Pensamento Cri- minológico I: Uma Análise Crítica. Rio de Janeiro: Revan, 2015. (Coleção Pensamento Crimino- lógico, 21). MACHADO, M. R. A.; MACHADO, M. R. O Direito Pe- nal é Capaz de Conter a Violência?. In: SILVA, F. G.; RODRIGUEZ, J. R. (coord.). Manual de Sociologia Jurídica. 3. ed. São Paulo: Saraiva Educação, 2019. SABADELL, A. L. Manual de Sociologia Jurídica: Introdução a uma Leitura Externa do Direito. 2. ed. rev. atual. ampl. São Paulo: Revista dos Tribunais, 2002. ZAFFARONI, E. R. A Palavra dos Mortos: Confe- rências de Criminologia Cautelar. São Paulo: Saraiva, 2012. (Coleção Saberes Críticos).
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