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Compostos nitrogenados não proteicos

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1. Descrever a síntese e o metabolismo da bilirrubina e do ácido úrico;Compostos nitrogenados não proteicos
4
2. Caracterizar a hiperbilirrubinemia e sua associação com os diferentes tipos de icterícia;
3. Caracterizar a avaliação clínica da icterícia e sua relação com o metabolismo hepático;
4. Discutir as medidas terapêuticas para a hiperbilirrubinemia no recém-nascido (fototerapia).
5. Caracterizar o papel das enzimas hepáticas no metabolismo das bilirrubinas.
Descrever a síntese e o metabolismo da bilirrubina e do ácido úrico;
 
BILIRRUBINA: 
 O principal pigmento biliar é a bilirrubina. A fagocitose dos eritrócitos envelhecidos libera ferro, globina e bilirrubina (derivada do heme). O ferro e a globina são reciclados; a bilirrubina é secretada na bile e, por fim, é decomposta no intestino. Um de seus produtos de degradação – a estercobilina– dá às fezes a sua coloração marrom normal. 
 A bile é parcialmente um produto de excreção e parcialmente uma secreção digestiva. Os sais biliares, que são sais de sódio e sais de potássio dos ácidos biliares (principalmente ácidos quenodesoxicólico e cólico), desempenham um papel na emulsificação, a fragmentação de grandes glóbulos lipídicos em uma suspensão de pequenos glóbulos lipídicos. Os pequenos glóbulos lipídicos apresentam uma área de superfície muito grande que possibilita que a lipase pancreática realize mais rapidamente a digestão dos triglicerídeos. Os sais biliares também ajudam na absorção de lipídios após a sua digestão.
 Embora os hepatócitos liberem bile continuamente, aumentam sua produção e secreção quando o sangue do sistema porta contém mais ácidos biliares; assim, conforme a digestão e a absorção prosseguem no intestino delgado, a liberação de bile aumenta. Entre as refeições, depois que a maior parte da absorção ocorreu, a bile flui para dentro da vesícula biliar para armazenamento, porque o músculo do esfíncter da ampola hepatopancreática fecha a entrada para o duodeno. O esfíncter circunda a ampola hepatopancreática. 
 Excreção de bilirrubina: Conforme observado anteriormente, a bilirrubina, derivada do grupo heme de eritrócitos envelhecidos, é absorvida pelo fígado a partir do sangue e excretada na bile. A maior parte da bilirrubina da bile é metabolizada no intestino delgado por bactérias e eliminada nas fezes.
ÁCIDO ÚRICO:
 O ácido úrico resulta do catabolismo das purinas (adenina e guanina), e é a única via de excreção das mesmas, que se dá pela urina. 
 As purinas necessárias à síntese de ácidos nucleicos (DNA e RNA) são produzidas no próprio organismo humano, não havendo necessidade de ingestão. As purinas ingeridas não são incorporadas a ácidos nucleicos, são convertidas em ácido úrico por enzimas da mucosa intestinal e do fígado e são excretadas na urina. 
 Grande parte das purinas resultantes da degradação do DNA endógeno são reaproveitadas para síntese de novos nucleotídeos. A falta geneticamente condicionada da enzima hipoxantina-guanina fosforibosil transferase causa grande catabolismo dos nucleotídeos, que não podem ser reutilizados, isso resulta em forte hiperuricemia e caracteriza a síndrome de Lesch-Nyhan (retardo mental, coreoatetose, tendência à automutilação). É uma causa rara de hiperuricemia. Benzobromarona
Em um caso clínico de Gota Aguda
Deve-se utilizar AINES como a administração de Ibuprofeno ou corticoides, para se tratar a inflamação oriunda
Degradação e excreção da bilirrubinaCaracterizar a hiperbilirrubinemia e sua associação com os diferentes tipos de icterícia;
Hemácias (90-120 dias), sofrem a hemólise viram hemoglobina que se transformam em globinas (proteica) e grupo HEME (parte não proteica). As globinas viram aminoácidos (aa), a HEME libera biliverdina e Fe. A biliverdina passa por reações e se transforma em bilirrubina (pigmento amarelo insolúvel e tóxico). A bilirrubina se associa com a albumina e as duas formam Bilirrubina indireta (BI) ou não conjugada. A BI vai para o fígado onde será endocitada. A albumina se desliga da BI e volta para o sangue, enquanto a BI se liga com o Ácido glucurônico formando BD (bilirrubina direta ou conjugada). A BD vai para vesícula biliar, fazendo parte da bile, indo para o intestino delgado, intestino grosso, sofrendo ações da microbiota (bactérias) e sendo convertida em Urobilinogênio (parte desse urobilinogênio é liberado nas fezes e parte 10% é absorvido nos rins através do sangue, sofrendo um processo de oxidação e se transformando em urobilina (pigmento urina)). A parte que não vai para os rins (fezes) vira estercobilinogênio e então estercobilina (pigmento das fezes) através da oxidação.
A hiperbilirrubinemia significa um acúmulo de um pigmento, chamado de bilirrubina, que é excretado através da bile. 
A bilirrubina é formada a partir da degradação de glóbulos vermelhos no baço, na medula óssea e nas células do próprio fígado, sendo depois liberada na corrente sanguínea. 
No fígado, a bilirrubina indireta (BI) ou não conjugada, sofre uma etapa chamada de conjugação, na qual se diferencia em bilirrubina direta (BD) ou conjugada. 
O acúmulo da bilirrubina na circulação sanguínea pode causar o que chamamos de icterícia ou “amarelão”, devido ao seu depósito na pele, nas escleras e nas mucosas. 
Os valores de referência das bilirrubinas são:
BT = até 1,2mg/dl
BD = até 0,4 mg/dl
BI = até 0,8 mg/dl
Existem diferentes tipos de icterícia, com causas numerosas, e são divididas em: icterícias hemolíticas ou pré-hepáticas, icterícias tóxico-infecciosas ou hepato-celulares e icterícias obstrutivas ou pós-hepáticas.
A icterícia hemolítica ou pré-hepática ocorre por uma destruição excessiva de eritrócitos, resultando num aumento do complexo bilirrubina-albumina no sangue, excedendo a capacidade excretora do fígado. Hemolítica: aumento de BI
A icterícia obstrutiva ou pós-hepática caracteriza-se por uma obstrução pós- hepática, impedindo o fluxo normal da bile. Retida em qualquer local nas vias biliares, grande parte dela é reabsorvida na corrente sanguínea. Parte desse fluido sofre desidratação sendo precipitado no tecido em forma de pigmento biliar. Obstrutiva: aumento da BD
A icterícia tóxico-infecciosa ou hepatocelular, é o tipo em que há lesão da célula hepática e também certo grau de obstrução dos canalículos biliares. Hepática: aumento da BD e BI
Semiologicamente, o diagnóstico de hiperbilirrubinemia é feito através da avaliação subjetiva da coloração da pele e mucosas, podendo-se classificar a icterícia em cruzes (+/4 a ++++/4), de acordo com sua intensidade.Caracterizar a avaliação clínica da icterícia e sua relação com o metabolismo hepático;
Para fins de diagnósticos clínicos 
Os mecanismos de ação da luz sobre a molécula de bilirrubina, aliado ao desenvolvimento de novos e mais eficazes modelos de fototerapia tem permitido um tratamento menos invasivo do recém-nascido ictérico. Fototerapias de alta intensidade, aliadas a drogas que diminuem a produção de bilirrubina, tem possibilitado uma redução considerável no uso da exangüineotransfusão no tratamento da hiperbilirrubinemia neonatal. Discutir as medidas terapêuticas para a hiperbilirrubinemia no recém-nascido (fototerapia).
O sucesso da fototerapia depende da transformação fotoquímica da bilirrubina nas áreas expostas à luz. Essas reações alteram a estrutura da molécula de bilirrubina e permitem que os fotoprodutos sejam eliminados pelos rins ou pelo fígado, sem sofrerem modificações metabólicas. Portanto, o mecanismo de ação básico da fototerapia é a utilização de energia luminosa na transformação da bilirrubina em produtos mais hidrossolúveis. 
A bilirrubina absorve luz na região de 400 a 500nm. A luz emitida nesta faixa penetra na epiderme e atinge o tecido subcutâneo. Dessa forma, somente a bilirrubina que está próxima à superfície da pele (até 2 mm) será afetada diretamente pela luz. 
Dois mecanismos têm sido propostos para explicar a ação da fototerapia na redução dos níveisséricos de bilirrubina: fotoisomerização e foto-oxidação. 
● Fotoisomerização 
Uma vez irradiada pela luz, a molécula de bilirrubina dá origem a dois tipos de isômeros: o isômero geométrico ou configuracional e o isômero estrutural ou lumirrubina. O isômero geométrico forma-se rapidamente e é reversível à molécula de bilirrubina que lhe deu origem; entretanto, sua excreção é extremamente lenta em recém-nascidos. 
A formação de isômeros estruturais é mais lenta do que a do isômero geométrico; porém esta reação, ao contrário daquela, é irreversível. A lumirrubina, por ser solúvel em água, é rapidamente excretada pela bile e, principalmente, pela urina do recém-nascido ictérico em fototerapia, sem a necessidade de conjugação. 
● Fotooxidação 
Em ambiente aeróbico uma pequena parte da molécula ativa de bilirrubina sofre processo de oxidação, levando à produção de complexos pirrólicos, solúveis em água e excretados na urina. A contribuição quantitativa da fotooxidação para a diminuição dos níveis séricos de bilirrubina ainda não está totalmente determinada. Entretanto, parece que sua contribuição é pequena. 
● Eficácia da fototerapia 
A eficácia da fototerapia depende de uma série de fatores como a concentração inicial da bilirrubina antes do tratamento, a superfície corporal exposta à luz, a dose e a irradiância emitida e o tipo de luz utilizado. 
http://www.jped.com.br/conteudo/01-77-s71/port.pdf (A questão não pede essa parte da eficácia, mas nesse artigo tá tudo bem explicado, então tá aí pra quem quiser).
METABOLISMO Caracterizar o papel das enzimas hepáticas no metabolismo das bilirrubinas.
O metabolismo hepático da bilirrubina envolve 3 fases: 
a) Captação, b) Conjugação c) Excreção. 
Esta última é o passo limitante e o mais susceptível de falha em caso de doença hepatocítica. 
Captação: A bilirrubina é removida da albumina na superfície sinusoidal dos hepatócitos por um sistema de alta capacidade. Mesmo em condições patológicas, este não é um fator limitante. É um sistema de transporte facilitado que permite equilibrar a concentração de bilirrubina dentro e fora do hepatócito. Como a bilirrubina que entra é logo ligada a proteínas chamadas ligandinas, a concentração de bilirrubina livre no citoplasma é sempre baixa, de modo que o equilíbrio é favorável à entrada de mais bilirrubina. 
Conjugação: Após captada pelo fígado, a bilirrubina se liga, em parte, a uma proteína citoplasmática denominada ligandina, o que garante que a bilirrubina indireta não retorne para o plasma. Em seguida, a bilirrubina é direcionada para o retículo endoplasmático, onde é convertida pela ação da enzima UDP-glicuronosil transferase em um composto solúvel em água – a bilirrubina conjugada ou direta.
Secreção: processo de transporte ativo com consumo energético, e o passo limitante de todo o processo. Ocorre a nível da membrana do hepatócito que constitui a parede dos canalículos biliares. Quando este processo está diminuido, a bilirrubina que continua sendo conjugada no citoplasma do hepatócito não pode ser excretada na bile e termina por passar para o sangue, um processo chamado regurgitação. Normalmente, toda bilirrubina excretada na bile está na forma conjugada. 
DESTINO FINAL DA BILIRRUBINA 
No íleo e intestino grosso, os glicuronatos são removidos por enzimas bacterianas (b-glicuronidases), resultando os urobilinogênios, que são incolores. Estes são oxidados a compostos corados, as urobilinas ou estercobilinas, que dão cor às fezes. Parte da urobilina reabsorvida nos intestinos (ciclo entero hepático) é excretada na urina, dando-lhe cor amarela. 
*As transaminases catalisam reações químicas nas células nas quais um grupo de amino é transferido de uma molécula doadora a uma molécula recipiente. Consequentemente, disso deriva o nome “transaminases”.

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