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FACULDADES INTEGRADAS PADRÃO – GUANAMBI-BA SISTEMAS ORGÂNICOS INTEGRADOS IV JOÃO PEDRO ASSUNÇÃO 4º PERÍODO ATIVIDADE ACADÊMICA TIC´s – SISTEMA CRISPR/CAS9 – SEMANA 2 GUANAMBI/BA 2022 PERGUNTA: Encaminhe uma resenha com o funcionamento do Sistema CRISPR-Cas9, incluindo os tipos possíveis de reparo no DNA. RESPOSTA: Desenvolvido a partir de mecanismos moleculares do sistema imunológico bacteriano, o sistema CRISPR possibilita a edição do genoma através de clivagem do DNA por uma endonuclease (Cas9), guiada a partir de uma sequência de RNA, que é capaz de se parear com as bases de uma sequência-alvo. A estrutura genética do CRISPR, no sistema bacteriano, é constituída de repetições palindrômicas curtas, agrupadas e regularmente interespaçadas. As repetições e os espaçadores (que podem conter sequências virais intercalantes), quando transcritos, formam o RNA transativador (ou RNA guia), que serve para direcionar a enzima Cas9, uma nucleasse, ao alvo (neste caso, a sequência do vírus parasita). (AREND et al, 2017) Acredita-se que a técnica de CRISPR (Repetições Palindrômicas Curtas Agrupadas e Regularmente Interespaçadas), descoberta através de alguns estudos com bactérias e arqueobactéria, possa ser utilizada em atividades laboratoriais, pois se trata de uma técnica mais simples e de menor custo. Seu funcionamento fornece uma maneira de cortar e editar com precisão uma sequência de DNA através de deleção ou substituição de bases. O sistema CRISPR está associado a algumas enzimas denominadas Cas. Essas são responsáveis por cortar o DNA com uma precisão nunca observada antes pelos pesquisadores. (CAETANO et al, 2018) Nesta técnica os locais de atuação consistem basicamente em várias repetições diretas, separadas por extensões de sequências variadas, chamadas de espaçadores, que correspondem principalmente ao seguimento de sequências virais e plasmídicas frequentemente adjacentes a genes Cas, os quais podem codificar uma família de proteínas que apresentam domínios funcionais típicos de nucleases, helicases, polimerases e proteínas de ligação a polinucleotideos. Estas proteínas atuam no processo e são as responsáveis pela precisão do método. (CAETANO et al, 2018) Devido a várias funções da técnica CRISPR/Cas9, é possível alterar a informação genética de diversas espécies. Tal alteração inclui a capacidade de corrigir mutações genéticas responsáveis por doenças hereditárias. A edição de genes tornou o campo muito acelerado, no qual laboratórios em todo mundo usaram CRISPR/Cas9 para editar genomas de uma ampla gama de tipos de células e organismos, já que muitas das doenças que acometem seres humanos são de origem genética, e algumas atribuídas à ocorrência de mutação única no genoma. Por estes motivos, CRISPR/Cas9 passou a ser encarada como um método capaz de promover o reparo de um gene mutado, causador de uma doença, eliminando a mutação no genoma e impedindo a transmissão da doença às próximas gerações. (CAETANO et al, 2018) REFERÊNCIAS: (USAR NORMAS ABNT) CAETANO et al. Técnica CRISPR-Cas9 E SUA UTILIZAÇÃO NA ÁREA LABORATORIAL. Brazilian Journal of Surgery and Clinical Research - BJSCR. Vol.25,n.2,pp.96-99 (Dez 2018 – Fev 2019). Minas Gerais, Brasil. Acesso em: 15 de Agosto de 2022. Disponível em: <h#ps://www.mastereditora.com.br/periodico/ 20190103_214255.pdf>. Arend, Marcela Corso, Pereira, Jessica Olivaes e Markoski, Melissa MedeirosThe CRISPR/Cas9 System and the Possibility of Genomic Edition for Cardiology. Arquivos Brasileiros de Cardiologia [online]. 2017, v. 108, n. 1 [Acessado 15 Agosto 2022] , pp. 81-83. Disponível em: <h#ps://doi.org/10.5935/abc.20160200>. ISSN 1678-4170. https:// doi.org/10.5935/abc.20160200. https://www.mastereditora.com.br/periodico/20190103_214255.pdf https://www.mastereditora.com.br/periodico/20190103_214255.pdf https://doi.org/10.5935/abc.20160200
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