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CÂNCER DE MAMA: Fatores de risco: • Sexo feminino; • Idade > 50 anos; • História familiar de 1º grau; • Mutação de BRCA; • Nuliparidade; • Menacme prolongado; • Dieta rica em gordura; • CA in situ; • Hiperplasias atípicas. Derrame papilar: Quando investigar?! "Espontânea, uniductal, unilateral, em "água de rocha" ou sanguinolento - pense no oposto do fisiológico" • Como?! o Biópsia. Ressecção ductal;Ressecção de nódulo palpável. o Hoje em dia não se faz mais citologia, porque a negativa não exclui câncer e a positiva segue pra biópsia... Nódulo palpável: Sequência executada: Exame clínico para confirmar o nódulo: • Sugere benignidade: o Móvel, regular, fibroelástico e sem retração de pele. • Sugere malignidade: o Aderido, irregular, duro e com retração de pele. o Localização mais comum: 50% no quadrante superior externo ou lateral. Na sequência PAAF: • Líquido amarelo-esverdeado?! o Não deve ser câncer. o Mamografia acima de 35-40 anos; o USG abaixo de 35-40 anos. • Líquido sanguinolento ou > 2 reicidivas de drenagem de líquido ou massa residual (nódulo misto) ou nódulo sólido?! o Mamografia ou USG + Biópsia. USG: Indicações: • Mamografia inconclusiva (BI- RADS 0); • Diferenciar Sólido vs Cístico; • Avaliação de nódulo em jovem e gestante. Sugere malignidade: "Sugeriu maligno na imagem, segue pra biópsia" • Misto; • Heterogêneo; • Mal delimitado; • Sombra acústica posterior. RNM: "Exame inferior quando comparado à mamografia" Indicações: • Prótese (como complementação); • Múltiplas cirurgias na mama; • BI-RADS 0. Desvantagens: • Não mostra lesões < 2mm ou microcalcificações suspeitas... Não é rastreio de CA. Mamografia: "Quadrante externo tem mais glândula" Incidências: • Médiolateral; • Craniocaudal. **Classificação de BI-RADS: • BI-RADS 0: Inconclusivo (ex.: Densa); o Conduta: compressão e magnificação, USG ou RNM. • BI-RADS 1: Nenhuma alteração (só mama); o Conduta: repetir de acordo com a idade. • BI-RADS 2: Alterações benignas; "Regular, homogêneo, calcificação grosseira" • Conduta: Repetir de acordo com idade. • BI-RADS 3: Duvidosa (provavelmente benigna) o Repetir em 06 meses. • BI-RADS 4 ou 5: Suspeita ou fortemente suspeita de malignidade "Espiculado, microcalcificações, pleomórfica" • Conduta: biópsia. Biópsia: Ambulatorial de lesões palpáveis: • Core biopsy (punção com agulha grossa); • Mamotomia. Cirúrgica: "Padrão-ouro" • Usada se a ambulatorial gerar dúvida. Biópsia incisional: • Retirar parte do tumor. Para lesões maiores; • Retirar todo o tumor. Para lesões menores. Tipos histológicos: • Precursores: o Ductal e lobular in situ. • Mais comum: o Ductal infiltrante. • Lobular infiltrante: o Bilateral e multicêntrico. • CA inflamatório ("em casca de laranja"): o Sempre é localmente avançado. • Paget mamário o Lesão descamativa unilateral e destrutiva/deformante para o complexo areolopaplilar. Rastreamento: Ministério da Saúde: • Mamografia bienal de 50 a 69 anos; • Contraindica autoexame; • Exame clínico passou a ter benefício incerto; • Alto risco: o Quem é? Parente de 1º grau < 50 anos;Parente de 1º grau com CA bilateral;Parente CA de mama masculino. o Conduta: Exame clínico e mamográfico anual a partir dos 35 anos. Tratamento: Tipos de cirurgia: • Conservadora: o Avaliar a relação tumor/mama (até 3,5cm que corresponda 20% da mama); o Segmentectomia/Quadr antectomia. o Contra-indicações: Doença multicêntrica e impossibilidade de RT pós-op. • Radical - mastectomia: o Halsted (radical): tira os 02 peitorais; o Patey: tira o peitoral menor; o Madden: não tira nenhum dos dois. Tumor infiltrante: "Obrigado à avaliar linfonodos, principalmente axilar" Linfonodo sentinela: • Se negativo, evita a dissecção axilar radical. ** Se axila clinicamente positiva no exame físico, parta diretamente para o esvaziamento. Complicação do esvaziamento radical: • Lesão do nervo torácico longo (músculo serrátil anterior), resultando em escápula alada. Quimioterapia adjuvante: Quando fazer?! • Tumores > 1cm (nódulo palpável = quimio); • Linfonodo positivo (≥1); • Metástase hematogênica (M1). Quimioterapia neoadjuvante: Quando fazer?! • "Fazer em tumor localmente avançado sempre, para reduzir o tumor" • Uma vez feito a neoadjuvante, não faz a adjuvante. Radioterapia adjuvante: Quando fazer?! • Cirurgia conservadora; • Tumores > 4cm. Hormonioterapia: • Se receptor estrogênio positivo usar tamoxifeno (antagonista para mama, mas agonista para o endométrio); • Inibidores da aromatase por 05 anos. Terapia alvo dirigida (menos efeito adverso): • Transtuzumabe (para aquelas que superexpressam HER2 - relação com agressividade) . Prognóstico: • Não responder ao hormônio; • CA em mulher jovem; • Pacientes que superexpressam HER2.
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