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ATIVIDADE-3-HISTÓRIA DA ARTE CONTEMPORÂNEA

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4
ATIVIDADE
	transposição conceitual e técnica da arte moderna para a contemporânea 
Os chamados modernistas causam um impacto com produções em oposição aos padrões da arte mais acadêmicas rompendo com seu passado clássico trazendo para as obras os temas da vida cotidiana, pessoas comuns, o povo, a natureza temas incomuns para as pinturas até então e desta forma deram introdução ao modernismo através do Impressionismo. Mas essa introdução foi apenas uma das muitas vanguardas que surgem com o modernismo que dentre as mais famosas podemos citar o Dadaísmo, Surrealismo e Cubismo.
Os artistas desse período acreditavam na necessidade de criar novas formas de ver suas obras de arte e que poderiam reinventar ou propor obras inovadoras, pois julgavam estar à frente de seu tempo e isso os obrigava a quebrar os paradigmas, pois segundo Merlo (2021. p. 06) “era preciso pensar a arte, mais do que simplesmente imitar os clássicos ou a vida idílica de um passado que não existia mais [...]”. Os modernistas sentiam-se responsáveis em criar e representar a humanidade de forma única e as ferramentas para explorar as novidades do mundo vieram das duas Guerras Mundiais, da grande Depressão Econômica dos anos 1920 e do advento das novas tecnologias, e essa busca dos modernistas em desenvolver novas técnicas para criação, novas formas de pensar e perceber os acontecimentos no mundo e como esses afetavam a humanidade tornou-se uma das características destes artístas.
Os historiadores e críticos de arte estabelecem o inicio da contemporaniedade da arte entre as décadas de 1960 e 1970 “[...] a partir da pop art e do minimalismo[...]. Tais movimentos evidenciaram um rompimento com o que se pautava como moderno na arte[...]” (MERLO,2021, p. 10). Outra característica importante nesta mudança é na comunicação com o público que se dá de forma mais direta sendo feita através de símbolos e signos retirados da própria cultura de massa e do dia a dia, adotando um aspecto artístico que passa a privilegiar “[...] imagens comuns, de elementos de uma sociedade de consumo exacerbado e do que é descartável – o efêmero, o supérfluo e o exagero [...]” (MERLO,2021, p. 10) e de, forma geral, a arte contemporânea passa a dialogar com o que há de mais atual na cultura em geral debatendo de maneira multifacetada a obra, o criador e a sociedade para passar sua mensagem.
relação arte, vida e cotidiano na produção e no conceito de arte contemporânea
E desta forma o pós-moderno causa um deserranjo no mundo da arte mudando completamente o próprio conceito de arte impedindo qualquer rotulação sobre as correntes artísticas alargando de forma relevante o jeito de olhar e pensar a arte. As mudanças são tão radicais que em algumas obras o próprio artista ou seu corpo passa a ser apresentado como obra e não mais apenas como repesentação figurativas em pinturas, criando uma arte cheia de experimentações, conceitualidades e tão autoral que ressignifica seus próprios dogmas. O hibridismo é tão forte neste movimento que não há mais espaço e local geográfico e temporal para classificar a arte, ela se funde a própria criação. E é neste ponto que identificamos a mudança apresentada por Ledur (2012), pois a arte contemporânea não é mais passível de classificação principalmente nos tempos atuais em que as obras vão muito além da técnica, do local, do tipo de material, dos objetos sem contar as performances, as vídeo instalações e a possibilidade da interação do público com essas obras de qualquer parte do globo, mesmo que de forma remota através das tecnologias disponíveis e se já era difícil rotular os conceitos e manifestações artísiticas do anos de 1960 e 1970 em diante, imagine as atuais em que podemos dizer que a arte se faz no seu espaço e no seu tempo e que vai muito além dos limites físicos conhecidos. 
o mercado da arte e a interlocução entre artista e marchand
A arte contemporânea e provocou profunfas transformações em muitas áreas sócio-culturais inclusive nos gostos e no julgar estético já não se podia mais precificar as obras da mesmar forma que antes, claro que algums coisas continuaram a seguir alguns padrões tradicionais, mas com a novo fomra de pensar e fazer arte e a globalização o mercado de arte também precisou se adequar.
A qualidade do trabalho artístico, o status do artista, o impacto artístico da obra e outros fatores e o reconhecimento dessas obras pelos colecionadores particulares, ciradores, museus e o artista, de maneira geral, são as partes envolvidas no processo de precifiação ou do valor atribuído de uma obra. Porém alguma vezes, há uma supervalorizaçõ da obra e na maioria destes casos é o próprio mercado que dita as regras e o preço das obras. 
O fator midiático tem uma grande influencia quando o assunto é consumo da arte e seus valores. Principlamente nos tempos atuais da redes sociais, em que um obra pode ir do completo desconhecimento num dia e estar entre as mais caras do mundo no outro devido a uma superesposição devido ao alto engajamento do público pelo simples comentar e compartilhar e que, muitas vezes, não é especialista no assunto ou por algum acontecimento que espõe a obra de forma viral.
A comercialização de artigos e obras de arte é sempre um tem atual e mesmo a arte contemporânea que ampliou o agenciamento com a figura do curador de arte sente que terá que, ou rever essa figura, pois o miático viral também dita os valores da obra ou teremos que esperar para ver qual o próximo caminho ou figura articuladora que a contemporaniedade irá trazer.
 
ReferÊncias
AIDAR, Laura. Arte Contemporânea. Disponível em: https://www.culturagenial.com/arte-contemporanea/. Acesso 30 ago. 2021.
BUENO, Maria Lúcia. Do moderno ao contemporâneo: Uma perspectiva
sociológica da modernidade nas artes plásticas. Revista de Ciências Sociais. Diposnível em: http://www.periodicos.ufc.br/revcienso/article/view/473. Acesso 07 de set. 2021.
CAUQUELIN, Anne. Arte Contemporânea: uma introdução. São
Paulo: Martins, 2005. 
HEINICH, Nathalie. Práticas da arte contemporânea- uma abordagem pragmática a um novo paradigma artístico. 	Centre National de la Recherche Scientifique (CNRS), Franca, 2014.
 LEDUR, Rejane Reckziegel. Arte contemporânea e experiência estética no ensino da arte. Disponível em: http://www.ucs.br/etc/conferencias/index.php/anpedsul/9anpedsul/paper/viewFile/1966/763. Acesso 30 ago. 2021.
MERLO, Márcia. Panorama da história da arte e sua transição. 2021. Disponível em: https://anhembi.blackboard.com/webapps/late-course_content_soap-BBLEARN/Controller?ACTION=OPEN_PLAYER&COURSE_ID=_736215_1&PARENT_ID=_18695410_1&CONTENT_ID=_18695428_1. Acesso 07 set. 2021.

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