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Método clínico centrado na pessoa

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MÉTODO CLÍNICO 
CENTRADO NA PESSOA 
 
o cuidado está na pessoa, não na 
doença; abordagem integra o olhar 
sobre a pessoa com a doença 
- prática do cuidado com a pessoa 
durante a consulta 
- medicina está cada vez mais 
humanizada e o paciente sabe que o 
médico não detém de todo o 
conhecimento 
- não adianta apenas prescrever um 
medicamento para um paciente, é 
necessário entender a dinâmica da 
vida do paciente 
- a comunicação fica mais efetiva 
- conexão entre saúde, estado 
emocional e circunstâncias da vida 
- o tratamento é compartilhado; 
responsabilidades são divididas 
problemas emocionais -> sintomas 
físicos 
problemas físicos -> consequências 
emocionais 
consequências positivas: maior 
satisfação das pessoas e dos médicos; 
melhora da adesão ao tratamento; 
redução das preocupações e 
ansiedade; redução de sintomas 
- médicos e pacientes precisam ter 
objetivos comuns (o médico é 
especialista em doenças e o paciente 
é especialista em si mesmo) 
processo de adesão ao 
tratamento 
doença X enfermidade 
doença – mais relacionado com o 
diagnóstico 
enfermidade – se o paciente se acha 
doente; percepção de estar doente ou 
não; mais relacionado com sintomas 
- é necessário que o paciente se trate 
mesmo que ele não se considere 
enfermo 
- doenças silenciosas: difícil o 
tratamento; se não há o sintoma, 
acabam não buscando o tratamento 
da doença 
- a abordagem centrada na pessoa 
ocorre quando as necessidades das 
pessoas e seu contexto são 
preenchidos pelo acolhimento 
empático do profissional de saúde 
- o projeto de tratamento é construído 
com divisão de responsabilidades para 
que o tratamento seja engajado 
- parte da adesão ao tratamento 
depende do que o paciente entende 
do processo de saúde X doença 
componentes do método 
clínico centrado na pessoa 
explorar a saúde, a doença e a 
experiência da doença 
- crenças guiam atitudes 
- compreensão da pessoa sobre 
saúde, doença e experiência de 
doença (forma como vemos e 
interpretamos a doença) 
- SIFE: sentimentos da pessoa com a 
doença; ideias sobre o que está 
errado; efeito da doença no seu corpo 
(efeito da doença na rotina); 
expectativa em relação ao médico 
entender a pessoa como um todo 
- usar a curiosidade para saber como a 
pessoa é 
- conhecer seu contexto, quais 
influências tem sobre sua vida, como 
ela percebe e lida com isso 
elaborar um plano conjunto de manejo 
dos problemas 
- definir qual é o problema 
- objetivos do tratamento – 
corresponsabilização no manejo da 
doença 
- papéis e funções para o cuidado 
intensificar a relação entre pessoa e 
profissional de saúde 
 - buscar um relacionamento 
terapêutico e individualizado – varia 
conforme a pessoa, o seu ciclo de 
vida, suas vivências, suas 
necessidades e seu estado emocional 
o desfecho do caso é sempre melhor 
quando: envolvemos as pessoas ou 
famílias o mais cedo possível na 
tomada de decisões; reconhecemos a 
autonomia; esclarecemos as 
informações; mediamos o diálogo; 
ouvimos; aceitamos as opiniões 
*escuta ativa + contato visual 
*não interromper o paciente 
vantagens 
- melhora a efetividade da consulta 
- propicia uma melhor condição global 
de saúde 
- propicia a autonomia e proatividade 
do paciente 
- traz maior adesão ao tratamento 
- melhora a relação profissional saúde-
pessoa

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