Buscar

Estudo Dirigido - Impostos da União

Prévia do material em texto

ESTUDO DIRIGIDO
IMPOSTOS DA UNIÃO
1) O Imposto de Importação é um tributo extrafiscal. O que isso significa? Quais são as regras da Constituição que confirmam a extrafiscalidade do II?
Extrafiscalidade: a finalidade do tributo é regulatória, ou seja, vai além da mera arrecadação.
Se o mecanismo extrafiscal necessita de celeridade, agiu corretamente o legislador constituinte ao excetuar referido imposto da observância ao princípio da legalidade quanto à alteração de suas alíquotas – artigo 153, §1º da CF – bem como dos princípios da anterioridade de exercício e da noventena, podendo, portanto, em caso de alteração, produzir efeitos já a partir da data da publicação – artigo 150, §1º da CF.
2) Explique o fato gerador do II.
Entrada jurídica: data da formalização da importação, não é a entrada física é a entrada jurídica.
Momento do início do despacho aduaneiro, assim entendido o momento da apresentação ou registro da Declaração de Importação (DI) ou documento que lhe faça substituir (e demais documentos pertinentes ao desembaraço), perante a autoridade aduaneira (Receita Federal do Brasil) para a liberação da mercadoria estrangeira entrepostada ou depositada.
3) Quais são os contribuintes do II?
O artigo 22 do CTN dispõe que o contribuinte do imposto de importação é:
I - o importador ou quem a lei a ele equiparar;
II - o arrematante de produtos apreendidos ou abandonados
Já o DL 37/66, bem como o artigo 104 do RA, assim dispõem:
Art. 31. É contribuinte do imposto:
I - o importador, assim considerada qualquer pessoa que promova a entrada de mercadoria estrangeira no Território Nacional;
II - o destinatário de remessa postal internacional indicado pelo respectivo remetente;
III - o adquirente de mercadoria entrepostada.
4) Como se dá o lançamento do II?
Em regra, o imposto de importação se sujeita à sistemática do lançamento por homologação, onde o contribuinte percorre todo o caminho descrito no artigo 142 do CTN, declarando a ocorrência do fato gerador, determinando a matéria tributável, aplicando as penalidades, se cabíveis e, principalmente, efetuando o recolhimento antecipado.
Desta forma, o importador elabora a Declaração de Importação (DI) e a registra no SISCOMEX. No momento do registro, o próprio sistema já debita da conta corrente do contribuinte o tributo devido calculado por este.
Exceção: Imposto lançado por Declaração: importação de bens que se enquadrem no conceito de bagagem acompanhada que ultrapasse o limite da isenção. O lançamento será efetuado com base em declaração formulada pelo viajante (DBA – Declaração de Bagagem Acompanhada).
5) Explique os seguintes regimes aduaneiros especiais: produtos em trânsito (trânsito aduaneiro), admissão temporária, drawback, Loja franca (free shop e duty free).
Entende-se por produtos em trânsito aquela mercadoria estrangeira que somente passa pelo país, para ir a outro país. A mercadoria entra no país, mas não nas hipóteses de regime comum – para integrar a economia brasileira – mas tão somente de passagem. Este trânsito da mercadoria é fielmente fiscalizado pela repartição fazendária local e recebe o nome de “trânsito aduaneiro”.
Admissão temporária são mercadorias que entram no território nacional, mas não com o objetivo de integrarem a economia brasileira – sob o regime comum. Estas mercadorias entram de forma provisória, mas que efetivamente têm de retornar para o país de origem. Neste caso há uma suspensão do tributo, até que estas mercadorias retornem para os seus respectivos países. (Permite a importação de bens que devam permanecer no país durante prazo fixado, com suspensão total do pagamento de tributos, ou suspensão parcial, no caso de utilização econômica).
O Drawback é uma suspensão, isenção ou restituição (total ou parcial) do II nos casos em que há importação de determinada mercadoria que irá integrar a fabricação de um produto brasileiro para que, após a industrialização, haja a exportação do mesmo produto final. É uma forma bastante válida a fim de incentivar as exportações, de forma que os produtos fiquem menos onerosos.
Loja Franca (free shop ou duty free) permite que estabelecimento instalado em zona de porto ou aeroporto venda mercadoria nacional ou estrangeira a passageiro em viagem internacional, contra pagamento em moeda nacional ou estrangeira.
6) O que é a Zona Franca de Manaus?
É um regime aduaneiro em área especial. Trata-se de uma área de livre comércio de importação e de exportação e de incentivos fiscais especiais, estabelecida com a finalidade de criar no interior da Amazônia um centro industrial, comercial e agropecuário, dotado de condições econômicas que permitam seu desenvolvimento, em face dos fatores locais e da grande distância a que se encontram os centros consumidores dos seus produtos. Benefício até 2013, com prorrogação por mais 10 anos. 
7) Diferencie mercadorias nacionais e nacionalizadas.
De acordo com o artigo 23 do CTN, são passíveis de tributação as mercadorias nacionais ou nacionalizadas, destinadas ao exterior. Entende-se por produtos nacionais aqueles que foram produzidos no território nacional, e os produtos nacionalizados aqueles que entraram no território nacional a título definitivo, podendo ser empregados, ou não, na linha de produção de outro produto.
8) Diferencie preço CIF e FOB. Para quais tributos cada um deles é aplicado?
Imposto de Importação: Quando for alíquota ad valorem a base de cálculo será o preço normal – preço CIF, com frete, seguro e despesas aduaneiras.
Imposto de Exportação: Quando for alíquota ad valorem a base de cálculo será o preço normal – preço FOB, livre de frete, seguro e despesas aduaneiras.
9) Em que consiste o regime de exportação temporária?
A exportação temporária permite a saída do país com suspensão do pagamento do imposto de exportação, de mercadoria nacional ou nacionalizada, condicionada à reimportação em prazo determinado, no mesmo estado em que foi exportada.
10) O Imposto de Renda obedece aos critérios da generalidade, da universalidade e da progressividade. O que significa cada um deles?
O IR deve obediência aos critérios da generalidade, universalidade e da progressividade, termos estes entendidos da seguinte forma:
- Generalidade: tem o sentido de alcançar todas as pessoas
- Universalidade: tem o sentido de alcançar todas as rendas
- Progressividade: a alíquota do IR aumenta à medida que aumenta a riqueza a ser tributada
11) Explique os conceitos de renda e de proventos de qualquer natureza. Incide IR sobre verbas indenizatórias?
O Imposto de Renda não incide apenas sobre a renda, mas também sobre os proventos de qualquer natureza. O conceito de renda compreende o produto do capital (como os rendimentos obtidos com uma aplicação financeira), do trabalho (como o salário recebido pelo empregado) ou da combinação de ambos (como o lucro). O conceito de proventos é feito por exclusão, compreendendo todos os acréscimos patrimoniais não enquadráveis no conceito legal de renda (ex: os acréscimos patrimoniais decorrentes de atividade criminosa).
A jurisprudência do STF entende que não se pode definir na lei, como renda ou provento, algo que não represente, de fato, acréscimo patrimonial, sob pena de tributar o patrimônio e invadir a competência alheia (IPVA, IPTU). Assim, as verbas de natureza indenizatória, por servirem apenas para recompor o patrimônio jurídico dos beneficiários, não o aumentando, não estão sujeitas ao imposto.
12) Como se caracteriza o fato gerador do IR?
Fato Gerador: acréscimo patrimonial (exclui a despesa vital e o que sobrar é o acréscimo patrimonial – base de cálculo do IR é: acréscimo patrimonial + as despesas não dedutíveis).
IRPF: Em síntese será a diferença positiva entre os seguintes fatores:
a) todos os rendimentos percebidos durante o ano-calendário, exceto os isentos, os não tributáveis, os tributáveis exclusivamente na fonte e os sujeitos à tributação definitiva.
b) as deduções legalmente previstas (despesas com saúde, educação, previdência social oficial e privada, livro caixa,pensão alimentícia e valor padrão por dependente).
13) Diferencie a incidência do IPI e do ICMS.
O IPI incide nas operações em que houve processo de industrialização, não incidindo, por exemplo, nas operações simplesmente comerciais em que não haja atividade de industrialização (o comerciante que vende um produto industrializado não estará sujeito ao pagamento de IPI).
14) O que é seletividade?
A seletividade, técnica de tributação que atende ao princípio da capacidade contributiva, consiste em tributar de forma diferenciada, conforme a essencialidade do produto tributado. Não se confunde com a progressividade. Tributa de forma branda produtos de uso essencial (ex: alimentos) e tributa de forma mais rigorosa os produtos considerados supérfluos (ex: cigarro, perfumes, bebidas).
O critério de que seja supérfluo ou essencial está ligado a uma vida digna e não aos interesses pessoais de alguém.
15) Explique, sucintamente, a não cumulatividade, bem como qual é o objetivo desejado ao aplicá-la nos tributos que recaem sobre a produção e consumo.
Um princípio a ser obrigatoriamente obedecido pelo IPI é o da não cumulatividade, permitindo-se a compensação do que for devido em cada operação com o montante cobrado nas anteriores. Direito de compensar em operações futuras o tributo pago anteriormente – sistema de créditos e débitos.
A não cumulatividade serve para desonerar a produção, facilitar o consumo.
16) Em se tratando de IPI, o que acontece nas entradas desoneradas e saídas oneradas?
Nas operações cujas entradas são desoneradas pelo IPI (isenção, não-incidência, alíquota zero), o sujeito passivo não vai escriturar qualquer crédito, ou seja, o IPI há de incidir sobre o valor total da operação de saída sem qualquer redução.
17) E se forem entradas oneradas e saídas desoneradas?
Nas operações com entradas oneradas e saídas não oneradas pelo IPI, o direito à manutenção e ao aproveitamento de créditos de IPI relativos a aquisições tributadas de insumos utilizados na industrialização e produtos desonerados do imposto depende de expressa previsão em lei. O crédito tomado em operações de saída não onerada será levado a compensação em outras operações com saída tributada.
18) A Constituição traz algum tratamento diferenciado para o IPI incidente sobre a aquisição de bens de capital? Em caso afirmativo, qual?
A EC 42/2003 alterou as disposições sobre o IPI ao acrescentar o inciso IV ao parágrafo 3º, do art. 153. O objetivo do benefício foi incentivar a aquisição de bens de capital (primordialmente as máquinas) por parte do setor industrial, principal contribuinte do imposto.
IV - terá reduzido seu impacto sobre a aquisição de bens de capital pelo contribuinte do imposto, na forma da lei.
Bens de capital: bens que servem para a produção de outros, especialmente bens de consumo, como máquinas, equipamentos, materiais de construção, instalações industriais etc.; bens de produção.
19) Produto industrializado é o produto que tenha sido submetido a qualquer operação que lhe modifique a natureza ou a finalidade, ou o aperfeiçoe para consumo. Explique as atividades que caracterizam industrialização: a transformação, o beneficiamento, a montagem, o acondicionamento ou reacondicionamento e a renovação ou recondicionamento.
- Transformação: processo que modifica, dá nova forma e finalidade, fazendo surgir um novo produto com forma, fins e conceitos diversos.
- Beneficiamento: processo de modificação, aperfeiçoamento, embelezamento ou alteração de funcionamento de um produto já existente.
- Montagem: reunião de produtos e peças já existentes em nova sistematização, resultando em produto novo, quanto à ampliação, funcionamento ou finalidade.
- Acondicionamento ou reacondicionamento: processo de alteração da embalagem visual do produto, modificando a apresentação do produto para o consumidor. (embalar só para transporte não é industrialização).
- Renovação ou recondicionamento: é a renovação exercida em um produto usado ou inutilizado, restaurando-lhe a utilização, como se novo voltasse a ser.
20) Explique os fatos geradores do IOF, bem como as respectivas bases de cálculo e contribuintes.
FATOS GERADORES
Operação de crédito: é uma prestação presente contra a promessa de uma prestação futura.
Operação de câmbio: é a troca de moedas, de uma pela outra.
Operação de seguro: contrato pelo qual se garante algo contra o risco de eventual dano, futuro e incerto.
Operação relativa a valores mobiliários: transferência de propriedade desses títulos, que são definidos como documentos ou instrumentos que materializam direitos de crédito.
BASES DE CÁLCULO
Art. 64. A base de cálculo do imposto é:
I - quanto às operações de crédito, o montante da obrigação, compreendendo o principal e os juros;
II - quanto às operações de câmbio, o respectivo montante em moeda nacional, recebido, entregue ou posto à disposição;
III - quanto às operações de seguro, o montante do prêmio;
IV - quanto às operações relativas a títulos e valores mobiliários:
a) na emissão, o valor nominal mais o ágio, se houver;
b) na transmissão, o preço ou o valor nominal ou o valor da cotação em Bolsa, como determinar a lei;
c) no pagamento ou resgate, o preço.
CONTRIBUINTES
Lei nº 6.306/2007:
a) Pessoas físicas ou jurídicas tomadoras de crédito
b) As compradoras ou vendedoras de moeda estrangeira, nas operações referentes à transferência financeira para o exterior
c) As pessoas físicas ou jurídicas seguradas
d) Os adquirentes de títulos ou valores mobiliários e instituições financeiras
e) As instituições autorizadas pelo Banco Central do Brasil a efetuarem a primeira aquisição do ouro, ativo financeiro, ou instrumento cambial.
21) Incide IOF sobre os saques efetuados em caderneta de poupança? E sobre o levantamento de depósitos judiciais? Por quê?
Não incide IOF. 
Saques efetuados em caderneta de poupança e levantamento de depósitos judiciais não se caracterizam como fato gerador do IOF.
22) Incide IOF sobre cheque especial? E sobre as operações em Factorings? Por quê?
Cheque especial e operações em factoring caracterizam-se como operações de crédito, nítido fato gerador do IOF.
- Factoring: Factoring (fomento mercantil ou comercial) é uma atividade comercial caracterizada pela aquisição de direitos creditórios, por um valor à vista e mediante taxas de juros e de serviços, de contas a receber a prazo. - IOF incide sobre as operações de factoring.
23) Explique a progressividade e a extrafiscalidade do ITR. Como será desestimulada a manutenção de propriedades improdutivas?
Considerando a natureza predominante extrafiscal do ITR, as alíquotas são fixadas, progressivamente, em função do binômio área tributada e sua respectiva utilização dada por meio do Grau de Utilização. Quanto menor a produtividade, maior será a alíquota do imposto.
24) Explique a imunidade do ITR sobre pequenas glebas.
A imunidade concedida às pequenas glebas perdeu o requisito de que tal gleba fosse explorada pelo proprietário, de forma isolada ou com sua família, sendo agora necessário que o proprietário não possua outro imóvel.
O termo “pequenas glebas” ficou assim definido na Lei nº 9.393/96, em seu art. 2º:
Parágrafo único. Para os efeitos deste artigo, pequenas glebas rurais são os imóveis com área igual ou inferior a:
I - 100 ha, se localizado em município compreendido na Amazônia Ocidental ou no Pantanal mato-grossense e sulmato-grossense;
II - 50 ha, se localizado em município compreendido no Polígono das Secas ou na Amazônia Oriental;
III - 30 ha, se localizado em qualquer outro município.
25) Como se dá a delegação da capacidade tributária ativa do ITR para os Municípios e DF?
Os municípios que optarem por fiscalizar e arrecadar o tributo ficarão com 100% do produto de sua arrecadação.
Aqueles municípios que não fizerem tal opção continuarão a receber 50% do produto, conforme CF, 158, II (regras de repasse obrigatório).
De qualquer forma, a competência tributária continua pertencendo à União, podendo o Município vir a ter capacidade tributária ativa.26) Havendo exploração de atividade rural em imóvel localizado em área urbana, qual é o imposto devido sobre a propriedade do imóvel?
ITR. No caso de exploração de atividade rural em imóvel localizado em área urbana (segundo o conceito do CTN), o STJ tem entendimento de que se aplica o art. 15 do DL 57/66, recepcionado com status de lei complementar.
“Art. 15. O disposto no art. 32 da Lei nº 5.172 , de 25 de outubro de 1966, não abrange o imóvel de que, comprovadamente, seja utilizado em exploração extrativa vegetal, agrícola, pecuária ou agroindustrial, incidindo assim, sobre o mesmo, o ITR e demais tributos com o mesmo cobrados.”.
27) Incide ITR sobre áreas rurais invadidas? Por quê?
Não. Quando a área rural estiver invadida, os direitos decorrentes da propriedade ficam prejudicados e, dessa forma, o entendimento do STJ é no sentido de não haver a incidência do ITR.
“Ementa - ... 4. A propriedade plena pressupõe o domínio, que se subdivide nos poderes de usar, gozar, dispor e reinvidicar a coisa. Em que pese ser a propriedade um dos fatos geradores do ITR, essa propriedade não é plena quando o imóvel encontra-se invadido, pois o proprietário é tolhido das faculdades inerentes ao domínio sobre o imóvel...”.
28) Qual é a base de cálculo de ITR? Áreas de preservação permanente e de reserva legal são incluídas no cálculo?
A base de cálculo é o valor fundiário, nos termos do art. 30 do CTN.
Assim, por força do § 1º do art. 10 da lei 9.393/96, são excluídos da base de cálculo os valores referentes a:
· Construções, instalações e benfeitorias;
· Culturas permanentes e temporárias;
· Pastagens cultivadas e melhoradas;
· Florestas plantadas.
Por serem áreas nas quais o direito de propriedade sofre limitações, as áreas de preservação permanente e de reserva legal (Código Florestal) não são incluídas no valor da área tributável.
29) Explique as principais características do IGF e, em seguida, responda: quais são as críticas feitas diante da não criação do referido imposto.
O art. 153, VII, da CF/88 atribui à União a competência para instituir imposto sobre grandes fortunas, nos termos de lei complementar.
A União não utilizou tal competência, de forma que o tributo não foi efetivamente instituído.
Alguns doutrinadores mais críticos afirmam que o tributo não foi criado porque as grandes fortunas estariam muito bem representadas no parlamento federal, de forma a inibir qualquer iniciativa no sentido de exercício da competência.
Entretanto, a criação do tributo também encontra alguns entraves quanto à sua viabilidade, visto que, criado o tributo, as grandes fortunas tenderiam a se retirar do País, tendo assegurados, aliás, 90 dias para tomar tal providência (noventena).
Há uma discussão se a lei complementar reclamada no dispositivo constitucional seria apenas uma norma geral que traria as diretrizes fundamentais do imposto, o qual seria criado efetivamente por lei ordinária, ou se caberia à própria lei complementar efetivamente criar o tributo.
Como as normas gerais relativas a todos os impostos, inclusive seus fatos geradores, bases de cálculo e contribuintes devem necessariamente ser disciplinados na via da lei complementar, entende-se que não faria sentido repetir a exigência especificamente no dispositivo que autoriza a criação do IGF, se não fosse para impor que toda a sua regulação se faça mediante lei complementar.
30) O que é o Imposto Residual da União? Quais são os seus requisitos? ELABORE um exemplo.
É a possibilidade de a União criar novos impostos.
Requisitos:
· mediante lei complementar
· impostos não previstos no artigo anterior
· não-cumulativos
· não tenham fato gerador ou base de cálculo próprios dos discriminados nesta Constituição
Exemplos: Imposto sobre a Propriedade de Bicicleta; Imposto sobre Movimentações Financeiras.
31) O IEG poderá ser instituído em quais circunstâncias? 
· na iminência ou no caso de guerra externa
· impostos compreendidos ou não em sua competência tributária (única hipótese de invasão de competência).
· os quais serão suprimidos, gradativamente, cessadas as causas de sua criação.

Continue navegando