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Técnica Operatória - Potencial de Contaminação Cirúrgica

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HK
B
Potencia� d� Contaminaçã� Cirúrgic�
Prof�. Adrian� Oliveir�
"A higiene das mãos é meio mais eficaz de se reduzir a disseminação
de infecção"
Classificaçã�: Potencia� d� Contaminaçã�
❤ Cirurgia Limpa - Riscos de Infecção: 1.5 A 2%
Cirurgia que NÃO penetra nos tratos: digestório (TG), respiratório (TR) e
geniturinário (TGU), lidando apenas com a flora da pele.
➺ Nesses procedimentos , para que se mantenha a classificação de cirurgia
LIMPA, não pode haver quebra da técnica cirúrgica estéril, nem drenagem
aberta.
➺ Procedimentos cirúrgicos limpos afetam apenas estruturas da pele e outros
tecidos de partes moles:
- exérese de tumores intracranianos (meningiomas)
- cirurgia cardíaca (revascularização do miocárdio, valvuloplastia, etc)
- tireoidectomias, linfadenectomia cervical
- herniorrafia (sem prótese, sem tela) eletivas
❤ Cirurgia Potencialmente Contaminada - Risco de Infecção: 2 a 7%
Há manipulação dos tratos: digestório (TD), respiratório (TR) e genitourinário
(TGU) porém em condições controladas, porém sem processos infecciosos nesses
tratos.
➺ Tratam-se das cirurgias eletivas dos TD, TR e TGU
➺ Não pode haver quebra da técnica estéril nem uso de drenagem aberta.
➺ Nesses procedimentos o potencial de contaminação será pelos
microorganismos da pele (flora permanente) na incisão cirúrgica e pela flora
intrínseca de cada trato -
➺ Exemplo: Colecistectomia eletiva por colelitíase, gastrectomia eletiva
HK
B
❤ Cirurgia Contaminada - Risco de infecção: 7 a 15%
Há manipulação dos tratos: digestório (TD), respiratório (TR) e genitourinário
(TGU) porém com contaminação do sítio operado com microorganismos que não
são da pele, portanto não são provenientes da incisão cirúrgica e também não são
inerentes ao tecido operado.
➺ Os tecidos operados estão contaminados, são de difícil descontaminação, mas
NÃO há supuração
➺ Cirurgias Limpas ou Potencialmente contaminadas com QUEBRA da técnica
estéril, tornam-se cirurgias contaminadas
HK
B
➺ Exemplos
- Feridas abertas acidentalmente (TRAUMA)
- Colecistectomia na colecistite aguda
- Retossigmoidectomia por AAO
❤ Cirurgia infectada
Independente do trato, são cirurgias em que há infecção estabelecida, ou seja,
há presença de pus, inflamação do peritônio e etc
➺ Exemplo
- drenagem de abscesso
- colectomia por diverticulite perfurada
- apendicectomia com peritonite
Profil�i� Cirúrgic�
❤ Objetivo
Evitar infecção do sítio cirúrgico
❤ Indicação
De acordo com a classificação da cirurgia e levando em consideração:
➺ as condições do paciente
➺ o risco de infecção do sítio cirúrgico
➺ se esta infecção ocorrer, qual o potencial de gravidade.
❤ Administração: 30 min antes do procedimento
"O tempo ideal para administrar a antibioticoprofilaxia parenteral é dentro de
uma hora antes da incisão. Antibióticos administrados antes desse tempo são
ineficazes, assim como os agentes administrados após a incisão ter sido
fechada.”
➺ O antibiótico não pode e nem deve ser administrado em casa ou anteriormente
pelo paciente, pois o tempo de meia vida e absorção, fazem com que a
disponibilidade do medicamento diminua até a cirurgia.
➺ A maioria das infecções de sítio cirúrgico (ISCs) é provocada pela flora
bacteriana da própria pele, que é inoculada na incisão durante o procedimento
cirúrgico. Portanto, os patógenos mais frequentemente envolvidos nas ISCs são
cocos Gram-positivos – Staphylococcus epidermidis, S. aureus, e Enterococcus
spp.
HK
B
➺ Para incisões infra inguinais e cirurgias intracavitárias, os bacilos
Gram-negativos, tais como a Escherichia coli e a Klebsiella spp. são também
potenciais patógenos.
➺ Quando uma cirurgia é realizada na faringe, no trato gastrointestinal inferior,
ou trato genital feminino, bactérias anaeróbicas tornam-se potenciais agentes
patogênicos SSI."
Antibioticoterapi� e� Cirurgi� infectad�
Quando o paciente possui infecção, ele deve entrar em tratamento com
antibiótico terapêutico.
❤ Objetivo
Evitar infecção do sítio cirúrgico
❤ Indicação
HK
B
Sabiston tratado de cirurgia, Capítulo 12: Infecções cirúrgicas e uso de
antibióticos| Courtney M. Townsend Jr., MD,
R. Daniel Beauchamp, MD, B. Mark Evers, MD and Kenneth L. Mattox,
MD,https://www.evolution.com.br/epubreader/9788535268522

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