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Relatório de Física Experimental
Força elástica - Associação de molas em paralelo e em série
Amanda Honório, Beatriz Batulevicius P. Magalhães, Cássio Costa 
Nogueira Filho*, Danilo Santos de Castro, Kamylla Rezende Cardoso 
Mecânica, Engenharia Mecânica - Prof. Fabiano Souza
Departamento de Áreas Acadêmicas IV, Instituto Federal de Goiás, Goiânia, GO
*E-mail: biabatulevicius@hotmail.com
Submetido em 24/06/2013
Resumo
O experimento busca através da analise da deformação de molas, provocadas pela força 
peso, medir a constante elástica das mesmas. As molas foram dispostas individualmente, em 
série e em paralelo. As medidas foram realizadas e os valores encontrados de forma 
satisfatória.
Palavras-chave: Força peso, constante elástica, gravidade.
1. Introdução
O relatório tem o intuito de 
calcular a constante elástica teórica e 
experimental equivalente para molas 
associadas em série e em paralelo. Para 
isso, foram simuladas algumas 
situações utilizando um painel de forças, 
de forma que o procedimento foi 
repetido com três molas e cinco pesos 
diferentes. Medem-se os 
deslocamentos, e assim, obtém os 
valores das constantes elásticas 
experimentais, em seguida utiliza a 
regressão linear para obter o valor 
definitivo para cada associação. Por fim, 
calcula-se a constante teórica a partir 
de fórmulas estabelecidas e realiza-se 
uma comparação entre as duas.
2. Objetivos
Medir as constantes elásticas 
equivalentes de molas associadas em 
série e em paralelo.
3. Material e Métodos
- Materiais utilizados:
 * Painel de forças;
 * Régua milimetrada com fixador;
 * Dois ganchos suportes para massas;
 * Dez massas de 50g;
 * Cinco massas de 100g;
 * Três molas;
 * Gancho suporte para molas;
 * Balança digital.
 Para realizar a primeira parte do 
procedimento é necessário identificar as 
molas e massas. Após esta 
identificação, pendura-se uma das 
molas no painel de forças. Deve-se 
acoplar um suporte de massas à 
extremidade inferior da mola. A régua 
foi presa no painel de forças de modo 
que o zero da escala da régua coincidiu 
com o ponto inicial da mola. Adiciona-se 
ao suporte, uma a uma, cada uma das 
cinco massas de 50g, medindo o 
deslocamento da mola (Δx) 
correspondente. Fizeram-se as medidas 
das massas combinadas e 
correspondentes a cada deslocamento 
medido. Os procedimentos descritos 
acima foram repetidos para as outras 
duas molas. 
 Para realizar a segunda parte 
(associação em série), é escolhida duas 
molas para serem acopladas em série, 
fixando a extremidade de uma delas no 
painel. Na extremidade livre da mola 
inferior, acopla-se o suporte de massas. 
A régua novamente foi presa no painel 
de forças de modo que o zero da escala 
coincidiu com o inicio do suporte. Feito 
isso, adiciona-se ao suporte, uma a 
uma, cada uma das cinco massas de 
50g, medindo o deslocamento da mola 
(Δx) correspondente (Fig.1).
Figura 1: associação de molas em série.
 Já para a associação em paralelo, 
associam-se três molas em paralelo, 
fixando-as no painel. Acopla-se o 
suporte de massas ao suporte preso nas 
extremidades livres das molas. A régua 
foi presa no painel de forças de modo 
que o zero da escala coincidiu com o 
inicio do suporte. As massas são 
adicionadas gradativamente, 
aumentando em 200g a cada adição. Os 
deslocamentos são medidos do conjunto 
de molas em paralelo (Δx) 
correspondente (Fig.2).
 Figura 2: Associação das molas em 
paralelo.
4. Resultados e Discussão
O experimento realizado informa a 
relação entre a força exercida por uma 
determinada massa e o deslocamento 
em uma mola, a fim de se obter o valor 
da constante elástica (K). Na primeira 
parte do experimento foram medidos os 
valores das constantes elásticas das 3 
molas separadamente (tabela 1), 
levando em conta o valor da gravidade 
igual a 9,782m/s².
 
Tabela 1: Valores de K(N/m) de 
cada mola utilizada no experimento.
Para a segunda parte do 
experimento, onde as duas primeiras 
molas foram alinhadas em série e foram 
adicionadas massas de 50g a cada 
medição, foi utilizada a seguinte tabela 
para a realização dos cálculos (tabela 
2):
#Mola K (N/m)
1 18,387
2 18,513
3 17,843
Tabela 2: Valores da massa, força e 
deslocamento sobre a mola, base de 
dados para o cálculo do valor de K.
Com base nos dados da tabela 2 e 
com o auxílio do software Gnuplot, se 
calculou o valor experimental de K, e 
seu erro (tabela 3), que e em seguida 
foi comparado ao valor teórico de K 
para se ter a margem de erro do 
experimento (tabela 4).
Tabela 3: Valor de K obtido pelo 
software Gnuplot e seu erro.
Tabela 4: Valores de K 
(experimental, teórico e desvio 
percentual)
Ainda utilizando o software 
Gnuplot, realizou a regressão linear 
para obter o gráfico de força versus 
deslocamento (figura 3).
Figura 3: Gráfico força versus 
deslocamento de 2 molas associadas 
em série.
Analisando os valores obtidos para 
K no experimento e na teoria, percebe-
se que os valores são bastante 
próximos, ainda mais se observado o 
erro obtido.
Na terceira parte do experimento, 
agora alinhando as 3 molas em paralelo, 
e adicionando massas de 200g a cada 
medição, foram obtidos os seguintes 
dados (tabela 5) que serão utilizados 
como base para o cálculo de K:
Tabela 5: Valores da massa, força 
e deslocamento sobre a mola, base de 
dados para o cálculo do valor de K. 
# m(g) F=mg(N) ∆x(x10^-3m)
1 209,83 2,0525 36
2 409,83 4,0089 74
3 609,83 5,9653 111
4 809,83 7,9217 151
5 1009,83 9,8791 189
Com base nos dados da tabela 5 e 
com o auxílio do software Gnuplot, se 
calculou o valor experimental de K, e 
seu erro (tabela 6), que e em seguida 
foi comparado ao valor teórico de K 
para se ter a margem de erro do 
experimento (tabela 7), ainda utilizando 
o Gnuplot, foi feita a regressão linear 
dos dados para obter o gráfico de força 
versus deslocamento (figura 4).
Tabela 6: Valor de K obtido pelo 
software Gnuplot e seu erro.
# m(g) F= mg(N) ∆x (x10^-3 m)
1 59,81 0,58506 54
2 109,82 1,7426 110
3 159,78 1,56237 166
4 209,83 2,05256 223
5 259,72 2,54058 276
Valor de K Erro Percentagem
9,307 ±0,1276 1,371%
Kexp 9,307
Keq 9,225
Desvio percentual 0,88%
Valor de K Erro Percentagem
52,7716 ±0,4287 0,8135
Tabela 7: Valores de K 
(experimental, teórico e desvio 
percentual)
Kexp 52,7716
Keq 54,743
Desvio Percentual 3,74%
Figura 4: Gráfico força versus 
deslocamento de 3 molas associadas 
em paralelo.
Analisando os valores obtidos para 
K no experimento e na teoria, percebe-
se que os valores são próximos, ainda 
mais se observado o erro obtido.
5. Conclusão
Por meio da análise de molas 
associadas em série e em paralelo, e 
considerando a relação entre a força 
exercida por uma determinada massa e 
o deslocamento em uma mola, tinha-se 
o intuito de medir o valor da constante 
elástica (K). 
A primeira parte do experimento 
consistiu nas medidas dos valores das 
constantes elásticas das 3 molas de 
forma independente, já na segunda 
parte, as duas primeiras molas ficaram 
alinhadas em série e foram sendo 
acrescidas massas de 50g a cada 
medida, e na terceira parte do 
experimento, as 3 molas foram 
alinhadas em paralelo, e massas de 
200g adicionadas a cada medição. 
Através dos valores obtidos, foi 
possível calcular o valor experimental 
de K, que ao ser comparado com o valor 
teórico, obteve-se a margem de erro do 
experimento. Analisando os valores 
obtidos para K no experimento e na 
teoria, percebe-se que são próximos, 
considerando ainda, a baixa magnitude 
do erro, o que evidencia a coerência do 
sistema montado para o experimento.
6. Referências
[1] HALLIDAY, David; RESNICK, Robert; 
KRANE, KennethS. Física: volume 1. 
5ª edição. São Paulo: LTC, 2002.
 [2] EMETERIO, Dirceu; ALVES, Mauro 
Rodrigues. Práticas de física para 
engenharias. Editora Átomo, 2008.
	O relatório tem o intuito de calcular a constante elástica teórica e experimental equivalente para molas associadas em série e em paralelo. Para isso, foram simuladas algumas situações utilizando um painel de forças, de forma que o procedimento foi repetido com três molas e cinco pesos diferentes. Medem-se os deslocamentos, e assim, obtém os valores das constantes elásticas experimentais, em seguida utiliza a regressão linear para obter o valor definitivo para cada associação. Por fim, calcula-se a constante teórica a partir de fórmulas estabelecidas e realiza-se uma comparação entre as duas.
	2. Objetivos
	3. Material e Métodos
	4. Resultados e Discussão
	5. Conclusão
	6. Referências