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Manejo de feridas

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Manejo de feridas 
O que é: Lesão ou solução de continuidade dos tecidos, GERALMENTE provocada 
por um traumatismo externo (de fora para dentro) direto. A maioria das feridas são 
laceradas com grande perda de tecido. 
 
Grau de contaminação 
1. Limpa: Criada cirurgicamente em condições de antissepsia, não traumática e 
sem contaminação 
2. Limpa contaminada: Pouca contaminação, que pode ser removida e é uma 
ferida recente. 
➢ Poucas horas de duração 0 a 6 horas, não atingiu cavidades contaminadas 
→ Quanto mais tempo ela tem, maior o grau de infecção. 
3. Contaminada: Contem debris celulares, porém sem exsudato (cavidade oral, 
bexiga, intestino, estomago) 
➢ Cirúrgicas envolvendo cavidades contaminadas 
➢ Maior tempo de exposição a contaminantes 6 a 12 horas 
4. Suja e infectada: Possui processo infeccioso com grande quantidade de 
debris, exsudato, corpos estranhos e pus 
➢ + de 12 horas (não sutura) 
Tipo de lesão: 
1. Contusão: Traumatismo, pode ser uma ferida fechada, com ruptura de vasos 
(batida) 
➢ Palpação, tricotomia, ultrassom (visualizar o conteúdo – pus, abcesso ou 
hematoma) 
2. Abrasão/erosão: Descamação, perda das células superficiais da pele (animal 
muito em decúbito, pomadas, bandagens que não são trocadas e por 
imobilização) 
 
3. Incisa: Geralmente de bordos lisos e provocadas por um instrumento 
cortante, que tem uma abertura de pele visível maior (arame) 
 
4. Perfurante: Causada por objetos pontiagudo, que tem um pequeno orifício, 
mas é profundo (prego, mordedura) 
 
5. Lacerante: Grandes perdas teciduais, bordo irregulares. Sempre que tiver 
exposição de tecido ósseo e ferida lacerante, pode ter sequestro ósseo, ou 
seja, ocorreu lesão de periósteo -> ferida problemática se ocorrer sequestro 
ósseo. Fazer raio-x, repetindo 1x por semana. Se estiver havendo sequestro 
ósseo, é necessário retirar o sequestro. 
➢ O que é sequestro ósseo: São pedaço de osso necrótico que se separaram do osso 
viável 
 
6. Queimaduras: Agente químicos ou calor (causam desequilíbrio eletrolítico) 
 
7. Compostas: Tipos múltiplos 
 
8. Outras: Microrganismos/ neoplasias 
• Tem grande ocorrência em tarso, corpo e segmentos distais (60% das ocorrências) 
 
Fases do processo de cicatrização 
1. Fase inflamatória 
2. Fase de desbridamento 
3. Fase de remodelamento 
4. Fase de reparação 
Fase inflamatória 
• Resposta vascular e celular disseminada 
➢ Vasoconstrição dos vasos adjacentes a ferida 
➢ Formação do coagulo 
➢ Migração dos leucócitos 
Fase de desbridamento 
• Migração de neutrófilos e monócitos (fase da limpeza) 
• Neutrófilos -> QUIMIOTAXIA 
• Monócitos - formação de macrófagos (fagocitose) e atração de fibroblastos 
(células que irão formar tecido conjuntivo fibroso) 
Fase de remodelamento 
• Remodelamento do colágeno e matriz tecidual (se a linha estiver maior que a 
ferida, está com tecido granulação) 
• Formação de tecido diferenciado 
• Adaptação às forças de tensão (linhas brancas com tecido germinativo, e de 
granulação com remodelamento de colágeno = tecido fechando) necessário 
observar se a linha está no mesmo nível da granulação = tecido de 
granulação exuberante = não irá fechar-cicatrizar, formando uma constrição 
no local 
Fase de reparação 
1. migração de fibroblastos 
2. angiogênese (novos vasos) 
→ 1 e 2 (proliferação) 
3. Epitelização 
4. Contração das feridas 
→ 3 e 4 (maturação) 
• Contração da ferida 
➢ Redução do tamanho pela contração 
• Taxa de contração 
➢ Flanco: 0,8 – 1mm/dia 
➢ Membro distal: 0,2mm/dia -> pouco, pois não tem musculatura 
 
Primeiros socorros 
• Pronto atendimento: 
1. Contenção do paciente 
2. Interrupção da hemorragia 
3. Analgesia/sedação 
4. Analgesia/sedação 
5. Analgesia/sedação 
6. Estabilização do paciente 
7. Identificação da causa 
8. Limpeza 
9. Exploração criteriosa 
10. Proteção/imobilização da ferida 
11. Evitar trauma adiciona 
 Problemas: tendões, protege-los ou evitar que rompam 
10. Minimizar contaminação (bandagens) 
Conduta clínica 
1. Anamnese 
2. Exame físico (ruptura ou não de vasos, se está hidratado) 
3. Exames complementares (hemograma (PT, VG) /ultrassom/ raio –x) 
4. Sedação: 
➢ Xilazina/detomidina 
➢ Não usar acrepran em hemorragias!!! 
 
5. anestesia (local/geral): 
➢ É necessária quando a ferida é muito grande e o cavalo não coopera ou pela 
localidade da lesão 
 
1. Manejo inicial 
• Tricotomia ampla 
2. Primeiros socorros 
• Anestesia local 
➢ Bloqueio local 
➢ Anestesia de Bier 
➢ Infiltrativa ao redor 
→ O que é anestesia de Bier: É quando se faz a injeção de anestesias locais 
na veia de uma extremidade superior ou inferior que ficou sem sangue por 
causa de uma compressão ou gravidade e que foi isolada por meio de um 
torniquete da circulação central 
 
3. Manejo inicial 
1. Antissepsia cirúrgica 
2. Limpeza criteriosa 
➢ Clorexidine 
➢ PVPI degermante 
3. Exploração de ferida 
6. PROFUNIDADE/EXTENSAO 
7. COMINUCAÇAO COM CAVIDADE? 
8. Ce, fraturas 
9. Injurias estruturas nobres (quais estruturas foram acometidas) 
 
Desbridamento 
• Remoção dos tecidos desvitalizados e necróticos 
• Reduz a contaminação 
• Cirúrgico, químico ou mecânico (com gaze seca) 
• Limpeza 
• Irrigação 
➢ (PVPI 0,1%; 
➢ SF (solução fisiológica) ou RL (ringer com lactato) 
➢ SERINGA E AGULHA CORTADA 
• Desbridamento hidrodinâmico (com water pic) 
➢ Pressão adequada 
 
1. Verificar se a ferida tem comunicação com a articulação 
➢ Artrocentese (punciona a articulação, injeta solução fisiológica, se ela sair 
pela ferida, tem comunicação) 
 
2. Soro antitetânico (é vacinado ou não contra o tétano, e quando foi a última 
vacinação) 
3. Antibioticoterapia 
➢ Sistêmico 
➢ Local 
o Perfusão regional de antibiótico 
Considerações importantes 
• Reconhecer em qual fase de cicatrização 
• Processo dinâmico 
• Pronto atendimento (exame geral e especifico), o animal pode estar com 
mais alguma doença 
• Prevenir novas lesões 
• Estruturas acometidas = traçar um plano de tratamento

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