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Desfibrilador Externo Automático

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Desfibrilador Externo Automático
Parada Cardiorrespiratória no adulto
É a interrupção inesperada dos batimentos cardíacos, com consequente ausência de circulação, assim o sangue não chega aos outros órgãos, gerando risco de morte. Antes da parada pode ocorrer alguns sintomas como: dor forte no peito, falta de ar, formigamento no braço esquerdo ou fortes palpitações. Para suspeitar de parada cardíaca, a pessoa é encontrada desacordada, sem atender aos chamados, não respira e não tem pulso.
Figura 1 - Cadeia de Sobrevivência de ACE Adulto da AHA. | Fonte: AHA. Adult Basic LifeSupport.2020
O atendimento em PCR deve seguir uma sequência de intervenções (Figura 1). Esta sequência é a corrente da sobrevivência do atendimento cardiovascular de emergência. Se houver falhas em qualquer um dos elos compromete o resultado como um todo.
 
O primeiro elo representa o reconhecimento precoce da PCR, o chamado sistema de emergência disponível. O segundo elo é caracterizado pelo suporte de vida e o terceiro é a desfibrilação precoce. Intubação e administração de drogas é o quarto elo. O quinto elo é a importância dos cuidados pós PCR.
 
Abordagem Inicial da Vítima:
Deve ser dividido em duas etapas:
1- Avaliação primária Suporte Básico de Vida (SBV/BLS), envolve Suporte Básico de Vida hemodinâmico e respiratório (RCP).
2- É o rápido reconhecimento da intervenção imediata por profissionais da saúde ou por leigos treinados, com a necessidade de suprir oxigênio aos órgãos vitais (cérebro, coração), até que chegue um atendimento especializado.
 
Avaliação secundária Suporte Avançado de Vida (AVA/ACLF)
Envolve procedimentos considerados ato médico pelas leis brasileiras. Procedimentos invasivos como intubação, administração de medicamentos vasopressores entre outros.
No atendimento de primeiros socorros, na aproximação, devemos observar sinais que indicarão uma PCR, para iniciarmos o processo de reanimação, do qual dependerá a reabilitação da vítima. Observe o seguinte:
· Imobilidade, palidez.
· Nível de consciência (observando respostas a estímulos verbais :você está bem?).
· Observar se está sem respiração ou com respiração anormal.
· Se não responde e apresenta respiração anormal:
· Leigo: chame o serviço de emergência e informe que está diante de uma pessoa inconsciente em provável PCR, informe dados da pessoa e local em que se encontra;
· Peça um desfibrilador externo automático (DEA);
· Se não responde e apresenta respiração anormal;
· O socorrista não deve demorar mais que 10 segundos verificando o pulso;
· Sem a ausência de pulso em 10 segundos, iniciar a RCP e usar o DEA se disponível.
 
As manobras de SBV são definidas pelas diretrizes da American Heart Association (Guideline 2020):
· Compressão Torácica Externa (CIRCULATION)
· Desfibrilador Externo Automático (DEA)
· Permeabilização das vias aéreas (AIRWAY)
· Boa respiração (BREATHING)
 
Posicionamento para a Reanimação cardiorrespiratória:
Do acidentado:
· Posicionar o acidentado em superfície plana e firme.
· Mantê-lo em decúbito dorsal (barriga para cima), pois para permitir a liberação das vias aéreas e as manobras da respiração artificial são melhores executadas nesta posição.
· A cabeça não deve ficar mais alta que o corpo para não prejudicar o fluxo sanguíneo cerebral.
· Caso o acidentado esteja deitado em superfície macia deve ser colocado no chão ou colocar uma tábua sob seu tronco.
 
Do Socorrista:
· Este deve ajoelhar-se ao lado do acidentado, de modo que seus ombros fiquem diretamente sobre o externo do acidentado.
 
Massagem Cardíaca Externa ou Compressão torácica:
· Com a região hipotênar (região abaixo dos dedos) de uma mão, com dedos estendidos e a outra por cima, no centro do tórax, entre os mamilos ou dois dedos acima do processo xifoide (porção final do osso esterno).
· Profundidade da compressão: as compressões no adulto devem ser de 5 a 6 cm de profundidade;
· Frequência das compressões:
· Leigo ou um socorrista: compressões contínuas;
· 2 socorristas: 30 compressões e 2 ventilações de resgate;
· Permitir que o tórax retorne à posição normal, após cada compressão, utilizando o mesmo tempo compressão e relaxamento;
· Evitar, minimizar as interrupções das compressões torácicas, cada vez que as compressões torácicas são interrompidas o fluxo sanguíneo cessa.
· Realizar desfibrilação elétrica se indicado.
 
Desfibrilador Elétrico Automático (DEA)
O DEA é um aparelho portátil para uso leigo.
· Há a necessidade de um treino básico;
· O aparelho é de fácil manejo e de formato simples tem instruções de voz permitindo um manuseio seguro;
· Aplica-se o choque com corrente contínua sobre o tórax da vítima. Visa determinar assistolia elétrica em todo o miocárdio, permitindo que o sistema de condução elétrica intra cardíaco possa reassumir de forma organizado o ritmo cardíaco;
· Deve estar disponível em ambientes de alto índices de eventos cardiovasculares súbitos.
 
Desfibrilação
· Colocar os eletrodos do aparelho na vítima;
· O desfibrilador externo automático (DEA) lê o ritmo cardíaco e, caso seja indicativo de choque (fibrilação ventricular e taquicardia ventricular sem pulso), ele ordena emissão do choque;
· Aplicar o choque seguido de RCP imediata por 2 minutos ou 5 ciclos de 30 compressões torácicas e duas ventilações, começando com as compressões.
 
Permeabilização das Vias Aéreas Desobstruir vias aéreas
· Abertura de vias aéreas:
· Manobra de inclinação da cabeça e elevação do queixo;
· Manobra de elevação dos ângulos da mandíbula, quando houver suspeita de traumatismo de coluna cervical
· Após aplicar 30 compressões torácicas: abrir via aérea e aplicar duas ventilações.
 
Parada Respiratória:
· É a supressão súbita dos movimentos respiratórios, podendo ser acompanhada ou não de parada cardíaca.
· Diagnóstico - observa-se a ausência de movimentos respiratórios, de cianose (cor arroxeada em lábios a ponta do nariz e ponta dos dedos), midríase (aumento ou dilatação da pupila), e perda de consciência.
· Tratamento imediato - inicia-se respiração boca a boca, repete-se o processo em adultos de 12 a 14 vezes por minuto.

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