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FICHA TÉCNICA - LESÕES BUCAIS

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DIAGNÓSTICO ODONTOLÓGICO INTEGRADO II 
LESÕES 
IMAGEM 
ILUSTRATIVA 
ORIGEM 
PREVALÊNCIA 
(GÊNERO/IDADE/RA
ÇA) 
CARACTERÍSTICAS 
CLÍNICAS 
CARACTERÍSTICAS 
RADIOGRÁFICAS 
Hemangioma 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Uma parte dos 
casos são 
hereditários e outra 
parte é relacionado 
a outras anomalias 
como a síndrome 
PHACE. 
 
 
 
 
 
 
 
Os hemangiomas 
são tumores de 
infância muito mais 
comum em mulheres 
do que em homens, 
ocorre em crianças 
com um ano de 
idade e 
frequentemente 
crianças brancas. 
 
 
A região mais comum dos 
aparecimentos dos 
hemangiomas são a região 
de cabeça e pescoço, 
grande parte dos 
hemangiomas apresentam 
como lesões únicas, é 
pouco os casos de 
pacientes que apresentam 
lesões múltiplas. Durante 
as primeiras semanas de 
vida do paciente o tumor 
irá se desenvolver 
rapidamente, os tumores 
cutâneos apresentam 
como aumento de volume 
com superfície bocelada 
tendo uma coloração 
vermelho-clara, eles são 
firmes e borrachosos 
quando são palpados, os 
tumores profundos podem 
apresentar crescimento 
com uma coloração 
azulada. 
 
 
 
 
 
 
 
A aparência radiográfica é 
variável, normalmente 
exibem como raios 
radiolúcidos multiloculares, 
se forem pequenas 
aparecem como favos de 
mel, se forem grandes 
aparecem como bolhas de 
sabão, em casos mais 
específicos a lesão pode 
apresentar como uma área 
radiolúcida ou uma 
radiolucência bem definida 
semelhante a um cisto. 
DIAGNÓSTICO ODONTOLÓGICO INTEGRADO II 
Granuloma 
piogênico 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Anteriormente 
acreditava-se que 
as lesões fossem 
causadas por 
organismos 
piogênicos, hoje 
em dia acredita-se 
que sua origem 
seja de uma 
resposta tecidual 
frente a um irritante 
local ou a um 
trauma 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Tem maior 
prevalência em 
mulheres na 
secunda década de 
vida, principalmente 
quando a mulher 
está gestante, 
podendo atingir qual 
tipo de raça. 
 
 
 
 
O granuloma piogenico é 
um aumento de volume 
com superfície lisa ou 
lobulada, sendo 
usualmente pediculada, 
porém algumas lesões são 
sésseis. A superfície 
normalmente é ulcerada e 
varia do rosa ao vermelho 
ao roxo, dependendo da 
idade da lesão. Seu 
tamanho varia de 
pequenos crescimentos, 
com poucos milímetros, a 
grandes lesões que podem 
medir vários centímetros 
de diâmetro. O 
crescimento é indolor, 
embora em geral sangre 
facilmente devido à sua 
grande vascularização. Os 
granulomas piogênicos 
podem exibir um 
crescimento rápido, o que 
pode alarmar tanto o 
paciente quanto o clínico, 
que poderão temer uma 
lesão maligna. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Apresenta-se como uma 
área radiolúcida relacionada 
ao dente que está sendo 
acometido. 
DIAGNÓSTICO ODONTOLÓGICO INTEGRADO II 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Hiperceratose 
Focal Reversível 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A hiperqueratose 
focal (friccional) 
consiste em uma 
lesão branca 
provocada por 
atrito ou fricção 
crônica contra uma 
superfície da 
mucosa oral. Isso 
resulta em uma 
lesão branca 
hiperqueratótica 
análoga a um calo 
na pele. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Não encontrado. 
 
 
 
 
 
 
A hiperqueratose induzida 
pela fricção ocorre em 
regiões comumente 
sujeitas a trauma, tais 
como lábios, borda da 
língua, mucosa jugal na 
altura da linha de oclusão 
e rebordos alveolares 
edêntulos. A mordedura 
crônica da mucosa jugal ou 
do lábio pode resultar na 
queratinização da área 
afetada. O trauma da 
mordedura nos rebordos 
alveolares edêntulos 
produz o mesmo efeito. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sem evidências 
radiográficas. 
DIAGNÓSTICO ODONTOLÓGICO INTEGRADO II 
Leucoplasia 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Associada à 
imunossupressão 
sistêmica ou local 
(especialmente 
devido à AIDS e ao 
transplante de 
órgãos). 
Representa uma 
infecção 
oportunista 
causada pelo vírus 
Epstein-Barr. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Acima dos 40 anos, 
mais comum no sexo 
masculino. 
 
 
 
 
 
Mais comumente 
observada na borda da 
língua, frequentemente 
bilateral. Lesão branca 
assintomática. Formato 
papilar, filiforme ou 
semelhante a uma placa. 
Pode ocorrer antes ou 
depois do diagnóstico de 
AIDS. Pode estar 
secundariamente 
infectada por Candida 
albicans. 
À inspeção visual, a 
leucoplasia pode variar da 
forma de uma lesão 
vagamente branca, uma 
base não inflamada de 
tecido aparentemente 
normal, a uma lesão 
branca espessa, coriácea, 
fissurada ou verrucosa. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sem evidências 
radiográficas. 
DIAGNÓSTICO ODONTOLÓGICO INTEGRADO II 
Estomatite 
nicotínica 
 
 
A estomatite 
nicotínica consiste 
em uma queratose 
associada ao 
tabaco comum. 
Geralmente, tal 
lesão está 
associada ao 
hábito de fumar 
cachimbo e charuto 
e exibe uma 
correlação positiva 
entre a intensidade 
do hábito e a 
gravidade da 
condição. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Afeta homens acima 
de 45 anos. 
 
 
 
 
Com a exposição a longo 
prazo ao calor, o palato se 
torna acinzentado ou 
esbranquiçado; aparecem 
numerosas pápulas 
elevadas e geralmente 
com centros vermelhos 
puntiformes, essas 
pápulas representam 
inflamações das glândulas 
salivares maiores e de 
seus orifícios. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sem evidências 
radiográficas. 
Líquen plano 
 
 
 
 
 
Etiologia 
desconhecida; 
destruição dos 
queratinócitos 
basais por células 
T. 
 
 
 
 
 
 
 
Adultos; 
relativamente 
comum (de 0,2 a 2% 
da população); 
persistente. 
 
Características estrias 
brancas queratóticas. 
Tipos – reticular, erosivo 
(ulcerativo), em placa, 
papular, atrófico 
(eritematoso). 
Dor – forma erosiva 
(ocasionalmente a forma 
eritematosa). 
 
 
 
Sem evidências 
radiográficas. 
DIAGNÓSTICO ODONTOLÓGICO INTEGRADO II 
Candidíase 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A candidíase é 
causada pela C. 
albicans e, muito 
eventualmente, por 
outras espécies de 
Candida: C. 
parapsilosis, C. 
tropicalis, C. 
glabrata, C. krusei, 
C. pseudotropicalis 
e C. guilliermondii. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Essa infecção é 
comum em 
pacientes que 
estejam sendo 
submetidos à 
radioterapia ou à 
quimioterapia para 
leucemia e 
neoplasias malignas 
sólidas, atingindo até 
50% dos pacientes 
no primeiro grupo e 
70% no segundo 
grupo. 
 
As lesões orais da 
candidíase 
pseudomembranosa 
aparecem como placas 
brancas e moles que, 
algumas vezes, crescem 
de forma centrífuga e se 
coalescem. As placas são 
compostas de fungos, 
resíduos de queratina, 
células inflamatórias, 
células epiteliais 
descamadas, bactérias e 
fibrina. À remoção das 
placas ou 
pseudomembranas com 
uma gaze, evidencia-se 
um fundo eritematoso, 
doloroso, com erosão ou 
superfície ulcerada. 
Embora as lesões da 
candidíase 
pseudomembranosa 
possam se desenvolver 
em qualquer localização, 
as regiões preferenciais 
são a mucosa jugal, o 
fundo do vestíbulo, a 
orofaringe e as bordas 
laterais da língua. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sem evidências 
radiográficas. 
DIAGNÓSTICO ODONTOLÓGICO INTEGRADO II 
Paracoccidioido-
micose 
 
 
 
 
 
É uma infecção 
sistêmica fúngica 
adquirida por meio 
da inalação de 
esporos 
do Paracoccidioide
s Brasiliensis. 
 
Acometem com 
maior frequência os 
pacientes que vivem 
na América do Sul ou 
na América Central, 
porém, os imigrantes 
dessas regiões e os 
visitantes podem 
adquirir essa 
infecção. Sua maior 
predileção é no 
gênero masculino e 
atingem as pessoas 
de meia idade. 
 
 
 
 
Úlcera que acomete o 
palato duro e mucosa 
jugal, com aspecto 
granular, com pontos 
eritematosos, com limites 
indefinidos e indolor a 
palpação. 
 
 
 
 
 
 
Apresenta sinais de 
pneumopatia alveolar difusa 
bilateral. 
Queilite actínia 
 
 
 
Comprimentos de 
onda da luz e 
outras condições 
cutâneas 
degenerativas 
associadas ao sol, 
que estão 
geralmente entre 
2.900 e 3.200 
nanômetros 
(ultravioleta B 
[UVB]). 
 
 
 
 
 
 
A maior incidência 
da queilite actinica é 
quando o paciente 
se aproxima da linha 
do equador, sua 
predileção é entre os 
de meia idade, 
idosos e de pele 
clara. 
Vermelhãodos lábios, com 
uma cor variando de pálida 
a um tom acinzentado e 
uma aparência lisa, 
frequentemente exibindo 
fissuras e áreas 
corrugadas formando 
ângulos retos com a 
junção entre o vermelhão e 
a pele. Áreas misturando 
hiperpigmentação e 
queratoses e áreas 
descamativas superficiais, 
fissuras, erosão, ulceração 
e crostas. 
 
 
 
 
 
Sem evidências 
radiográficas. 
DIAGNÓSTICO ODONTOLÓGICO INTEGRADO II 
Papiloma 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O papiloma é um 
tumor benigno, 
de origem 
epitelial. 
O papiloma é 
causado pela 
infecção do HPV. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Não tem predileção 
por gênero e raça, é 
diagnosticado com 
frequência em 
indivíduos de 30 a 50 
anos de idade 
 
 
Os sítios dessa lesão 
incluem palato, língua e 
lábios, mas qualquer 
superfície oral pode ser 
afetada, é a lesão de 
tecido mole mais comum 
no palato mole. O 
papiloma é um nódulo 
exofítico de consistência 
amolecida, assintomático, 
normalmente pediculado, 
com numerosas projeções 
na superfície semelhantes 
a dedos que parecem uma 
“couve-flor” ou “verruga”. 
As projeções podem ser 
pontiagudas ou 
embotadas, a lesão pode 
ser branca, ligeiramente 
vermelha ou com 
coloração normal, 
dependendo da 
quantidade de 
queratinização da 
superfície epitelial. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sem evidências 
radiográficas. 
DIAGNÓSTICO ODONTOLÓGICO INTEGRADO II 
Pênfigo vulgar 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A etiopatogenia 
dos pênfigos, em 
geral, permanece 
não esclarecida, 
mas pode envolver 
predisposição 
genética e agentes 
desencadeantes, 
como estresse, 
picadas de insetos, 
viroses e fatores 
ambientais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A doença ocorre em 
qualquer idade, mais 
comumente da 
quarta à sexta 
décadas etárias. Sua 
distribuição é 
universal, porém é 
mais comum entre 
os judeus, homens e 
jovens. 
 
Pênfigo vulgar é doença 
bolhosa intraepidérmica, 
potencialmente fatal, que 
afeta pele e mucosas. 
Pênfigo é um grupo de 
doenças caracterizado 
pela presença de bolhas 
intraepiteliais em virtude 
de acantólise, que ocorre 
por ação de 
autoanticorpos contra 
proteínas do complexo 
desmossomial, envolvidas 
na adesão entre as células 
epiteliais da pele e das 
mucosas. A acantólise 
provoca o afastamento de 
células contíguas, e 
surgem fendas no interior 
do epitélio que são 
preenchidas por líquido 
incolor ou sanguinolento, o 
que ocasiona a formação 
de bolhas.5 Ao romperem-
se as bolhas dão origem a 
ulcerações com margens 
irregulares, dolorosas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sem evidências 
radiográficas. 
DIAGNÓSTICO ODONTOLÓGICO INTEGRADO II 
Hiperplasia 
fibrosa 
inflamatória 
 
 
 
Sua origem é a 
partir do 
desenvolvimento 
com associação as 
bordas de uma 
prótese total ou 
parcial mal 
adaptada. 
Trata-se de um 
crescimento 
tecidual, por meio 
de um agente 
irritativo frequente 
e de baixa 
intensidade, a partir 
de traumas. 
 
 
 
 
 
 
Aponta maior 
prevalência no 
gênero feminino, em 
regiões como 
gengiva, bochecha, 
língua, palato e 
lábios. 
A hiperplasia fibrosa 
inflamatória se apresenta 
como uma prega única ou 
múltipla de tecido 
hiperplásico no vestíbulo 
alveolar, frequentemente 
apresentam-se como duas 
pregas. O tecido 
circundante é firme e 
fibroso, mas algumas 
lesões se apresentam 
ulceradas e eritematosas. 
O tamanho da lesão pode 
variar em menores de 1cm 
e grandes lesões 
envolvendo maior parte do 
vestíbulo. É um aumento 
de volume, normocorada e 
de base pediculada ou 
séssil. 
 
 
 
 
 
 
Sem evidências 
radiográficas. 
 
 
 
Herpes 
simples/zoster 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O herpes-zóster é 
uma infecção viral 
causada pela 
reativação do vírus 
da varicela-zóster. 
 
 
 
Esta doença pode 
afetar com maior 
prevalência 
pacientes 
imunossuprimidos. 
Acomete geralmente 
a população idosa. 
Caracteriza-se por 
erupções 
maculopapulares 
distribuídas na região do 
nervo afetado, causando 
dores intensas, tremores e 
até parestesia. O vírus, 
quando em estado 
dormente, se localiza nos 
gânglios trigeminais e 
quando reativado pode 
causar lesões no rosto e 
vesículas intrabucais. 
 
 
 
 
Sem evidências 
radiográficas. 
DIAGNÓSTICO ODONTOLÓGICO INTEGRADO II 
Cisto dentígero 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
É uma lesão 
benigna, derivada 
do epitélio 
odontogênico da 
coroa de um dente 
não erupcionado, 
porém de 
etiopatogenia 
incerta. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Pequena predileção 
para sexo masculino, 
entre 10 a 30 anos, 
sem distinção de 
raça 
 
 
 
O sitio mais frequente de 
acometimento desse tipo 
de cistos são os terceiros 
molares inferiores, 
podendo também ser 
encontrado nos caninos 
superiores, terceiros 
molares superiores e 
segundos pré-molares 
inferiores. Cistos 
dentígeros de tamanho 
pequeno são 
assintomáticos e podem 
ser descobertos apenas 
em exames radiográficos 
de rotina, ou quando são 
realizadas imagens 
radiográficas para 
determinar a falta de 
erupção de um dente, já as 
lesões extensas podem 
resultar em assimetria 
facial. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Radiograficamente 
apresentam como uma área 
unilocular associada a coroa 
do dente ainda não 
erupcionado, com margens 
bem definidas e radiopacas 
DIAGNÓSTICO ODONTOLÓGICO INTEGRADO II 
Fibroma 
ossificante 
 
 
 
Com etiopatogenia 
ainda controversa, 
acredita-se que a 
origem dessas 
lesões seja da 
membrana 
periodontal, que 
contém células 
blásticas capazes 
de formar osso, 
tecido fibroso e 
cemento. 
Exodontia ou 
trauma têm sido 
apontados como 
possíveis fatores 
causais. 
 
 
 
 
 
O fibroma ossificante 
dos maxilares 
geralmente se 
manifesta na terceira 
ou quarta décadas 
de vida, porém 
existem, na 
literatura, relatos de 
pacientes mais 
jovens afetados. 
Mostra predileção 
pelo sexo feminino 
ao masculino na 
proporção de 5:1. 
 
A localização mais comum 
da ocorrência do fibroma é 
na mucosa jugal, ao longo 
da linha de oclusão. 
Suponha-se que seja uma 
consequência do trauma 
da mordida na bochecha. 
Normalmente, a lesão se 
apresenta como um 
nódulo de superfície lisa e 
coloração rosada 
(bastante similar à 
coloração da mucosa 
normal), a lesão 
usualmente não produz 
sintomas, a menos que 
ocorram ulcerações 
traumáticas secundárias 
em sua superfície. 
 
Radiograficamente, os 
fibromas ossificantes podem 
seguir padrões diferentes, 
com base na quantidade de 
tecido mineralizado. 
Apresenta-se como uma 
lesão unilocular bem 
demarcada que pode ter 
diferentes graus de 
opacificação por dentro. A 
lesão pode aparecer 
inicialmente como uma 
imagem osteolítica, seguida 
de transformação gradual 
em uma lesão mista, em 
casos excepcionais, 
tornando-se radiopaca. 
Podem ser encontrados dois 
padrões radiológicos 
básicos: uma radioluscência 
unilocular com ou sem focos 
radiopacos e outra 
radioluscência multilocular. 
Displasia óssea 
periapical 
 
 
 
 
A displasia 
cemento-óssea 
periapical é uma 
lesão benigna de 
origem do 
ligamento 
periodontal. 
Normalmente, é 
assintomática e mais 
prevalente em 
mulheres da raça 
negra. Na maioria 
dos casos a lesão é 
descoberta entre os 
30 e 50 anos de 
idade. 
É uma lesão fibro-óssea 
que envolve os ápices de 
dentes com vitalidade. 
Freqüentemente 
apresenta lesões múltiplas 
envolvendo a região 
periapical dos dentes 
anteriores da mandíbula. 
 
 
Área radiolúcida circundada 
por halo radiopaco 
adjacentes envolvendo 
periápice dos dentes. 
Ameloblastoma 
DIAGNÓSTICO ODONTOLÓGICO INTEGRADO II 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O ameloblastoma p
ossui origem epiteli
al, sendo mais 
comum na região 
de mandíbula. 
 
 
 
 
 
 
A ocorrência do 
ameloblastoma em 
relação ao gênero é 
1:14,5. A idade em 
que este tipo de 
lesão ocorre com 
maior frequência é a 
3ª e 4ª década. 
 
 
O ameloblastoma é um 
tumor de tecido do órgão 
do esmalte, que não sofre 
diferenciação a ponto de 
formar esmalte, benigno e 
de origem ectodérmica. 
Apesar de ser considerado 
um tumor benigno, seu 
comportamento clínico 
pode ser considerado 
entre benigno e maligno. 
Os ameloblastomassão 
classificados em 
unicísticos, sólidos ou 
multicísticos, periféricos e 
subtipos malignos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Os aspectos do 
ameloblastoma multicístico 
mais comum é o de uma 
lesão multilocular, e muitas 
vezes, é descrita como 
tendo o aspecto de "bolhas 
de sabão", quando são 
loculações grandes e 
quando pequenas, são 
descritas como "favo de 
mel". Freqüentemente, está 
presente uma expansão 
cortical lingual e bucal e, é 
comum, a reabsorção das 
raízes dos dentes 
adjacentes ao tumor. Os 
ameloblastomas unicísticos 
apresentam imagem 
radiolúcida que circunda a 
coroa de um dente não-
erupcionado ou, 
simplesmente, como áreas 
radiotransparentes bem 
definidas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
DIAGNÓSTICO ODONTOLÓGICO INTEGRADO II 
Odontoma 
Composto 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A etiopatogenia 
constitui um aspeto 
bastante 
investigado, 
embora ainda se 
apresente 
indeterminada. São 
sugeridos fatores 
como: mutações 
genéticas ou 
interferência de um 
gene no controle do 
desenvolvimento 
dentário, 
traumatismo ou 
infeções locais, 
restos epiteliais de 
Malassez, 
germinação 
aberrante primitiva 
da lâmina dentária, 
anomalias dos 
elementos 
formadores dos 
tecidos dentários, 
hiperatividade da 
lâmina dentária, ou 
pode estar 
relacionada com 
doenças 
sistémicas. 
 
 
 
 
 
 
Acometem 
preferencialmente 
indivíduos na 
segunda e terceira 
décadas de vida, 
contudo, sem 
encontrar 
prevalência quanto 
aos sexos. 
É uma malformação na 
qual estão representados 
todos os tecidos dentários 
com um padrão de 
distribuição ordenado, 
onde a lesão consta de 
muitas estruturas 
semelhantes a dentes 
rudimentares. 
Clinicamente, apresentam-
se como lesões 
assintomáticas, de 
crescimento lento e 
tamanho variável. Os 
odontomas podem causar 
uma série de transtornos, 
sendo destacados os 
problemas relacionados 
com a interferência no 
processo de irrompimento 
do dente, retardando ou 
impedindo os movimentos 
de erupção ectópica, e 
ainda possíveis sequelas 
como: deslocamento e má 
formação de dentes 
vizinhos, diastema, 
anodontia e a pressão 
exercida pelo odontoma 
pode gerar dor, 
desvitalização e 
reabsorções dentárias. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Os odontomas apresentam 
aspeto radiográfico 
característico. Nesse caso, 
a imagem radiográfica é 
patognomónica. 
https://www.elsevier.es/en-revista-revista-portuguesa-estomatologia-medicina-dentaria-330-articulo-odontoma-composto-relato-caso-S1646289012000623#bib0035
DIAGNÓSTICO ODONTOLÓGICO INTEGRADO II 
Odontoma 
Complexo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Odontoma é um 
tumor benigno, 
de origem odontog
ênica, constituído 
por células de 
natureza dentária 
epiteliais e 
mesenquimais, 
sendo assim de 
característica 
mista. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Acometem os 
indivíduos na 
segunda e terceira 
décadas de vida, 
contudo, sem 
encontrar 
prevalência quanto 
aos sexos. 
É uma malformação na 
qual estão representados 
todos os tecidos dentários 
com um padrão de 
distribuição desordenado. 
Tanto o composto quanto o 
complexo são envolvidos 
por uma cápsula fibrosa. 
Clinicamente, apresentam-
se como lesões 
assintomáticas, de 
crescimento lento e 
tamanho variável. Os 
odontomas podem causar 
uma série de transtornos, 
sendo destacados os 
problemas relacionados 
com a interferência no 
processo de irrompimento 
do dente, retardando ou 
impedindo os movimentos 
de erupção ectópica, e 
ainda possíveis sequelas 
como: deslocamento e má 
formação de dentes 
vizinhos, diastema, 
anodontia e a pressão 
exercida pelo odontoma 
pode gerar dor, 
desvitalização e 
reabsorções dentárias. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A radiopacidade não se 
apresenta especificamente 
determinada, mostrando-se 
como uma massa irregular e 
desorganizada circundada 
por uma estreita zona 
radiolúcida. 
DIAGNÓSTICO ODONTOLÓGICO INTEGRADO II 
Displasia óssea 
florida 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Possui etiologia 
incerta. 
 
 
 
As lesões ocorrem 
frequentemente em 
mulheres negras 
com predileção 
marcante por adultos 
de meia-idade até 
mais velhos. 
 
A displasia cemento-ossea 
florida é um processo 
reativo benigno dos ossos 
e representa um tipo de 
lesão fibro-óssea, em que 
o osso normal é 
substituído por tecido 
conjuntivo fibroso. 
Caracteriza-se por uma 
lesão benigna, não 
neoplásica, assintomática, 
restringindo-se ao 
processo alveolar ou a 
áreas contíguas aos 
elementos dentários. 
 
 
 
 
 
 
Se caracteriza por uma 
massa radiopaca difusa na 
mandíbula, que promove 
uma expansão das corticais 
ósseas e apresenta uma 
relação familiar. 
Mixoma 
 
 
 
 
 
 
 
 
Mixoma é uma 
neoplasia benigna 
de origem mesenq
uimal com 
crescimento lento, 
mas localmente 
agressiva. 
 
 
 
Mixomas ocorrem 
em todas as idades, 
particularmente 
entre a terceira e 
sexta décadas de 
vida. As mulheres 
predominam na 
maioria das séries. 
 
 
 
Um mixoma é um tumor 
cardíaco primário não 
canceroso que geralmente 
apresenta forma irregular e 
consistência gelatinosa. 
As pessoas podem sentir 
falta de ar ou desmaiar, 
bem como apresentar 
febre ou perda de peso. 
 
 
 
 
 
 
 
Apesar dos 
aspectos radiográficos dos 
mixomas odontogênicos 
serem bastante variáveis, 
eles apresentam-se sempre 
radiolúcidos. Podem se 
apresentar com a aparência 
de bolhas de sabão, raquete 
de tênis e favos de mel. 
https://www.msdmanuals.com/pt/casa/dist%C3%BArbios-do-cora%C3%A7%C3%A3o-e-dos-vasos-sangu%C3%ADneos/tumores-card%C3%ADacos/considera%C3%A7%C3%B5es-gerais-sobre-tumores-card%C3%ADacos
https://www.msdmanuals.com/pt/casa/dist%C3%BArbios-do-cora%C3%A7%C3%A3o-e-dos-vasos-sangu%C3%ADneos/tumores-card%C3%ADacos/considera%C3%A7%C3%B5es-gerais-sobre-tumores-card%C3%ADacos
DIAGNÓSTICO ODONTOLÓGICO INTEGRADO II 
Tumor 
odontogênico 
adenomatoide 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O tumor 
odontogênico 
adenomatoide 
(TOA) é um tumor 
odontogênico 
benigno, de origem 
epitelial. 
 
 
 
 
Acomete 
principalmente a 
região anterior da 
maxila de pacientes 
do sexo feminino na 
segunda década de 
vida, especialmente 
adolescentes. 
 
Clinicamente, a lesão é 
caracterizada por um 
aumento de volume, de 
crescimento lento e 
progressivo, podendo 
haver ou não a presença 
de sintoma. 
É caracterizado pelo 
crescimento lento, 
progressivo, indolor, de 
consistência firme, cujo 
tamanho, normalmente 
não atinge grandes 
proporções. 
 
 
 
 
 
 
Lesão radiolúcida unilocular 
envolvendo a coroa de um 
dente canino incluso.

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