Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
ALERGIA ALIMENTAR Reação adversa à saúde, desencadeada por um alimento específico, mediada por uma resposta imunológica, também específica, que ocorre de forma reproduzível. Porém, usa-se o termo “alergia alimentar” para descrever reações adversas a alimentos, dependentes de mecanismos imunológicos, mediados por anticorpos IgE ou não. → Início precoce na vida → Manifestações clinicas variadas > mecanismo imunológico envolvido EPIDEMIOLOGIA → Aumento da prevalência em todo o mundo → Mais comum em crianças → 6% em <3 anos Na infância → Alérgenos mais comuns: leite de vaca, ovo, trigo e soja – geralmente transitórias (menos de 10% persistem até a vida adulta) → Imaturidade do sistema imune → Imaturidade da barreira intestinal → Maior permeabilidade da barreira intestinal → Produção diminuída de IgA secretora No adulto → Alérgenos mais comuns: amendoim, peixe e frutos do mar Reações a aditivos alimentares (<1%) → Antioxidantes, corantes, espessantes, conservantes etc. FATORES DE RISCO PARA DESENVOLVER ALERGIA ALIMENTAR: → Presença de outras doenças atópicas • Dermatite atópica • Eczema → Parto cesariana → Exposição precoce a antibióticos (influencia na microbiota) Fatores genéticos e ambientais FISIOPATOLOGIA Para desenvolver alergia alimentar são necessários: → Substrato genético → Dieta com proteínas com capacidade alergênica → Incapacidade do desenvolvimento de tolerância oral ou quebra nesta tolerância CLASSIFICAÇÃO De acordo com os mecanismos fisiopatológicos: 1. Reações não imunológicas – não mediada por IgE 2. Reações imunológicas – mediada por IgE contra antígenos alimentares 3. Mista q REAÇÕES NÃO IMUNOLÓGICAS → Depende da substância ingerida (ex: toxinas bacterianas presentes em alimentos contaminados) → Propriedades farmacológicas de determinadas substancias presentes em alimentos (ex: cafeína no café, tiramina em queijos maturados) → Fermentação e efeito osmótico de carboidratos ingeridos e não absorvidos (ex: intolerância por má absorção de lactose) → “FODMAPs”: F = fermentável; O = oligossacarídeos (galactoligossacarídeos); D = dissacarídeos; M = monossacarídeos (frutose) e P = polióis (sorbitol) REAÇÕES IMUNOLÓGICAS Depende da susceptibilidade individual e podem ser classificadas segundo o mecanismo imune envolvido. MEDIADAS POR IGE São facilmente reconhecidas e diagnosticadas, pois tem reação imediatas aos antígenos das proteínas ingeridas, com sinais e sintomas específicos: Angioedema; Urticária; Anafilaxia; Broncoespasmo; Diarreia aguda; Vômitos; Edema de glote; Choque. → Presença de IgE sérica específica ou teste cutâneo positivo para o alérgeno alimentar em questão. → Sensibilização a alérgenos alimentares > formação de IgE (ac) específicos que se fixam a receptores de basófilos e mastócitos. → Contatos subsequentes com este mesmo alimento e sua ligação a duas moléculas de IgE próximas > liberação de mediadores vasoativos e citocinas Th2. → Induzem manifestações clinicas de hipersensibilidade imediata. → Mediada por Linfócitos B, que se diferenciam em Th2 liberadoras de IgE → IgE induz a degranulação de mastócitos e basófilos, ativando uma cascata de sinalização intracelular que libera diversas citocinas – histaminas, triptase, TNF. RAPIDO INÍCIO; ALERGENOS ENDOVENOSOS A SEGUNDOS OU MINUTOS; ALERGENOS ORAIS A 1 A 2 HORAS NÃO IGE MEDIADAS → Reações tardias, podem ter curso crônico → Hipersensibilidade mediada por células – Linfócito T → Sinais e sintomas inespecíficos: náuseas, vômitos, dor abdominal, diarreia, sangramento nas fezes REAÇÕES MISTAS Nesse grupo estão incluídas manifestações decorrentes de mecanismos mediados por IgE e associados à participação de linfócitos T e de citocinas pró-inflamatórias. Exemplos clínicos: esofagite eosinofílica, gastrite eosinofílica, gastroenterite eosinofílica, dermatite atópica, asma. DIAGNÓSTICO DE ALERGIA ALIMENTAR CLINICO → História clinica minuciosa com: • Recordatório alimentar associado aos sintomas • Reprodutibilidade da reação • Intervale entre a ingestão do aumento suspeito e sintomas LEMBRAR: em caso de reações não IgE mediadas, os sintomas podem ocorrer dias ou semanas após a introdução do alimento. Após identificar o alimento suspeito, elimine-o da dieta. Como a resposta clínica favorável pode ser apenas uma coincidência, é necessária a confirmação diagnóstica por meio do TPO (teste de provocação oral). EXAMES COMPLEMENTARES → IgE mediados: pesquisa de anticorpos IgE específicos para os alimentos – no sangue e testes cutâneos q Para a alergia alimentar IgE mediada: a detecção dos anticorpos IgE específicos significa apenas a sensibilização para o antígeno testado, e não necessariamente a doença alérgica. A resposta clínica define o diagnóstico. → Para as alergias não IgE mediadas: a pesquisa do IgE específico para o alimento não tem valor diagnóstico, mas pode ter relação com o prognóstico, na medida que títulos mais elevados se associam a quadros mais persistentes. TPO – consiste na oferta progressiva do alimento suspeito e/ou placebo, em intervalos regulares, sob supervisão médica, para monitoramento de possíveis reações clínicas, após um período de exclusão dietética necessário para a resolução dos sintomas clínicos. INTOLERÂNCIA ALIMENTAR DEFINIÇÃO Manifestação adversa ao alimento não relacionada a mecanismos imunológicos. → Inflamação → Ausência de enzimas digestivas → Substância capaz de danificar a mucosa de absorção Presença de sintomas predominantemente digestivos após a ingestão de alimentos com teor considerável do carboidrato em questão, e pode estar presente mesmo em indivíduos com provas normais de absorção. CLASSIFICAÇÃO PRIMÁRIA → Orgânico – Alteração de mecanismos digestivo- absortivos congênitos ou adquiridos SECUNDARIA → Funcional – doenças que causem alterações intestinais Além disso: fatores ligados a dieta e à sensibilidade visceral podem causar intolerância aos carboidratos. Vale observar se o início dos sinais e sintomas característicos da intolerância tem relação temporal com a ingestão do açúcar e a faixa etária do paciente e se a presença de alguma doença de base que comprometa a digestão/absorção do açúcar pode explicar o quadro de intolerância. FISIOLOGIA E FISIOPATOLOGIA FISIOLOGIA Apenas monossacarídeos são transportados/absorvidos pela mucosa intestinal; Os dissacarídeos e outros açúcares mais complexos passam pelo processo de digestão antes de serem decompostos em monossacarídeos e absorvidos – ex: glicose, galactose, frutose A quebra dos açúcares mais complexos e dos dissacarídeos acontece mediante a ação de enzimas secretadas na luz intestinal (amilase salivar e pancreática) ou por enzimas existentes na borda em escova dos enterócitos (lactase, sacarase-isomaltase, maltase-glicoamilase, trealase). Os monossacarídeos resultantes são transportados/absorvidos pela mucosa intestinal e, em condições fisiológicas, o processo ocorre basicamente no jejuno. • Polissacarídeos (ex: amido) > ação das amilases salivar e pancreáticas > dissacarídeos > monossacarídeos Se houver comprometimento na disponibilidade da enzima (redução na produção ou na secreção enzimática) ou comprometimento do processo de transporte/absorção, a presença de açúcares não digeridos/absorvidos levará a um aumento da osmolaridade do conteúdo luminal e uma quantidade significativa de açúcares chegará ao cólon, onde ocorrerá a fermentação por bactérias colônicas com queda do pH e a produção de ácidos graxos de cadeia curta, radicais ácidos e gases. O aumento da osmolaridade luminal contribui para acelerar a motilidade intestinal. Os produtos da fermentação explicam a presença de distensão e dorabdominal, fezes liquefeitas e, em alguns casos, observados principalmente em crianças que usam fraldas ou nas quais não é feita higienização adequada, hiperemia na região perianal. FISIOPATOLOGIA Contribuem para as alterações fisiopatológicas a redução da concentração das enzimas digestivas, a redução da área mucosa (responsável pelo transporte/absorção dos monossacarídeos), o supercrescimento bacteriano no delgado de bactérias colônicas com capacidade de fermentar açúcares e a disbiose intestinal colônica. INTOLERÂNCIA AO LEITE INTRODUÇÃO q O leite possui proteínas de alto valor biológico e gorduras; fonte de vários micronutrientes, como cálcio, magnésio, potássio, selênico e vitaminas do complexo B e D – essencial à vida, principalmente nos 2 primeiros anos de vida. → Carboidratos compostos de lactose são essenciais para o desenvolvimento de bactérias da microbiota intestinal – MANUTENÇÃO DA PROTEÇÃO da mucosa intestinal DEFINIÇÃO → Deficiência de lactase – enzima que metaboliza a lactose CLASSIFICAÇÃO PRIMÁRIA/CONGÊNITA → Hipolactasia do tipo adulto ou deficiência ontogenética de lactase – mais frequente → Deficiência congênita da lactase ou alactasia congênita – rara SECUNDÁRIA → Produção mais superficial da lactase na membrana microvilositária → Concentração diminuída em situações que cursam com lesão na borda em escova da mucosa e/ou que acelerem significativamente o tempo de trânsito intestinal • Enterites infecciosas com persistência da diarreia • Giardíase e criptosporidíase • Supercrescimento bacteriano • Doença celíaca • Doença inflamatória intestinal (especialmente na doença de Crohn) • Desnutrição grave • Enterites induzidas por drogas e radiação EM RESUMO: alteração das microvilosidades, causando diminuição da absorção da lactose por diminuição da superfície de absorção do carboidrato e por diminuição dos microvilos que liberam a lactase (fica uma mucosa carequinha). Além disso, tem aumento do trânsito intestinal que favorece a diminuição da absorção. Ex: diarreia crônicas persistentes – ou seja, infecciosas > diarreia secretora > déficit ponderal e estatural a longo prazo... DEFICIÊNCIA CONGÊNITA DA LACTASE → Condição grave de herança autossômica recessiva → Se não diagnosticada precocemente > óbito! → O RN apresenta diarreia nos primeiros dias de vida, com comprometimento do ganho ponderal e acidose metabólica → Resolução após a retirada do leite materno HIPOLACTASIA DO TIPO ADULTO / ONTOGENÉTICA DE LACTASE → Capaz de reduzir até 90% os níveis de lactase, por meio de controle genético – perda progressiva → É congênito e genético, mas não se manifesta logo no início da vida – leva um tempo LCT, gene que codifica a lactase, localizado no cromossomo 2q21, manifesta-se em polimorfismos como: → Polimorfismo em LCT-13910CC, determinante da deficiência da enzima (“lactase não persistência”) – em determinado momento não produzirá mais lactase → Polimorfismo em LCT-13910CT e LCT-13910TT, determinantes da tolerância ao carboidrato (“lactase persistência”) – terá lactase sempre mas terá resistência EM RESUMO: A intolerância à lactose tem codificação genética, dividida primariamente basicamente em intolerância genética completa (alactasia) e hipolactasia do tipo adulto (que é a perda progressiva ao longo da vida ou aumento da tolerância ao longo da vida). A falta da ação da lactase permite que o carboidrato lactose se mantenha no lúmen intestinal. Com isso, a microbiota intestinal irá fermentar esse carboidrato, de forma que as células intestinais subentendam isso como uma diferença osmótica > secreção de água e sais > diarreia osmótica. FENÓTIPO LACTASE NÃO PERSISTENTE Ou seja, diminuição da disponibilidade da enzima. Não persistência da enzima lactase geneticamente determinada. q → Crianças manifestam sintomas em idades entre 6-8 anos → Apenas alguns indivíduos desenvolvem sintomas de intolerância à lactose - diarreia osmótica MANIFESTAÇÕES CLÍNICA FATORES DE GRAVIDADE → Qualquer causa de má absorção da lactose: Desequilíbrio entre atividade da enzima lactase e a quantidade ingerida do carboidrato → A ocorrência de sintomas depende do tempo de esvaziamento gástrico, trânsito intestinal, nível residual de atividade da enzima lactase, quantidade de lactose consumida, efeito da microflora colônica, sensibilidade visceral e fatores psicológicos → O risco de desenvolver sintomas aumenta com a dose de lactose, a gravidade da disfunção digestiva (má absorção de lactose) e a sensibilidade visceral → Esse modelo de doença não está restrito à lactose, sendo provavelmente compartilhado por outros FODMAP (fermentable oligosaccharides, disaccharides and monosaccharides and polyols) QUADRO CLÁSSICO: Diarreia com fezes aquosas e explosivas, flatulência, dor abdominal tipo cólica, meteorismo, distensão abdominal com hipertimpanismo, vômitos e dermatite perineal produzida pela acidez das fezes em contato com a pele. SINTOMAS EXTRAINTESTINAIS, como cefaleia, vertigem, comprometimento da memória e letargia, foram descritos em até 20% dos indivíduos com intolerância a carboidratos. → Sintomas sistêmicos podem ser o resultado de metabólitos tóxicos, produzidos pela fermentação do açúcar pelas bactérias do cólon, que podem alterar os mecanismos de sinalização celular. → Não está claro se esses sintomas atípicos são diretamente decorrentes da ingestão de lactose ou relacionados à presença de desordens funcionais, frequentemente acompanhadas de múltiplas queixas somáticas. DIAGNÓSTICO E CONDUTA → DIAGNÓSTICO CLÍNICO! Em caso de suspeita, fazer o teste: parar com a ingesta de lactose por 2-4 semanas (tempo suficiente para reduzir os sintomas). Após esse período, reintroduzir progressivamente a lactose, e observar se voltará os sintomas. INVESTIGAÇÃO LABORATORIAL → Não há padrão ouro. q TESTE DO H2 NO AR EXPIRADO → Exame mais bem aceito, fácil execução, não invasivo, alta sensibilidade e especificidade → Baseado na produção de H2 durante fermentação bacteriana da lactose no intestino grosso (devido à deficiência da lactase no intestino delgado) → Gás pode se difundir através da barreira intestinal e, após entrar na circulação sanguínea, é exalado e detectado na respiração. → Não há relação entre a quantidade de gás produzido e a quantidade de lactase que o paciente ainda produz (ex: produziu muito H2 então tem pouquíssima lactase) Positividade da PESQUISA DE SUBSTÂNCIAS REDUTORAS NAS FEZES (> 0,5%) E O PH FECAL ÁCIDO (< 6) → Exame simples, rápido, com resultados imediatos e fácil execução → Valor limitado: demonstra que está tendo fermentação de algum açúcar, mas não necessariamente a lactose. TESTE DE TOLERÂNCIA À LACTOSE (TTL): Seguro, minimamente invasivo e de custo relativo → Dosagem sérica da glicemia em jejum e após 30, 60 e 120 minutos de ingestão de 25 a 50 g de lactose. Se o paciente absorver bem a lactose, a glicemia deve se elevar em 20 mg/dL ou mais em relação ao nível basal. Falso-positivos devido à resposta fisiológica da insulina à glicose, o que o torna não suficientemente específico TESTES GENÉTICOS: Potencial para detectar alelos que estão associados à persistência da lactase, mas não compreendem todos os polimorfismos, que podem variar de acordo com a etnia → A presença do genótipo lactase não persistência não implica a presença simultânea da intolerância, que pode aparecer mais tarde ao longo da vida. BIÓPSIA INTESTINAL (KIT QUICK LACTASE TEST - QLT): → Mede a atividade da enzima lactase → Excelente sensibilidade (100%) e especificidade (90 a 95%) em relação ao teste genético → Exame invasivo que avalia fragmento de mucosa colhido por exame endoscópico,podendo apresentar falso-negativo devido ao fato de a distribuição da enzima no epitélio intestinal não ser homogenêa → Realização facilitada ou indicada nos casos de endoscopia digestiva alta por outros sintomas que justifiquem o exame endoscópico → Sugere-se a utilização do QLT apenas como procedimento complementar em pacientes com teste de H2 negativo, quando se pretende manter a investigação. TRATAMENTO Objetiva melhorar os sintomas do paciente e evitar o risco de desnutrição ou deficiências nutricionais a longo prazo → Exclusão da lactose da dieta → Terapia nutricional → Fórmulas ou leites e derivados (dependendo da idade do paciente) sem lactose. COMO, QUANDO E POR QUANTO TEMPO? DEFICIÊNCIA CONGÊNITA DA LACTASE → Exclusão de lactose da dieta de forma permanente → O leite materno deve ser suspenso, como também o leite de outros mamíferos, como vaca e cabra → Como alternativas, há fórmulas à base de leite de vaca sem lactose ou à base de proteína isolada de soja, arroz e outros cereais → A indicação desses substitutos vai depender da idade da criança, das condições financeiras da família, do acesso aos produtos, assim como sua segurança, eficácia, qualidade nutricional → Cuidado na introdução de alimentos industrializados, devido à presença de lactose na composição de alguns deles → Possibilidade de adaptação intestinal após o primeiro ano de vida, com a introdução de pequenas quantidades de lactose para as crianças com essa deficiência primária DEFICIÊNCIA ONTOGENÉTICA DA LACTASE (HIPOLACTASIA TIPO ADULTO) → Recomenda-se que leites com lactose e derivados sejam evitados na dieta para minimizar sintomas → É possível que maus absorvedores tolerem uma quantidade de 250 mL de leite ao longo do dia, ou q seja, o equivalente a 12,5 g de lactose, sem manifestar quadro clínico compatível → A maioria dos pacientes intolerantes pode aceitar 5 g de lactose por dose única, com aumento do limite de tolerância se a lactose for consumida junto com outros nutrientes → Evitar todos os produtos lácteos nesses pacientes não é mais recomendado → Admite-se mais a redução do que propriamente a exclusão total desses produtos → Ao diagnóstico, é recomendável não haver qualquer ingestão de lactose por no mínimo 2 semanas (até 4), a fim de que o paciente diminua os sintomas e chegue à ausência destes, além de contribuir para a melhor avaliação da eficácia da intervenção → Posteriormente, pode-se testar o limite de tolerância a doses mínimas e gradativas CUIDADO com a exclusão total do leite da dieta devido às repercussões nutricionais pela diminuição na ingestão de cálcio e fósforo • Está se retirando a fonte de cálcio com melhor disponibilidade, potencialmente associada à diminuição da densidade mineral óssea e maior risco de fraturas → Recomendação atual para intolerantes à lactose: • Consumir três porções diárias de produtos lácteos ao dia e fazer opção por aqueles com conteúdo reduzido em lactose, tais como queijos e iogurtes MEDIDAS FARMACOLÓGICAS TERAPIA DE REPOSIÇÃO ENZIMÁTICA COM LACTASE EXÓGENA (BETA-GALACTOSIDASE) → Disponíveis comercialmente sob a forma líquida, cápsulas, sachês e tabletes → Preparações solúveis são adicionadas aos alimentos que contenham lactose antes de seu consumo, algumas outras são ingeridas após diluição em líquido e as cápsulas devem ser ingeridas imediatamente antes ou durante as refeições → Não são capazes de hidrolisar completamente a lactose da dieta, os resultados são variáveis; difícil uso em crianças menores PREBIÓTICOS: → Induziriam melhora da tolerância à lactose pela modulação da microbiota colônica PROBIÓTICOS: → Lactobacillus spp, Bifidobacterium longum ou Bifidobacterium animalis → Mais estudos com uma seleção cuidadosa de cepas que expressam atividade beta-galactosidase são necessários q ...
Compartilhar