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08_CPIIIC_Aula 14-03-2022_Processo Penal_Bernardo Braga

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Tema 15 - Tribunal do Júri (continuação): Preparação para julgamento. Organização do Júri. Jurados: função; requisitos; direitos; convocação; impedimentos; recusas. Sessão de Julgamento. Instrução em Plenário. Debates. Quesitação: regras, fontes e estrutura. Sala secreta. Votação, inclusive nas hipóteses de desclassificação. 
 
Tema 16 - Tribunal do Júri (continuação): Desaforamento. Sentença: peculiaridades. Desclassificação pelo Conselho de Sentença. Leitura da sentença. 
 
AVISOS: 
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Turma:
 
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Horário: 
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Módulo: PROCESSO PENAL
 
 
 
 
 
 
 
Professor:
 
BERNARDO BRAGA
 
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1e3c17cf7d6e%22%2c%22Oid%22%3a%22d4bf7a05-9fea-4b73-84c3-13cbd097cd69%22%7d 
Desaforamento Circunstancias Comarca a para Comarca Contígua
. 
temque ter inidoneidade
não pode ser estrangeiro e ter de políticos suspensos não poderácompor quadro de jurados
artigo425e 426, Número de jurados alistados, Nacomarca
Importante isenção Munus público obrigatório não posso abrir mão art 437
todos somos obrigados a participado Juri Número máximo sócomporiam quem quer escusas de Conciencia determinado Cidadão Não quer Comparecer repetir exercício de função podiam Servir Vícios de imparcialidade se aplicam agotambém além dessas hipótesestemos 448, mesmo Concelho de sentença pode ser julgada Nula então Nopróximo seráfeito denovo Concelho que integra outro julgado E III esculhamba ou fala que é santo art 426 § 4.
Arejar se não tiver aviso haverá Nulidade grande prejuízo Não comparecer a ordem e éimportante que jurados tem direitos eventual Critério de desempate
havendo Cessão dejulgamento haverá sorteiosendo Sorteado 25jurados que deverão Comparecer elessão de julgamento
Atribuição artigo 497 Funções Ja presidente garante Correto andamento P.Questão Função procedimental vai adequar a lei marca cessão de julgamento,preferência Réus presos quem tem preferência possibilidade de lesnão Virtual, Capacidade Convencimento Sigilo
jurados não podem conversar Verifica presenças e MP falta 445 cpp, Acusado solto faltar ser adiada audiência MP Cliente Vítima ingressa Com queixa Crime seadefata teráque ter justificativa Válida querelante dissídio so MP ingressa na ação
No momento de requerimento pode ver se tem Condição imediata
Crime de desobediência testemunha descumpre feita Verificação
Vera se dos 25 jurados aomenos 5 estão presentes juíz sódará prosseguimento se 15compareceram 
podem ter 2Cessões Mas no lado Tem 23 pod pegar emprestado não vício de nulidade absoluta, estiver 15 Juiz Continua tendo vício de imparcialidade deve ele mesmo se apresentar
avisados jurados agora vamos sortear 7jurados tendo vícios Parte pode alegar todos serão motivados Juiz sorteia jurados primero a defesa depois MP Cada parte até três recusas imotivadasEventual estouro de Urna será desmembrado julgamento
Como funciona Cada oitiva No júri tem mudança
juiz, jurados, defesas atenção Basicamente õô
Juíz vai pergunta primeiro
Concordância da parte e próprios jurados 
Podem requerer pode Acontecer alteração mesmo sendo Maro pode ser revista partes Cartas medidas Cautelares eventual mim |Em regra não se lê peças
escuta acusado em interrogatório, decorre de ampla defesa Juíz primeiro afazer pergunta réu defesa pode fazer perguntas MP não pode Fala de algemas,
Mpsó pode se ater a pronúncia e eventuais decisões posteriores Eventuais agravantes
Teses não pode ver qualquer tese defencira exceção éa legítima defesa de honra
Art 477 parágrafo2_ leva ao dobro réplica e tréplica aumento
para defesa não fala em tréplica tem que ficar Calado teráuma ora em tréplica
replica defesatem que se manifesta na discussão obrigatoriedade ou Não.
pode trazer teses novas, em princípio não pode
Vedações art. 478,
Hoje temos sistema de quilo citação misto
no Usa único quesito é clemência tira Competência de tribunal do juri
so responderá pelos atos até então 
quesito de Clemência éobrigatório sob pena de fazer tudo denovo
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		Tema 15: 
Tribunal do Júri (continuação): Preparação para julgamento. Organização do Júri. Jurados: função; requisitos; direitos; convocação; impedimentos; recusas. Sessão de Julgamento. Instrução em Plenário. Debates. Quesitação: regras, fontes e estrutura. Sala secreta. Votação, inclusive nas hipóteses de desclassificação.
01
CRODOALDO foi denunciado pela suposta prática do delito tipificado no art. 121, §2º, I, do Código Penal. 
Pronunciado por homicídio qualificado, foi submetido a júri. 
Concluídos os debates, o magistrado iniciou a quesitação.
O Conselho de Sentença respondeu afirmativamente aos quesitos alusivos ao reconhecimento da materialidade e autoria do crime. Em seguida, respondeu positivamente àquele relativo à possibilidade de absolvição, encerrando-se a votação.
Diante disso, o magistrado prolatou sentença para absolver CRODOALDO da imputação constante da pronúncia.
Irresignado, o Promotor de Justiça interpôs recurso de apelação, no qual sustentou configurada contradição entre as respostas dos jurados, tendo em vista que, após concluírem configuradas a materialidade e a autoria, absolveram o acusado. Destacou, assim, que a decisão dos jurados foi manifestamente contrária à prova dos autos, com base no disposto no art. 593, III, & ldquo;d & rdquo;, do CPP.
O Tribunal de Justiça proveu o recurso ministerial e determinou a realização de novo júri, assentando que os jurados, ao asseverarem ser o recorrido o mandante do crime e, na sequência, absolvê-lo, incidiram em contradição.
Inconformada, a defesa de CRODOALDO impetrou habeas corpus, no qual afirmou que a decisão do Tribunal de Justiça afrontou o princípio constitucional da soberania dos vereditos, previsto no art. 5º, XXXVIII, da CRFB/88.
Com base na situação hipotética acima descrita, esclareça, fundamentadamente, se a ordem deve ser concedida.
em virtude da Soberania dos vereditos modificação dou decisão do tribunal do Juri se torna excepcional sendo mantidas as decisões que encontram amparo em provas, e somente podendo ocorrer novo julgamento , se constatado que a decisão seja manifestamente Contra A prova nos autos , o que não parece ter ocorrido no Caso em apreço
02ª QUESTÃO:
ROBERVAL foi denunciado pela suposta prática de homicídio tentado. Levado a julgamento pelo Plenário do Tribunal do Júri, o advogado de ROBERVAL alegou duas teses em seu favor: legítima defesa e, subsidiariamente, desclassificação para lesões corporais dolosas, considerando que ROBERVAL não teria tido intenção de matar. 
Concluídos os debates, o juiz, o membro do Ministério Público, o advogado e os sete jurados foram para a sala especial, tendo sido formulados os quesitos sobre a materialidade do fato, sobre a autoria e, por fim, sobre a absolvição.
O juiz decidiu que o quesito referente à desclassificação não mais precisava ser formulado, considerando que ele restou prejudicado em razão de os jurados terem respondido positivamente ao terceiro quesito (absolvição). Sendo assim, o magistrado encerrou a votação e prolatou sentença absolvendo ROBERVAL. 
Inconformado, o Ministério Público interpôs recurso de apelação contra a sentença, no qual alegou que houve nulidade na formulação dos quesitos. Sustentou, para tanto, que o juiz desrespeitou a ordem legal. Isso porque o quesito da desclassificação deveria ter sido formulado antes da pergunta sobre absolvição, uma vez que quando a defesa alega que o réu praticou lesão corporal dolosa (e não tentativa de homicídio), na verdade,ela está afirmando que o crime não é de competência do Tribunal do Júri. Logo, é preciso questionar o Conselho de Sentença sobre isso em primeiro plano, pois se está indagando acerca de sua própria competência.
Posto isso, esclareça, fundamentadamente, se o recurso ministerial deve ser provido.
ordem de formulação dos quesitos no Tribunal do Júri não pode prejudicar a tese primária da defesa. Com esse entendimento, o ministro Sebastião Reis Júnior, do Superior Tribunal de Justiça, reformou decisão de segundo grau e manteve um réu absolvido, embora o conselho de sentença tenha primeiro desconsiderado a ocorrência de crime doloso.
O Ministério Público alegava que houve tentativa de homicídio simples em face de duas vítimas. Já a Defensoria Pública levou ao júri duas teses: a principal pedia a absolvição por legítima defesa, enquanto a subsidiária buscava a desclassificação do crime, de tentativa de homicídio para lesão corporal.
Devendo Ser negado O recurso do MP
Tema 16: 
Tribunal do Júri (continuação): Desaforamento. Sentença: peculiaridades. Desclassificação pelo Conselho de Sentença. Leitura da sentença.
01
Trata-se de requerimento formulado pela defesa de RUBINHO, pronunciado pela prática do crime previsto no art. 121, §2º, I e III, do Código Penal, no qual pretende-se o desaforamento e a suspensão do julgamento do processo em trâmite perante o Juízo de Direito da 4ª Vara Criminal da Comarca de Duque de Caxias.
Em síntese, a parte requerente ressalta que, entre as diligências do art. 422 do CPP postuladas pelo Ministério Público, consta o acautelamento e exibição de um pen drive que contém reportagens sobre o crime, o qual dá conta de que a vítima era "um querido professor do município de Duque de Caxias", segundo familiares.
A parte requerente afirma ainda que a maioria dos jurados da Comarca de Duque de Caxias é formada por professores e que, dessa forma, muitos deles conhecem, ou, pelo menos, devem ter ouvido falar alguma coisa acerca do crime e da movimentação dos familiares da vítima, o que despertaria séria dúvida sobre a imparcialidade daqueles.
O Procurador de Justiça manifestou-se pela improcedência do pedido.
Com base na situação hipotética acima descrita, esclareça, fundamentadamente, se o requerimento merece ser acolhido.
O desaforamento Somente se justifica em hipóteses excepcionais previstas em lei Com base em fatos Concretos Comprovados nos autos no caso em apreço a alegação que os jurados em sua Maioria seriam professores tal como A vítima e que ao assistirem ou lerem em entrevistas Com familiares Mencionando tratar se ela de pessoa Benqista julgariam Com parcialidade não ultrapassa Campo especulativo Não Tendo demonstração de sua veracidade pele que os Jurados seriam professores ou que defesa, tivesse dificuldade de recusa-los Nos termos do art 468CPP Ademais O argumento menos presa inteligência dos Jurados pois pressupõe que não reuniriam Condições intelectuais para decidir autoria delitiva independente da profissão da vítima. Improcedência do Pedido.
02ª QUESTÃO:
FERDINAND foi denunciado e pronunciado pela suposta prática das condutas descritas no art. 121, §2º, II e IV do Código Penal.
Em decorrência de tais fatos, no dia 26/04/2018, foi realizado o primeiro julgamento pelo Tribunal do Júri da Comarca de Três Rios, no qual o acusado restou condenado pelo crime de homicídio qualificado à pena de 14 (catorze) anos de reclusão, com o cumprimento de pena em regime inicialmente fechado.
Inconformada, a defesa do réu interpôs recurso de apelação, no qual sustentou a ocorrência de nulidade do julgamento pela influência exercida pelo magistrado presidente em sessão plenária.
O Tribunal de Justiça proveu o recurso defensivo e reconheceu a nulidade do julgamento decorrente da influência dos jurados por argumento proferido pelo magistrado presidente do Júri, determinando, por consequência, a realização de novo julgamento pelo Tribunal Popular.
Retornando os autos à comarca de origem, o novo julgamento foi redesignado para o dia 27/01/2020, tendo o Promotor de Justiça concedido entrevistas aos veículos de imprensa da cidade acerca do caso. Irresignada, a defesa de FERDINAND ingressou com pedido de desaforamento, no qual afirmou que as entrevistas concedidas pelo membro do Ministério Público têm como efeito contaminar o ânimo da sociedade de Três Rios, tendo em vista que as afirmações contra a defesa e o réu estão a repercutir de forma negativa, gerando na sociedade o sentimento de se voltar contra o acusado em seu julgamento, o que vem caracterizar a necessidade imperiosa do desaforamento.
Diante do exposto, esclareça, fundamentadamente, se o pleito defensivo deve ser acolhido.
Como já dito o desaforamento somente se justifica em situações excepcionais no caso em já prego as alegações relativas, a presenta Entrevista é mera especulação Carecendo, de verdade real ,devendo ser improcedente o pedido da defesa. art 468. CPP.

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