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Infecções de Trato Urinário 1 Infecções de Trato Urinário Introdução Condição em que ocorre a multiplicação de um microrganismo e a invasão da mucosa (ou tecido profundo) em algum segmento do Trato Urinário. Pode ser sintomática ou assintomática ITU BAIXA - CISTITE Principais sintomas Disúria Urgencia Micional Polaciúria Noctúria Dor supra-púbica A febre nesses casos não é um sintoma comum Diagnóstico diferencial O diagnostico diferencial de cistite inclui doenças sexualmente transmissíveis ou vulvovaginites em mulheres com corrimento vaginal. Exame de urina É coletada o jato médio (depois do primeiro jato, sem interromper a micção) da primeira micção da manha, tbm ocorrendo em casos de pielonefrite. Em casos de uretrite deve-se coletar o primeiro jato, pois ele ja vai levar a bactéria. Nota: Urina de 24h não é viável para cultura. ITU ALTA - PIELONEFRITE Como ela se inicia e como a diferenciar da cistite na maior parte dos casos? Infecções de Trato Urinário 2 Se inicia habitualmente com um quadro de cistite, sendo acompanhada de febre elevada, superior a 38 graus. Além disso, na cistite ha uma invasão da mucosa e na pielonefrite do parenquima tecidual. Principais sintomas Febre, calafrios e dor lombar forma a tríade de sintomas característicos da pielonefrite, estando presente na maioria dos casos. Epidemiologia Ocorre e todas as idades Antes de 1 ano de idade, predomina no sexo masculino (alterações anatomicas congenitas) e depois predomina amplamente no sexo feminino. A partir dos 60 anos ocorre uma incidencia maior nos homens associada a hipertrofia prostática. Os picos de maior acometimento estão relacionados a atividade sexual (18-24 anos) ITU - CLASSIFICAÇÃ0 Podem ser classificadas em hospitalares (se desenvolvem 48h após a internação) ou comunitárias. Podem ser classificadas tbm em baixas, em que há uma invasão superficial da mucos (cistite e uretrite) e alta, em que ha uma invasão do parenquima tecidual (pielonefrite e prostatite) Pode ser tbm em não complicada (trato urinário normal) e complicada (ha algum tipo de de alteração estrutural ou funcional do trato urinário, ocorrendo mto em pacientes hospitalares e usuários de sondas). Quanto a sua recorrencia, que pode ser de um episódo único, recidiva (persistencia da infecção pelo mesmo agente, surgindo sintomas em até 3 semanas do término do tratamento) e reinfecção (um novo episódio causado por outro agente ou outra cepa do mesmo germe, apresentando sintomas após 3 semanas do término do tratamento). Infecções de Trato Urinário 3 URINA A cor normal da urina é o amarelo ou o amarelo cítrico que é o amarelo mais pálido. O ph da urina varia entre 5,5 e 7. Se o ph da urina for acima de 8,5 mostra que a uirna não foi transportada de forma adequada e essa urina deve ser rejeitada e solicitada uma nova coleta. O teste de ph pode indicar acidoses/alcaloses e esse ph pode variar com o tipo de alimentação. Nota: Os rins atuam de forma metabólica controlando o ph do nosso sangue, sendo importante tbm a atividade pulmonar. Nota: Nas tiras reagentes cada campo deve ser lido com um tempo especifico e em uma sequencia pré estabelecida, a glicose é a primeira a ser lida após 30s por ex. Normalmente, proteínas não estão presentes na urina, exceto a albumina que pode ser encontrada por ter um peso mto baixo. Pessoas que fazem mta atividade física ou trabalham mto em pé podem ter traços de proteínas na urina. No volume final de urina pode-se ter até 150mg/24h, sendo que proteinúria pode ser um indicador de lesão gromerular, em que as principais causas são diabetes e has. Nesses pacientes pequenas quantidades de proteína na urina podem indicar o inicio de uma lesão renal, portanto o acompanhamento de lesão renal precoce é feito com microalbuminúria. Uma Glicose no sangue acima de 180 mg/dl começa a manifestar no paciente glicosúria, porém valores abaixo disso é improvável, caso apareça, vai indicar que o paciente apresenta uma lesão tubular renal com perda de capacidade de absorção pelo rim. Teste de billirubina: Util para o diagnóstico de icterícia hepato-celulares e obstrutivas, não possuindo um valor de referencia. O teste de urobilinogenio é útil para o diagnóstico de lesão hepatica e hemólise, possuindo o valor de referencia de até 1 mg/dl
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