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EDUCAÇÃO INCLUSIVA 2


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Constituindo o Sujeito 
da Educação Especial
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2.1 A Educação Especial e os sujeitos com deficiência
2.2 Falar de Inclusão... falar de que sujeitos?
2.3 Processos de inclusão/exclusão
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OLÁ ALUNO, OLÁ ALUNA!
Iniciaremos agora uma nova unidade de estudos. Nela discutiremos sobre quem são os sujeitos 
envolvidos na Educação Especial.
Aqui, quero abrir um parêntese: 
A EDUCAÇÃO ESPECIAL É PARTE INTEGRANTE DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA. 
E nela estão inseridos àqueles sujeitos que possuem deficiências sejam estas de ordem física, 
sensorial ou mental. 
Mas antes de começarmos quero falar diretamente com você!
01_VOCÊ TEM ESTUDADO REGULARMENTE? 
02_VOCÊ TEM SE DEDICADO NA MEDIDA DE SUA ORGANIZAÇÃO E POSSIBILIDADES? 
03_VOCÊ SE JULGA UM BOM ALUNO?
Veja o post a seguir e avalie sua condição de pesquisador e estudante. É importante que você 
tenha sempre como alvo o seu sucesso em cada área de conhecimento e por consequência sua 
valorização profissional. Reflita e reveja seus valores quanto ao processo que tem vivido na aca-
demia.
O QUE FAZ O BOM ALUNO
» Participa das Atividades Propostas.
» Se interessa pelo Programa do Ano.
» Presta atenção nos professores e nos colegas.
» Pergunta quando tem dúvida.
» Pesquisa os temas propostos em classe por conta própria.
» Traz novos temas para discutir em classe.
» Frequenta Bibliotecas e empresta livros.
» Ajuda quem tem mais dificuldade.
» Respeita a equipe de educadores.
» Conversa sempre sobre a escola com os pais.
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a lei.
Iniciamos dizendo que a Educação Inclusiva é um processo e não uma disciplina. E que a Educa-
ção Especial faz parte deste processo. Disto, podemos considerar que a Educação Inclusiva é um 
processo que a participação de todos os estudantessem distinguir - condições físicas, mentais, 
sociais, de raça, cor ou credo – nos estabelecimentos de ensino regular. Trata-se de uma reestru-
turação da cultura, da prática e das políticas vivenciadas nas escolas de modo que estas respon-
dam à diversidade dos alunos. Portanto, trata-se de uma abordagem humanística, democrática, 
que percebe o sujeito e suas singularidades, tendo como objetivos o crescimento, a satisfação 
pessoal e a inserção social de todos.
De acordo com o Seminário Internacional do Consórcio da Deficiência e do Desenvolvimento 
(InternationalDisabilityandDevelopment Consortium – IDDC) sobre a Educação Inclusiva, um sis-
tema educacional só pode ser considerado inclusivo quando abrange a definição ampla deste 
conceito, nos seguintes termos:
01_Reconhece que todas as crianças podem aprender;
02_Reconhece e respeita diferenças nas crianças: idade, sexo, etnia, língua, deficiência/inabilida-
de, classe social, estado de saúde (i.e. HIV, TB, hemofilia, Hidrocefalia ou qualquer outra condição);
03_Permite que as estruturas, sistemas e metodologias de ensino atendam às necessidades de 
todas as crianças;
04_Faz parte de uma estratégia mais abrangente de promover uma sociedade inclusiva;
05_É um processo dinâmico que está em evolução constante;
06_Não deve ser restrito ou limitado por salas de aula numerosas nem por falta de recursos ma-
teriais.
No entanto nossa atenção nesta unidade estará no sujeito que de alguma forma possui uma 
limitação e que por isso é preciso uma Educação Especial para melhor compreender, aceitar, 
respeitar... incluir.
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2.1 A EDUCAÇÃO ESPECIAL E OS SUJEITOS COM DEFICIÊNCIA 
É muito comum quando nos referimos ao deficiente dizermos “pessoa ou criança portadora de 
necessidades especiais”. 
Essa expressão surgiu da intenção de tornar menos negativa a terminologia adotada para dis-
tinguir os indivíduos em suas singularidades por apresentarem limitações físicas, motoras, sen-
soriais, cognitivas, linguísticas ou ainda síndromes variadas, altas habilidades, condutas típicas, 
entre outros. 
Anterior à década de 80, era comum chamá-los de excepcionais. Assim, as manifestações de cer-
tas características, peculiaridades ou diferenças individuais inspiraram a denominação corrente 
de pessoas com necessidades especiais para designar o que antes era concebido como grupos 
ou categorias de indivíduos excepcionais. 
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Sua aplicação e abrangência se deu no sentido de que ao nos referir a um sujeito cego, este apre-
senta uma necessidade considerada especial, pois a maioria das pessoas não necessitam dos 
recursos e ferramentas por eles utilizados para ter acesso à leitura, à escrita e para se deslocar de 
um lado para outro, em sua rotina. Essas pessoas necessitam, por exemplo, do sistema braille, de 
livros sonoros, de ledores, de softwares com síntese de voz, de bengalas, cães-guia ou guias hu-
manos. O mesmo raciocínio se aplica às pessoas que necessitam de muletas, cadeiras de rodas 
ou andadores para sua locomoção. Da mesma forma, os surdos valem-se da linguagem gestual 
e da experiência visual em sua comunicação. Existem também aqueles que necessitam de cui-
dados especiais para a alimentação, o vestuário, a higiene pessoal e outros hábitos ou atividades 
rotineiras. 
O que trouxe a discussão a revisão da forma de tratamento ao deficiente, foram as especificida-
des de cada sujeito com relação ao seu processo de desenvolvimento, sendo que estas podem ser 
temporárias ou permanentes. Assim, houve um grande movimento em prol dos direitos da pes-
soa deficiente (como vimos na unidade anteriormente estudada), em contraposição ao enfoque 
assistencial e terapêutico da nomenclatura preponderante.
Nesse contexto, a expressão “alunos ou crianças excepcionais” foi substituída por “crianças, jovens 
e adultos com necessidades educacionais especiais” e ratificada internacionalmente na Declara-
ção de Salamanca.
No Brasil, em 1986, o MEC já adotava tal designação que passou a figurar como portadores de 
necessidades educacionais especiais-PNEE na Política Nacional de Educação Especial (SEESP/
MEC/1994), na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBEN, Lei n. 9.394/96) e, final-
mente, nas Diretrizes Curriculares Nacionais para a educação especial (MEC/2001).
Posteriormente, a classificação genérica portadores de necessidades especiais passou a englobar 
essas e outras categorias. As incessantes indagações inspiram novas proposições como é o caso, 
por exemplo, da denominação Portadores de Direitos Especiais - PODE - proposta por Frei Beto. 
Mas as ressalvas e sutilezas continuam, pois, o termo portadores decaiu na armadilha do léxico 
que aprisiona o sujeito ao desconforto de portar ou carregar deficiências, necessidades ou direitos.
Em 2010, o Conselho Nacional da Pessoa com Deficiência definiu através da portaria 2.344, pu-
blicada no mês de novembro,buscou tratar e definir qual o termo correto para o tratamento das 
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pessoas com necessidades especiais. Desdeentão, por lei, elas devem ser tratadas como Pessoa 
com Deficiência (PcD).Sendo retirado oficialmente do termo a palavra “portador”. A publicação 
do decreto aconteceu no Diário Oficial da União no dia 5 de novembro.
Todavia, a literatura e a mídia, bem como a própria escola, por força da difusão e aceitabilidade da ter-
minologia “necessidade especial” ou “portador de...”, ainda persiste na vanguarda do século passado.
Para Telford eSawrey (1978), revisar a forma de conceituar e agrupar tais casos específicos, perpas-
sa por uma condição em torna-la ao passo que científica, aceitável do ponto de vista qualitativo.
A tendência atual é empregar termos menos estigmatizantes, mais gentis 
e menos carregados emocionalmente, em substituição aos mais antigos, 
que adquiriram conotações de desamparo e desesperança. [...] Embora 
a redenominação de antigas categorias reflita em parte as concepções 
cambiantes e a maior precisão na definição e classificação, ela é antes um 
reflexo de nossa ênfase cultural na crença democrática de que todas as 
pessoas nascem iguais e de nossa tentativa de evitar as conotações de 
inferioridade intrínseca que eventualmente se acrescentam aos termos 
empregados com referência a grupos de pessoas percebidas como de-
ficientes. Embora os rótulos sejam necessários para alguns fins, há uma 
tendência a utilizá-los tão pouco quanto possível, em vista dos estigmas 
associados a muitos deles [...]" (apud ROSSMAN, 1973). 
O que parece algo inofensivo, o uso indiscriminado desses termos, nas escolas, pode gerar con-
sequências negativas quando um aluno ou um grupo de alunos são apontados como especiais e 
passam a ser tratados como um problema para a escola.
Há aqueles que também utilizam o “descaso”, ignorando toda e qualquer discussão ou conceitu-
ação. O que não diminui o risco, pois em contraponto esta postura não contribui em nada com o 
sucesso do aluno. 
Convém lembrar as recomendações de Mazzotta (2001) quanto ao perigo das generalizações, 
dos construtos arbitrários e abstratos que resultam em práticas e entendimentos equivocados. A 
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terminologia não escapa ao descontentamento daqueles que encaram tal generalização como 
meras tentativas de encobrir, negar ou descaracterizar as especificidades das várias deficiências. 
Independentemente é fato de que estas expressões não deveriam ser utilizadas para classificar, 
discriminar, rotular ou incentivar a disseminação de ideias preconceituosas e pejorativas. Daí a 
importância em discutirmos os termos como forma de mantermos vivo o movimento que nasceu 
de uma discussão terminológica conceitual e que resultou no processo de construção mundial 
de políticas públicas em vias de inclusão por meio da desconfiança e diversos posicionamentos 
quando se trata de se estabelecer categorias ou de classificar o ser humano. 
Assim, valer-se da terminologia correta, longe de ser apensas conceitual, etimológica ou ortográ-
fica, é uma questão de inclusão social, respeito, superação de preconceito e estereótipos. Cada 
vez que utilizamos o novo conceito, apresentamos à sociedade o movimento que se faz em prol 
dos processos inclusivos, nisso reside a apropriação dos novos termos para designar as pessoas 
com deficiência: lembrar a todos, nosso compromisso e respeito para com o próximo.
Apenas a título de elucidação bem como adotar a terminologia correta para utilização em proje-
tos, divulgações e demais ações educativas e culturais que você venha a participar, veja algumas 
formas corretas de utilização das seguintes nomenclaturas a serem adotadas:
PORTADOR DE DEFICIÊNCIA, PORTADOR DE NECESSIDADES ESPECIAIS
TERMO CORRETO: PESSOA COM DEFICIÊNCIA. 
Não se utiliza o termo portador de deficiência, visto que a pessoa não porta uma deficiência, ela 
TEM uma deficiência. Jamais utilizar: incapacitado, aleijado, defeituoso, inválido. O termo por-
tador de necessidades especiais é utilizado tanto para pessoas que tem deficiência como para 
pessoas sem deficiência, assim não é correto utiliza-lo quando se refere à pessoa com deficiência.
SIGLA CORRETA: PcD – Pessoa com Deficiência.
DEFICIENTE MENTAL, RETARDADO MENTAL
TERMO CORRETO: PESSOA COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL.
PESSOA NORMAL
TERMO CORRETO: PESSOA SEM DEFICIÊNCIA OU PESSOA NÃO-DEFICIENTE
Ex.:A inscrição nas atividades será para pessoas com deficiência e pessoas sem deficiência.
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DEFEITUOSO FÍSICO
TERMO CORRETO: PESSOA COM DEFICIÊNCIA FÍSICA. 
CLASSE NORMAL / ESCOLA NORMAL
TERMO CORRETO: CLASSE COMUM, CLASSE REGULAR / ESCOLA COMUM, ESCOLA REGULAR.
CRIANÇAS EXCEPCIONAIS
TERMO CORRETO: CRIANÇAS COM DEFICIÊNCIA.
LIBRAS - LINGUAGEM BRASILEIRA DE SINAIS
TERMO CORRETO: LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS. Trata-se de uma língua e não de uma linguagem.
NECESSIDADES EDUCATIVAS ESPECIAIS
TERMO CORRETO: NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS.
PESSOA PRESA [CONFINADA, CONDENADA] A UMA CADEIRA DE RODAS
TERMOS CORRETOS: PESSOA EM CADEIRA DE RODAS; PESSOA QUE ANDA EM CADEIRA DE 
RODAS; PESSOA QUE USA CADEIRA DE RODAS.
Os termos, presa, confinada e condenada provocam sentimentos de piedade. No contexto colo-
quial é correto o uso do termo cadeirante.
É importante dizer que ao nos referirmos a uma pessoa, nunca devemos utilizar uma sigla, pois 
desta forma estaríamos mais uma vez estigmatizando o processo. Siglas são utilizadas em textos 
ou contextos que necessitem abreviação. 
Lembre-se disso!
Assim, a educação inclusiva apoia os deficientes numa educação especial. Sendo a Educação 
Especial um ramo da Educação que se ocupa do atendimento e da educação de pessoas defi-
cientes, ou seja, de pessoas com necessidades educativas especiais.
A EDUCAÇÃO ESPECIAL é uma educação organizada para atender especifica e exclusivamente 
alunos com determinadas necessidades especiais em que algumas escolas se dedicam apenas a 
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um tipo de necessidade, enquanto que outras se dedicam a várias. 
O ENSINO ESPECIAL é mais frequente em instituições destinadas a acolher deficientes, isto tem 
sido alvo de críticas, por não promoverem o convívio entre as crianças deficientes e as restantes 
crianças. No entanto, é necessário admitir que a escola regular nem sempre consegue oferecer 
uma resposta capaz de atender as diversas necessidades destas crianças. 
A EDUCAÇÃO ESPECIAL lida com fenômenos de ensino e aprendizagens diferentes dos traba-
lhados pela Escola Regular, sendo vários os profissionais que podem/devem trabalhar na educa-
ção especial, como por exemplo:
01_O Educador Físico;
02_Professor;
03_Psicólogo;
04_Fisioterapeuta;
05_Terapeuta Ocupacional, entre outros. 
Mais adiante abordaremos o papel ou papéis da equipe inter ou multidisciplinar no atendimento 
à criança deficiente.
Em nosso texto base desta semana, os portugueses Isabel Sanches e António Theodoro , em seu 
artigo “Da integração à inclusão escolar”, discutem histórica e filosoficamente estes conceitos, 
partindo da procura de respostas para as situações de deficiência à necessidade de promover 
o sucesso para todos os alunos da escola, um longo e difícil caminho está a ser percorrido, com 
perspectivas e tomadas de posição controversas. Buscando expressa bem a urgência do combate 
à exclusão ea necessidade de serem criadas disponibilidades e condições de operacionalizaçãodainclusão social e escolar.
2.2 FALAR DE INCLUSÃO... FALAR DE QUE SUJEITOS? 
“Ser empático é ver o mundo com os olhos do outro e não ver o nosso 
mundo refletido nos olhos dele” (Carl Rogers).
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A incorporação da terminologia “Necessidades Educacionais Especiais” no sistema escolar pro-
vocou um novo sentido nas possibilidades da educação especial. Isso sem dúvida por carregar a 
responsabilidade de esvaziar a suposta negatividade do termo “portadores de deficiências”. Além 
do que, essa discussão trouxe à tona considerar os direitos do deficiente ampliando ainda mais as 
condições e obrigatoriedade dos serviços de apoio especializado.
Uma destas conquistas em ressignificar o termo no Brasil foi a construção dos Parâmetros Curri-
culares Nacionais para a Educação Especial (SEESP/MEC, BRASIL, 2001) e o conceito nele trabalha-
do que se configura em uma expressão que pode ser utilizada para referir-se a crianças e jovens 
cujas necessidades decorrem de sua elevada capacidade ou de suas dificuldades para aprender. 
Ou seja, na política educacional brasileira, o termo não está associado a apenas àqueles que 
possuem deficiência ou deficiências, mas sim, a toda e qualquer dificuldade de aprendizagem. 
Abre-se então, um leque de possibilidades ao processo educacional. O que foi ratificado na Base 
Nacional Comum Curricular (BNCC), que a partir do Plano Nacional de Educação (PNE) e Pacto 
Interfederativo, elege como princípios a equidade na educação e a igualdade, como foco estraté-
gico na aprendizagem. 
Outro motivador foi a Lei 13.146/2015, que institui a Lei Brasileira de Inclusão de Pessoa com Defici-
ência. A estes princípios, vale dizer que a Escola precisa estar aberta à pluralidade e à diversidade, 
reafirmar seu compromisso de reverter a situação de exclusão histórica e a favorecer a igualdade 
de oportunidades para ingressar, permanecer e aprender na escola, por meio do estabelecimen-
to de um patamar de aprendizagem e desenvolvimento a que todos têm direito. 
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Ao mesmo tempo, as necessidades especiais são caracterizadas como manifestações decorren-
tes de dificuldades de aprendizagem, de limitações no processo de desenvolvimento com com-
prometimento do desempenho escolar, de dificuldades de comunicação e sinalização, de altas 
habilidades ou superdotação. 
A extensão do termo é tão ampla que se torna difícil perceber quem não apresenta necessidades 
educacionais especiais. Ao analisar estas questões Mazzotta (2001) salienta que,
Alunos e escolas são adjetivados de comuns ou especiais e em referência 
a uns e outras são definidas necessidades comuns ou especiais a partir de 
critérios arbitrariamente construídos por abstração, atendendo, muitas ve-
zes, a deleites pessoais de "experts" ou, até mesmo, de espertos. Alertemo-
-nos, também, para os grandes equívocos que cometemos quando gene-
ralizamos nosso entendimento sobre uma situação particular [...]. Hoje, e 
provavelmente ainda por muitos anos do século XXI, as expressões Alunos 
Especiais e Escolas Especiais são empregadas com sentido genérico, via 
de regra, equivocado. Ignora-se, nestes casos, que todo aluno é especial e 
toda escola é especial em sua singularidade, em sua configuração natural 
ou física e histórico-social. Por outro lado, apresentam necessidades e res-
postas comuns e especiais ou diferenciadas na defrontação dessas duas 
dimensões, no meio físico e social.
É nesse contexto que os termos como deficientes, incapazes, retardados, excepcionais foram des-
pidos de seu caráter pejorativo, consagrando-se a expressão “deficiente” para se referir a pessoas 
com limitações física, sensorial, mental ou múltipla.
Na próxima unidade discutiremos sobre os processos que envolvem a Educação Inclusiva e a 
Educação Especial. Prepare-se! A partir de agora daremos um salto da teoria para as práticas de 
educação.
Para seu aprofundamento de estudos, trouxemos nesta semana uma lista de leituras disponíveis 
online gratuitamente para que você possa saber e refletir ainda mais sobre a temática abordada. 
Mergulhe nessa ideia e descubra novos horizontes no além-mar!
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Você que deseja se aprofundar ainda mais em nossa temática ou quer apenas conhecer mais 
sobre esse assunto tão importante para uma boa convivência acadêmica, pode fazê-lo baixando 
os livros gratuitamente para ler quando e onde quiser. São 05 opções, veja só:
01_ “O PROFESSOR E A EDUCAÇÃO INCLUSIVA: FORMAÇÃO, PRÁTICAS E LUGARES” – MIRAN-
DA, T. G.; GALVÃO FILHO, T. A. (Org.). 
02_“PESQUISA NACIONAL DE TECNOLOGIA ASSISTIVA” – GALVÃO FILHO, T. A., GARCIA, J. C. D. 
03_“AS TECNOLOGIAS NAS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS INCLUSIVAS” – GIROTO, C. R. M.; POKER, 
R. B.; OMOTE, S.. (Org.). 
04_“EDUCAÇÃO INCLUSIVA, DEFICIÊNCIA E CONTEXTO SOCIAL: QUESTÕES CONTEMPORÂNEAS” 
– GALVÃO, N. C. S. S.; MIRANDA, T. G.; BORDAS, M. A.; DIAZ, F (Org.). 
05_“ESTUDANTES COM DEFICIÊNCIA NO ENSINO SUPERIOR” – PIMENTEL, S. C. (Org.). 
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2.3 PROCESSOS DE INCLUSÃO/EXCLUSÃO
O contexto escolar é um ambiente estimulador para várias aprendizagens por apresentar ele-
mentos que influenciam favoravelmente no desenvolvimento dos alunos.
Dentre esses elementos destacamos a importância do professor, no processo de ensino e apren-
dizagem e do grupo de alunos, enquanto participantes ativos nos processos de construção do 
conhecimento.
Em nosso texto base desta semana você encontrará os argumentos e fundamentos acerca do 
processo de inclusão. Trata-se do capítulo 2 do Documento Subsidiário à Política de Inclusão, ins-
tituído pelo Ministério da Educação (MEC) que busca a compreensão da inclusão como processo 
que não se restringe à relação professor-aluno, mas que seja concebido como um princípio de 
educação para todos e valorização das diferenças que envolve toda a comunidade escolar.
O ponto de partida do texto é a figura do Educador e sua concepção de Educação Inclusiva. É fato 
de que os professores não se sentem preparados para atuarem em salas heterogêneas, no que 
resulta seu receio em receber em suas salas de aula alunos com deficiência. No entanto, é sua res-
ponsabilidade a regência da sala de aula e, portanto, das crianças com deficiência que dela fazem 
parte. E isso requer do profissional da educação uma atitude sempre proativa no que concerne 
todas as relações vivenciadas no contexto escolar. 
Não me refiro a uma visão de conduta proativa meramente legal ou imposta. Mas, que nasça do 
reconhecimento do valor humano em prol de seus direitos e como oposição a segmentação e/
ou exclusão do sujeito. São estas ações que impulsionaram e impulsionam os debates mais que 
necessários e que refletem diuturnamente nas mudanças necessárias ao sistema educacional 
inclusivo. Somente assim, faremos valer os princípios da equidade e da qualidade resvalado pela 
Base Nacional Curricular Comum (BNCC). 
Para isso, é necessário e de fundamental importância que o professor perceba e conceba seu 
papel educativo como forma de refletir sobre sua prática pedagógica, buscandoadequar as fer-
ramentas didático-metodológicas face do processo de inclusão. Nesta perspectiva, é preciso um 
outro olhar para o aluno, percebendo-o como sujeito singular, com trajetória única, história pró-
pria que antecedem o contexto escolar e que denotam seus conhecimentos prévios construídos 
com base nas relações sociais anteriores. Com essa atitude, certamente, o professor se transfor-
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mará em um ator ímpar nos processos de aprendizagem. 
Na verdade, ao olharmos para um sujeito que apresente uma característica diferente ou até mes-
mo uma deficiência, acreditamos ver suas impossibilidades, seus limites. No entanto, são os nos-
sos limites que estão postos na diferença. São as nossas impossibilidades e que muito das vezes 
nos impelem a compreender e a aceitar o outro. É preciso perceber que o limite posto é algo 
meramente aparente e que não há impossibilidade de aprendizagens e desenvolvimento. Pois, 
junto com o suposto “defeito” por nós atribuído, vem a “compensação”, o que corresponde a dizer 
em uma força interna e biológica que torna o aluno eficiente antes a(s) sua(s) limitação(ões).
Por isso, para além dos princípios ético profissionais, cumpre ao docente rever suas concepções, re-
conhecer suas limitações; refletir e analisar os sentidos de seu fazer pedagógico, sua formação, pen-
sando em atuar de forma realmente efetiva nessa escola que está para todos. Somente assim será 
possível promover uma educação de qualidade sem perder de vista a heterogeneidade do grupo.
É claro que esta ação não deve, e sequer foi intenção nossa, ser isolada. Ao referirmos à atuação 
do professor, pressupomos uma ação conjunta, com envolvimento de toda a comunidade educa-
tiva, da escola. Não só de pessoas inclusivas, mas também de um espaço inclusivo. Que disponha 
de recursos e meios que favoreçam ações estratégicas de apoio à equipe pedagógica.
A sala de aula, dependendo de como o professor a conduz, poderá ser um ambiente rico; o “pro-
blema” torna-se estímulo para o desenvolvimento, através da compensação social, criando-se 
condições para o “deficiente” apropriar-se da cultura.
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Nesse caso, devemos considerar as interações com o meio, com os recursos ou instrumentos ex-
ternos que o sujeito utilizará para a compensação da deficiência. O professor deverá estar atento 
para não se prender às aparentes limitações do aluno, e compreender que as limitações podem 
estar na sua compreensão sobre a deficiência.
Portanto, o professor deve conhecer seu aluno de forma integral, conhecendo as questões orgâni-
cas, a história de vida do aluno, o contexto social em que está inserido, e dessa forma, verificar se 
está sendo possibilitado o processo de compensação e de aprendizagem. Isso significa acolhe-lo 
e não apenas delega-lo aos cuidados de um apoio ou abandonado no canto da sala de aula.
No mergulho desta semana (curiosidades e aprofundamento de estudo), trazemos alguns des-
portistas paraolímpicos e seus esportes adaptados. Essa é uma demonstração de como por de-
trás da deficiência há uma grande massa de eficiência. Pois, muitos de nós não terminaríamos 
50% do tempo de esforço físico do que um deles fazem. Ou mesmo teríamos sua percepção, ve-
locidade, capacidade de raciocínio, leveza, sutileza... enfim, qualidades fruto do esforço pessoal e 
do investimento de pessoas (treinadores) que acreditaram neles.
Ou seja, se o professor mediar de forma adequada, com recursos que busquem atender e a pos-
sibilitar o acesso ao conhecimento, cada aluno terá seu desenvolvimento pleno. Uma vez que são 
capazes de se superarem, desde de que seja ofertado as condições necessárias certas. Por princí-
pio, a aceitação do professor, seu investimento e conduta profissional. 
É claro que para que haja todo esse investimento, a escola precisa se tornar o palco destas ações, 
contemplando uma estrutura que abarque as possibilidades pedagógicas e de acessibilidade que 
favoreçam a atuação do professor. É necessária uma estrutura ambiente que favoreça o trabalho 
com a diversidade em seus mais variados grupos, valendo-se de cada história de vida e vivida, 
dando sentido a suas histórias e alavanco novos conhecimentos. É acreditar no potencial de cada 
aluno, considerando suas subjetividades e singularidades.
Mas, ter apenas professores comprometidos e preparados não é o bastante. Para garantir uma 
escola inclusiva outras e mais condições são necessárias. Marchesi (2004) apresenta uma visão se-
melhante ao comentar que criar escolas inclusivas requer muito mais que boas intenções, decla-
rações e documentos oficiais, requer que a sociedade, escolas e professores tomem consciência 
das tensões e organizem condições para criação de escolas inclusivas de qualidade. Além disso, 
para este autor, a preparação do professor também se constitui condição necessária para o pro-
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cesso de inclusão dos alunos com deficiência. “É muito difícil avançar no sentido das escolas in-
clusivas se os professores em seu conjunto, e não apenas professores especialistas em educação 
especial, não adquirirem uma competência suficiente para ensinar todos os alunos” (MARCHESI, 
2004, p. 44).
E para isso, não basta apenas o esforço de um profissional isoladamente. É preciso aliarmos for-
ças, contribuirmos com nossas sugestões, mediações, indagações...
No processo de inclusão, todos precisam estar verdadeiramente engajados. Lembrando que se 
trata de um desafio posto à escola e seus profissionais. Mas que não é impossível. Pois, 
"Um sonho sonhado sozinho é um sonho. Um sonho sonhado 
junto é realidade".
Yoko Ono
O conteúdo abordado até aqui terá continuidade na próxima semana devido estar umbilicalmen-
te aos que serão tratados ainda na 6ª e 7ª semana respectivamente. É a escola fazendo a diferen-
ça, ao se tornar diferente. Uma escola de possibilidades...
Como tratamos nesta semana de possibilidade, apresentaremos a você alguns esportes que fa-
zem parte das categorias paraolímpicas identificando suas características, competidor referência 
mundial e adequações necessárias. É uma verdadeira exclusão de letra.
E para problematizar sua noção de inclusão/exclusão, diversidade, diferença, igualdade e defici-
ência, nossa atividade avaliativa desta semana consiste em um questionário para que você apli-
que seus conhecimentos construídos. 
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