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Ancoragem na ortodontia 1

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Ancoragem INDICAÇÕES PARA ANCORAGEM 
IMPORTÂNCIA DO USO DA ANCORAGEM 
Ancoragem pode ser definida como a resistência ao movimento que 
apresenta os dentes frente à aplicação de uma força. Outra forma de 
definir ancoragem seria o número de milímetros em que os dentes se 
deslocam para fechar um espaço de extração. 
Deve-se analisar a mecânica dos movimentos ortodônticos. A terceira 
lei de Newton diz – toda ação tem uma reação igual e em sentido 
contrário – ortodonticamente falando, quando usa uma força para 
deslocar um grupo de dentes em certa direção, sempre haverá outra 
força igual e em sentido oposto. 
A ancoragem diminui ou limita o movimento dos dentes ancorados, mas 
não os imobiliza. 
PERDA DA ANCORAGEM: ancoragem concebida de maneira imprópria 
ou inadequada, ocorrendo deslocamento mesial dos dentes ancorados e 
aumento da sobremordida anterior. 
Deve-se ter um bom suporte ósseo e 
ausência de mobilidade dental. Com 
uma panorâmica, pode-se observar o 
grau de saúde periodontal dos dentes 
que servirão de suporte para a 
ancoragem. 
1 BOM SUPORTE ÓSSEO 
2 DENTES HÍGIDOS 
Os dentes em que vamos cementar 
a ancoragem devem estar hígidos, 
ou com restaurações bem 
ajustadas. Não pode ter cáries, etc. 
3 APINHAMENTO 
Determinar a quantidade de 
apinhamento dental, com a 
finalidade de definir o tipo de 
ancoragem de acordo com o espaço 
necessário. Quanto maior o 
apinhamento, maior a ancoragem. 
4 TIPO DE PERFIL 
Dependendo do tipo de perfil 
e do grau de apinhamento, 
será determinado o tipo de 
ancoragem necessária. 
FATORES P/ DETERMINAR O TIPO DE ANCORAGEM 
1 ÂNGULAÇÃO E POSIÇÃO DOS DENTES 
Geralmente, nos casos de uma biprotrusão ou 
excessiva vestibularização dos dentes ântero-
superiores, será necessário o controle total da 
ancoragem, com a finalidade de aproveitar ao 
máximo os espaços obtidos pelas extrações, 
considerando que os dentes se encontrarão 
adiante da posição final que se deseja obter. 
2 ÂNGULO DO PLANO MANDIBULAR 
Sendo alto ou baixo, a inclinação 
desse ângulo pode ser 
modificada com diferentes 
dispositivos de ancoragem 
extraoral 
3 PROFUNDIDADE DA CURVA DE SPEE 
4 IDADE DO PACIENTE 
5 PERFIL DO PACIENTE 
6 DISCREPÂNCIA DE APINHAMENTO 
Geralmente, quanto maior o apinhamento, maior a necessidade 
de ancoragem. Biprotruso → 
boa ancoragem 
posterior. 
7 TAMANHO E FORMA DA RAIZ 
Quanto maior a área da raiz, maior resistência terá a peça dentária ao 
movimento. Logo, dentes com raízes pequenas, como os incisivos inferiores, 
responderão mais rapidamente ao movimento em comparação com os 
primeiros molares, que precisarão de uma força muito maior para se 
movimentar. Os dentes que apresentam grande resistência ao 
deslocamento tem um valor de ancoragem elevado, enquanto 
aqueles que se deslocam facilmente tem um valor de ancoragem 
baixo. A força necessária para o deslocamento de um dente está 
relacionada com a área da raiz e com a quantidade de movimento 
permitido (Ricketts → superfície enfrentada na raiz). 
Segundo Ricketts → força ótimo (movimento dental sem produzir efeitos 
colaterais) para movimento dental é de 100g/cm² 
- dentes com maior ancoragem = primeiros molares superiores 
- dentes com menor ancoragem = incisivos centrais e laterais inferiores 
8 OSSO CIRCUNDANTE 
Osso esponjoso → menor resistência ao mov. 
Osso cortical → aumenta a necessidade de 
ancoragem por ser um tecido mais compacto 
9 MOVIMENTO PERMITIDO 
10 MUSCULATURA FACIAL DO PACIENTE 
Os dentes irão se deslocar para onde encontrarem 
menor resistência (para o espaço da extração). 
Por esse motivo, irão inclinar-se para onde estará 
sendo aplicada a força – logo, para evitarmos 
essa inclinação, o dente será obrigado a deslocar-
se em bloco, então a força para produzir esse 
deslocamento deverá ser maior. Dentes deslocados 
em bloco tem maior resistência. 
Pacientes braquifaciais a musculatura possui maior tonicidade, diferente 
de pacientes dolicofaciais que apresentam musculatura hipotônica. 
Em pacientes dolicofaciais, os dentes apresentam menor resistência ao 
movimento ortodôntico.

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